terça-feira, 8 de janeiro de 2013

MEC divulga lista com mais 38 cursos reprovados que devem ser punidos 37

Foi publicada nesta terça-feira (8) no Diário Oficial da União lista com mais 38 cursos superiores com notas insatisfatórias na última avaliação do MEC (Ministério da Educação). A lista de cursos que estavam em análise complementa o anúncio feito pelo MEC (Ministério da Educação) em 2012 que apontava 207 cursos superiores reprovados.
Os cursos, que receberam notas 2 no CPC (Conceito Preliminar do Curso) de 2011, serão punidos com a suspensão de sua autonomia e assim não poderão, por exemplo, criar novas vagas.
Serão atingidas 21 instituições de ensino superior, entre elas federais, como o IF Fluminense (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense), e universidades privadas tradicionais, como a PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e o Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie). Veja a lista completa abaixo: 

CURSOS AVALIADOS EM 2011 COM CPC 1 E 2 - CENTROS UNIVERSITÁRIOS E CENTROS FEDERAIS

Instituição Curso
CEFET/RJ (CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA) ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO (92879)
CEFET/RJ (CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA) ENGENHARIA ELÉTRICA (29496)
CEFET/RJ (CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA) ENGENHARIA ELETRÔNICA (33021)
CEFET/RJ (CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA) ENGENHARIA MECÂNICA (14590)
FESSC (CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA) REDES DE COMPUTADORES (72057)
UNINASSAU (CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU) ARQUITETURA E URBANISMO (94766)
UNIANCHIETA (CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA) ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (97029)
UNIPINHAL (CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (62728)
UNISALESIANO (CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM) EDUCAÇÃO FÍSICA (8213)
UNIFLU (CENTRO UNIVERSITÁRIO FLUMINENSE) ARQUITETURA E URBANISMO (78154)
  • Fonte: Diário Oficial da União - Edição de 8 de janeiro de 2013

CURSOS AVALIADOS EM 2011 COM CPC 1 E 2 - UNIVERSIDADES E INSTITUTOS FEDERAIS

Instituição Curso
IFRR (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA) SANEAMENTO AMBIENTAL (113557)
IFCE (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ) AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (63395)
IFCE (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ) QUÍMICA (120084)
IFPA (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ) ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (87330)
IFPA (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ) GEOGRAFIA (48283)
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO FÍSICA (101858)
IF Fluminense (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE) ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (18026)
IF Fluminense (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE) ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO (92277)
IF Fluminense (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE) ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO (111916)
IF Fluminense (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE) MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (43681)
PUC-CAMPINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (1624)
PUC-CAMPINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (301624)
PUC-CAMPINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS) CIÊNCIAS SOCIAIS (301638)
PUC-CAMPINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS) EDUCAÇÃO FÍSICA (1641)
PUC-CAMPINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS) ENGENHARIA CIVIL (1635)
PUC-CAMPINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS) LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS (352189)
PUC-CAMPINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS) QUÍMICA (1659)
PUC GOIÁS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS) ENGENHARIA CIVIL (10803)
PUC MINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (341217)
PUC MINAS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS) CIÊNCIAS SOCIAIS (63873)
PUC-SP (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO) GEOGRAFIA (18537)
PUC-SP (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO) GEOGRAFIA (318537)
PUC-SP (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO) HISTÓRIA (11243)
MACKENZIE (UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE) ARQUITETURA E URBANISMO (2016)
UNIR (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA) HISTÓRIA (15992)
UFT (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) PEDAGOGIA (49687)
UNIVASF (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO) ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL (85590)
UFRB (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA) MATEMÁTICA (100412)
  • Fonte: Diário Oficial da União - Edição de 8 de janeiro de 2013

Vestibulares suspensos

No ano passado, o MEC já havia anunciado punição para outros 207 cursos que tiveram desempenho considerado insatisfatório na avaliação do órgão pelo CPC (Conceito Preliminar de Curso) em 2008 e 2011.

Entenda

O que é IGC?
O IGC (Índice Geral de Cursos) é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5. Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos oferecido pela instituição
O que é CPC?
O CPC (Conceito Preliminar do Curso) é a "nota" do curso propriamente. O principal componente deste indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura. Assim como o IGC, ele varia de 1 a 5
Desses, os 90 cursos que tiveram baixo desempenho em 2008 e 2011 e não conseguiram melhorar a nota (de 1 para 2) não podem realizar vestibular para ingresso em 2013. Mesmo os cursos que já haviam feito vestibular quando a punição foi publicada no Diário Oficial da União, em 19 de dezembro, não poderão aceitar os alunos que até a data não tinham feito matrícula.
Em dezembro, ao menos 5 das 11 universidades da cidade de São Paulo proibidas pelo Ministério da Educação de fazer vestibular para cursos mal avaliados pela pasta continuaram a inscrever candidatos no processo seletivo normalmente.
Além de não poder ter novos ingressos, os cursos punidos podem receber visitas in loco de avaliadores do MEC, bloqueio no aumento do número de vagas e não poderão contar com benefícios para os estudantes como o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Financiamento Estudantil).

