sexta-feira, 9 de abril de 2021

A estudante inhambupense Hellen do Colégio Estadual Professora Simone Neri irá participar de uma live com o Secretário de Educação da Bahia na próxima segunda-feira(12)


 Na próxima segunda-feira, dia 12 de abril de 2021, a estudante Hellen Maria de Souza Magalhães do Colégio Estadual Professora Simone Neri de Inhambupe Bahia, irá participar de uma live com o Secretário da Educação da Bahia Jerônimo Rodrigues.

A estudante Hellen estuda no primeiro ano, no turno matutino.


Secretaria Municipal de Cultura promove o 1º Festival de Talentos Virtual em Inhambupe Bahia

A Secretaria Municipal de Cultura de Inhambupe vai promover o Primeiro festival de Talentos Virtual, e está recebendo vídeos de Música, Dança, Teatro e Pintura.

Esse primeiro festival visa revelar e divulgar talentos de Inhambupe Bahia em quatro categorias: Cantores, dançarinos, artistas cênicos (teatro e pintores), visando a valorização e a diversidade de arte local.

As inscrições irá começar na próxima segunda-feira, dia 12 de abril e vai até o dia 23 de abril, exclusivamente pelo o aplicativo WhatsApp, através do número 75-99969-8086, das 08h até as 14 horas.

Os participantes devem ser residentes em Inhambupe Bahia, e devem ter feito o cadastro cultural de artistas e profissionais de cultura no mês de fevereiro de 2021.

Os inscritos da categoria música, devem enviar em anexo, a letra da música digitada com a sua identificação e do autor da música.

A duração de cada apresentação de todas as categorias devem ter de 01(um) a 03(três) minutos.

Serão aceitas inscriões de músicas em todos os gêneros musicais, sendo que não haja qualquer conteúdo que promova ou incite o ódio ou violência contra um grupo ou indivíduo com base em sua raça, religião, gênero, sexo, etnia, nacionalidade, orientação sexual, deficiência ou qualque outra forma de discriminação.

A Comissão juldadora será com: 

1 - Genaide Maria Azevedo;

2 -  Padre Renato Peixinho;

3 - Barbara Souza;

4 - Rafael Dias;

5 - Lucas Sales

Do todal de inscritos será selecionado um máximo de 05 (cinco), a depender do potencial de obras inscritas e avaliadas pela Comssão julgadora de 26 de abril a 07 de maio. Esta Comssão será composta por 05 (cinco) membros, sendo constituída por personalidades de notório saber ou atividade na área das categorias;

A segunda fase é a veiculação das obras selecionadas pela Comissão Julgadora e terá a participação popular.

Durante o período de 10 a 21 de maio do ano em curso, as obras selecionadas na primeira etapa receberão votos dos internautas, através do instagram @secultinhambupe da Secretaria Municipal de Cultura. Os votos serão computados por curtidas dos internautas. Os vídeos de cada categoria, mais curtidos pelos internautas, serão eleitos na categoria Voto Popular. 

O resultado final dos vencedores será divulgado no dia 25 de maio, através do instagram @secultinhambupe da Secretaria Municipal de Cultura.

A premiação será por quatro categorias:

1 - Melhor Categoria Música;

2 - Melhor Categoria Dança;

3 - Melhor Categoria Teatro; e,

4 - Melhor Categoria Pintura.

Cada categoria receberá uma placa de participação e reconhecimento pelo o talento.

A premiação (divulgação e veiculação dos vencedores das categorias) acontecerá no dia 28 de maio, às 10h30mim, na Secretaria Muncipal de Cultural.

Todos os autores, compositores e intérpretes participantes do 1º Festival de Talentos Viirtual autorizam à divulgação, edição, transmissão, retransmissão de imagens e sons de suas obras, em publicação, mídia ou peças publicitárias vinculadas ao mesmo e também através de qualquer taxa e/ou contribuição preservados os direitos autorais dos participantes. 

Toda e qualque reclamação ou denuncia acerca de irregularidades envolvendo qualquer música selecionada, deverá ser formulada por escrito anexando-se os competentes documentos comprobatórios e entregue à Comissão Organizadora, visando à boa realização da missão específica, sendo suas decisões irecorríveis.

