sexta-feira, 12 de junho de 2020

Vacina da pólio pode mobilizar sistema imune, e cientistas querem testar este efeito contra o coronavírus

Um grupo de cientistas tem uma proposta inusitada para proteger as pessoas da COVID-19. Em um novo artigo publicado quinta-feira (11), eles argumentam que podemos usar vacinas existentes, como a vacina oral contra a poliomielite, para fornecer algum grau de imunidade temporária contra o coronavírus.
Entre os autores, está Robert Gallo, cientista da FDA (Food and Drug Administration) dos EUA e um dos pesquisadores que descobriram o HIV. Como explicam na revista Science, o conceito teórico de redirecionar vacinas para outras doenças é muito antigo. Ele remonta a quando a vacina oral contra a poliomielite foi amplamente utilizada nas décadas de 1960 e 1970.
Eles citam estudos de campanhas de vacinação em massa sugerindo que a vacina — que pode induzir imunidade a três tipos de vírus da poliomielite — reduziu a mortalidade ou acelerou a recuperação de outras doenças virais, como gripe e herpes genital. A vacinação contra a poliomielite em crianças também tem sido associada a taxas mais baixas de infecções que podem ser causadas por bactérias e vírus, como as do ouvido e respiratórias, além de diarreia.A imunidade a um determinado germe pode vir de anticorpos e outras células imunes que se formam logo após uma nova infecção e são criados especificamente para desativá-la. Mas é o nosso sistema imunológico inato que é a primeira linha de defesa.
Os cientistas teorizam que algumas vacinas são capazes de mobilizar o sistema imunológico inato para fornecer uma maior imunidade inespecífica contra a maioria dos invasores, pelo menos por um curto período de tempo. Os autores escrevem que isso pode ser especialmente útil para a COVID-19, pois suspeita-se que a doença possa suprimir a resposta imune inata.
“Isso é algo que foi discutido no passado, mesmo no nível da Organização Mundial de Saúde”, diz Melvin Sanicas, pesquisador de vacinas e doenças infecciosas que trabalhou com a OMS e não esteve envolvido com o novo artigo. Ele observa que, em 2013, a OMS formou um grupo de trabalho que concluiu que várias vacinas (a vacina contra a poliomielite não foi estudada) poderiam teoricamente fornecer um efeito protetor inespecífico contra infecções; a OMS concordou que os resultados mereciam mais pesquisas.
Sanicas acrescenta: “Com relação à poliomielite, foi demonstrado que a vacina oral fornece proteção contra outras infecções que não a poliomielite, portanto há justificativa científica suficiente para avaliá-la para induzir um ‘impulso de mecanismos antivirais’ contra a SARS-CoV-2.”
Esse efeito protetor parece vir apenas de vacinas que usam uma versão viva (mas enfraquecida) de seu alvo, como a vacina oral contra a poliomielite. Efeitos semelhantes em infecções não relacionadas foram observados em vacinas vivas contra sarampo e tuberculose, observaram os autores.
Mas a vacina contra a poliomielite pode ser uma opção mais atraente para se transformar em um escudo temporário contra o COVID-19, dada a sua facilidade de uso, baixo custo e infraestrutura existente para produzi-la em massa. Apesar de a poliomielite estar quase extinta, mais de um bilhão de doses são ainda produzidas anualmente como parte de um programa de erradicação em vários países.
Obviamente, nenhuma vacina ou medicamento é livre de possíveis efeitos colaterais. A vacina oral contra a poliomielite, por exemplo, raramente pode causar surtos do vírus enfraquecido da poliomielite em áreas com falta de água e baixa imunidade preexistente — o vírus enfraquecido às vezes pode sobreviver nas fezes de uma pessoa vacinada, sofrer mutações e depois infectar alguém que não foi vacinado. Mas esses casos são geralmente mais leves que a forma clássica de poliomielite e os surtos podem ser interrompidos por meio de campanhas de vacinação. Os benefícios da vacina compensam e muito seus riscos.
A questão mais premente, porém, é se as vacinas vivas existentes podem realmente proteger contra a COVID-19 o suficiente para que sejam úteis durante a pandemia.
“A hipótese de que a vacinação inespecífica poderia aumentar a resistência a qualquer infecção viral por induzir respostas antivirais inatas é plausível, embora não esteja claro quanto tempo isso duraria”, diz Angela Rasmussen, virologista da Universidade de Columbia. “Se a vacina oral contra a poliomielite induzir uma resposta inata transitória que desaparece relativamente rapidamente, não sei dizer se respostas imunes inatas elevadas proporcionariam proteção suficiente para trazer benefícios substanciais à saúde pública.”
Porém, dada a plausibilidade da teoria, os autores estão defendendo ensaios clínicos usando o estoque existente de vacina oral contra a poliomielite. Pelo menos um teste está sendo planejado nos EUA, de acordo com um comunicado divulgado pela Global Polio Eradication Initiative em abril. Também há pelo menos dois ensaios clínicos em andamento, estudando se a vacina do bacilo Calmette-Guérin, mais conhecida como vacina BCG e usada para tuberculose, pode melhorar a imunidade à COVID-19.
Se esses estudos acabarem encontrando um benefício significativo, essa estratégia poderá não apenas se tornar uma medida preventiva para COVID-19, mas também para a inevitável próxima pandemia.
“Se ela for comprovadamente eficaz contra a COVID-19, a imunização de emergência com vacinas vivas atenuadas pode ser usada para proteção contra outros patógenos emergentes não relacionados”, escreveram os autores.
Fonte: https://gizmodo.uol.com.br/vacina-poliomielite-coronavirus/

