Mota – Por que vida de Secretário é meio complicado. Secretário deita, mas não dorme. Agora me diga como está sendo o seu trabalho no desenvolvimento da saúde municipal, que tem uma série de pipino pra descascar?
Adeânio – Eu chamaria mesmo uma plantação de pipino, e no Brasil todos sabem que a saúde tem passado por uma série de problemas, e infelizmente Inhambupe não é uma exceção à regra, a gente tem a programação anual, que está começando a colocar em prática desde janeiro, inicialmente quando a gente assumiu a gestão, a nossa prioridade foi à questão de remanejar e conseguir reestruturar os postos de saúde do município, dar atenção realmente, atenção básica que é a porta de entrada do sistema, que é atenção básica, que hoje dar essa resultilidade para que a gente não ficasse tratando doença o tempo todo, mas prevenir tentando manter o impacto da população inclusive na zona rural.
Mota – Hoje existe uma preocupação, não de levar as pessoas para o hospital e sim para prevenir, e os PSFs (Programa de Saúde da Família) tem essa função, para que as Unidade de saúde e Emergência não esteja abarrotados.
Adeânio – Hoje é a diretriz do ministério, a gente está tentando fazer uma medicina preventiva, uma medicina sanitária, e não mais uma medicina curativista, que a gente via em molde do século passado, e ainda hoje se perpetua essa medicina curativista, quando a gente assumiu a gestão, os postos de saúde a maior parte deles, estavam sem médicos, sem meios, sem técnicos, a primeira preocupação nossa foi exatamente reestruturar, a segunda preocupação foi a baixa cobertura de PSF no município, a gente tinha apenas cinco postos de saúde, funcionando no esquema de saúde da família, ou seja, com garantia de consulta médica, para a população, com isso Mota, não cobria nem 50% da população de Inhambupe, nem 50% da população do município, tem consulta médica garantida, isso é muito complicado, isso é muito difícil de se lidar, inclusive com essa questão da interiorização dos médicos, que a gente não está conseguindo, e por falar a verdade, maior parte do Brasil não consegue taxativo para médico, em cidades do interior. Depois de uma longa procura, por uma serie de currículos a gente conseguiu reestruturar com médico, e hoje a gente atende oito equipes, do PSF, de cinco, a gente saltou para oito, a gente implantou médico na Unidade de Saúde da Família, em Araçatuba, da Unidade da Saúde da Família da Lagoa, e a gente garantiu consulta médica de segunda a quinta, aqui na Manoel da França, que é aquele posto próximo à prefeitura, que é o posto inclusive que tem grande aporte de pessoas, por está em área central, faz parte da programação da gente agora em julho, inaugurar um posto da Saúde da Família na Lagoa Seca, já está em fase de estruturação para inauguração, e a nossa segunda etapa, no próximo semestre vai ser no Novo Inhambupe, que é outra comunidade também bastante necessitada da questão de atendimento médico, e de impacto no sentido de medicina preventiva e de consulta médica.
Mota – Agora a grande dificuldade dos PSFs funcionarem é justamente a falta de profissional, por que nem todos os médicos querem trabalhar em PSF, por que é um trabalho que, ao mesmo tempo que ele é, o médico tem ser médico, assistente social, vizinho, pois ele irá visitar em loco, tem que ser preventivo, tem que ser professor também, dar aula de como as pessoas devem se cuidar, e nos PSFs o médico dar expediente no PSF, e também no bairro, nem todo médico tem essa vocação.
Adeânio – É o que chamamos área de abrangência, todo PSF tem uma área de abrangência, que a gente faz um mapeamento mesmo, que, diga-se de passagem, Mota, outra coisa que a gente sentiu a falta no início da gestão, a gente em Inhambupe não tinha um real mapeamento dos bairros, dos problemas de riscos, que a gente está contemplando agora, no meados de julho e agosto que já deve está fechando isso, para saber o que de abrangência em cada PSF, se vai atender tal povoado, se vai atender tal rua, isso também é muito importante, e sim a área de abrangência, e nem todo o médico tem essa vocação, tem essa vontade, e além de tudo principalmente a grande reclamação dos médicos, é a questão da carga horária, que no PSF a gente exige pelo o menos 32 horas ou seja quatro dias, e acaba sendo muito mais rentável para o médico está dando plantões, de 12 as 24 horas, do que permanecer quatro dias no PSF empatado sem conseguir dar plantão, aí cria uma grande dicotomia, na verdade.
