sábado, 2 de janeiro de 2021

Prefeito e vereadores de Inhambupe tomam posse; veja lista de eleitos com os vídeos da Posse e da Missa

Nena (PSD) tomou posse como prefeito de Inhambupe (BA) na tarde dessa sexta-feira, dia 01 de janeiro de 2021. Além dele, 13 vereadores assumiram o cargo; eles foram eleitos em 15 de novembro. 

O prefeito Fortunato Silva Costa tem 66 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de empresário e tem ensino fundamental incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 1.836.029,64. Já a vice Izabel (Maria Izabel de Souza e Silva), do Rede, tem 66 anos, é divorciada e tem ensino médio completo. Ela tem um patrimônio declarado de R$ 182.914,75.

O prefeito e os vereadores do município foram eleitos em novembro do ano passado. A maior bancada da Câmara será do PSD, com 6 vereadores.

Cabe à prefeito decidir onde aplicar os recursos repassados ao município pelo Estado ou pelo governo federal e como administrar o que é arrecadado de impostos, como IPTU e ISS. Ele também é responsável pelas políticas de áreas como educação, saúde, moradia, transporte público e saneamento básico. Para isso, conta com secretários que são nomeados. O prefeito também precisa trabalhar junto com os vereadores, que representam os cidadãos no Legislativo municipal.

Os vereadores são responsáveis por elaborar e propor leis. Os vereadores podem decidir, por exemplo, sobre a criação de políticas públicas. E têm a obrigação de fiscalizar o uso do dinheiro pelo Executivo e analisar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estabelece as despesas do ano seguinte do município.

Há a possibilidade de vereadores deixarem os cargos para assumir funções na prefeitura. Quando isso acontece, o cargo é assumido por um suplente.

Os vereadores de Inhambupe vão representar 40.333 habitantes. A cidade baiana tem um PIB de R$ 453.580.611,00 e um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,565, segundo a última medição do IBGE, que é de 2010. O IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvida a cidade – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. A média no Brasil é de 0,765, segundo dados de 2019 divulgados em 15 de dezembro de 2020 pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD).

Veja quem são os vereadores eleitos:

Helio do Saquinho, do PSD, tem 35 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de agricultor e tem ensino fundamental completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 1.261,00.

Jeovan de Zezitinho, do PSD, tem 41 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 114.000,00.

Eres do Formoso, do PSD, tem 56 anos, é solteiro e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 75.256,00.

Edilson Rocha, do PSD, tem 38 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de despachante e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 450.300,00.

Humberto Costa, do PSD, tem 47 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 140.000,00.

Jardiel Alarcon, do PSD, tem 37 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de pedagogo e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 150.000,00.

Professor Ednilson, do PROS, tem 51 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de pedagogo e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 210.000,00.

Eliezer da Farinha, do Podemos, tem 45 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de trabalhador rural e tem ensino fundamental incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 203.000,00.

Osmar, do Podemos, tem 41 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de motorista de veículos de transporte de carga e tem ensino médio incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 2.100,00.

Zé de Dite, do Podemos, tem 41 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de trabalhador rural e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 3.000,00.

Irmão Gleibson Luiz, do Podemos, tem 48 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de empresário e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 223.000,00.

Cabeludo de Ze de Zica, do MDB, tem 38 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de eletricista e tem ensino fundamental incompleto. Ele não declara nenhum bem como patrimônio.

Pai Uelson, do MDB, tem 50 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 118.000,00.

Fontes: TV Câmara de Inhambupe, G1 e Pascom 

Europa já se queixa de falta de vacinas contra Covid-19

Menos de uma semana após o começo da vacinação em massa na União Europeia, fabricantes e governos já falam em falta de imunizantes.

 

A alemã BioNTech, que desenvolveu com a Pfizer a vacina que começou a ser aplicada na UE no último final de semana, diz que haverá "lacunas no fornecimento" até que outras opções sejam lançadas.

 

Em entrevista à publicação alemã Der Spiegel, o dono da empresa, Ugur Sahin, disse que o bloco europeu errou ao não aprovar outras opções.