Fonte: Diário Oficial do Município de Inhambupe do dia 08 de abril de 2021.

Live oficial de abertura do ano letivo do Colégio Dr. Luís Coelho de Inhambupe será na próxima segunda-feira, dia 12 de abril de 2021

O colégio Municipal Dr. Luís Coelho-Sistema de Ensino CPM, de Inhambupe Bahia, vai está promovendo uma live oficial de abertura do ano letivo de 2021, no canal da APLB Núleo de Inhambupe no youtube; onde terá a participação do Diretor Pedagógico Professor Ângelo Souza, a mediadora será a Professora Valdinéia Cardoso, também com a participação do Sargento PM Roberto que é o Diretor Militar.

Terá a participação Especial da Estudante Antônia Reis, terá também na live a mãe de alunos que será Leonice Bispo, que vai falar sobre atuação familiar no acompanhamento das aprendizagens discentes, também irá participar o ex-estudantes Caio Vieira que vai falar das Plataformas Virtuais como aliados no processo de ensino aprendizagem.

E também a participação da Psicóloga Anne Quele L. Silva que vai falar sobre A Educação no Novo Tempo: Cuidando de si para acolher o outro.

Para assistir a live entre no canal do youtube da APLB de Inhambupe.

Do revisionismo histórico ao negacionismo: por que o holocausto é questionado nas redes

Um país inteiro parado por dois minutos completos. Nesta quinta-feira (8), Dia da lembrança do Holocausto no calendário judaico, Israel homenageou os seis milhões de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, menos de 180 mil sobreviventes do genocídio proporcionado por Hitler e o nazismo moram no país.

 

Nas redes sociais, contudo, ainda há comentários questionando informações históricas sobre o Holocausto, ou até mesmo criticando os judeus. "6 milhões? Tem certeza?", diz uma pessoa, em resposta a uma postagem feita pela Globo News no Twitter sobre o acontecimento desta quinta em Israel. 

 

Outro usuário da rede questiona: "E quando eles vão parar pelos milhares de palestinos mortos?". Ainda há quem negue a existência do Holocausto, chamando-o pejorativamente de "holoconto". 

 

Na visão do historiador Carlos Zacarias, professor na Universidade Federal da Bahia (UFBA), esse negacionismo surge a partir de um movimento da academia, liderado pelo historiador alemão Ernst Nolte: o revisionismo histórico do nazismo. Nolte faz um paralelo entre o bolchevismo, que deu origem à Revolução Russa, em 1917, com o nazismo. Ele acreditava que entre 1917 e 1945 houve uma "segunda guerra de 30 anos" causada pelo bolchevismo.

 

O ponto de partida para essa análise seria o fato de que os bolcheviques desejavam o extermínio de classes, enquanto os nazistas tinham o objetivo de exterminar as raças. Neste caso, há uma diferença clara de ideologia entre os escritos de Marx, pai do comunismo, e as práticas nazistas de Hitler. O primeiro acreditava que o fim das classes provocaria a igualdade, e que o estado era um intermediário para aplicar este regime. O segundo pregava a morte de outras raças que não fossem a ariana, para que o estado fosse uma unidade homogênea e, portanto, um fim. 

 

"Um dos objetivos de Hitler, um dos motivos do nazismo e fascismo era exterminar o bolchevismo, a ameaça que eles acreditavam existir do comunismo. E que, efetivamente, no final da década de 1920 e 1930, se configurava com uma coisa potencialmente real. O movimento operário ascendia, nos marcos de uma crise profunda do regime liberal burguês, e havia uma conjuntura revolucionária. Mas o nazismo não se resume a isso. Nem se pode justificar o nazismo pela existência do bolchevismo. Se os processos de causa e efeito forem tomados dessa forma, tudo tem uma motivação, porque tudo é efeito de uma causa. E não é exatamente isso. O nazismo é um episódio absolutamente singular na história", afirma Zacarias.

 

O historiador acrescenta que negar o holocausto é como questionar se a Terra é redonda. "Alguém questionar isso é confrontar uma tese estabelecida, instituída, sobre a qual não há discussão na academia. Os revisionistas não negam a existência do Holocausto. Eles tentam diminuir o número de mortes, dizem que a economia foi salva, associam ao bolchevismo, etc. O problema é quando o debate estrapola os muros da academia, e vai para essa discussão ideológica, de questionar algo que está assentado em base científica", pontua.

