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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Japão aprova primeira vacina cinco meses antes do início da Olimpíada

O Japão autorizou hoje (14), pela primeira vez, o uso no país de uma vacina contra o coronavírus, a desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. A autorização abre caminho para o lançamento de uma campanha de vacinação, a cinco meses da abertura da Olimpíada, marcada para 23 de julho.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, o anúncio vem depois de o governo japonês ter confirmado, no último dia 12, que os resultados finais dos testes clínicos conduzidos no Japão mostraram que a vacina teve eficácia similar à registrada pelos testes em outros países. A imunização começará mais tarde no país porque o governo exigiu que fossem feitos testes com a população japonesa. 

As primeiras doses serão aplicadas a partir de quarta-feira (17), em cerca de 20 mil profissionais da saúde da linha de frente no combate à pandemia. Outros 3,7 milhões de trabalhadores da saúde serão os próximos, seguidos pelos idosos, a partir de abril. Até junho, a expectativa é que outros grupos sejam elegíveis para a vacinação.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/mundo/103456,japao-aprova-primeira-vacina-cinco-meses-antes-do-inicio-da-olimpiada


 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Lote de matéria-prima para 8,7 milhões de doses da CoronaVac é liberado pela China

A China liberou a exportação de cerca de 5,6 mil litros de insumos para a produção da vacina CoronaVac no Brasil. A expectativa é de que o material chegue no Brasil até dia 10 de fevereiro.

 

Com essa quantidade de matéria-prima é possível produzir 8,7 milhões de doses da vacina pelo Instituto Butantan. A informação foi divulgada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nessa segunda-feira (1º).

 

Outro carregamento de insumo para fabricação da vacina, de cerca de 5,4 mil litros, deve chegar em São Paulo na noite de quarta-feira (3).

 

De acordo com o Instituto Butantan, a previsão é de que a entidade produza com essa matéria-prima cerca de 8,6 milhões de doses da Coronavac em 20 dias.

 

A CoronaVac é uma vacina contra Covid-19 feita com o vírus inativado e desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25817-lote-de-materia-prima-para-87-milhoes-de-doses-da-coronavac-e-liberado-pela-china.html 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Rússia anuncia primeiro lote de vacinas da Covid-19 para setembro

O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, anunciou hoje (31) que a entrega do primeiro lote da vacina contra a Covid-19 "Sputnik V" está prevista para setembro.
Segundo o cronograma publicado on-line, os testes da fase 3 da imunização, com 40 mil voluntários, têm previsão para começar ainda nesta semana. O intuito do governo russo é priorizar os voluntários profissionais de saúde e professores nos ensaios.
De acordo com o jornal "The Moscow Times", Murashko declarou que já foram recrutadas cerca de 2,5 mil pessoas para os testes.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/saude/96718,russia-anuncia-primeiro-lote-de-vacinas-da-covid-19-para-setembro

domingo, 23 de agosto de 2020

China dá vacina experimental contra covid em grupos de risco

A China está dando vacinas experimentais contra coronavírus a grupos de alto risco desde julho, afirmou uma autoridade sanitária à imprensa estatal. 
Nenhuma vacina foi aprovada em testes finais e em larga escala para ficar provado que é segura e eficiente o suficiente para proteger a população do vírus que levou a quase 800.000 mortes ao redor do mundo. 

O objetivo é reforçar a imunidade de grupos específicos, incluindo trabalhadores da área de saúde, de mercados, dos setores de transporte e serviços, afirmou Zheng Zhongwei, autoridade da Comissão Nacional de Saúde, à televisão estatal, em entrevista veiculada neste sábado (22). 
As autoridades podem considerar uma modesta expansão do programa para tentar prevenir possíveis surtos durante o outono e o inverno, acrescentou Zheng, que lidera a equipe do governo chinês que coordena recursos estatais para o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus. 
As diretrizes para o uso emergencial da potencial vacina, aprovada em 24 de junho segundo Zheng, ainda não foram divulgadas ao público. 