Alagoinhas: 207 casos de COVID-19, veja relação por bairro

Imagem: Diário do Nordeste

O boletim divulgado diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) com informações atualizadas sobre a situação epidemiológica do novo coronavírus em Alagoinhas revela que, nesta sexta-feira (12), 24 pacientes evoluíram para a alta, após infecção pela COVID-19. Com a atualização, sobe para 126 o número de pessoas recuperadas, em Alagoinhas.
Com relação aos casos confirmados, o município registrou 3 novos diagnósticos positivos. Todas as pacientes identificadas são do sexo feminino e têm 10, 34 e 81 anos de idade. Elas estão, neste momento, cumprindo o isolamento domiciliar, monitoradas pelas equipes de Vigilância, assim como as pessoas com as quais tiveram contato.
Os dados mostram que, com o aumento do número de pacientes recuperados e sem registros de novos óbitos em decorrência da COVID-19, Alagoinhas reduziu o quantitativo de casos ativos da doença; são 75 casos ativos, até agora, na contagem do total de confirmados subtraídos os óbitos e os pacientes que tiveram a recuperação constatada – 21 a menos que ontem, quando o município ultrapassava 90 infectados pelo coronavírus.
A edição desta sexta-feira aponta ainda para 965 casos descartados para COVID-19, no município, do somatório entre testagens negativas e exclusões do monitoramento por critério de investigação clínico-epidemiológica. Outras 9 pessoas aguardam resultados do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), para onde são encaminhadas as amostras. A Vigilância informou também que o número de internados se manteve: são 3 pacientes no Hospital das Clínicas de Alagoinhas (HCA), 1 no Instituto Couto Maia, 1 no Hospital Espanhol, 1 no Hospital Regional Dantas Bião e 1 na UPA de Santa Terezinha.
A Secretaria Municipal de Saúde comunicou que a realização de exames diagnósticos para coronavírus foi ampliada, em Alagoinhas, e ressaltou que uma série de ações integradas estão sendo desenvolvidas com foco em interromper a cadeia de transmissão da doença. Equipes de Vigilância seguem mobilizadas, com o cumprimento, em integralidade, dos protocolos do Ministério da Saúde, e realizam o mapeamento, o monitoramento dos casos suspeitos, confirmados e seus contatos, além da investigação epidemiológica. A recomendação é para que as pessoas mantenham o isolamento e adotem as medidas preventivas preconizadas.
boletim-12-06-2020
bairros-12-06-2020
Fonte: https://www.falaalagoinhasnews.com.br/2020/06/alagoinhas-207-casos-de-covid-19-veja.html

Em Boa Vista (RR), um quarto da população teve contato com vírus

Uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), denominada Epicovid19, revelou que 25,4% da população de Boa Vista tem ou já teve contato com o novo coronavírus. Esse foi o maior percentual entre as 120 cidades brasileiras que participaram da pesquisa.

A capital de Roraima concentra 76% dos casos de coronavírus no estado: 5.155 dos 6.712 infectados. Boa Vista registra também 154 das 192 mortes causadas pela doença.

