Após 12 dias de paralisação, a greve dos policiais militares da Bahia
está oficialmente encerrada. O ponto final a paralisação foi decretado
neste sábado, após assembleia da Associação de Policiais e Bombeiros e
de seus Familiares (Aspra), no sindicato dos bancários, em Salvador.
Leia também:
- Salvador tenta entrar na rotina do carnaval
- Greve afasta visitantes dos pontos turísticos de Salvador
- Número de homicídios reduz pouco na Bahia com greve mais fraca
- Grevistas mantêm paralisação na Bahia e exigem anistia
- Para coronel da PM da Bahia, "o fim da greve está decretado"
- Salvador tenta entrar na rotina do carnaval
- Greve afasta visitantes dos pontos turísticos de Salvador
- Número de homicídios reduz pouco na Bahia com greve mais fraca
- Grevistas mantêm paralisação na Bahia e exigem anistia
- Para coronel da PM da Bahia, "o fim da greve está decretado"
A paralisação foi anunciada na noite do dia 31. Desde então,
grevistas e suas famílias começaram a protestar em frente a Assembleia
Legislativa do Estado.
O clima ficou mais tenso no dia 6, quando soldados do Exército, da
Força Nacional e Polícia Federal, militares da Tropa de Choque e do
grupo de operações especiais ocuparam os entornos da Assembleia para
tentar cumprir mandados de prisão expedidos pela Justiça baiana contra
os líderes do movimento, que estavam no pátio do local. Chegou a haver
alguns confrontos, mas ninguém ficou ferido com gravidade.
A greve perdeu força na última quarta-feira depois da divulgação de gravações mostrando líderes grevistas, como o presidente da Aspra, Marco Prisco, negociando atos de vandalismo. Na madrugada seguinte, grevistas e seus familiares deixaram a assembleia e Marco Prisco foi detido.
A Aspra, que era a única entidade que ainda defendia a manutenção da
greve, ficou sem líder. Desde então, ninguém assumiu a liderança do
movimento e os outros representantes da Aspra preferiram não ser
identificados com medo de serem presos.
No dia seguinte, os policiais começaram a retornar ao trabalho e,
segundo o comandante-geral, coronel Alfredo Castro, 85% do efetivo já
estaria nas ruas. Ele também informou que os grevistas que insistissem
no movimento, a partir de então, teriam o ponto cortado e sofreriam
sanções administrativas. Neste sábado, os policiais encerraram o
movimento.
Outros Estados:
Rio de Janeiro: Rio não registra ocorrências graves na madrugada
DF: Maior salário do Brasil, militares do DF fazem movimento por melhorias salariais
Rio de Janeiro: Rio não registra ocorrências graves na madrugada
DF: Maior salário do Brasil, militares do DF fazem movimento por melhorias salariais