O veículo estatal Global Times relatou, em junho, que a China estava oferecendo vacina contra o coronavírus a funcionários de empresas públicas que viajariam ao exterior. 
Alguns países estão céticos em relação ao uso experimental de vacinas pela China. Papua Nova Guiné negou a entrada de cidadãos chineses que participaram do teste de vacina contra o coronavírus, segundo um jornal australiano. 
As vacinas contra coronavírus da China terão um preço próximo ao custo, afirmou Zheng. 
“Isso não significa que as empresas não possam lucrar”, disse Zheng. “As empresas devem decidir por lucros moderados ou razoáveis, com base nos custos.” 
Uma potencial vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida por uma unidade do Grupo Farmacêutico Nacional da China (Sinopharm) pode custar no máximo 1.000 iuanes (144 dólares) por duas doses, afirmou o presidente da Sinopharm, Liu Jingzhen, à imprensa estatal, na semana passada. 
“(O preço) definitivamente será menor do que o que Liu disse”, afirmou Zheng. 
(Por Roxanne Liu e Yew Lun Tian)

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Antes de dezembro e por menos de 800 reais: assim será a vacina que a Sinopharm está concluindo

Na corrida global para desenvolver uma vacina contra a Covid-19, a China está na liderança e cada vez mais perto de alcançar a meta. Depois de as autoridades do país concederem na segunda-feira a primeira patente para o projeto que avança mais rápido, nesta terça foram divulgados novos detalhes sobre outra promissora linha de pesquisa. A vacina experimental em que trabalha o Grupo Farmacêutico Nacional Chinês (Sinopharm), poderia estar pronta para ser comercializada antes do final do ano, “provavelmente em dezembro”, segundo seu presidente, Liu Jingzhen.

“Não será muito cara”, acrescentou o executivo em declarações citadas pelo jornal local Guangming Daily. “Esperamos que custe algumas poucas centenas de yuans por injeção, por isso o tratamento completo [com duas doses] deveria custar menos de 1.000 (800 reais)”. Entretanto, Liu não esclareceu se a saúde pública chinesa cobrirá parte do custo do tratamento, ou se ele será incluído no programa gratuito de vacinação pública. “Nem toda a população chinesa terá que se vacinar”, esclareceu, estabelecendo que os estudantes e os trabalhadores das grandes cidades terão prioridade.

O projeto da Sinopharm, desenvolvido junto ao Instituto de Virologia de Wuhan e o Instituto de Produtos Biológicos da mesma cidade – filial da empresa National Biotec Group Company – já concluiu as duas primeiras fases de ensaios clínicos. Na própria segunda-feira, anunciou ter registrado por enquanto dados positivos, os quais foram citados na JAMA (revista da Associação Medica Americana).

Em um comunicado compartilhado com o tabloide oficial Global Times, a instituição informou que os 1.120 voluntários que receberam a vacina na primeira e segunda fases de ensaios geraram anticorpos contra a Covid-19 após duas doses. “A vacina demonstrou ser efetiva e segura”, afirmava o texto. Segundo os cientistas, o produto induziu eficazmente à geração de anticorpos neutralizantes e demonstrou uma boa imunogenicidade – a capacidade de desencadear uma reação imunológica. O trabalho de pesquisa também avaliou a segurança do composto e concluiu que não foram observadas reações adversas graves. As mais comuns se limitaram a dor no lugar da injeção, seguida de febre, ambas em forma leve.

Agora começará a terceira e última etapa de testes numa quantidade maior de indivíduos, a ser levada a cabo nos Emirados Árabes Unidos, com o propósito de reunir provas médicas que confirmem sua eficácia e deste modo obter a aprovação final das entidades reguladoras. O calendário antecipado pela Sinopharm estabelece que esta terceira fase poderia terminar já neste mês, sendo seguida de uma observação médica em setembro, cujos dados definitivos seriam divulgados em outubro. A vacina poderia receber então a autorização oficial e começar sua distribuição no mesmo mês. Conforme detalhava o veículo oficial, sua fábrica em Pequim é o maior centro de manufatura de vacinas contra a Covid-19 do mundo, à qual se soma um segundo complexo em Wuhan. Por isso, a firma estaria em condições de produzir 200 milhões de dose por ano, o que permitiria imunizar 100 milhões de pessoas nesse período.

