terça-feira, 5 de outubro de 2021

Prefeito Nena é empossado presidente da Junta Militar

Fotos: David Gouveia

 O prefeito de Inhambupe, Fortunato Silva Costa (Nena), foi empossado na tarde de segunda-feira, 04, como presidente da Junta Militar do município.

A posse aconteceu em um ato simbólico realizado no gabinete do prefeito, comandado pelo primeiro tenente Luiz Fernando Barbosa. Na oportunidade, o prefeito Nena, fez o juramento e a assinatura do Livro de Posse e do respectivo Termo de Posse de presidente do órgão.

Fotos: David Gouveia

A posse de presidente da Junta de Serviço Militar é um ato previsto na Legislação, em que o prefeito
formaliza o seu compromisso com relação aos encargos do Serviço Militar. A Junta Militar é responsável pelo serviço de alistamento dos jovens do sexo masculino de 18 anos, prestando todo tipo de atendimentorelativo à obtenção de documentos de natureza militar.

 

Na ocasião, também estiveram presentes os advogados Dr. Eduardo Santos e Dr. Vagner Cunha, Clécio Cardoso, Chefe de Gabinete, Deraldo Borges, Secretário de Planejamento e Finanças, e Débora Alves, secretária da junta militar.


Fotos: David Gouveia
Fonte: https://www.davidgouveianoticias.com.br/2021/10/prefeito-nena-e-empossado-presidente-da.html

Comprar iPhone nos EUA demanda 12 dias de trabalho com salário mínimo; no Brasil, 6 meses

Um comercial de lançamento do iPhone 13, exibido nos EUA, mostra um entregador de moto que usa o novo aparelho para trabalhar: ele prende o smartphone no guidão e sai fazendo entregas, enquanto o aparelho resiste à chuva, lama e quedas. Ao final do dia, ainda há um terço da carga da bateria, mostra a propaganda.
 

No Brasil, o vídeo causaria algum estranhamento, pois iPhones de última geração não costumam ser usados por entregadores, em parte por causa do alto preço.
 

No país, o iPhone 13 mais moderno custa a partir de R$ 6.599, equivalente a seis salários mínimos. Nos EUA, o mesmo modelo demanda US$ 699. No país, a remuneração mínima é de US$ 7,25 por hora. Assim, em jornadas de oito horas, seria preciso trabalhar cerca de 12 dias para comprar um aparelho novo. No Brasil, um trabalhador que ganha o salário mínimo teria de juntar a renda de seis meses para adquirir o modelo.
 

Para facilitar, o iPhone 13 nos EUA pode ser pago em parcelas mensais de US$ 29, com um cartão de crédito oferecido pela própria Apple, sem taxas nem juros. Além disso, descontos dados por operadoras de telefonia ajudam a tornar os aparelhos acessíveis. Assim, apesar de a empresa promover a imagem de que tem produtos sofisticados, seus aparelhos são acessíveis para uma ampla parcela dos americanos.
 

"A Apple é a marca mais popular e a mais cara ao mesmo tempo. Ela atrai consumidores mais ricos, na comparação com compradores de Android, mas os incentivos tornam os iPhones mais acessíveis nos EUA do que em outros países. Além disso, o preço de entrada é geralmente mais baixo se comparado ao de outros mercados pelo mundo", diz Anthony Scarsella, da consultoria IDC.
 

Na última década, a Apple aumentou sua participação no mercado americano de celulares de cerca de 40% em 2012 para 50% agora, segundo dados da IDC, e a expectativa é que siga avançando. Em nível global, ela ocupa o terceiro lugar, com 14,1% de participação, atrás de Samsung (18,8%) e Xiaomi (16,9%).
 

Nos últimos anos, a Apple buscou expandir sua linha de celulares mais caros, o que reforça a imagem de que tem itens premium. Em 2019, lançou a linha Pro, com aparelhos que superam US$ 1.000 e trazem mais câmeras e maior resolução de tela. Teve boa resposta.
 

"As vendas da Apple nos EUA continuam a ter alta no tíquete médio, conforme os consumidores têm escolhido mais os modelos Pro em vez dos comuns nos últimos seis trimestres. E eles também estão buscando aparelhos com maior armazenamento, o que também aumenta o gasto", aponta Scarsella.
 

