Críticas ao estilo fair play nas campanhas eleitorais para o
governo do Estado são prometidas pelos coordenadores de marketing que
assessoram os aspirantes à vaga no Palácio de Ondina. Assim como já
impregnado nos discursos dos candidatos nos diversos eventos, o que
inclui o cortejo do Dois de Julho, eles delinearão, porém, diferentes
caminhos e estratégias na agressão. Com uma tática mais propositiva, a
senadora Lídice da Mata (PSB) se postará como “terceira via” – entre o
“antigo”, ao se tratar de Paulo Souto (DEM), e a “manutenção”, em
relação a Rui Costa (PT) –, no pouco tempo de TV, e vai
se posicionar como um “caminho novo” mesmo com o rompimento recente do
seu partido com o governador Jaques Wagner. “Pelo fato de a sigla ter
saído do governo vigente já é uma prova de que Lídice quer outro caminho
para a Bahia, com novas ideias. Com isso, os eleitores vão saber
claramente quem é Lídice e mostrar os seus diferenciais. Pelo menos é o
nosso objetivo”, comentou a coordenadora de marketing da campanha,
Karina Terso, em entrevista ao Bahia Notícias.
Já o postulante Rui Costa
(PT), que contará com maior tempo de propaganda – cerca de 8 minutos –,
promete fazer “críticas mais políticas e menos agressivas” ao principal
concorrente, Paulo Souto (DEM). “Ele já foi governador duas vezes e
deixou um histórico da Bahia com vários problemas. Vamos mostrar o
porquê de ele não ter feito mudanças, mas não acho que essas críticas
serão o aspecto principal da campanha”, comentou Sidônio Palmeira,
marqueteiro da campanha petista. Para ele, Rui Costa é o postulante que
vai “mudar mais” o estado ao retomar “o patamar em que Wagner deixou a
Bahia, melhor do que antes”. Sem dar muitos detalhes à reportagem, o
responsável pela propaganda de Souto, Pascoal Gomes, que já tem no
currículo o planejamento para a eleição do prefeito ACM Neto (DEM), em
2012, resumiu qual será o foco este ano. “A campanha estará na rua para
fazer encontro com a sociedade.
É isso que estamos fazendo agora”,
pontuou. Ele disse, no entanto, que não apenas Costa será visto como
oponente na briga por votos. “A campanha também tem como alvo o
candidato que é da oposição e também fazia parte desse governo”, afirmou
Gomes, ao tratar da senadora socialista. Nas três entrevistas, os
marqueteiros não quiseram dizer quais os principais temas a serem
tratados em suas respectivas corridas eleitorais.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/157380-marqueteiros-definem-principais-adversarios-e-prometem-criticas-pouco-agressivas.html