1.120 voluntários que receberam a vacina na primeira e segunda fases de ensaios geraram anticorpos contra a Covid-19 após duas doses


O novo avanço foi revelado depois que, na segunda-feira, o Escritório de Propriedade Intelectual da China registrou a patente da primeira vacina contra a Covid, correspondente ao projeto desenvolvido pelo laboratório CanSino e pelas Forças Armadas do país. Os resultados deste projeto, descritos como “animadores”, foram submetidos a escrutínio numa pesquisa publicada no fim de julho pela revista The Lancet – diferentemente do projeto russo, que continua sigiloso. Agora, sua “produção em massa” começará “em breve”, embora ainda não tenham sido anunciadas datas específicas.

Os demais países, enquanto isso, continuam com seus esforços. O registro internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) já contabiliza 167 vacinas experimentais contra a Covid, sendo 29 em fase de avaliação clínica, e 6 na última etapa de experimentação. Na linha de frente está a empresa norte-americana Moderna, que no começo deste mês antecipou que sua vacina custará entre 30 e 32 dólares (165 a 175 reais) quando chegar ao mercado. Além disso, o Governo dos Estados Unidos chegou em julho a um acordo para que a solução desenvolvida pela Pfizer e por seu sócio BioNTech seja inoculada em 50 milhões de cidadãos seus, por um preço unitário de 40 dólares. A corrida pela vacina se aproxima do final, mas o desafio depois será a produção e comercialização em escala mundial: cruzar a linha de chegada às vezes é só o começo.

Fonte: https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-08-18/antes-de-dezembro-e-por-menos-de-800-reais-assim-sera-a-vacina-que-a-sinopharm-esta-concluindo.html

domingo, 16 de agosto de 2020

Covid-19: liberação emergencial da vacina para outubro [Vídeo]

O plantão de boas notícias do TecMundo sobre o coronavírus desta semana fala sobre a liberação emergencial da vacina e dois tratamentos.
  • Hospital de Israel desenvolve teste instantâneo para Covid-19 a partir de saliva
  • Cientistas criam soro com anticorpos de cavalo capaz de neutralizar coronavírus
  • SP pode pedir liberação emergencial da vacina chinesa em outubro

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156255-covid-19-liberacao-emergencial-vacina-outubro-video.htm

terça-feira, 14 de julho de 2020

Rússia conclui testes e pode iniciar distribuição de vacina contra Covid-19 em agosto



A Rússia concluiu os testes clínicos necessários para comprovação da eficácia da vacina contra a Covid-19 e a expectativa é que a distribuição do imunizante seja iniciada no próximo mês, conforme anunciado nesta segunda-feira (13) pelo governo russo, de acordo com o portal UOL.

"A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura", disse a chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov, Yelena Smolyarchuk, à agência de notícias estatal TASS.

A vacina foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamalei e, segundo o diretor da instituição, Alexander Gintsburg, a previsão é que ela "entre em circulação civil" entre 12 e 24 de agosto.
Por outro lado, o Ministério da Saúde da Rússia ainda iniciará testes bioquímicos para o imunizante, mas espera concluir o processo até setembro, mesmo mês que Gintsburg projeta para o início da produção em massa para laboratórios privados.


A testagem clínica na Rússia para a vacina teve início em junho. Ao todo, 38 voluntários remunerados foram agrupados pela Universidade Sechenov. Parte deles vai ter alta nesta quarta-feira (15), quando se encerra o período de 28 dias de isolamento. A intenção foi protegê-los de outras possíveis infecções. 