Adeânio – É assim Mota, você tocou em um tema bastante interessante, que realmente a maior parte das pessoas, talvez nem tenha muita clareza em relação a isso, na tentativa de garantir de vaga para população, a secretária de saúde do Estado estabeleceu, que hoje se chama de central de regulação, que é uma central, em que a gente precisa ligar, com antecedência, passar relatório médico, e feliz ou infelizmente aguardar o resultado da Central, para qual município ou hospital tem garantia de vaga para essa paciente, hoje em dia a gente não pode mais, mandar simplesmente o paciente, praticar o que se chamava de ambulância terapia, botar a pessoa dentro da ambulância e mandar para outro município, por que o que irá acontecer com ele, ficar batendo de hospital a hospital, até achar um que tenha boa vontade de conseguir uma vaga pra ele, e hoje em dia a gente precisa realmente do aval da central de regulação, para que a gente possa ta mandando o paciente, a única exceção Mota, são os casos de Emergência, e aí a gente inclui, tiros, facadas, nesses casos a gente considera vaga zero, ou seja, qualquer hospital da rede pública, que tenha suporte para oferecer tratamento a esses tipos de casos, não atender, ele é passivo inclusive de processo, por sonegação de atendimento, e aí gente considera vaga zero, este sim pode mandar diretamente sem precisar passar pela a central de regulação, mas infelizmente, como os outros casos há aprovação.
Mota – Por exemplo, se o cara tomar um tiro aqui, e a unidade daqui não der conta do recado, aí a ambulância pode levar direto, que já tem acesso livre nas emergência dos hospitais de Salvador, ou do lugar mais próximo Dantas Bião, HGE, São Rafael, e outros que tem lá e recebem.
Adeânio – Nesses casos quando a gente considera que tem risco iminente de vida, do paciente a gente pode encaminhar sendo vaga zero, nesses casos sim, acontece a Programação Pactuada Integrada, o município de Inhambupe tem essa PPI, essa programação de atendimento e paciente, a primeira referencia da gente é o Dantas Bião em Alagoinhas, e a segunda dentro dessa rede, que a gente chama rede hierarquizada de atendimento é Salvador a HGE, são as nossas referencias da primária a secundária, a primária é o Dantas Bião, e a secundaria é a HGE em Salvador.
Adeânio – Outra boa pergunta Mota, esse projeto na verdade é a sistematização da SAMU, é a SAMU regional, ou consorcio Regional da SAMU, Inhambupe vem participando, mais ou menos três a quatro anos, eu tive a felicidade ainda, na gestão de Ana Cristina, a antiga secretária de saúde, de participar de algumas pactuação relativa a esse processo de SAMU regional, e o grande problema de entrave que teve na época, há três anos atrás foi à questão do grande mosaico político que é a nossa região aqui, que é a terceira Dires, que inclui Alagoinhas, Inhambupe, Olindina, Satiros Dias, Crisopolis, Aporá, é a questão do grande mosaico político, então na verdade não há, por exemplo, a minha SAMU de Inhambupe a SAMU de Sátiros Dias, é um consorcio na verdade em que todos os muncipios seram contemplados por essa rede de SAMUs, e na época não tinha esse entendimento, e achavam que a SAMU deve ser minha e não do município vizinho e cria uma grande briga, essa briga foi retomada agora em junho, quando se deslanchou finalmente o consorcio regional da SAMU, Inhambupe sim está dentro desse consorcio, o que a gente está pleiteando agora, Inhambupe não ficou, como sendo base da SAMU, sendo coberta pelo o consorcio regional, isso a gente está levando para o colegiado gestor, o grupo digamos assim decide, que é a reunião do secretário de Saúde, que decidem quais serão as bases a partir de critério diagnóstico populacionalidade, do entroncamento de acesso viário, a gente está levando novamente essa discursão por que a gente não concorda, por que Inhambupe, é uma cidade estratégica, relativa a acesso viário, que faz divisas com vários municípios, tem boas condições de acessos, tem 36 mil habitantes, tem dado ipideomologico forte, por que a gente é um grande encaminhadores de paciente para o Dantas Bião, principalmente com traumas, e que a SAMU justamente estaria intervindo nesses casos, a gente irá está pleiteando próximo a reunião de colegiados de gestor a Unidade de Saúde avançada, você falou tem dois tipos de ambulância, que a gente chama USB e a USA, Unidade de Saúde Básica e Unidade de Saúde Avançada, da SAMU, as USB funciona como se fosse uma ambulância nos moldes da SAMU, vermelha um pouco maior, com um técnico e um motorista, a USA ela já é avançada na verdade é uma UTI móvel, ela tem todo equipamento e também motorista, enfermeiro e médico para acompanhar essa equipe.
