No dia 09 de março de 2014 foi uma data muito especial
para o povoado de Saquinho, dia esse que a Professora e escritora Aurea da
Silva Pereira lançou o seu livro com relatos do povo da comunidade de
Inhambupe, e esse lançamento começou por volta das 14 horas, na Associação dos
Produtores do Saquinho, o livro conta alguns relatos de 4 pessoas da comunidade
que são: Senhora Catarina que faleceu há uns 4 anos com 114 anos, Zé de Dudu
que faleceu no ano passado, Dona Vitória e Zé de Rufino que estavam presente
nesse momento.
Teve a participação de representantes do Departamento de
Cultura Lindivaldo, Associação dos Jovens do Saquinho Ubaldo, Assembléia de Deus Auxiliadora, Sônia Maria da
Igreja católica e representante a Associação de Mulheres, grupo Ipense da Uneb
com o jornalista Ivan, as professoras Aprendendo com o Aprender de São
Sebastião do Passé Daniele e Meire, Manoel Raimundo da Associação dos
Produtores, Eduardo Castro o nosso blog que fez a cobertura.

Na mesa estiveram presente a Professora que é Diretora do
Departamento em Educação da Uneb campus 2 Iris Maia Miller, Professora da Uneb
campus 1 do programa de Pós Graduação Doutora Katia Mota que também é
orientadora de pesquisa, Ubaldo Santos que é dirigente da Associação de Jovens
do Saquinho, Associação dos Produtores do Saquinho Raimundo, Professora Edil
Costa que é coordenadora em Mestrado da Uneb, para compor a mesa a autora do
livro Aurea.
O mestre cerimonia foi o Jornalista
Paulo Filho.
Diretora do Departamento em Educação da Uneb campus 2 Iris
Maia Miller que é um prazer está no Povoado do Saquinho e disse que estive em
alguns dias atrás falando do Dia
Internacional da Mulher, falou que é uma pessoa que passou a sua infância em
Aporá e que era distrito de Inhambupe, e nesse época não tinha a noção de
universidade que era algo distante, disse que tudo que aprendeu que ela é hoje
deve as pessoas de Aporá, deu nota mais de 100 mil para o trabalho da
professora Aurea em relatar a vida do povo da comunidade, e disse que seria bom
que todos fizessem a história da sua comunidade.
Ubaldo Santos que é dirigente da Associação de Jovens do
Saquinho agradeceu a Professora Aurea pelo o seu trabalho que relatou a
história da comunidade, em um momento que marca o povoado de Saquinho, se
encantou as história da comunidade.
Raimundo presidente da Associação dos Produtores do Saquinho falou da
importâncias do livro por falar da comunidade e das quatro pessoas, lembrou
duas delas que já foram falecidas que são: Catarina e Zé de Dudu, lembrou o que
Senhora Catarina disse quem faz a comunidade é o povo, lembrou também de Zé de
Rufino e dona Vitória que faz parte do livro e estavam presente nesse
lançamento do livro, falou também que é necessário, e lendo a mente irá se
abri.
A presidente da Associação de mulheres Sonia falou sobre
as caminhadas com a Professora Aurea na Comunidade, lembrou os saudoso Catarina
e Zé de Dudu, e falou de Vitória e Zé de Rufino que fazem parte da comunidade e
disse que está realizando nesse dia essa tarefa.

Professora da Uneb campus 1 do programa de Pós Graduação
Doutora Katia Mota acreditou muito na proposta de Aurea quando conheceu por que
tem reconhecido a importância não só dos moradores de cidades rurais que são
historicamente esquecidos, relegados e sempre no último plano do país, e essas
pessoas que são contadas no livro tem história de vida, com muita sabedoria e
muita experiência e que essas histórias de vida são esquecidas, falou que
muitos idosos nas regiões africanas e quando falecia e junto levava toda um
biblioteca, falou que a comunidade do Saquinho ganha o seu valor a partir do
trabalho de contar a sua vida, citou que dona Vitória tem muito conhecimento e
falou que é uma troca, falou que fica feliz em escutar as pessoas mais velhas
da comunidades e a pesquisa veio como bolo e tomou um dimensão internacionais
com as histórias tão diferentes.