Os voluntários têm entre 18 e 65 anos e ainda serão monitorados por mais seis meses.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24495-russia-conclui-testes-e-pode-iniciar-distribuicao-de-vacina-contra-covid-19-em-agosto.html

terça-feira, 7 de julho de 2020

Índia desiste de reabrir Taj Mahal por conta da Covid-19



Por conta da Covid-19, a Índia desistiu de reabrir de forma planejada o Taj Mahal. Autoridades locais fizeram o anúncio da decisão e determinaram a ampliação das medidas de bloqueio nos monumentos e em torno de Agra, norte do país. A informação é da Agência Brasil.

"Pelo interesse do público, foi decidido que a abertura de monumentos em Agra não será aconselhável por hora", disseram as autoridades do distrito na nota. 

Agra é a cidade mais afetada pela pandemia em Uttar Pradesh, estado mais populoso da Índia.

Os casos de coronavírus na Índia têm crescido em ritmo rápido nos últimos três meses. Somente no último domingo (5), o Ministério da Saúde registrou um recorde de 24.850 casos e mais de 600 mortes em um dia.  Ao todo, o país contabiliza 673.165 casos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250435-india-desiste-de-reabrir-taj-mahal-por-conta-da-covid-19.html

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Possível vacina para Covid-19 feita na Índia é aprovada para ser testada em humanos



A Índia tem a primeira possível vacina contra a Covid-19 autorizada para ser testada em humanos no país. Produzida pela empresa local Bharat Biotech, o imunizante teve aval da agência reguladora da Índia, e os primeiros procedimentos devem começar em julho. As informações são da agência de notícias Reuters.

O país asiático vem passando por uma crescente no número de casos da doença. No último domingo (28), a Índia atingiu o pico de novos infectados pela Covid-19, com 19.906 registros em 24 horas, segundo o Ministério da Saúde local. Ao todo, são 566.840 casos, que resultaram em 16.893 mortes.

De acordo com a Reuters, a vacina foi aprovada para ser aplicada nas fases 1 e 2 de testes clínicos da Covaxin, produzida em conjunto com o Instituto Nacional de Virologia do Conselho Indiano de Pesquisa Médica. A autorização foi dada pela Controladoria-Geral de Medicamentos da Índia.

Mais de 200 vacinas contra a Covid-19 candidatas estão sendo testadas no mundo, sendo que a mais avançada, segundo a OMS, é a ChAdOx1 nCoV-19, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. No Brasil, essa é a que está sendo testada. Ao todo, 15 imunizantes estão em fase clínica.

A Índia está atrás apenas de Estados Unidos, Brasil e Rússia em número de casos de Covid-19.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24401-possivel-vacina-para-covid-19-feita-na-india-e-aprovada-para-ser-testada-em-humanos.html

domingo, 7 de junho de 2020

Japão quer começar a vacinar contra coronavírus no 1º semestre de 2021



O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão elaborou um plano para tornar mais rápido o processo até que vacinas contra o novo coronavírus possam ser usadas na prática. A ideia é acelerá-lo ao incentivar, de maneira simultânea, tanto a pesquisa e o desenvolvimento quanto a produção.

O ministério reservou cerca de US$ 455 milhões em subsídios para instituições envolvidas no desenvolvimento de vacinas, como parte de uma segunda proposta de orçamento suplementar para o ano fiscal atual.

A pasta também reservou cerca de US$ 1,3 bilhão em verbas extras para incentivar empresas privadas a investir em unidades de produção de vacinas.

De acordo com a Agência Brasil, autoridades de saúde afirmaram a representantes de partidos governistas que esperam poder começar a vacinar a população contra o novo coronavírus na primeira metade do próximo ano. Ao mesmo tempo em que incentivam investimentos na capacidade de produção, eles também querem facilitar o processo de aprovação da vacina.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249516-japao-quer-comecar-a-vacinar-contra-coronavirus-no-1-semestre-de-2021.html

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Estudo detecta centenas de novos coronavírus em morcegos da China



Um vírus hipotéticamente irmão ao SARS-CoV-2, responsável pela pandemia, pode estar escondido na natureza. Segundo o joral El País, uma análise genética de centenas de novos coronavírus encontrados em morcegos da China aponta que alguns vírus tem alto potencial de contágio entre espécies. A descoberta também leva a uma "origem provável" do causador da Covid-19 em uma espécie regional de morcegos-de-ferradura.