O movimento de sofisticação veio após uma tentativa de se popularizar. Lançado em 2013, o iPhone 5C vinha com traseira feita de plástico e cores vibrantes, como azul e amarelo. Com preço a partir de US$ 99, foi uma tentativa de avançar no mercado de aparelhos mais baratos, mas teve recepção ruim do público e saiu de linha dois anos depois.
 

No Brasil, onde a fabricante tem cerca de 14% do mercado de smartphones, o alto valor ajuda a manter o status do produto. "Se baixar muito o preço, faz as pessoas acharem que não é Apple. O consumidor tem a crença de que se tem qualidade e status, será mais caro", avalia Isabella Vasconcellos, professora de administração da ESPM.
 

Apesar da alta do dólar, o iPhone 13 foi lançado no Brasil com preço ligeiramente menor do que a versão anterior. A versão 12, em 2020, chegou por R$ 6.999, R$ 400 a mais do que o atual. Procurada, a Apple não detalhou como é composto o preço do aparelho no Brasil, que inclui taxas de importação e impostos locais.
 

A empresa criada por Steve Jobs também se beneficia do costume dos usuários com suas plataformas. O uso do iMessage, aplicativo de mensagens nativo da Apple, é bem mais comum nos EUA do que no Brasil, e aparelhos como iPads e MacBooks abrem mais possibilidades quando usados em conjunto, o que desestimula a migração para aparelhos com sistema Android.
 

Em um sinal de que a aura da Apple segue capaz de engajar consumidores, na tarde do dia 24 de setembro, quando o iPhone 13 chegou às lojas do país, havia uma fila de cerca de 40 pessoas na porta da loja da marca no centro de Washington, apesar de o produto também estar à venda pelo site, com o mesmo valor e frete grátis.



Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/135992-comprar-iphone-nos-eua-demanda-12-dias-de-trabalho-com-salario-minimo-no-brasil-6-meses.html

Agência europeia aprova terceira dose de vacina da Pfizer para todos os adultos

A Agência de Medicamentos Europeia (EMA) aprovou nesta segunda-feira (4) a terceira dose de vacina anti-Covid fabricada pela Pfizer para todos os adultos saudáveis, a partir de 18 anos de idade. O reforço deve ser tomado seis meses depois da segunda dose.
 

O órgão também recomenda uma terceira injeção de vacinas da Pfizer ou da Moderna (não usada no Brasil) como parte do programa básico de imunização de pessoas vulneráveis, 28 dias após a segunda dose. A terceira dose da Moderna para pessoas saudáveis ainda está em avaliação.
 

Segundo o comitê de medicamentos humanos da EMA, a recomendação se baseia em estudo que mostrou aumento no número de anticorpos em pessoas de 18 a 55 anos, após a terceira dose.
 

A agência ressalva que não há evidências de que níveis mais altos de anticorpos impliquem mais proteção em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, mas disse esperar que a dose extra contribua para evitar quadros graves "pelo menos em alguns pacientes".
 

A terceira dose para pacientes vulneráveis, incluindo idosos, já vinha sendo aplicadas em alguns países europeus e nos Estados Unidos. O Brasil também decidiu reforçar a imunização de idosos, o que já começou a ser feito em São Paulo.
 

O Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) publicou no mês passado relatório recomendando a dose extra apenas para pacientes com sistema imunológico deprimido.
 

Recomendação semelhante é adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os órgãos argumentam que não há base científica para avaliar riscos e benefícios da terceira dose em adultos saudáveis.
 

Doenças cardíacas inflamatórias são um efeito colateral muito raro da vacina da Pfizer, mas a EMA afirmou que não houve casos registrados até agora após uma terceira dose do imunizante. Segundo a agência, efeitos adversos "estão sendo monitorados cuidadosamente".
 

O regulador afirmou que a decisão final sobre aplicar ou não uma dose extra deve ser tomada por cada governo nacional, já que depende de outros fatores, como situação da pandemia, estágio da vacinação e disponibilidade dos fármacos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/135980-agencia-europeia-aprova-terceira-dose-de-vacina-da-pfizer-para-todos-os-adultos.html