terça-feira, 17 de maio de 2022

Vídeo: Motorista de aplicativo da Pensilvânia expulsa passageira após fala racista

Um motorista de aplicativo da Pensilvânia (EUA) expulsou, na noite desta sexta-feira (13), uma passageira do carro após ela fazer um comentário racista antes da corrida. O proprietário do carro gravou a cena, em que ela "comemora" ter encontrado um motorista branco. Após o vídeo ser compartilhado nas redes, o caso viralizou,  Ao compartilhar o vídeo nas redes sociais, o caso viralizou.

 

O motorista da plataforma Lyft James W.Bode estava circulando pelas ruas da cidade de Catasauqua. De acordo com o que divulgou o jornal DailyMail, a mulher, identificada como Jackie Harford, ficou surpresa com a aparência do motorista. "Uau, você é tipo um cara branco. Você é um cara branco!"

 

No início, o motorista parece não acreditar no teor da declaração e pede para Jackie repeti-la. E ela responde: "Você é tipo um cara normal. Você fala inglês".

 

De acordo com o que divulgou o Portal UOL, assim que percebe que o motorista se ofendeu, a mulher começa a se desculpar e a dar leves tapas em seu ombro tentando amenizar a situação, ma so motorista se torna irredutível. "Não, você pode sair do carro." E acrescenta: "Isso é completamente inadequado. Se alguém que não fosse branco estivesse sentado neste banco, qual seria a diferença?" Indignada com a expulsão, Jackie responde: "Você está falando sério?"

 

A mulher rebate as críticas, mas o motorista continua. "Tudo bem, eu não vou realizar a corrida, vocês podem sair", O casal então xinga  e ameaça o motorista, que aproveitou para gravar as agressividades. Em um dos trechos do vídeo, o  marido da mulher o ameaça. "Eu poderia lhe dar um soco na cara".

 

"Cai fora daqui", gritou. "Estou chamando a polícia para você cara, está tudo na câmera. Está tudo na câmera", finalizou. 

Servidora da Bahia tem jornada de trabalho reduzida para acompanhar filho autista

Uma servidora do Estado da Bahia teve a concessão de jornada especial de trabalho, mediante a redução da carga semanal para 30 horas, sem redução da remuneração ou compensação de jornada, após pedido judicial. A razão do pedido da servidora foi acompanhar e prestar assistência diretamente ao seu filho menor com diagnóstico de autismo, pedido já concedido em outros estados. 

 

"Deverá a autora trazer aos autos, de dois em dois anos, para análise do NATJUS, relatório médico detalhado sobre o estado do menor, a fim de verificar a necessidade de continuidade da redução de jornada", apontou a juíza Angela Bacellar Batista ao reforçar a necessidade da comprovação periódica do quadro de saúde. 

 

A representante da 2ª Vara dos Juizados Especiais da Fazenda Pública sustentou a decisão no “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, com total prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à dignidade, dentre outros". "Além disto, determina que cabe alimentação, à educação, ao lazer, à dignidade, dentre outros. Além disto, determina que cabe aos pais o dever de assistir, criar e educar os filhos menores", completa a magistrada. 

 

Representando a servidora na causa, o advogado Carlos Alberto Batista apontou que a indicação poderia ser feita para o pai também. "Estava conversando com a representante da aBRAÇO, que representa crianças com microcefalia, em razão do zika vírus. Em São Paulo foi dado também para o marido, pois a mãe foi diagnosticada com depressão. Foi dado para um homem, até para casais homoafetivos", disse ao BN. 

 

No caso da servidora de Salvador, ela não irá perder a remuneração, com redução apenas da carga horária, saindo de 40 horas para 30 horas. "As dez horas que ficou de folga ela irá usar para cuidar do filho, levar na psicóloga. A importância é ter alcance, tanto para as servidoras da prefeitura, estado e União. Ainda tem casos de maridos solos. Caberia também para o pai", completou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/65846-servidora-da-bahia-tem-jornada-de-trabalho-reduzida-para-acompanhar-filho-autista.html