A conclusão foi feita pela Eco Health Alliance, uma organização internacional dedicada a investigar doenças emergentes que surgem da fauna selvagem e ameaçam a humanidade. Em conjunto com o Instituto de Virologia de Wuhan, foram analisadas mais de 1.200 sequências genéticas de coronavírus achados em morcegos, sendo 630 delas novas. “Há uma enorme diversidade natural destes coronavírus”, afirma o ecólogo boliviano Carlos Zambrana, que faz parte da Eco Health Alliance.

O estudo constatou que o sudoeste chinês seria um "centro de diversificação" desses vírus. Isso aconteceria por causa da grande quantidade de espécies de morcegos (cada um com seu vírus específico); alta densidade populacional humana e o constante contato entre pessoas e animais pelo hábito de caçar e comer morcegos. “É muito provável que vejamos novas pandemias no futuro”, diz o ecólogo. O novo estudo leva a assinatura da virologista chinesa Shi Zhengli. 

Os cientistas colheram amostras de milhares de morcegos de 15 províncias chinesas entre 2010 e 2015. “Quando apanhamos um morcego, quase sempre ele dá negativo para coronavírus. Para encontrar um positivo temos que examinar centenas”, explica o ecólogo. Os pesquisadores não analisaram o genoma completo de cada vírus. Ou seja, as 630 novas sequências genéticas publicadas agora não correspondem necessariamente a 630 novas espécies de coronavírus, embora o ecólogo boliviano acredite que possivelmente se trate de “centenas” de agentes patogênicos desconhecidos.

Os vírus causadores da SARS, da MERS e da covid-19 pertencem a um grupo de coronavírus chamado betacoronavírus. A nova análise sugere que outro grupo, o dos alfacoronavírus, tem maior facilidade para saltar entre espécies. Os autores pedem a implantação urgente de programas de vigilância que procurem novos coronavírus nas populações de morcegos do sul da China, mas também em países vizinhos, como Myanmar, Laos e Vietnã.

A nova análise genética, um rascunho pendente de sua publicação na revista especializada Nature Communications, aponta os morcegos-de-ferradura como principal reservatório de vírus similares ao SARS, outro coronavírus irmão do atual que surgiu em 2002 na China e matou 800 pessoas. Os coronavírus de morcegos também são suspeitos de serem os antecessores do vírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), um agente patogênico letal identificado pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012, que infecta os humanos através dos dromedários.

O coronavírus conhecido mais similar ao causador da covid-19 é o RaTG13, identificado em morcegos-de-ferradura da província chinesa de Yunnan. Os dois vírus compartilham 96% do genoma e se calcula que divergiram de um ancestral comum há mais de 50 anos, segundo o geneticista Rasmus Nielsen, da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). A semelhança entre os dois agentes patogênicos é “mais ou menos a de uma pessoa com um porco”, nas palavras do geneticista.

O virologista Juan Emilio Echevarría, da Associação Espanhola para a Conservação e o Estudo dos Morcegos (SECEMU), também participou da busca por coronavírus na Espanha e concorda com seu colega. “Está havendo uma confusão entre a origem evolutiva do vírus, que segundo a principal hipótese provavelmente está nos morcegos-de-ferradura, com a origem epidemiológica da pandemia, com a fonte de infecção do primeiro caso humano de covid-19, que se desconhece”, opina Echevarría.

