segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

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Olodum homenageia país africano no Carnaval




Com o tema “Etiópia, A Cruz de Lalibela e o Pagador de Promessas”, o Olodum completa, em 2015, 36 carnavais. Desde seu primeiro sucesso, Faraó Divindade do Egito, em 1987, o grupo veio ganhando cada vez mais reconhecimento, tanto nacional quanto internacional. “É uma marca conhecida no mundo inteiro, já tocamos em 37 países”, contou Mateus Vidal, um dos quatro vocalistas do grupo.

Com o tema deste ano, o grupo quer chamar atenção para a fé e a intolerância religiosa. “O tema deste ano foi dividido em três: a Etiópia, para lembrar os países africanos, a Cruz de Lalibela, um templo de peregrinação de católicos no país, e o pagador de promessas, que faz referência à intolerância religiosa”, contou.

Ao longo destes 36 anos, o Olodum já gravou mais de 25 álbuns, e coleciona clássicos em seu repertório, como Protesto Olodum, Requebra e Avisa Lá, além de já ter realizado parceria com diversas personalidades da música mundial, ganhando cada vez mais reconhecimento como representante da cultura afro-brasileira. Com 22 anos no grupo, Vidal enxerga o Olodum como uma referência na música e na cultura nacional.


“Nós gravamos com o Paul Simon, em 1989, mas o reconhecimento internacional veio principalmente depois que gravamos com o Michael Jackson em 1996, no Pelourinho”, lembra, completando que após a divulgação da música com o Rei do Pop, os olhos do mundo se voltaram para o Centro Histórico de Salvador. “Isso ajudou até mesmo no processo de revitalização da região. “Quando se pensa em Olodum, pensa em Pelourinho”, disse.

Além do reconhecimento pela música e cultura, o grupo também desenvolve um trabalho social voltado para camadas mais necessitadas da capital baiana. Grupos de percussão do samba-reggae, dança afro e canto preparam jovens que desejam ingressar na área musical, além de possuir cursos de empreendedorismo cultural, informática, formação de liderança, seminários e workshops para desenvolver outras habilidades e prepará-los para o mercado de trabalho. “É um reconhecimento que vem não só pela nossa música, mas também pelo trabalho social que desenvolvemos”, contou Vidal.

Axé – Comemorando seus 30 anos em 2015, o axé não deixou de ser influenciado pelo samba-reggae criado dois anos depois. “O axé surgiu com aquela pegada mais rápida do frevo, e depois do lançamento de Faraó, ele acabou sendo influenciado por outros ritmos também”, contou Vidal. Ele lembra que devido à influencia de outros ritmos, fomos contraindo o axé que conhecemos hoje, que é capaz de integrar diversos ritmos à sua música. “É uma grande mistura, e por isso foi tendo ao passar dos anos uma construção e mudança e de ritmia”. 

Fonte: http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=286353

Catu: Assaltantes explodem agência bancária e arrombam lojas






Uma quadrilha explodiu caixas eletrônicos e arrombou duas lojas no centro de Catu, Região Metropolitana de Salvador (RMS), neste domingo (15). A ação ocorreu por volta de 3h20 da madrugada. Segundo o site Alta Pressão Online, os criminosos estavam com explosivos, além de armamento pesado. A agência arrombada foi a do Banco do Brasil e as lojas saqueadas são a Planeta Esporte e A Klaus Joias. Ainda não há informações sobre a quantia levada do banco e das lojas pelos bandidos.
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/167704-catu-assaltantes-explodem-agencia-bancaria-e-arrombam-lojas.html

Mulheres lideram número de intoxicação por bebida alcoólica durante Carnaval


Mulheres lideram número de intoxicação por bebida alcoólica durante CarnavalO uso excessivo de bebidas alcoólicas tem sido a principal causa dos atendimentos em saúde no Carnaval, seguido da agressão física, com 445 ocorrências, e do ferimento acidental, com 253. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nesse ano, houve um aumento de 19% nos casos de intoxicação em relação ao mesmo período do ano passado. E as mulheres continuam liderando os casos de intoxicação alcoólica durante os dias da festa. Até às 6 horas da manhã desta segunda-feira (16), das 451 ocorrências registradas nos postos montados pela prefeitura nos circuitos oficiais, 240 pacientes eram do sexo feminino, enquanto, 211 eram do sexo masculino. O álcool é absorvido rapidamente pelo organismo e provoca vários níveis de depressão do sistema nervoso central e alterações do comportamento. Em alguns casos, a ingestão excessiva pode levar ao coma alcoólico. O coordenador do Samu, Paiva Filho, afirma que as mulheres sofrem mais com os efeitos de bebidas alcoólicas por preferirem algumas com teor de álcool maior e por adotarem dietas mais rigorosas. O coordenador ainda observa que os homens preferem tomar cerveja e as mulheres preferem mais coquetéis e bebidas a base de vodcas. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/167728-mulheres-lideram-numero-de-intoxicacao-por-bebida-alcoolica-durante-carnaval.html

Congresso começa a discutir fim do voto obrigatório, previsto em pacote de reforma política

Congresso começa a discutir fim do voto obrigatório, previsto em pacote de reforma política
O Congresso Nacional começa a discutir o fim do voto obrigatório, dentro de um pacote de medidas proposto para fazer uma reforma política, em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O texto começou a tramitar na Câmara na semana passada, quando foi instalada uma comissão especial para analisar a matéria. A obrigatoriedade do voto foi instalada no Brasil em 1984, em que determina que cidadãos de 18 aos 70 anos, devem comparecer as urnas, a cada dois anos. Dos 193 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 24 adotaram essa imposição. Para a historiadora Reginal Alves da Silva, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Brasil tem pouca experiência com o exercício da democracia e que o voto no país não é encarada com “consciência política”, mas como “troca de favores”. A professora considera indefensável o argumento dos que querem a manutenção do voto obrigatório, que dizem que a instalação do voto facultativo “enfraquece” o pleito eleitoral, já que eles vislumbram forte abstenção do eleitor descrente com a política . “É importante deixar claro o nosso grau de indigência política, dar trabalho aos políticos, que teriam que nos convencer a sair de casa para votar neles”, argumenta a historiadora. Já o doutor em comunicação e especialista em marketing político Gaudêncio Torquato, professor da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o voto facultativo envolve “aspectos positivos e negativos”. Ele acredita que o fim da obrigatoriedade pode provocar efeitos “perniciosos” para a democracia brasileira, do ponto de vista da educação para o exercício pleno da cidadania. “É preciso educar o povo e o exercício do voto ajuda. Quanto mais (o cidadão) votar, melhor. Talvez prejudique um pouco a cidadania o fim do voto obrigatório”, raciocina Torquato. Apesar do posicionamento, o professor defende o fim do voto obrigatório. Ele indaga ainda a quem interessa o voto obrigatório, e responde de imediato que atende ao “coronelato”. “Talvez estejamos em um momento de libertação desse caciquismo político, de construir o exercício do voto consciente. Talvez devêssemos experimentar”, afirma. Torquato diz também que o fim do voto obrigatório deve estar ligado a aprovação de alguns pré-requisitos, como fortalecimento das legendas com criação de cláusula de barreira para impedir proliferação de partidos políticos e fim do voto proporcional para parlamentares, com eleição dos mais votados.


Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/167620-congresso-comeca-a-discutir-fim-do-voto-obrigatorio-previsto-em-pacote-de-reforma-politica.html