
O apelido de Ayrton Senna na infância era Béco.
Ayrton começou a usar as cores do Brasil no seu capacete em 1978,
quando foi disputar o Campeonato Mundial de Kart, na Europa. As regras
da competição exigiam que os capacetes tivessem as cores do país de
origem do participante.
Em 1983, Senna correu uma prova inteira de Fórmula 3 na Inglaterra
com o carro sem freios. Os mecânicos, a princípio, não acreditaram, mas
ao verificar as pastilhas viram que elas estavam geladas.
Na
sua estreia na Fórmula 1, no ano de 1984, pilotando a Toleman, Senna
ficou em segundo lugar no GP de Mônaco, atrás do francês Alain Prost, da
McLaren. Chegou a ultrapassar Prost, mas o diretor da prova Jacky Ickx alegou que a havia interrompido antes por causa das fortes chuvas.



Ayrton Senna dizia que falava com Deus quando fazia a curva Eau Rouge, no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

No momento de choque durante o
acidente que tirou a vida de Senna, os comissários de prova do circuito
de Ímola descobriram uma bandeira da Áustria no interior do carro
destruído do piloto brasileiro. Era uma homenagem a Roland Ratzenberger,
que morreu um dia antes, nos treinos para o GP de San Marino.
Com problemas de câmbio e só com a sexta marcha
nas últimas sete voltas, Ayrton Senna conseguiu sua primeira vitória em
um GP do Brasil em Interlagos em 1991. Após a chegada, o choro do
tricampeão era um misto de alegria e muita dor, pelo esforço de guiar o
carro com apenas uma marcha.