“O animal que transmitiu o SARS aos humanos foi a civeta, um pequeno mamífero do Sudeste Asiático, em um mercado da província de Cantão. Ainda se desconhece o reservatório do vírus. "Não se documentou nenhuma transmissão de um coronavírus de morcego para pessoas”, salienta o virologista. Alguns especialistas, como o virologista alemão Christian Drosten, apontam a possível origem da covid-19 nas fazendas chinesas onde há criação de animais para uso de peles, com milhares de espécimes amontoados que facilitam a evolução dos vírus.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24279-estudo-detecta-centenas-de-novos-coronavirus-em-morcegos-da-china.html

sábado, 23 de maio de 2020

China não registra novos casos de coronavírus pela primeira vez desde início da pandemia



Nesta sexta-feira (22) a China não registrou nenhum novo caso de coronavírus em seu território pela primeira vez desde que a doença começou a se espalhar, no final de 2019. Também não houve mortes.

A notícia foi divulgada pela Comissão Nacional de Saúde do país neste sábado (23), que também afirmou ter apenas dois novos casos suspeitos, um deles em Xangai, importado (quando o paciente contraí o vírus em outro país), e outro na província de Jilin.

Epicentro da pandemia no país, a cidade de Wuhan segue monitorada de perto pelas autoridades chinesas, que tentam testar todos os seus 11 milhões de habitantes.

Um estudo publicado pela revista científica Lancet, nesta sexta, aponta a vacina produzida pela farmacêutica chinesa CanSino, e testada em humanos como a primeira segura e eficaz contra o coronnavírus.

A doença, que hoje tomou o planeta, atingiu primeiro a China. Ao que indicam os estudos científicos, surgiu no final de 2019 e se alastrou rapidamente o território asiático nos primeiros meses de 2020.

No total, o país teve 82.971 casos de coronavírus e 4.634 mortes até agora. Números expressivamente menores que os mais de 96 mil óbitos registrados nos Estados Unidos ou até que os mais de 21 mil do Brasil.

Nesta sexta, a Organização Mundial da Saúde afirmou que o epicentro da pandamia global já não é mais a Ásia ou a Europa, mas sim a América Latina.

Neste contexto, o Brasil aparece como principal preocupação, e Paraguai e Uruguai destoam da disparada de casos no continente.

No mundo todo, já são mais de 5 milhões de casos e 338 mil mortes.

O órgão de saúde da China ainda afirmou que monitorna 28 novos possíveis casos assintomáticos, mas que nesta sexta, nenhum se confirmou de um total de 370.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/80201-china-nao-registra-novos-casos-de-coronavirus-pela-primeira-vez-desde-inicio-da-pandemia.html

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Novo surto na China aponta que o coronavírus pode estar em mutação



Médicos da China estão monitorando uma possível mutação do coronavírus em um novo foco de Covid-19 na região nordeste do país, diferente do que ocorreu no surto original, em Wuhan. Ainda não há, porém, nenhuma conclusão sobre o assunto.

Pacientes nas províncias de Jilin e Heilongjiang, no norte do país, parecem ficar com o coronavírus por um período mais longo. Na região nordeste, pacientes também estão ficando por mais do que uma semana ou duas semanas com o vírus antes de apresentarem sintomas da infecção.

"Como os pacientes infectados não apresentaram sintomas por um período mais longo, isso criou focos de infecções familiares", disse Qiu, que trabalhou em Wuhan para ajudar no combate do surto original.

Até o momento, 46 pessoas foram infectadas nas últimas duas semanas em três cidades diferentes. Cerca de 100 milhões de pessoas estão em isolamento na região.

Pesquisadores em diferentes países estudam se o vírus está em mutação e consequentemente mais contagioso em meio à população.