Durante a pesquisa foram realizados 250 entrevistas, com aplicação de testes para a detecção do vírus em moradores de Boa Vista. Como resultado, 54 testaram positivo. O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 7 de junho por pesquisadores da Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Ufpel. 


Fonte: G1
http://redenewsonline.com.br/portal/news/926/em-boa-vista-rr-um-quarto-da-populacao-teve-contato-com-virus
Imagem: Susconecta

Bahia chega a 1.039 mortes e tem mais de 34 mil casos confirmados da Covid-19



A Bahia chegou a expressiva marca de 1.039 mortes por coronavírus, de acordo com o boletim desta sexta-feira (12), divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). São 26 óbitos a mais em relação ao divulgado na última quinta-feira (11).

O estado possui 34.665 casos confirmados da Covid-19, acréscimo de 774 casos desde o útlimo dia. Destes, 14.976 estão recuperados e 18.650 monitorados pela vigilância epidemiológica. 

Os casos confirmados ocorreram em 347 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (55,37%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Itajuípe , Ipiaú, Uruçuca, São José da Vitória e Salvador.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249725-bahia-chega-a-1039-mortes-e-tem-mais-de-34-mil-casos-confirmados-da-covid-19.html

Ministério da Justiça manda Ypê suspender lote de sabão em pó que anunciava combater vírus



O Ministério da Justiça determinou na quinta-feira (11) que a proprietária da marca de limpeza Ypê suspenda a venda de uma linha de sabão em pó cuja publicidade pode ser julgada como abusiva ao dar a entender que o produto é eficaz contra qualquer tipo de vírus.

Na decisão proferida pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, o órgão diz que está em apuração eventual prática de propaganda enganosa do fornecedor. Tanto os rótulos como a publicidade em TV são questionados no contexto da pandemia do novo coronavírus.

A determinação provém de uma representação da concorrente Unilever, dona da marca Omo, que entrou na Justiça contra a Amparo (dona da Ypê), como informou a coluna Painel S.A., do jornal Folha de S.Paulo na segunda-feira (8). A Justiça pode multar a marca em R$ 100 por produto colocado à venda no varejo físico após prazo de cinco dias.

A Unilever alega que o produto traz no rótulo estampa de propriedades antimicrobianas "de eliminação de vírus, caracterizada pela utilização de imagem de um coronavírus". Além disso, a acusadora diz que tomou conhecimento de publicidade veiculada em programa de TV "onde a apresentadora teria anunciado aos consumidores "com redobrada ênfase" que, além de deixar a roupa limpa, "Tixan Ypê combate e mata vírus, promovendo a higiene a sanitização das suas roupas".

"O produto Tixan-Ypê é um mero lava-roupas para limpeza em geral", diz a Uniliever, acrescentando que não há "qualquer outro comprovado benefício específico" e que a marca, assim, não poderia vender o produto sob o rótulo de "sanitização", como se combatesse e matasse "qualquer vírus".

O órgão entendeu que há risco ao consumidor ante os indícios de que a rotulagem -contendo informações e imagens relacionadas ao vírus Sars-Cov-2 (causador da pandemia)- cria a percepção de que os produtos seriam eficazes contra o vírus. O ministério solicitou à Anvisa manifestação técnica sobre as alegações levantadas pela Unilever e sobre as condições necessárias para que um produto seja classificado com de ação antimicrobiana e de combate a vírus.

O caso também foi parar no Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). A fabricante teria firmado acordo com o conselho comprometendo-se a não veicular mais o anúncio denunciado até eventual reconhecimento do produto em outra categoria da Anvisa, segundo o documento do Ministério da Justiça.

O Conar não irá se manifestar sobre o assunto. Em situações de ações judiciais, o conselho costuma encerrar o processo. A dona da Ypê ainda não respondeu à reportagem. Na peça, a fabricante diz que um laudo laboratorial comprova que os produtos em questão possuem agentes que destroem microrganismos e que, diante disso, houve decisão de deferimento da Anvisa para enquadramento na categoria secundário de sanitização.