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/01/08/mec-divulga-lista-com-mais-38-cursos-ruins-que-devem-ser-punidos.htm

Professora inhambupense é selecionada para o Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa nos EUA

A professora Potira Leite de Souza que leciona na Escola Estadual Mário Costa Filho e Escola Estadual John Kennedy foi selecionada para o Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa nos EUA e fará um curso de aprimoramento na Universidade de Ohio por um período de seis semanas, entre 14 de janeiro e 22 de fevereiro de 2013.
O programa é resultado da parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, MEC, a Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil e a Comissão Fulbright, que oferece a 540 professores brasileiros a oportunidade de participarem de um curso de aprimoramento em universidades dos Estados Unidos.

Cuba tem muito a perder enquanto Chávez luta contra câncer

Apesar de menos dependente da Venezuela que da ex-URSS, economia da ilha provavelmente entraria em recessão caso perdesse auxílio de eventual sucessor de Chávez

Os cubanos que assistiam à novela num sábado à noite recentemente receberam uma súbita má notícia vinda do outro lado do Caribe.
Cronologia: Chávez e sua luta contra o câncer
A TV estatal interrompeu a novela para uma transmissão direta do palácio presidencial em Caracas, Venezuela, onde o presidente Hugo Chávez revelou que seu câncer havia retornado. Enfrentando sua quarta cirurgia em 18 meses , ele nomeou o vice-presidente Nicolás Maduro como seu potencial sucessor .
A notícia chocou não apenas os venezuelanos, mas milhões de cubanos que passaram a depender da generosidade de Chávez para tudo, desde petróleo subsidiado até empréstimos baratos. A Venezuela fornece cerca de metade das necessidades de energia de Cuba, ou seja, a economia da ilha entraria em um choque enorme e provavelmente em recessão caso um presidente pós-Chávez obrigasse a ilha a pagar o preço total pelo petróleo.
Apesar do drama, a notícia provavelmente não foi uma surpresa para o governo comunista de Cuba, e não apenas pelo fato de Chávez estar recebendo cuidados médicos na ilha.

Havana aprendeu importantes lições sobre dependência excessiva quando o colapso de 1991 da União Soviética levou o país a uma profunda crise. Tentando evitar as consequências de uma situação semelhante, o governo cubano tem diversificado sua carteira de parceiros econômicos nos últimos anos, lidando com a Ásia, Europa e outros países latino-americanos, e é menos dependente de Caracas do que era da ex-União Soviética.

Cuba também está trabalhando para estimular sua economia internamente, permitindo que mais atividade aconteça no setor privado, dando uma vantagem para a agricultura independente e cooperativa, e descentralizando sua indústria açucareira. A forte economia cubana teria, em tese, mais moeda corrente para pagar as importações de energia e as de outros setores.
Saiba mais: Veja o especial do iG sobre Cuba
Um dos objetivos principais do país tem sido o de tornar a economia da ilha menos dependente de um único benfeitor.
Sob a liderança de Chávez, que regularmente chama o ex-presidente cubano Fidel Castro de seu pai ideológico e administrou o país de acordo com partes da cartilha do líder do governo comunista, a Venezuela enviou milhões de dólares por ano para Cuba por meio do comércio e do auxílio petrolífero.
O comércio bilateral atingiu um pouco mais de US$ 8 bilhões no ano passado, a maior parte vindo das importações cubanas de petróleo e derivados. Em troca, Havana fornece à Venezuela o apoio técnico de professores cubanos, cientistas e outros profissionais, além de brigadas de trabalhadores da área de saúde. Analistas disseram que os serviços estão sobrevalorizados pelos padrões externos, aparentemente custando até US$ 200 mil por ano por médico. Especialistas estimam que o subsídio total da Venezuela a Cuba é de aproximadamente US$ 2 bilhões a US$ 4 bilhões por ano.
Embora os negócios com a Venezuela constituam 40% de todo o comércio de Cuba, ainda está muito distante dos dias em que o bloco oriental comunista representava uma porcentagem estimada de 80%.
"A (perda de) US$ 2 bilhões a US$ 4 bilhões faria uma certa diferença. Mas não teria o mesmo peso relativo da súbita retirada completa dos subsídios soviéticos no início dos anos 90", disse Richard E. Feinberg, professor de política econômica internacional da Universidade da Califórnia, em São Diego. "Cuba provavelmente não retrocederá. Mas será que isso poderia levar a economia cubana à recessão? Sim."
Sua resistência à crise dependeria em grande parte dos sucessos de Cuba em cortejar os investidores estrangeiros para joint ventures.
No mês passado, as autoridades anunciaram um acordo com uma subsidiária da brasileira Odebrecht para gerenciar uma refinaria de açúcar, um passo raro em um setor que tem sido em grande parte fora dos limites para a participação estrangeira.
Mas, embora Havana tenha dito que quer aumentar o investimento estrangeiro, os obstáculos permanecem. O processo de aprovação de projetos de investimento pode ser longo e complicado, e roubos, desestímulos à produtividade e intervenção do governo podem cortar a eficiência. As empresas estrangeiras também pagam um imposto muito alto sobre os salários.
Especialistas disseram que, caso o pior aconteça a Chávez, uma mudança de postura não aconteceria da noite para o dia. Se o sucessor escolhido a dedo de Chávez, o vice-presidente Maduro , assumisse o cargo, provavelmente continuaria com o relacionamento especial.
Perfil: Conheça Nicolás Maduro, ex-motorista de ônibus que pode suceder a Chávez
Para Cuba, o susto mais recente com a saúde de Chávez expôs um ano de decepções na tentativa da ilha de afastar-se da energia da Venezuela.
Três poços de petróleo exploratórios perfurados ao longo da costa oeste do país não obtiveram resultados, e no mês passado a única plataforma de petróleo no mundo capaz de perfurar ali, sem violar as sanções dos EUA, foi embora.
No entanto, Havana tem mostrado que é resistente desde a invasão apoiada pelos EUA, dos planos de assassinato em 1960 até o "Período Especial" no início de 1990, quando o colapso da União Soviética fez com que o PIB de Cuba sofresse uma queda de 33% em quatro anos. Quando furacões danificaram o setor agrícola do país e a crise financeira global diminuiu o turismo, há quatro anos, Cuba apertou o cinto, diminuiu as importações e sobreviveu.
Ainda assim, muitos cubanos constantemente buscam se atualizar diariamente a respeito da saúde de Chávez, que vem recebendo destaque nos meios de comunicação do Estado. "Não sei o que aconteceria neste país", disse Magaly Ruiz, 52, moradora de Cuba. "Talvez passaremos fome."
Por Peter Orsi