Adeânio – Eu me formei em enfermagem obstetrícia pela a Universidade de Feira de Santana, tenho formação de pós graduação em emergência pela a Universidade de Castelo Branco do Rio, eu tenho aperfeiçoamento em traumas pela a USP, e recentemente justamente por conta dessa demanda, da questão da secretaria de saúde, participei de uma seleção da UFBA pra especialização da saúde publica municipal, tive a graça de Deus para ser aprovado, e estou fazendo agora também para entender ainda mais no meu humilde conhecimento da gestão publica, estou fazendo uma nova especialização de saúde publica municipal.
Adeânio – É a vigilância sanitária funciona lá na secretaria de saúde, ela tem atendimento ao publico no horário executivo como a gente chama, ela funciona hoje com duas médicas veterinárias e três agentes de fiscalização de vigilância sanitária, são profissionais de nível médio, tenta apurar a questão de principais denuncias, como por exemplo, há pouco tempo, a questão de matadouro de galinha em zona urbana, que não estava atendendo a legislação vigente, a grande dificuldade da gente ainda está sendo a questão de deslocamento, mas a gente está tentando resolver o máximo possível, com os recursos que a gente tem, e a questão de infectologia é a vigilância epidemiológica, que faz toda essa cobertura, de investigação, como AIDS, meningite, dengue, rubéola, hoje funciona como equipe mínima, tanto na parte preventiva, por exemplo, agora o são João, a gente fez essa cobertura com os barraqueiros, Cristiane e Renata são nossas duas médicas veterinárias, Zé Carvalho, Jorge e Marcio são nossos agentes de fiscalização sanitária também, que são funcionários muito bons, eles fizeram todo esse processo agora, e que tentam fazer essa inspeção para que a gente não vá partindo para o agravo, e ainda nesse primeiro semestre, a gente fez também uma palestra, com os donos de farmácia por conta da exigência de responsabilidade técnica, por conta do farmacêutico, a gente está tentando principalmente, tentar integrar essa questão de prevenção, e não está só agindo dentro de denuncias.
Mota – A vigilância sanitária está pegando pesado com a questão que está vindo remédio do Paraguai, remédio de tarja preta e vermelha, o pessoal está vendendo como está vendendo celular, vendendo rapidinho, não tem isso, agora está querendo a ANVISA controlar as farmácias no sistema de medicamentos.