 

CONFRONTO ISRAEL-PALESTINA

A ocupação do território de Israel é um dos conflitos que mais causa temores no mundo. Desde a segunda metade do século XIX, grande parte dos judeus migrou em direção aos territórios da Palestina, que era ocupado por 500 mil árabes. A região é reivindicada pelos judeus por conta da diáspora ocorrida no século III D.C., após a expulsão deles pelo Império Romano. 

 

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu um Estado duplo entre as duas nações, deixando metade do território para cada um dos povos. Jerusalém, a capital, ficou sob administração internacional. No ano seguinte, contudo, Israel declarou independência e começou a ocupação da região da Palestina. Inúmeros conflitos se sucederam a isso, e a tensão nunca deixou a região. Atualmente, Israel é reconhecido pela ONU como um país. A Palestina, é um "Estado-observador". 

 

O atual regime israelense, comandado por Benjamin Netanyahu, tem política de extrema-direita, expansionista e mira ocupar ainda mais a região palestina. Porém, apesar de ter pontos comparáveis com o nazismo, na opinião de Carlos Zacarias, isso não pode ser utilizado como justificativa para negar ou diminuir o Holocausto. 

 

"Palestinos são vítimas, mas isso não diz para gente que podemos olhar hoje e falar que os judeus não foram vítimas. Não podemos justificar o negacionismo pelo que o governo pratica com os palestinos", pondera.

 

FENÔMENO NO BRASIL 

Zacarias acrescenta que o fenômeno negacionista no Brasil é de extrema preocupação, e que ideologias como o supremacismo branco e o fascismo são frequentemente incorporadas por membros do governo. O caso mais recente é o do assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Felipe Martins, que fez um gesto supremacista durante uma sabatina de parlamentares com o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Martins nega a motivação do gesto.

 

Em janeiro de 2020, o agora ex-secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, utilizou um discurso com estéticas nazistas para fazer um pronunciamento. A fala dele se assemelhava à do ministro da propaganda de Hitler, Joseph Goebbels. 

 

"Temos um governo que é o mais próximo do que tivemos do fascismo na história do Brasil. Com exceção do Estado-novo, instaurado em 1937. Depois do Estado Novo, que estava num contexto de regimes fascistas, o que temos mais próximo é o governo atual. Repleto de gente que apoia extrema-direita, supremacistas, acordos absurdos com teocracias fundamentalistas. Isso envergonha o Brasil. Eu sou historiador, e meus livros de fascismo estavam empoeirados. Hoje, eu vejo o fascismo fungar no nosso cangote", aponta o historiador baiano. 

 

Ele também lembra o caso que ocorreu na noite desta terça-feira, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. Um estúdio de rádio foi invadido e um radialista ameaçado por quatro homens que se declararam apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. O jornalista Júnior Albuquerque fazia críticas à política sanitária do Governo Federal na pandemia (lembre aqui).

 

"Eu não gosto de pontuar de modo taxonômico. Mas se você olhar, vai ver o ódio pelo outro, a busca de responsáveis, a não aceitação da existência do seu opositor como legítimo, o culto à figura do líder messiânico, o discurso nacionalista. Apesar de que ser capacho da bandeira norte-americana, ele faz um discurso nacionalista e envolve a patriotada burra. A milicianização da política do estado também. Se não temos as SA ou as SS, fardadas, temos no estado, nas instituições, grupos armados cada vez mais bolsonaristas. Isso dimensiona essa relação do nosso fascismo contemporâneo com o fascismo histórico. O fascismo não se repete em lugar nenhum do mundo porque a história não se repete, mas é importante esse trabalho de compreender que há traços marcados e evidentes de fascismo no presidente", afirma. 