 

O produto da Pfizer/BioNTech é o único aprovado até agora pela União Europeia, decisão tomada no final de dezembro, depois dos Estados Unidos, do Canadá e do Reino Unido.

 

Além de começaram antes a receber e usar o imunizante da Pfizer, esses países também já aprovaram outras vacinas, como a Oxford-AstraZeneca e a Moderna. A aprovação pela agência regulatória UE da vacina da Moderna é esperada para a próxima quarta (6).

 

À Spiegel, Sahin afirmou que o processo de encomenda da União Europeia "certamente não foi tão rápido e suave como o de outros países". Segundo ele, em julho os EUA já haviam encomendado 600 milhões de doses, enquanto a UE pediu, em novembro, a metade disso.

 

Os 300 milhões de doses, quando fornecidos, permitem vacinar 150 milhões de pessoas, ou um terço da população do bloco.

 

A BioNTech tenta acelerar a inauguração de uma nova fábrica na Alemanha, para produzir 250 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021.

 

Ozlem Tureci, diretora médica da empresa e mulher de Sahin, afirmou que a empresa já fez acordo com cinco fabricantes europeus para aumentar a produção, e negocia com outros. A BioNTech diz que só em janeiro poderia estimar sua capacidade de entrega de imunizantes.

 

Além de eventuais atrasos nas encomendas e autorizações, o programa de vacinação europeu é dificultado pela própria tecnologia necessária para armazenar e transportar produtos como os desenvolvidos pela Pfizer e pela Moderna.

 

Por causa da tecnologia empregada, as vacinas precisam ser conservadas em cerca de menos 70 graus Celsius, o que exige equipamento especial. Depois de descongeladas, suportam no máximo cinco dias em geladeiras comuns (o imunizante da Oxford, que usa outra técnica, pode ser armazenado em refrigeradores normais, entre 2 e 8 graus Celsius).

 

Nos primeiros dias de vacinação com o produto da Pfizer/BioNTech, países como Espanha e Alemanha relataram problemas nessa logística, que provocou atrasos na imunização.

 

A falta de vacina tem sido alvo de queixas até mesmo na Alemanha, onde ela é fabricada, segundo o Ministério da Saúde. O país recebeu 1,3 milhão de doses até agora, mas parte dos postos de vacinação suspendeu serviços por falta de produto, segundo o órgão.

 

Desde domingo, 130 mil pessoas foram imunizadas na Alemanha. Os números são bem mais modestos em outros países da UE: 8.300 na Itália e apenas 322 na França.

 

Sob críticas, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em seu pronunciamento de fim de ano na TV que não permitiria "lentidão injustificada" da vacinação. O governo, que planejava imunizar profissionais de saúde apenas em fevereiro, anunciou que os com mais de 50 anos receberão a injeção a partir desta segunda (4).

 

No Reino Unido, o governo estuda mudar a estratégia de uso das vacinas Pfizer/BioNTech, dando apenas uma dose a mais pessoas, em vez de duas doses, que levariam a um número menor de imunizados.

 

Os responsáveis pelo programa citam relatório publicado na quinta (31) pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, que afirma que a primeira dose garante "proteção substancial, em particular para Covid-19 grave, dentro de 2 a 3 semanas de vacinação".

 

De acordo com eles, imunizar o dobro de pessoas e atingir até 70% de proteção é preferível, em termos de saúde pública, a dar duas doses a menos gente, e garantir a elas um pequeno aumento na proteção.

 

Segundo o governo britânico, a capacidade de fornecimento dos fabricantes é um fator limitante e a escassez de vacinas Covid-19 continuará a ser um problema por vários meses.

 

Segundo o sistema nacional de saúde, 1 milhão de pessoas já recebeu a primeira injeção da vacina. O país aprovou nesta semana também a vacina da Oxford-AstraZeneca, mas o lote inicial será de 530 mil vacinas.

 

Já na Hungria as queixas de falta de vacina se dirigem ao imunizante russo, Sputnik V. Em entrevista a uma emissora húngara, Gergely Gulyas, chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orban, afirmou que a Rússia "não tem capacidade de produção suficiente".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/102607-europa-ja-se-queixa-de-falta-de-vacinas-contra-covid-19.html