Adeânio – Inclusive Mota, já que Eduardo está aqui presente, a gente sempre inclusive dar uma olhada no blog viu Eduardo, por que pra gente é sempre interessante a questão da resposta ao publico, então por exemplo, algumas coisas foram levantadas inclusive um apelo, as vezes as pessoas confundem assim, por exemplo a gente tem um problema crônico do funcionalismo hoje, por conta dos concursados, que tem ainda a mentalidade que eu sou concursados ninguém pode mexer, e eu posso agir como eu bem entender, a gente implantou na secretaria de saúde, o registro de queixas escrita, por o que podemos fundamentar e que não pode ser assim, não pode está agindo dessa forma e tudo mais, as pessoas tem uma imagem, se eu comentar vai chegar nos ouvidos do secretário e vai fazer alguma coisa, infelizmente a gente não pode fazer, acaba sendo conversa de rua ou comentários a gente não tem como fundamentar e tomar mais uma atitude mais fundamentista, graças a esse sistema escrito, por exemplo, a gente conseguiu atender uma solicitação inclusive está no blog a questão do motorista, da saúde no ônibus, foi uma coisa bastante que colocaram e que a gente viu, inclusive duas pessoas, citar aqui inclusive Zelita, tiveram essa capacidade de registrar a queixar por que eu acho que não deve ser assim, só a partir da resposta do publico que pode inclusive melhorar o sistema, a gente teve isso Eduardo, e a gente viu isso no seu blog, e graça a Deus a gente conseguiu recuperar, teve outra coisa também, a questão que inicialmente a gente tentou implantar no hospital a classificação por risco, o atendimento por classificação por risco que é um proposta do ministério para que não acontecesse por exemplo de uma pessoa que estava com dedo doendo fosse atendido primeiro que uma pessoa com a possibilidade de infarto, mas isso acabou não dando muito certo, por que não tem no município ainda questão de acessibilidade que aquela questão do PSF, não tem a garantia de retaguarda do PSF pra atendimento dessa população, inclusive o blog de Eduardo deu essa resposta pra gente muito claramente, as pessoas estavam reclamando essa questão, com essa classificação de risco e a gente preferiu suspender e investir agora como era o plano original a questão da garantia de atendimento em PSF, que essa questão de expansão a gente está com oito vai pular para nove até o final do ano a gente espera com dez PSF já implantados no município, ou seja, dobrar o número que a gente encontrou aqui de PSF para justamente de sair de 47% para 82% de cobertura de PSF, já vai ser um passo bem importante, nessa questão de garantia de acessibilidade dos pacientes.
Mota – Para cobrir dez PSF, como conseguir profissionais?
Adeânio – O profissional médico hoje, é um problema crônico em todos os municípios, a saída do Estado, pois o Estado está vendo e reconhecendo isso, é a questão do governo no caso, e o estado está abraçando o FIES, e outra coisa foi à questão da fundação da saúde da Família que é na verdade, uma fundação criada pelo o Estado, que os municípios aderem, em caso tenha interesse, que vai se realizar um grande concurso público a nível da Bahia, para garantir a interiorização do profissional médico, principalmente, e tenho a grande e a grata satisfação em dizer que Inhambupe fez a adesão nessa gestão, tinha assinado o protocolo na gestão passada, e a gente efetivou essa adesão nessa gestão, aconteceu em abril agora, a gente fez a adesão e até o final do ano a gente está com a garantia da participação desse concurso publico a nível estadual, para garantia do profissional médico.
Mota – Como a secretaria de saúde está lidando com a questão do hospital e a SACI (Sociedade de Assistência a Comunidade Inhambupense)?
Adeânio – O hospital teve um grande impacto, o hospital tem 38 anos de fundação e a gente encontrou o hospital com um grande dilema, digamos assim que é a questão de inadimplência em relação ao FGTS dos funcionários, então esses 38 anos todos os funcionários, eu trabalhei no hospital durante quatro anos e meio, não tiveram depositado o FGTS e nem INSS, isso no caso para a gente estabelecer convenio com uma empresa desse porte, a gente não poderia, infelizmente a lei não possibilita esse tipo de convenio com alguma entidade, e aí a gente tentou estabelecer um tipo de negociação entre janeiro a março, mas não foi possível, até que em abril, agora no dia 02 de abril desse ano, o prefeito solicitou a requisição administrativa de bens e serviços do hospital, então incorporou na verdade o hospital ao patrimônio público, pelo o menos no período de um ano, prorrogável, a depender da necessidade do município. A prefeitura faz a requisição, como essa requisição tem o período de um ano, a gente não sabe ainda dizer, por exemplo, se essa requisição vai evoluir para uma requisição definitiva como efetiva por tanto, do prédio físico do hospital, que ainda pertence a SACI ou se vai haver algum tipo de acordo em ralação a SACI. Acredito que deve está evoluindo justamente para a municipalização total e efetiva.