Afirma, também, que os rótulos dos produtos informam que eles promovem a sanitização e "eliminam o vírus", "mas não que matam o vírus", sem dar mais detalhes sobre a diferença entre os dois termos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/82229-ministerio-da-justica-manda-ype-suspender-lote-de-sabao-em-po-que-anunciava-combater-virus.html

Por que coronavírus e tabagismo são uma combinação fatal

Enquanto o mundo está sofrendo a angústia do novo coronavírus, precisamos alertar para o perigo de vivenciarmos duas pandemias em conjunto: a da Covid-19 e a do tabagismo. Fumar não só favorece o agravamento da infecção como a própria transmissão do vírus.
É importante que a população entenda que todas as formas de uso do tabaco podem elevar o risco de desenvolver Covid-19, inclusive quadros mais graves e potencialmente fatais. A utilização de narguilés e cigarros eletrônicos para vaporizar nicotina ou tetrahidrocanabinol (THC) aumenta a probabilidade de transmitir o vírus devido ao respectivo compartilhamento de piteiras e mangueiras e de dispositivos que permitem exalar gotículas de vapor.
Os fumantes de tabaco aquecido apresentam os mesmos riscos de complicações dessa doença que os usuários do cigarro tradicional.


A exposição a fumaça ou vapor de tabaco é o principal fator de risco para doenças respiratórias. Por afetar a resposta imune do organismo, também contribui para infecções virais e bacterianas. Sim, o tabagismo prejudica nosso sistema de defesa e a reação a vírus e bactérias, o que torna os fumantes mais vulneráveis às doenças infecciosas.
Na microepidemia de Mers (síndrome respiratória do Oriente Médico), causada por um coronavírus clinicamente similar ao da Covid-19, os cientistas notaram uma associação significativa entre o tabagismo e a taxa de mortalidade. Fumantes enfrentavam o dobro do risco de contrair a infecção, sintomas mais graves e maior perspectiva de óbito em comparação aos não fumantes.
A principal porta de entrada do vírus Sars-CoV-2 por trás da atual pandemia está nas mucosas da boca, do nariz e das vias aéreas superiores — e, menos frequentemente, nas conjuntivas dos olhos.
Nos quadros severos de Covid-19, já sabemos do envolvimento de receptores da enzima ECA2, que são abundantes no tecido dos pulmões. São essas enzimas que permitem ao coronavírus se conectar para infectar as células.
Os fumantes, ex-fumantes e portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (a DPOC, também ligada ao tabagismo) apresentam aumento expressivo dessa enzima nas vias aéreas inferiores. Isso sugere que fumar contribui para o aumento dos receptores pelos quais o vírus invade o organismo.
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Eis um importante fator para complicações da infecção. E, não por menos, os fumantes fazem parte do grupo de risco para as formas graves de Covid-19, marcadas por excesso de inflamação e disfunção de múltiplos órgãos.
A cada tragada de cigarros ou de produtos similares, o fumante inala considerável volume de monóxido de carbono. A grande afinidade de ligação deste monóxido com a hemoglobina gera a carboxiemoglobina, que acarreta baixo nível de oxigênio no sangue, o que resulta em menor tolerância ao exercício e ao esforço físico.
Entre os fumantes que podem ser alvos do coronavírus, o baixo nível de oxigênio no sangue e a exposição a outras toxinas do tabaco levam à disfunção da camada que reveste o interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, a um processo inflamatório generalizado e à maior formação de coágulos.
Tudo isso reforça a necessidade de ampliarmos a conscientização para os fumantes. Temos uma janela de oportunidade crítica para cessar o tabagismo e aumentar a vigilância nesse público a fim de prevenir, detectar e tratar rapidamente eventuais quadros de Covid-19.
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Estudos sugerem que parar de fumar por pelo menos quatro semanas já melhora a função imune nos pulmões, o que ajuda a reduzir o risco de desenvolver a doença e as complicações do coronavírus e de outras infecções respiratórias.
A pressão arterial e a frequência cardíaca diminuem após 20 minutos livres do cigarro. E a diminuição das taxas de oxigênio no sangue ou nos tecidos, decorrente da intoxicação crônica por gás carbônico, tende a desaparecer depois das primeiras oito horas sem fumar. Após um dia de abstinência, há melhora da circulação sanguínea e, após duas a 12 semanas, caem os riscos de trombose e doenças cardíacas.
Parar de fumar é uma medida de proteção decisiva e que deve ser encorajada pelos profissionais de saúde aos pacientes como uma das melhores ações para minimizar problemas sérios pelo Sars-CoV-2.
Os médicos precisam investigar se o paciente fuma — isso é indissociável da história e do exame clínico — e incluir a cessação do vício no rol de boas práticas para o controle da pandemia.
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É nosso dever alertar a população sobre o perigo do elo entre o tabaco e a Covid-19. Fumar ou vaporizar não é essencial para a vida nem durante a pandemia nem depois dela.
* Dr. Alberto José de Araújo é médico sanitarista e presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB). Dr. Luiz Maltoni é cirurgião oncológico e diretor-executivo da Fundação do Câncer
Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/por-que-coronavirus-e-tabagismo-sao-uma-combinacao-fatal/

