domingo, 16 de agosto de 2020

Inhambupe Bahia já tem 201 casos confirmados, 69 ativos, 10 óbitos e 122 recuperados de Covid-19



Os casos confirmados de Covid-19 em Inhambupe já chegou no seu 201º caso, nesse domingo, dia 16 de agosto de 2020, sendo que 69 ativos, 122 recuperados, 10 óbitos, 100 monitoramentos ativos, 1013 monitoramentos concluídos, 65 casos descartados e ainda tem 10 casos suspeito em análise.

A Prefeitura vem divulgando as localidades onde tem os casos confirmados, sendo que no Centro tem 108 casos e mais 93 na Zona Rural; sendo que 05 na Cardosa, 03 na Pedreira, 01 no Mucambo, 02 na Lagoa Grande, 05 no Povoado de Bebedouro, 04 na Baixa Grande, 01 na BR-110, 02 em Volta de Cima, 03 Colônia (Roberto Santos), 02 Km 29, 11 na Lagoa, 05 no Saco do Buri, 01 em Cotias, 03 em Baixa da Areia, 03 no Botelho, 03 no Cabaceiro,  05 no Campo Grande, 03 no Candeal, 01 no Riacho da Areia, 09 no Saquinho, 01 em Boa Vista, 03 no Mandacaru, 04 na Lagoa Branca, 02 no Beré, 01 no Tanquinho, 01 no Camamu, 02 na Lagoa Seca, 01 Km 08, 01 Rocinha, 01 Ladeiro do Tabuleiro, 01 no Formoso, 02 Tapera e 01 em Ponta do Mato.

Confira a nota da Prefeitura:
"Boletim epidemiológico deste domingo (16) totaliza 201 casos confirmados, sendo 69 ativos, 122 recuperados e 10 óbitos.
A Vigilância em Saúde segue no monitoramento e orientação de todos os casos e dos seus possíveis contatos.
É importante ressaltar que Inhambupe possui transmissão comunitária, quando não é possível rastrear a cadeia de infecção do vírus. Por isso, cada inhambupense deve colaborar ficando em casa. Mas caso precise sair, use máscara".
Fonte: http://www.inhambupe.ba.gov.br/boletim-covid-19-16-08-2020/

Bruno Covas admite que São Paulo pode cancelar São Silvestre 2020



O prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) admitiu a possibilidade de cancelamento da São Silvestre 2020. “Se fosse hoje, não poderia ocorrer.

"Fica ao organizador privado o risco de esperar o dia 31 de dezembro. Já deixamos claro que a situação precisa mudar para que a Prefeitura possa autorizar um evento como esse”, afirmou.

A Fundação Cásper Líbero, organizadora da prova, diz que está estudando alternativas e deve anunciar a decisão na próxima semana. Se a São Silvestre for cancelada, será a primeira vez na história que a corrida de rua não será disputada desde sua criação, em 1925.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/88546-bruno-covas-admite-que-sao-paulo-pode-cancelar-sao-silvestre-2020.html

Covid-19: liberação emergencial da vacina para outubro [Vídeo]

O plantão de boas notícias do TecMundo sobre o coronavírus desta semana fala sobre a liberação emergencial da vacina e dois tratamentos.
  • Hospital de Israel desenvolve teste instantâneo para Covid-19 a partir de saliva
  • Cientistas criam soro com anticorpos de cavalo capaz de neutralizar coronavírus
  • SP pode pedir liberação emergencial da vacina chinesa em outubro

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156255-covid-19-liberacao-emergencial-vacina-outubro-video.htm