A Unidade de Urgência e Emergência ela não surgiu na verdade como uma unidade isolada do hospital, a verdade que a Urgência e Emergência surgiu na verdade de um projeto de ampliação e reestruturação do hospital e que foi construído e foi inaugurado na gestão passada, mas ocorreu na verdade um cisão entre a administração publica e a administração da SACI, e houve na verdade uma briga digamos assim entre as duas administrações que resultou na verdade a Unidade de Urgência e Emergência separada com a Unidade Hospitalar, comunicado internamente pelo o espaço físico que estava inclusive lacrado, o pessoal do hospital chamava isso de o muro de Berlim, por que o paciente entrava para ser atendido, após 24 horas, quando precisava fazer o internamento precisava passar pela a rua, pelo o acesso publico para poder ir para o hospital, então com a requisição administrativa a gente pode justamente, está derrubando essa porta para fazer um acesso único, para que inclusive não tivesse pondo o paciente a essa situação vexatória, de está passando em frente a rua e todo mundo ollhando e o acesso hoje se dar de forma direta. Por isso inclusive as pessoas se perguntam, que passou lá pela a noite e o hospital estava fechado, o hospital não está se fechando às portas, a noite não tem mais aquele atendimento ambulatorial no hospital, à noite a gente fecha, por que o acesso se dar pela a Unidade de Urgência e Emergência, por que é a porta de entrada, qualquer pessoa que preciso do primeiro atendimento, vai ser atendido na Unidade de Urgência e Emergência e vai ser encaminhado para o hospital por dentro mesmo. Recentemente tivemos o caso de algumas pessoas quebraram os vidros da Unidade de Urgência e Emergência.
Mota – Agora o hospital não tem mais lençóis os pacientes são descobertos, a maca é coberta com toalha de papel.
Adeânio – Em relação ao lençol, a gente assumiu o hospital com três graves deficiências, a primeira a questão da lavanderia, sabe que hoje em dia não existe mais lavanderia hospitalar, lavar na mão grande não existe, mas hoje não existe esse tipo de coisa, por que é expor tanto o paciente, quanto as pessoas que estão trabalhando na lavanderia, há uma serie de doenças, não existe mais esse tipo de coisa, e a gente já persistia na questão da lavanderia no hospital na mão grande, a farmácia por que hoje em dia, a gente tem de está condicionando o medicamento, em local, refrigerado, com palete, com uma series de plástico da própria anvisa, o centro cirúrgico e o centro obstretico, na verdade são quatro grande problemas que eram sempre indicado pela a própria vigilância sanitária da 3ª dires quando vinha aqui, em abril inclusive a vigilância Sanitária esteve aqui e realmente interditou a questão da lavanderia hospitalar, que realmente um grave problema, não se pode mais está lavando roupas na mão grande e com isso criou uma questão realmente de crise em relação aos lençóis, a gente hoje funciona com o esquema mínimo de lençóis mais cobre sim os pacientes, a questão dos lençóis de papeis descartável, que é esse de papel, e que falaram, esses daí são a solução que a gente encontrou foi momentânea para está suprindo essa necessidade, por que a gente acredita, que é muito melhor está com lençol descartável de papel, do que está diretamente no cochão, e até uma forma mais higiênica que a gente encontrou para está fazendo isso, por que o lençol é descartável, pois uma vez usado, por um paciente é jogado fora, até que coloque outro, a gente procurou as lavanderias próximas, a exemplo de Pojuca, para que pudesse está fazendo esse tipo de serviço pra gente, enquanto a gente não se estruturava a lavanderia, mas infelizmente, pela a conta da distância e tem sido pouco volume de lençóis que a gente tem, não é viável a gente iria gastar muito mais, para mandar esses lençóis não iria ter um custo beneficio, digamos assim muito viável infelizmente, a gente está tentando agora, parceria com instituições privadas na tentativa, a exemplo do que aconteceu em Esplanada, a gente estive até pouco tempo no hospital de Esplanada na Santa Casa, quero mandar até um alô e um muito obrigado ao pessoal de lá, a gente foi visitar e buscar justamente experiência com vizinhos, para que a gente possa, nesse sentido, o pessoal de lá foi muito acolhedor e puxou inclusive alguns caminhos em relação a lavanderia, a lavanderia de lá da Santa Casa, foi reestruturada completamente com capital privado, na verdade é um serviço público e foi reestruturado com o capital privado e a gente está justamente buscando parceria, com empresas privada na tentativa de construir uma lavanderia hospital digna e inclusive atenda a todas as especificações da ANVISA, vale lembrar só mais uma coisa, que infelizmente que não é um processo rápido, é um processo infelizmente demorado, que qualquer mudança for fazendo do patrimônio, de uma Unidade Hospitalar, primeiro a gente precisa mandar a planta física, para a Dires e a Dires mandar para a secretaria de Saúde do Estado, sendo analisado pelo os engenheiros e depois mandarem, infelizmente é um burocracia muito grande, a gente ainda esbarra ainda na saúde.
