terça-feira, 25 de janeiro de 2022

A CURIOSA ORIGEM DA EXPRESSÃO "O.K"

Apesar de esse ser o americanismo mais difundido no mundo, sua origem é confusa


O.k.: o primeiro registro é de 1839, quando o editor Charles Gordon Greene, do jornal Boston Morning Post, de Boston, usou a abreviatura humoristicamente com o sentido de all correct (“tudo bem”).

Explica-se: nos anos 1830, a publicação tinha o hábito de brincar com o idioma e transformar expressões em siglas, formando uma nova palavra composta pelas letras iniciais.

Nesse caso, em vez de registrar A.C. (que seriam as primeiras letras de all correct), o jornal optou por grafar as iniciais da pronúncia: oll korrect. Uma brincadeira que, de acordo com o linguista Allan Metcalf, autor do livro OK (ed. Oxford Usa Professio), gerou a palavra “mais bem-sucedida e sensacional da língua inglesa”.

Em seu livro, lançado há dez anos, o linguista descreve nada mais nada menos do que 18 versões diferentes sobre a origem da expressão – que hoje ainda ganha um neologismo bem popular nas redes sociais no Brasil: “talquei?”.

De fato, a história sobre o surgimento do termo no jornal de Boston foi confirmada por vários estudiosos ao longo desses 180 anos, mas, ainda assim, Matcalf apresenta as outras tantas etimologias possíveis.

Para uns, O.K. tem origem indígena norte-americana e provém da palavra okeh, que, na língua nativa da tribo Choctaw, significava “sim”. Outras teorias indicam que a expressão pode ter origem africana e que foi levada para os Estados Unidos pelos escravos que vinham da África, cuja prunúncia de afirmação era hoc ille.

Há também a versão grega: olla kalá; ou baixo-alemã: olles kloer. Ambas significam “tudo bem”. Já a hipótese mais falada nos EUA – também apresentada pelo jornalista Vance Packard (1914-1996) no livro A Nova Técnica de Convencer (ed. Ibrasa) – conta que a pequena palavra surgiu nos quartéis militares durante a Guerra da Secessão (1861-1865).

Segundo os autores, quando as tropas voltavam para seus alojamentos sem sofrer nenhuma baixa, os soldados anotavam num quadro de avisos ou pintavam nas paredes “0 K”, zero killed, ou seja “zero morto”. Com o tempo, essa boa notícia passou a significar “tudo bem”.

Seja como for sua origem, o responsável pela popularização do O.K. foi o presidente americano Martin Van Buren, que tentava se reeleger em 1840. Apelidado de Old Kinderhook (Velho Kinderhook), porque era nativo dessa cidade, usou as iniciais O.K. como slogan – e aproveitou o trocadilho com o sentido de “all correct”.

Mas, apesar disso, não foi reeleito. Cerca de um século depois, com a chegada da informática, a expressão virou comando no computador e foi ganhando cada dia mais força.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/a-curiosa-origem-da-expressao-ok.phtml

Eleições: Propaganda no rádio e na TV começa em 24 de agosto e terá duração de 35 dias

Com a proximidade das eleições de outubro, o calendário para propaganda eleitoral no rádio e na televisão foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e detalhado ao Bahia Notícias pelo escritório do advogado especialista em Direito Eleitoral, Ademir Ismerim. A publicidade nas concessões públicas terá início no dia 24 de agosto, com duração de 35 dias, encerrando em 29 de setembro. Em 2022, as eleições serão realizadas em 2 de outubro, primeiro domingo do mês. Em caso de segundo turno, a previsão para ocorrer é no dia 30 do mesmo mês.

 

Para o período, as emissoras de rádio e TV reservarão 25 minutos - em dois períodos - para a propaganda em bloco dos candidatos, sendo que candidatos a governador (10 minutos), deputado estadual (10 minutos) e senador (5 minutos) veicularão propagandas as segundas, quartas e sextas-feiras.

 

Para os que concorrerão ao cargo de presidente e deputado federal os dias serão terças, quintas e sábado, tendo, cada, o período de 12 minutos e 30 segundos para a exibição de publicidade.

 

No rádio, os programas em bloco serão exibidos entre 7h e 7h25 e das 12h às 12h25. Já na televisão, os programas em bloco serão exibidos das 13h às 13h25 e entre 20h30 e 20h55.

 

COMO FUNCIONA A DISTRIBUIÇÃO?

Segundo Ismerim, "os horários reservados à propaganda em bloco de cada eleição serão distribuídos entre todos os partidos e coligações (majoritária) que tenham candidato, observando os critérios: serão distribuídos 90% proporcionalmente ao número de cadeiras na Câmara dos Deputados, e os 10% restantes distribuídos igualitariamente".

 

A representação de cada partido na Câmara é da última eleição geral, ressalvada a hipótese de criação de nova legenda, quando prevalecerá a representatividade política conferida aos parlamentares que migraram diretamente dos partidos pelos quais foram eleitos para o novo partido, no momento de sua criação.

 

Para os cargos de presidente, governador e senador, que permitem a possibilidade de coligação já que se trata de cargos majoritários, o tempo a ser contabilizado no rádio e na TV consiste na soma do tempo destinado a cada um dos seis maiores partidos que vierem a compor a mesma.

 

NA PRÁTICA, COMO SERÁ?

No documento, o especialista em Direito Eleitoral também exemplifica o tempo para o cargo de governador do estado. "Levando em conta o tempo destinado igualitariamente ao cargo de governador do Estado, o tempo total para a propaganda de rádio e TV para o cargo é de 10 minutos por bloco (600 segundos). Com o tempo igualitário representando 10% do tempo total, tem-se um minuto (60 segundos)", diz trecho do texto.

 

Desta forma, caso tenham seis candidatos a governador, cada um terá direito a 10 segundos do tempo igualitário, a ser acrescido, quando o caso, do tempo proporcional, caso o partido do candidato tenha direito ao tempo referido. Caso sejam cinco candidatos, cada um terá direito a 12 segundos do igualitário.

 

Já na hipótese de haver quatro candidatos, cada um terá direito a 15 segundos. Para três, cada um terá direito a 20 segundos e em caso de disputa entre dois candidatos, serão distribuídos 30 segundos para cada um, por exemplo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/265535-eleicoes-propaganda-no-radio-e-na-tv-comeca-em-24-de-agosto-e-tera-duracao-de-35-dias.html