
A greve dos bancários acabou, ontem, para os bancos privados e para a Caixa Econômica Federal, informou Bosco Mota, diretor do Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará.
A decisão desse bancos foi por aceitar o reajuste de 7,5% e real de 3,08%; aumento do piso de R$ 1.074,46 para R$ 1.250; além de ter se comprometido com questões relativas à saúde e segurança dos trabalhadores.
Somente o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) discordaram da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), após longa assembleia, na sede do sindicato. Estiveram presentes cerca de presença 534 pessoas na assembleia.
O presidente do sindicato local, Carlos Eduardo Bezerra, afirma que “essa foi a maior greve dos últimos 20 anos, com o maior aumento real do piso”. Para ele, a aprovação na assembleia possibilita o funcionamento pleno de todas as agências que aderiram ao acordo a partir de hoje, após 15 dias de greve.
Antes da assembleia de ontem, o clima já era de fim de greve em algumas agências do Centro: funcionários retiravam os cartazes das fachadas e o funcionamento entrou em fase de normalização.
Além do salário, também foi firmado compromisso de melhoria dos planos de cargos e salários (PCR) e participação nos lucros e resultados (PLR). A Caixa ofereceu ainda, além do já existente, o PCR social, de 4% do lucro líquido, segundo Bezerra.