Mota – O que precisa para ter uma lavanderia hospitalar?
Adeânio – A lavanderia hospitalar precisa três áreas na verdade, de um vestiário, uma área surja e uma área limpa separado por uma barreira, tem que ser física no caso uma parede, existe na verdade uma área de lavar expercifica se chama maquina de lavar de barreira, que ela tem duas saídas, e que nesse projeto, a gente coloca essa maquina de lavar, justamente no meio dessa parede, então quando a roupa entra na área surja ela é colocada dentro da máquina de lavar, mas é aberta dentro da área limpa, pela a outra porta que sai limpa, que passa pela a processadora, pela a centrifuga, pela a caldeira e pela calandra.
Mota – Considerações finais.
Adeânio – Primeiro agradecer o espaço, a proposta do programa na rádio aceito, eu gosto desse tipo de parceria, principalmente na divulgação do trabalho de notas de saúde de interesses da população, gosto muito desse tipo de trabalho, primeiro a gente colocar em questão gente, a gente está com a proposta de gestão participativa, ou seja, ou que é isso? A gente não quer mais simplesmente, entrar na secretária de saúde e decidir que vai ser assim, assim e assado, certo? Com isso a gente está implantando justamente o registro formal escrito de queixas, se houver alguma na rede de saúde do município, então, por favor, as pessoas que tiverem queixas especifica, dar um pulo na secretaria de saúde, podem conversar comigo na parte da manhã, se eu não estiver podem falar com Telma, ou algumas das coordenadoras que elas sempre anotam e passam pra mim, e a gente tenta solucionar a maior parte das vezes, dentro das nossas possibilidades, a gente averigua primeiro, se for realmente procedente a gente toma a iniciativa e falar que também nessa gestão participativa a gente estará realizando uma serie de fóruns, nas comunidades a partir agora de julho, que a programação anual de saúde é feita anualmente e esse primeiro ano de gestão a gente não tinha na verdade como colher a opinião pública, para está fechando a programação anual é mais um ano de fechar diagsnotico e ver o que ainda está carente, para a gente tentar, suprir a falta, mas no próximo ano, agora em julho a gente quer fechar uma serie de conferencias nos povoados e mesmo na cidade, tentando ver o que a população inclusive padece a população, para que a gente inclua a participação popular, dentro do planejamento de saúde do município, estamos fazendo isso agora em julho, para que no máximo em agosto a gente esteja com isso fechado, isso vai ser importante Mota por que em agosto temos que fechar a programação, o plano municipal de saúde que é o Plurianual, que vai servir para os próximos quatro anos de governo, a gente fecha justamente o que a população acha de problema prioritário, tem a questão do hospital que vira e mexe vem a tona, a questão dos quatro problemas prioritários, a gente tem projeto e ainda está na dependência de aprovação de Dires e SESAB, até por que não adianta o município irá meter a marreta, quebrar estruturar e depois a Dires dizer que não está de acordo, com a especificação e que infelizmente temos uma serie de burocracia que infelizmente também acaba atravancando o processo. Vamos ter as micros conferencias no município de Inhambupe.
Essa entrevista foi permitida para ser colocada aqui no blog, tanto do lado do secretário, como também do lado do comunicador Mota Suzart, pois o importante é a população saber, o que pensa o secretário de saúde.
Se alguém quiser tirar alguma dúvidas, críticas e sugestões, para a secretária de saúde. É fazer um comentário. Obrigado a todos.
A partir de amanhã e durante os meses de julho e agosto, informações histórica de Inhambupe, tirada do plano diretor municipal e todos os dias curiosidades da internet.