 

 

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/258048-do-revisionismo-historico-ao-negacionismo-por-que-o-holocausto-e-questionado-nas-redes.html

Pandemia expõe 19 mi com fome no Brasil em 2020; Bahia não tem dados atualizados

A pandemia da Covid-19 aumentou o problema da fome no Brasil. Isso é o que revela o  Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, publicado nesta semana pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

 

De acordo com o levantamento, nos últimos meses do ano passado 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos domicílios no Brasil sofreu com algum grau de insegurança alimentar. Na Bahia, apesar de não haver dados recentes sobre a situação da fome, representantes de instituições que atuam no âmbito social, têm sentido o impacto da pandemia. 

 

Segundo a responsável pelo Dispensário de Santana, em Feira de Santana, no Portal do Sertão, a realidade não é das melhores. Irmã Rosa atua há 38 anos com amparo social a pessoas em situação de pobreza, e conta que desde março do ano passado, mês de início da pandemia, a busca por comida aumentou. “Nunca tinha presenciado algo do tipo. Sempre tivemos pessoas aqui batendo à porta e buscando alimentos, mas nunca foi da forma que está. Temos um porteiro que faz a ronda de madrugada e nos contou que as pessoas começaram a chegar às três da manhã em busca de alimento. Se não fossem pessoas necessitadas, não se expunham a isso”, revelou.

 

Ainda de acordo com a irmã, desde o início da pandemia, pelo menos 1.300 foram cadastradas para receber até duas cestas básicas por mês. 

 

De acordo com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), os dados mais recentes refletem a realidade do ano de 2015, quando o estado figurava com 8,6% da população em situação de pobreza, o que equivalia 1,224 milhão de pessoas. Já aquelas que viviam em extrema pobreza eram 657 mil pessoas, o equivalente a 4,4% da população do estado. 

 

Para efeito de comparação, em 2002, o estado tinha 23% da população em situação de pobreza (3,117 milhões) e 12,6% em situação de extrema pobreza (1,709 milhão). Os dados divulgados pela pasta mostram ainda que, em 2017, a capital Salvador tinha 6,2% da população em situação de extrema pobreza (185 mil). Historicamente, as regiões com os maiores níveis de extrema pobreza e insegurança alimentar são as populações periféricas das grandes cidades e das regiões do semiárido baiano.

 

O secretário Carlos Martins, à frente da SJDHDS, vê a situação da pandemia no estado com preocupação. “Esses dados mostram a extrema gravidade do que é a pandemia em relação à segurança alimentar. Mais de 119 milhões de brasileiros tiveram algum tipo de dificuldade de se alimentar durante esse período. É algo muito preocupante e aqui na Bahia não deixamos de ter um paradoxo. Apesar de ser a maior economia do Nordeste, é também o estado com o maior número de pessoas que vivem na pobreza e extrema pobreza. Aqui temos quase um milhão e 800 mil pessoas que recebem o Bolsa Família”, revelou. 

 

Apesar da ausência de dados atualizados sobre a insegurança alimentar, números revelados pela SJDHDS indicam um aumento significativo na demanda de participantes no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo do estado. Em 2020, o PAA foi responsável pela distribuição de 4,9 milhões de quilos de alimentos e 5,5 milhões de litros de leite. Mais de 213 mil famílias foram beneficiadas por alguma das duas modalidades do PAA. O investimento, que chega a R$ 27 milhões, é fruto de convênio com o Ministério da Cidadania e conta com contrapartida do Governo do Estado. 

 

Já em 2019, ano que antecedeu a pandemia da Covid-19, o PAA foi responsável pelo fornecimento de 1.500.000 de quilos de alimentos e 5.224.535 de litros de leite. “A demanda aumentou no período da pandemia. Isso por que temos uma demanda reprimida, ou seja, mesmo sem a pandemia já tínhamos pessoas em situação de fome que não conseguíamos atender, a segunda coisa é que com a pandemia as pessoas ficam desempregadas passaram necessidade e consequentemente aumentou a demanda da fome no Estado”, explicou Carlos Martins.

 

No Brasil, conforme divulgou a Agência Brasil, com base no levantamento da Rede Penssan, 55,2% dos lares brasileiros, ou o correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020 e 9% deles vivenciaram insegurança alimentar grave, isto é, passaram fome, nos três meses anteriores ao período de coleta, feita em dezembro de 2020, em 2.180 domicílios.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/25126-pandemia-expoe-19-mi-com-fome-no-brasil-em-2020-bahia-nao-tem-dados-atualizados.html