Brasileiro descobre estrela que gira a 5 milhões de km/h

Uma equipe de pesquisadores liderados por um brasileiro descobriu uma estrela do tipo anã branca que precisa de apenas 29,6 segundos para completar um giro ao redor de si, o que a Terra demora 24 horas para fazer. Até então, o período de rotação mais curto já identificado entre estrelas do tipo era de 33 segundos.
A estrela tem uma massa similar a do Sol e volume equivalente ao da Terra, o que faz dela uma estrela “extremamente densa”. Ela tem, como vizinha, uma outra estrela, de massa ligeiramente maior, da qual captura matéria. Juntas, formam o sistema binário CTCVJ2056-3014, movendo-se uma ao redor da outra, em formato e distância similares ao da Lua em relação à Terra.
Para se ter uma ideia do quão rápido é o giro dessa estrela, basta compará-lo ao do nosso planeta, que em sua região central (linha do Equador) move-se a uma velocidade de 1.670 quilômetros por hora (km/h). “Essa estrela gira a uma velocidade próxima a 5 milhões km/h”, disse à Agência Brasil, o professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Observatório Nacional (ON), Raimundo Lopes de Oliveira, líder da pesquisa que foi publicada este mês na revista The Astrophysical Journal Letters.
Além de Lopes de Oliveira, participaram do estudo Albert Bruch, do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA); Claudia Vilega Rodrigues, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Alexandre Soares de Oliveira, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap); e Koji Mukai, da Nasa (a agência espacial norte-americana) e da Universidade de Maryland Baltimore County, nos Estados Unidos.
“Enquanto a Terra dá um giro completo em 24 horas, que é o que chamamos de dia, essa estrela dá quase 3000 giros”, explica o físico da UFS e do ON. Segundo ele, poucas estrelas do tipo anã branca já identificadas têm um período de rotação inferior a 100 segundos. “Geralmente a rotação dura de minutos a horas quando em sistemas binários. No caso de estrelas isoladas, costuma levar dias para completar a volta ao redor do próprio eixo”, acrescenta.
Além do giro em alta velocidade, a estrela anã branca possui outras peculiaridades. Seu campo magnético é mais baixo do que estrelas em sistemas similares, ainda que seja 1 milhão de vezes maior do que o campo magnético da Terra. É também interessante o fato de ter luminosidade em raio-x mais baixa do que o normal para esse tipo de sistema.
“Essa descoberta nos permite estudar a Física em seu extremo porque esse sistema nos possibilita ter um laboratório de estudo sob condições que não temos aqui em nosso planeta”, explica Lopes de Oliveira referindo-se às pesquisas que virão a partir do estudo sobre a interação de matéria com campo magnético em grande velocidade.
Segundo ele, tais estudos poderão avançar os conhecimentos humanos em áreas básicas como interação de partículas com carga e campos magnéticos, além de processos que envolvem fusão nuclear. “Poderemos ver como a matéria reage em determinadas situações, e o que é produzido a partir de determinadas circunstâncias”, explica o físico. “Além disso, ao estudar uma estrela anã branca, estamos estudando o futuro do nosso Sol. Estudando o fim, podemos entender melhor a evolução como um todo”, complementa.
Apesar de estar localizada a apenas 850 anos luz de nosso sistema solar – distância considerada pequena nas escalas astronômicas – nenhum telescópio atual consegue ver as duas estrelas deste sistema separadas, apenas o brilho combinado de ambas. A descoberta só foi possível por meio de observações em raio-x, feitas com a ajuda do telescópio espacial XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), complementado por observações feitas a partir do telescópio Zeiss do Observatório do Pico dos Dias(OPD), localizado em Minas Gerais e gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica.
Cliquei aqui para conferir o artigo científico  na íntegra. 
Edição: Liliane Farias
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-08/brasileiro-descobre-estrela-que-gira-5-milhoes-de-kmh

Sem ganhadores, Mega Sena acumula e deve pagar R$ 33 milhões na quarta

Realizado na noite deste sábado (15), em São Paulo, o concurso de número 2.290 da Mega Sena não teve nenhum acertador das 6 dezenas, e o prêmio máximo foi acumulado. Para o próximo concurso, cerca de R$ 33 milhões de reais serão sorteados para os apostadores.
As dezenas sorteadas no concurso foram:

05 - 18 - 36 - 44 - 57 - 60

A loteria teve 96 apostas que acertaram a quina - 5 das 6 dezenas sorteadas - e, para esses sortudos, a Caixa pagará o valor bruto de R$ 25.025,89, sem os impostos a serem descontados. 
Outras 4.532 apostos acertaram a quadra - 4 dos 6 números sorteados, e levaram R$ 757,30 cada.
O próximo sorteio acontece na quarta-feira (19), e está programado para as 20h. O evento terá transmissão ao vivo pelo YouTube, e pode ser acessado no canal da Caixa.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-08/sem-ganhadores-mega-sena-acumula-e-deve-pagar-r-33-milhoes-na-quarta#

Pantanal perdeu 10% de sua vegetação em 2020 pelas queimadas



Devastado por um dos piores incêndios de sua história, o Pantanal já perdeu 10,3% da cobertura vegetal, uma tragédia que só deve terminar em outubro, com fim do período seco. Especialistas afirmam que ainda é cedo pra avaliar a dimensão total da tragédia. Eles advertem que a regeneração da flora é incerta e pode levar décadas.

Desde o início do ano até sexta-feira (14), o fogo já havia destruído 1,55 milhão de hectares, área equivalente a dez municípios de São Paulo.