Alagoinhas: Cidade ultrapassa 200 casos de COVID-19, criança de 4 anos é infectada, veja relação por bairros

A Prefeitura divulgou, através da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), o boletim com informações atualizadas sobre a situação epidemiológica do novo coronavírus em Alagoinhas. Os dados desta quinta-feira (11) apontam para 5 novos casos confirmados da COVID-19. Todas as pacientes que tiveram o diagnóstico positivo para a doença são do sexo feminino, incluindo 1 criança de 4 anos, 2 mulheres de 34, uma de 37 e uma adolescente de 13 anos de idade. Elas estão em isolamento domiciliar, monitoradas pelas equipes de Vigilância, assim como as pessoas com as quais tiveram contato.
De acordo com a Secretaria de Saúde, metade dos pacientes identificados com coronavírus evoluíram para a alta após avaliação médica; o município registra 102 recuperados, entre os 204 confirmados, e não teve novos óbitos pela doença. Na estatística – somados todos os positivados para COVID-19 e subtraídos os óbitos em decorrência da doença e os pacientes que já tiveram recuperação constatada –, Alagoinhas registra, portanto, 96 casos ativos neste momento.
A edição atualizada nesta quinta-feira indica que, entre os confirmados, 7 pacientes seguem internados: 1 no Instituto Couto Mais, 3 no Hospital das Clínicas de Alagoinhas (HCA), 1 no Hospital Espanhol, 1 no Hospital Regional Dantas Bião e 1 na UPA de Santa Terezinha. No total, 937 casos foram descartados para coronavírus, entre testagens negativas para COVID-19 e exclusões do monitoramento por critério de investigação clínico-epidemiológica. Outros 35 munícipes aguardam resultados do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), para onde são encaminhadas as amostras.
Segundo a SESAU, a realização de exames diagnósticos tem sido ampliada no município, e novas medidas vêm sendo adotadas, diariamente, para interromper a cadeia de transmissão da doença. Ainda de acordo com a secretaria, equipes de Vigilância permanecem 100% mobilizadas, com o mapeamento do quadro epidemiológico, o acompanhamento dos casos suspeitos, confirmados e seus contatos, além da investigação epidemiológica, com o cumprimento, em integralidade, dos protocolos do Ministério da Saúde. A Prefeitura, que desde março tem envidado esforços para fortalecer a rede de cuidados e minimizar os efeitos da pandemia, prorrogou, esta semana, medidas restritivas à circulação de pessoas. A recomendação é para que a população mantenha o isolamento e adote as medidas preventivas preconizadas.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde – Vigilância Epidemiológica
Atualização: 11-06-2020

Central de Atendimento COVID-19 Alagoinhas
(75) 99824-0789
(75) 99811-4772
(75) 99707-7942

Confira o boletim epidemiológico atualizado nesta quinta-feira (11):





Fonte: http://alagonews.com.br/alagoinhas-cidade-ultrapassa-200-casos-de-covid-19-crianca-de-4-anos-e-infectada-veja-relacao-por-bairros/

Covid-19: apenas uma possível vacina no mundo está na fase final de testes

Imunizante do Reino Unido será testado em pelo menos 10 mil pessoas a partir do fim do mês; no Brasil, a candidata a vacina vai entrar na fase 3 de testes em julho

