As reclamações da população, preocupada com a violência, e um apelo do
candidato do PT à prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino, levaram o
governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), a voltar a tirar o Estado do
horário de verão. Entre 2003 e 2010, o procedimento de adiantar os
relógios em uma hora não havia sido adotado pelo Estado, por causa da
grande rejeição da população à medida. Em 2011, a Bahia havia voltado a
seguir o horário de verão, depois de empresários reclamarem de
dificuldades logísticas diversas por causa da diferença de horário com
outras regiões do País.
Este ano, ao anunciar, na semana passada, que a Bahia seguiria mais uma
vez a medida, Wagner reconheceu que a medida tem pouco efeito, no
Estado, em seu principal argumento, a economia de energia. Para ele,
porém, havia a necessidade de a indústria e o comércio continuarem
seguindo o horário das regiões mais desenvolvidas do País.
O adoção da medida por mais um ano contrariou a população. As principais queixas referem-se à falta de segurança na hora de sair de casa para o trabalho, com a cidade ainda às escuras. Seis centrais sindicais entregaram ao governador manifestos pedindo que o Estado mantivesse o horário sem alterações.
Na noite deste domingo, pouco depois de passar para o segundo turno na eleição para a prefeitura de Salvador, Pelegrino disse que tentaria convencer o governador a não adotar o horário de verão. Na manhã desta quinta-feira, Wagner anunciou que o horário seguirá sem alteração no Estado.
A oposição a Wagner não tardou em apontar manobra eleitoreira na decisão - Pelegrino enfrenta ACM Neto (DEM) no segundo turno. Wagner, porém, disse ter desistido do horário de verão depois de encomendar uma pesquisa sobre o tema, que apontou que 76% da população baiana é contra a medida. "Alterei a decisão para beneficiar trabalhadores que têm de acordar cedo, como os da construção civil e as domésticas", justificou.
O adoção da medida por mais um ano contrariou a população. As principais queixas referem-se à falta de segurança na hora de sair de casa para o trabalho, com a cidade ainda às escuras. Seis centrais sindicais entregaram ao governador manifestos pedindo que o Estado mantivesse o horário sem alterações.
Na noite deste domingo, pouco depois de passar para o segundo turno na eleição para a prefeitura de Salvador, Pelegrino disse que tentaria convencer o governador a não adotar o horário de verão. Na manhã desta quinta-feira, Wagner anunciou que o horário seguirá sem alteração no Estado.
A oposição a Wagner não tardou em apontar manobra eleitoreira na decisão - Pelegrino enfrenta ACM Neto (DEM) no segundo turno. Wagner, porém, disse ter desistido do horário de verão depois de encomendar uma pesquisa sobre o tema, que apontou que 76% da população baiana é contra a medida. "Alterei a decisão para beneficiar trabalhadores que têm de acordar cedo, como os da construção civil e as domésticas", justificou.
Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2012/10/11/interna_politica,323033/violencia-e-eleicao-levam-bahia-a-cancelar-horario-de-verao.shtml