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/especialcuba/2013-01-08/cuba-tem-muito-a-perder-enquanto-chavez-luta-contra-cancer.html

Estiagem: cesta básica tem maior alta do País

De acordo com o Dieese, a farinha foi o produto com maior variação em Fortaleza, com elevação de 96,63% em 12 meses

Cinco das seis mais altas inflações da cesta básica do País no ano passado são de capitais nordestinas, e Fortaleza lidera esse ranking. A metrópole cearense acumulou 17,46% de aumento nos alimentos essenciais. É a maior elevação do País, seguida por João Pessoa (PB) e Recife (PE), com, 16,47% e 15,26%, respectivamente. A estiagem é a razão preponderante para a majoração dos preços dos alimentos em Fortaleza e na maioria das capitais do Nordeste. No País, o conjunto de produtos subiu mais de 10% em dez das 17 cidades pesquisadas.

Com maior peso na ração, tomate foi um dos principais responsáveis pela alta FOTO: THIAGO GASPAR

Por aqui, os fortalezenses encerraram dezembro gastando mais R$ 37,57 para comprar a mesma quantidade de produtos na comparação com 12 meses atrás. Com o maior aumento do preço da cesta básica do Brasil, Fortaleza passou a ter o conjunto de itens essenciais mais caros do Nordeste, ao custo de R$ 252,78. Ainda assim, na comparação com os demais principais centros urbanos brasileiros, a capital cearense fechou 2012 com a 12ª cesta básica mais cara. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Impacto da seca

Na opinião da economista do Dieese, Elizama Paiva, a principal explicação desse reflexo nos preços dos produtos essenciais é a maior seca das últimas décadas no Nordeste. "A estiagem foi a principal causa. Nós passamos a trazer produtos de mais longe. O arroz, por exemplo, passou a vir do Rio Grande do Sul, que, por sua vez, deu preferência à plantação de soja, encarecendo ainda mais o produto", explica.

De acordo com o Dieese, a farinha foi o produto com maior variação em Fortaleza, com alta de 96,63% nos 12 meses do ano anterior. O preço do arroz também deu um salto, aumentando em 15 cidades em igual período. Na Capital cearense, a alta foi de 7,69%. Contudo, na opinião da economista, o tomate foi o produto com maior impacto. "O tomate pesa mais porque ele representa variação de 15% na cesta, quando o valor da farinha só representa 4%", afirma.

Mínimo de R$ 2.561,47

De acordo com o Dieese, o salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ter sido de R$ 2.561,47 em dezembro para que ele suprisse suas necessidades básicas e da família.

Em Fortaleza, ele teve que trabalhar 89 horas e 24 minutos no mês para pagar a cesta básica. Em dezembro/2012, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica da Capital cearense registrou inflação de 3,37%. O tomate apresentou a maior elevação com, 24,60%.

Peso no bolso37 reais e 57 centavos foi o valor que o fortalezense pagou a mais na cesta básica em um intervalo de 12 meses até dezembro do ano passado

ILO SANTIAGO JR.REPÓRTER


Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1221354