terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Reajuste de mensalidades escolares supera inflação

Em oito anos, cursos formais ficaram 70,68¢ mais caros, diz FGV

Os reajustes das mensalidades escolares devem ficar bem acima da inflação neste ano. Levantamento parcial feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), na primeira semana de janeiro, já revela aumento médio de 7% no valor das mensalidades. No geral, foram apurados reajustes de 5% a 18% no período nas principais capitais do país.

No ano passado, a inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), da FGV, ficou em 3,95%. Ou seja, pouco mais da metade do reajuste médio das mensalidades apurado até agora pela fundação. A pesquisa de preços das escolas será finalizada no final de janeiro.

O reajuste médio das mensalidades escolares apurado na primeira semana de janeiro, apesar de superar a inflação, está abaixo do previsto inicialmente. A Fenep (Federação das Escolas Particulares) havia estimado, no final do ano passado, um aumento médio de até 10%, em razão do reajuste do salário dos professores e dos atrasos ou falta de pagamento das mensalidades por parte dos alunos.

Na capital paulista, o maior aumento na primeira semana deste mês foi do ensino médio, de 7,05%, seguido pela pré-escola (6,12%), ensino fundamental (6,05%) e superior (4,62%).

Em 2009, os alunos matriculados no ensino elementar, fundamental e médio tiveram o valor de suas mensalidades aumentado em aproximadamente 8%. A média de todos os reajustes, incluindo ensino superior e creche, ficou em 6,72% no ano passado.

Segundo o economista da FGV, André Braz, nos últimos oito anos, o reajuste acumulado para os cursos formais foi de 70,68%, enquanto o IPC/FGV subiu 60,37% no período.


Rua Joaquim Esmeraldo

Essa rua fica perto da Prefeitura e do Posto Manoel da França.

Quando e por que foi instituída a jornada diária de trabalho remunerada?


Até o início do século XX, os empregadores eram os únicos a ditar regras nas relações de trabalho. O crescimento das atividades produtivas, contudo, convergia para uma legislação que impusesse limites à exploração dos empregados. No ano de 1932, no governo de Getúlio Vargas, um decreto estabeleceu a jornada diária remunerada de oito horas.

Fonte: Guia de curiosos da internet