"Em teoria, algumas mutações na estrutura genética podem levar a mudanças na estrutura do vírus ou em como o vírus se comporta", disse Keiji Fukuda, diretor e professor clínico da Escola de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong. "No entanto, muitas mutações não levam a mudanças discerníveis", acrescentou. As informações são do Bloomberg News.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248609-novo-surto-na-china-aponta-que-o-coronavirus-pode-estar-em-mutacao.html

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Xi Jinping promete vacina e 2 bilhões de dólares contra o coronavírus

Acusada pelo governo americano de Donald Trump de ter demorado a reagir, a China prometeu nesta segunda-feira (18), por meio do seu presidente Xi Jinping, compartilhar uma eventual vacina e alocar 2 bilhões de dólares para a luta global contra a Covid-19.
Em uma mensagem de vídeo transmitida em Genebra por ocasião da 73ª Assembleia Mundial da Saúde, o homem forte de Pequim garantiu que é a favor de uma “avaliação completa” e “imparcial” da resposta global ao novo coronavírus, uma vez que que a epidemia for interrompida.
A assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizada on-line pela primeira vez na história, deve discutir uma resolução promovida pela União Europeia (UE) exigindo uma “avaliação imparcial, independente e abrangente” da resposta internacional à crise do coronavírus.
O ministério das Relações Exteriores da China deixou claro nesta segunda-feira que os diplomatas chineses votariam o texto.
A China, o primeiro país a declarar casos da Covid-19 no final do ano passado, é acusada pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de demorar a avisar a comunidade internacional e tomar medidas.
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Refutando as acusações, Xi assegurou que seu país “sempre” mostrou “transparência” e “responsabilidade” diante da pandemia, compartilhando informações com a OMS e outros países em tempo hábil.
Os Estados Unidos e a Austrália pediram uma investigação internacional sobre a origem do vírus. Pequim denuncia uma “politização” dessa questão, enfatizando regularmente que o “paciente zero” da Covid-19 não foi encontrado e que “não é necessariamente” chinês.
Ansioso para proteger os chineses e silenciar os críticos ocidentais quanto à gestão da pandemia, Pequim também se posiciona como um participante chave na corrida por uma possível vacina.
O país incentiva institutos públicos e empresas privadas a acelerar suas pesquisas. E a China garantiu na sexta-feira que cinco vacinas experimentais já começaram a ser testadas em seres humanos.
Qualquer eventual vacina desenvolvida pela China se tornará um “bem público global”, acessível e disponível nos países em desenvolvimento, prometeu Xi.
Segundo a maioria dos especialistas, uma vacina contra a Covid-19 só deverá ser finalizada em entre 12 ou 18 meses.
O presidente chinês também disse que seu país contribuirá com 2 bilhões de dólares (1,8 bilhões de euros) para a luta global contra a Covid-19, especialmente nos países em desenvolvimento.
“A China trabalhará com os membros do G20 para implementar a iniciativa de alívio da dívida para os países mais pobres”, explicou.
Por fim, ele propôs tornar seu país, em colaboração com a ONU, uma “plataforma logística e um armazém” humanitário de emergência, com o objetivo de facilitar o fornecimento de equipamentos contra o coronavírus em todo o mundo.
A pandemia de Covid-19 já matou mais de 315.000 pessoas em todo o mundo, com sérias consequências para a economia global.
Fonte: https://istoe.com.br/xi-jinping-promete-vacina-e-2-bilhoes-de-dolares-contra-o-coronavirus/

domingo, 10 de maio de 2020

Cidade chinesa onde começou o coronavríus volta a registrar caso da doença



Local onde começou o coronavírus, a cidade de Wuhan, na China, voltou a registrar casos da doença. Segundo a rede norte-americana CNN, autoridades de saúde locais divulgaram neste domingo (10) que uma pessoa contraiu a Covid-19. Desde o dia 3 de abril que a localidade não tinha nenhum caso

O paciente está em estado crítico e sua esposa também testou positivo. No entanto, ela é um caso assintomático. Os dois moram num bairro que registrou 20 pessoas infectadas no total. A Comissão de Saúde de Wuhan trata o novo caso como "infecção comunitária passada".

Cinco pessoas da comunidade que contraíram a Covid-19 não apresentaram sintomas. Elas foram enviadas a hospitais para observação. As autoridades de saúde nacionais e locais chineses não incluem os infectados assintomáticos na contagem confirmada.