Na quinta-feira (11), o governo de São Paulo anunciou uma parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, para testar e produzir uma vacina contra o coronavírus assim que ela existir.
Apesar do acordo representar um grande passo na corrida mundial pelo imunizante, apenas uma candidata a vacina no mundo já se encontra na fase 3, o estágio final de testagem maciça. É a da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que terá sua eficácia avaliada em pelo menos 10 mil pessoas a partir do fim de junho. 
A vacina em questão é feita a partir de um vírus (adenovírus) atenuado da gripe comum que infecta macacos. O mesmo serve de vetor para levar ao organismo humano uma cópia produzida em laboratório de uma proteína presente no novo coronavírus. A ideia é que o organismo comece a produzir anticorpos capazes de reconhecer e atacar o vírus verdadeiro em caso de uma infecção real.
Considerando-se o êxito de todas as próximas etapas de testes, especialistas apontam que a vacina de Oxford, a mais adiantada, deve iniciar a produção em larga escala até o fim do ano. Isso abriria a possibilidade de disponibilização de uma vacina a partir de abril de 2021.
Reprodução
Reino Unido lidera corrida pelo desenvolvimento de uma vacina contra Covid-19. Foto: iStock
Cientistas explicam que dizer que uma vacina é a mais promissora ou é a mais adiantada significa que ela se mostrou eficaz em mais etapas dos testes pré-clínicos (feitos em animais), e clínicos (realizados em humanos). Mas não significa necessariamente que ela seja a mais próxima de ser bem-sucedida. 
“Quanto mais vacinas investigadas em estágios avançados, melhor. Ela vai ser necessária no mundo todo. Existe muita pressa, mas tudo tem de ser feito de acordo com os protocolos de pesquisa”, opina a infectologista Rosana Richtmann do Instituto de Infectologia Emilio Ribas. 
Atualmente são 136 possíveis vacinas em estudo no mundo, com dez delas em fase clínica, testadas em humanos. Depois do Reino Unido, China e Estados Unidos lideram a corrida pelo desenvolvimento de um imunizante.

Testes finais no Brasil

No Brasil, a vacina do laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, vai entrar na fase 3 de testes em julho e será a segunda a ser testada no país. Segundo Richtmann, o imunizante utiliza uma tecnologia clássica, já conhecida. Ele é formado pelo vírus Sars-Cov-2 isolado, multiplicado e inativado no laboratório chinês.
A outra vacina que será testada no Brasil integra a parceria da Universidade de Oxford (Reino Unido) com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Serão mil voluntários em São Paulo e outros mil no Rio de Janeiro, os dois estados que concentram a maioria dos casos brasileiros de Covid-19. 
Ainda de acordo com a infectologista, as perspectivas apontam para campanhas de vacinação apenas no ano que vem. “Sou otimista e acredito que tenhamos uma vacina eficaz até o final do ano. Ter produção suficiente para a vacinação para a população deve acontecer no primeiro semestre de 2021”.
Via: Estadão
 Fonte: https://olhardigital.com.br/coronavirus/noticia/covid-19-apenas-uma-possivel-vacina-no-mundo-esta-na-fase-final-de-testes/102046

Confira em tempo real a COVID-19 no Brasil:


Bolsonaro diz que vetará auxílio emergencial extra de R$ 600



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (11) que irá vetar eventual decisão do Congresso Nacional de elevar de R$ 300 para R$ 600 as duas parcelas extras de auxílio emergencial que o governo se dispôs a pagar em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

"Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas extras] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto", afirmou Bolsonaro em sua live semanal.

Na última terça-feira (9) o ministro Paulo Guedes (Economia) havia confirmado que o governo pagará mais duas parcelas do auxílio emergencial a trabalhadores e lançará um projeto de renda mínima, o Renda Brasil, além de retomar o Programa Verde Amarelo, que prevê impulsionar empregos e flexibiliza contratos de trabalho.

Em reunião com deputados na segunda (8), Guedes havia dito que o programa substituirá o Bolsa Família e será mais abrangente, incluindo parcela dos informais identificados pelo governo durante a pandemia do coronavírus.

Na mesma ocasião, o ministro informou que o Executivo deverá pagar por mais 60 dias o auxílio emergencial, mas em duas parcelas de R$ 300, valor inferior aos R$ 600 pagos atualmente. A primeira parcela do auxílio foi paga em abril e a previsão era a de que ele durasse três meses.

Deputados e senadores têm indicado intenção de elevar esse valor.

Caso o Congresso aprove um benefício maior do que os R$ 300 e Bolsonaro vete a medida, é possível que essa decisão seja derrubada por deputados e senadores, que têm a palavra final. Para isso, é preciso o apoio de pelo menos metade delas em uma sessão conjunta da Câmara e do Senado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/82179-bolsonaro-diz-que-vetara-auxilio-emergencial-extra-de-r-600.html

Rodrigo Maia sugere discutir criação de renda mínima permanente após pandemia



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), sugeriu nesta quinta-feira (11) que a discussão sobre uma renda mínima permanente como maneira de contornar os efeitos da crise econômica da pandemia será inevitável.