Professora Edil Costa que é coordenadora em Mestrado da
Uneb falou de sua alegria em está na comunidade, que embora seja pela a
primeira vez ela se sente uma pessoa do Saquinho, por causa do excelente
trabalho da Professora Aurea, falou também é uma honra para a universidade em
fazer um trabalho para a comunidade.
A professora Aurea agradeceu Deus pela a oportunidade de
viver a cada momento, pois sem Deus e sua presença e espirito Santo não somos
nada, agradeceu a sua família como a mãe que estava presente, a professora
Katia pelos 8 anos de pesquisa, a Maria José que acompanhou o período da
dissertação, a Professora Edil que a avaliadora que é cumplice desse livro, a
Professora Sônia que uma companheira e levou até a dona Vitória, agradeceu
imensamente a Dona Catarina que não estava ali, pois já faleceu, agradeceu também
a Zé de Rufino que foi o protagonista principal que inicialmente ele não iria
colaborar e depois se tornou o seu cumplice, foi ele levou a escritora até Zé de
Dudu e dona Vitória, agradeceu também imensamente a Dona Vitória com a sua
simplicidade, e os quatros que são: Dona Vitória, Dona Catarina, Zé de Dudu e
Zé de Rufino que são autores da pesquisa, pois esse material foi construído a
partir das narrativas de vida, e falou que Dona Vitória continua na pesquisa
com o Doutorado, ela é a protagonista principal, pois ela volta a estudar no
TOPA e aceitou imensamente em participar na pesquisa do doutorado.



Segundo Aurea essa pesquisa começou a partir de descobrir
a história das comunidade, partiu de um projeto e chegou nos alunos da 8ª série
do Saquinho e conheceu muitos idosos, e dona Catarina não morava no Saquinho
ela estava em Alagoinhas, e o filho morreu e ela retornou para a Comunidade e a
escritora ficou fascinada, pois Catarina
tinha 105 anos e se apaixonou pela as história contada por Catarina, e quando
se candidatou em 2006 para o mestrado ela iria estudar a Comunidade e queria
resgastar as histórias, com a construção do letramento, foi a partir de Dona
Catarina que Aurea foi até todos os personagem do livro, como sobre a escravidão
quem sabia muito era Zé de Dudu e ela falou com Sônia que confirmou, sobre as
rezas na comunidade, e quem sabe muito é Dona Vitória, e as histórias das bananeiras
e tinha mais de 300 anos, é Zé de Rufino é a pessoa que cuida, dessas plantações,
Dona Catarina apesar que não enxergava, ela tinha todo o mapa da comunidade, na sua mente,
Aurea disse que quando chegou inicialmente as pessoas desconfiaram por que ela
queria saber tanto da comunidade? pois ela disse que por ser uma estranha e os
moradores queria proteger a sua comunidade contra os forasteiros e tudo isso foi no
inicio, depois houve uma aceitação, disse que ali era uma rua de chão batido
que liga a Quizambu, Alagoinhas, Inhambupe, e antigamente só tinha essa estrada,
também descobriu que a comunidade do Saquinho não era apenas uma comunidade de
Kilombolas, mas também de Índios, falou que na comunidade de Gravatá que é
próximo do Saquinho tinha bastante índios, a Comunidade do Saquinho é uma
comunidade negra, indígenas e de todos, o trabalho começou em 2010 e fecha aqui
com o livro, mas a pesquisa continua, Aurea falou que ficou triste quando soube
com a morte de Zé de Dudu no ano
passado, ela falou que ele morreu mas sua história continua viva, a história
dele está no mundo, no mapa da comunidade do Saquinho , falou também que deve a
comunidade e a comunidade não lhe deve nada, e aprendeu muito com a comunidade.

Também estavam presente os alunos da Uneb 2000 de
Inhambupe e estudante da Plataforma Freire de letras, Sociologia e Educação
Física do campus 2 da uneb.
Logo após as falas dos convidados a Professora autografou os livros e deu algumas pessoas de presente, e a história do Saquinho se fortalece a cada dia que passa com essa pessoas que valorizam suas regiões.
Parabéns a Professora Aurea por contar as histórias de idosos da Comunidade do Saquinho.
O nosso blog sempre irá valorizar ao povo que conta a história de Inhambupe e dos povoados.
E parabéns a todos que ajudam a concretizar esse ótimo trabalho.