As fronteiras de Wuhan foram bloqueadas pelo governo da China por 76 dias até o dia 8 de abril quando voltaram a ser abertas. Até o último sábado, a cidade registrou 50.334 casos confirmados no total.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248135-cidade-chinesa-onde-comecou-o-coronavrius-volta-a-registrar-caso-da-doenca.html

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Covid-19: Vacina pode estar disponível em setembro, dizem cientistas de Oxford



Já realizando testes em humanos, cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, acreditam que as primeiras milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus podem estar disponíveis até setembro.

Produzida a partir de uma versão enfraquecida de um vírus do resfriado comum, a preventiva é chamada de ChAdOx1 nCov-19, de acordo com o portal Viva Bem, do Uol. A vacina foi criada a partir de um material genético do coronavírus que produz proteínas encontradas na superfície da Covid-19 - proteínas spike.

Até o momento, foram 550 pessoas que receberam a vacina, e 550 que receberam um placebo. Dentre essas, 320 ficaram seguras e tiveram boa tolerância, apesar dos efeitos colaterais temporários, como dor de cabeça, dor no braço e mudanças de temperatura.

A velocidade na chegada da vacina estimada pelos cientistas de Oxford vem de trabalhos anteriores sobre inoculações para outros vírus, incluindo o coronavírus causador da Mers. Em maio, os cientistas da universidade britânica vão iniciar um estudo com fases 1 e 2, que vai envolver 5 mil pessoas.

Um grupo será controlado com os tratamentos e outro será vacinado. A partir disso, os resultados entre ambos serão comparados. ""Se a transmissão continuar alta, podemos obter dados suficientes em alguns meses para ver se a vacina funciona, mas se os níveis de transmissão caírem, isso pode levar até seis meses", disseram os pesquisadores. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24091-covid-19-vacina-pode-estar-disponivel-em-setembro-dizem-cientistas-de-oxford.html

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Wuhan, epicentro da covid-19 na China, não registra novos casos

A cidade chinesa a que se atribui o início da pandemia de covid-19, não registrou qualquer novo caso de infeção, informaram as autoridades sanitárias nesse domingo (26). Os receios voltam-se agora à possibilidade de uma segunda onda de infeções, em meio às novas medidas para conter o vírus e a reabertura da economia.
Em toda a China continental foram notificados apenas três novos casos, revelou a Comissão Nacional de Saúde na China, referindo-se às últimas 24 horas. Em Wuhan, o epicentro inicial da pandemia, não se registrou nenhum novo caso, a primeira vez que isso acontece em vários meses, e não houve registro de morte. Todos os pacientes que estavam internados já tiveram alta.

Mi Feng, porta-voz da comissão, destacou os "esforços conjuntos de Wuhan e dos profissionais de saúde de todo o país”.

Dos três novos casos registrados, dois foram importados de outros países.
Desde o início da epidemia, a China registrou um total de 82.830 infetados e 4.633 mortos. Até o momento, 77.474 pessoas tiveram alta.
As autoridades estão flexibilizando gradualmente as regras de isolamento. Nesta segunda-feira (27), voltaram às aulas quase 50 mil alunos do último ano de escolas secundárias de Pequim, o mais importante para o acesso à universidade. Outras cidades já anunciaram datas para a volta à escola.
O receio de uma segunda onda de infeções não está, no entanto, afastado. Nesse domingo, Pequim anunciou novas regras para “promover um comportamento civilizado”. Uma delas é que as pessoas cubram a boca e o nariz quando tossem, não comam em transportes públicos e usem máscara na rua quando doentes.
Aos restaurantes, é pedido que apresentem porções separadas para almoços familiares, conforme novas regras que entram em vigor em 1º de junho.
Pequim acrescentou agora sete dias de “observação clínica” para aqueles que completam 14 dias de quarentena, o tempo em que se deve permanecer em casa.
*Emissora pública de notícias de Portugal
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-04/wuhan-epicentro-da-covid-19-na-china-nao-registra-novos-casos