sexta-feira, 10 de setembro de 2010

1917 - Rua do Comércio


Políticos não conhecem a História


Por Herman Glanz

Lembramos a Shoá, depois do Pessach, lembrando do Levante do Gueto de Varsóvia, do Pessach de 1943. A Rebelião contra a Barbárie. Não se podia vencer, mas era possível reagir. É verdade, houve muitas revoltas contra a barbárie, mas a do Gueto de Varsóvia ficou como símbolo. Mas o mundo político não aprende e, sob uma forma moderna, tudo volta, tudo se recicla. Não há nada de novo debaixo do sol, nem a estupidez humana, especialmente a política dos políticos dirigentes.

Na ascensão do nazismo, ninguém queria se meter. O ovo da serpente, na expressão assim cunhada, já mostrava a vinda do mal, mas preferia-se deixar o mal crescer, alegando que se era contra a proliferação da guerra, enquanto se a alimentava. Não se exclua ninguém, nem direita, nem esquerda. Os soviéticos ajudaram a Alemanha, em 1922, antes de Hitler, e em 1939, dando o sinal verde para o início da Segunda Guerra, dividindo a Europa entre si. E todo o mundo apaziguando, como acontece agora, apaziguando e vendendo armas. Agora mesmo, na Holanda, encontraram empresas que venderam projetos de centrífugas para o Irã, apesar do embargo; negócio é negócio. Quando já era notório o esquema de matança dos alemães, ninguém quis intervir, bombardeando as linhas de transporte, ou as Câmaras de Gás e Crematórios dos Campos de Morte.

Fica a pergunta: por que esse destino? Quando se lê a Ata da Reunião de Wannsee, vê-se que foi montado um criterioso programa de extermínio: os alemães fizeram um levantamento do quantitativo de judeus na Europa – 11 milhões, com números de cada país, (um detalhe – contavam apenas 6.000 judeus na Espanha) e seria muito oneroso e demorado matar 11 milhões a tiros, muito embora tivessem utilizado esse método, e bastante. Os alemães montaram, em conseqüência, a indústria do extermínio: câmaras de gás para assassinato imediato de grandes quantidades de seres humanos, seguidos de fornos crematórios para eliminar a matéria orgânica para não ter de enterrar, e moinhos para triturar os ossos calcinados. Industriais alemães apresentavam em entrevistas à imprensa seus produtos, num verdadeiro marketing: máquinas para introdução automática de cadáveres nos fornos crematórios e moinhos para produzir farinha dos esqueletos restantes, tudo com alta produtividade, com a precisão alemã. Tudo muito industrializado, para acelerar a exterminação. Uma linha de montagem da morte. Gente culta, adiantada, mas bárbara da pior qualidade.

E o que vemos hoje? Os judeus continuam sendo culpados pelos males do mundo. Agora culpam Israel, depois de ter voltado ao seu lugar de origem, mas não pode ser aceito. Israel é o judeu das nações. A pacificação do mundo, melhor dito, o apaziguamento do mundo tem de passar pela destruição de Israel. Assim como não entenderam a mentalidade do nazismo, não entendem a mentalidade dos atuais fundamentalistas radicais. Assim como se pretendeu apaziguar um Hitler, se pensa em apaziguar um Ahmadinejad, que não precisa mais montar uma indústria da morte do tipo nazista: basta um artefato nuclear e se resolve o problema mais depressa. E ainda existe o perigo do terrorismo nuclear.

Parece que desaparecendo Israel retorna-se à paz. O mundo viveu guerras quando não havia Israel, quando os judeus nada representavam no mundo, como atualmente continuam sendo uma pequeníssima parcela. E continuam as guerras que nada tem a ver com Israel. Muitos dos que falam contra Israel, na verdade o querem forte, porque dependem do poder israelense para sobreviver. Temem pela política errada dos israelenses no passado, por isso acusam Israel. Tem medo de um Israel fraco, porque dependem do apoio indireto de Israel, destruindo os inimigos comuns. Nas vésperas dos 62 anos de Israel renovado esperamos que o mundo tome juízo. Que aprendam a história e tirem lições dela.


Fonte: http://www.artision.com/blog/index.php/2010/04/12/politicos-nao-conhecem-a-historia/

Por que o Dia da Imprensa não é mais em 10 de setembro?

A data comemorava a primeira tiragem da Gazeta do Rio de Janeiro, órgão oficial da Coroa Portuguesa.
O dia 1º de junho marca o surgimento do jornal Correio Brasiliense, em 1808, fruto do exílio de José Hipólito da Costa Furtado de Mendonça em Londres. A publicação, uma brochura de cem páginas, passou a trazer assuntos de interesse do povo brasileiro, como a independência do país. A mudança, aprovada pela Câmara e pelo Senado em 1998, aconteceu em 1999.

Fonte: Guia dos curiosos da internet