O bioma do Pantanal, localizado entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso Sul, soma cerca de 15 milhões de hectares. Os dados são do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente.

"O incêndio diminui a diversidade da flora", afirma a ecóloga Catia Nunes da Cunha, 65, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). "É um dano muito grande. [A recuperação] vai depender de onde, na natureza, tem bancos de semente pra repor. Isso pode levar 30, 40 anos."

Natural da região, Cunha explica que há dois tipos de flora no Pantanal: o cerrado, mais resiliente à estiagem e ao fogo, e a vegetação que margeia lagoas, rios e outros cursos d'água, com mais afinidade para a umidade.

Segundo ela, a restauração no pantanal de Poconé (MT) dependerá da proteção dos "hotspots" de sementes localizados na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal. Trata-se da maior área protegida desse gênero no país, com 108 mil hectares de vegetação nativa.

"Numa situação de anos de extrema estiagem, quando vier um período mais úmido, ela tem o banco de sementes para funcionar", afirma a ecóloga.

O problema é que a RPPN é uma das áreas mais devastadas-- já perdeu cerca de um terço de sua cobertura vegetal. Num incêndio com essas proporções, mesmo o cerrado enfrenta dificuldades para se regenerar.

"O fogo é natural quando ocorre no tempo e na circunstância natural --a partir de um raio, por exemplo", diz a gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália, responsável pela RPPN, maior unidade de conservação privada do país.

"Mas o raio incide, incendeia, chove e apaga. Numa circunstância de extrema seca, todos esses incêndios ao nosso redor não tiveram origem espontânea, natural. Pode ter sido, aparentemente, uma ação inofensiva de limpeza de quintal, de roça, mas tomou uma proporção muito danosa", completa.

Cuiabália dedicou toda sua carreira à RPPN. Começou a trabalhar no local em 2005. Tem doutorado em ciência ambiental pela USP, em que a reserva foi o tema da pesquisa. Pese todo esse conhecimento, não se arriscou fazer previsões.

"Vamos avaliar os impactos do incêndio nas áreas atingidas por pesquisas científicas, estudar possibilidades para auxiliar na regeneração e técnicas que reduzam a chance de ocorrência de novos eventos como este, como o Manejo Integrado do Fogo (MIF) com apoio técnico do ICMBio. Não temos ainda perspectiva de quanto tempo essa regeneração vai levar", afirma.

Parte da incerteza vem do fato de a estiagem estar ainda no início. Com 17 anos de experiência como brigadista do Sesc, o agricultor Sebastião Cunha, 45, diz que nunca tinha visto um ano tão seco. "Neste ano, não teve enchente, a chuva foi pouca. A vegetação está muito seca."

Ele diz que tradicionalmente o mês mais difícil é setembro. "Haverá mais incêndio."

Segundo levantamento do Instituto Centro de Vida (ICV), já são 2.578 focos de calor somente em 13 dias de agosto no bioma pantaneiro. Esse número representa um aumento 53% em relação ao contabilizado em todo mês de agosto de 2019, quando foram registrados 1.690 focos de calor.

Nesses primeiros 13 dias de agosto, 1.317 focos (51%) ocorreram na porção mato-grossense do bioma e outros 1.261 focos (49%) na porção do bioma em Mato Grosso do Sul, de acordo com ICV.

Para a ecóloga Catia Nunes da Cunha, seria difícil que o Pantanal, uma área tão grande e próxima dos centros mais povoados do país, ficasse sem utilização humana. Nesse cenário, a pecuária extensiva é a melhor opção.

"Uma das atividades menos impactantes, mais próximas, é a pecuária extensiva. Tem pasto nativo, e os animais comem esse pasto. Não significa que é ecológico, mas que é menos impactante", diz.

Cunha, porém, faz uma diferenciação entra e pecuária tradicional, ainda existente, e a praticada por recém-chegados.

"Antigamente, o sistema familiar era diferente, a fazenda era imensa, comportava marido, mulher, filhos, noras, genros, netos. Subiam o gado quando estava cheio e desciam quando estavam seco. Para a necessidade financeira da época, era perfeito."

"Agora, quando você subdivide tudo isso muda. Há mais pisoteio", compara. "O Pantanal tem muita gente nova, abrindo fazendas."

"As terras são baratas, de R$ 400 a R$ 1.200 por hectare. O que acontece? Pessoas com área disponível no Centro-Oeste, de cerrado bom, querem vir pra cá com a intenção de drenar. Elas não vêm para cá com boas intenções", afirma.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/88543-pantanal-perdeu-10-de-sua-vegetacao-em-2020-pelas-queimadas.html