Ainda de acordo com Maia, é preciso a prorrogação do prazo do auxílio emergencial de R$ 600.

"Um grupo de parlamentares está analisando os programas do governo já existentes e estamos vendo a melhor maneira de alocar recursos, mas criar uma renda permanente não é tão simples: temos que encontrar uma fonte no Orçamento e essa discussão tem que avançar este ano", disse Maia, em entrevista à Globo News.

Ainda de acordo com o presidente da Câmara, existem algunas possíveis fontes para financiar esses programas, como uma "repactuação" das deduções previstas hoje no Imposto de Renda e redução do salário de servidores públicos - de todos os Poderes, atingindo somente os mais altos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249703-rodrigo-maia-sugere-discutir-criacao-de-renda-minima-permanente-apos-pandemia.html

Edir Macedo recebe alta após ser internado para tratamento da Covid-19



Após ser internado para tratamento da Covid-19, o bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus, recebeu alta nesta sexta-feira (12).

De acordo com informações do portal R7, ele ficou no hospital Moriah, em São Paulo, desde a última segunda-feira (8). Ele contou que ao site que foi tratado com hidroxicloroquina, medicamento que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mas não tem eficácia comprovada.

“Tomei todos os medicamentos indicados pelos médicos, entre eles a hidroxicloroquina, e estou bem”, afirmou.

De acordo com os médicos, o fundador da Universal respondeu muito bem ao tratamento.

“Ele evoluiu sem intercorrências, apresentou uma ótima evolução clínica e se recuperou totalmente”, disse Leandro Echenique, que coordenou a equipe médica.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249715-edir-macedo-recebe-alta-apos-ser-internado-para-tratamento-da-covid-19.html

Pesquisa vai analisar sonhos de brasileiros durante a pandemia

Pesquisadores de quatro universidades iniciaram um projeto para analisar sonhos de pessoas durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo é analisar, sob a ótica da psicanálise, as alterações diante do cenário excepcional para compreender as consequências psíquicas deste momento.
A equipe responsável pelo estudo, batizado de Sonhos em Tempo de Pandemia, reúne docentes das universidades federais de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte, além da Universidade de São Paulo. Eles optaram por usar a rede social Instagram para contatar voluntários.
Um perfil foi criado - @sonhosconfinados - onde interessados podem acessar um formulário e deixar seus relatos. Não há remuneração pela participação na investigação. Não é preciso dar o nome, sendo permitido o uso de pseundônimos.
Para além dos relatos de sonhos, que podem ser feitos livremente, o questionário pergunta como a pessoa interpreta o sonho e abre espaço para que o participante fale de situações e sensações percebidas, ou se os sonhos mudaram a partir do isolamento.
Também é oferecida a possibilidade ao participante de conversar com algum dos pesquisadores que compõem a equipe, por telefone ou Whatsapp, para um relato que permita apresentar as informações de forma mais aprofundada.
“O sonho é um laboratório em que a mente trabalha, elabora, sem as censuras da vida consciente, a experiência dos sujeitos. Nossos medos, nossas angústias, desejos, frustrações são encenados, como se fossem projetados numa tela de cinema, ou em várias”, afirmou o coordenador da pesquisa na UFMG, professor Gilson Iannini, do Departamento de Psicologia, em entrevista ao site da instituição.
Edição: Maria Claudia
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/pesquisadores-vao-analisar-sonhos-de-pessoas-durante-pandemia

Bolsonaro fala sobre o risco de endividamento público em live

Na próxima semana, deve ser divulgado o calendário de pagamento da terceira e última parcela prevista de R$ 600 para o auxílio emergencial. A possibilidade do anúncio foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal pelas redes sociais.
Bolsonaro também disse que está em discussão a hipótese de pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial. Ele descartou a manutenção do atual valor. “A gente não pode gastar mais R$ 100 bilhões. Se nós nos endividarmos muito, a gente extrapola nossa capacidade de endividamento. Estamos com a taxa Selic [taxa básica de juros da economia] a 3%, o juro a longo prazo baixou bastante, se nós não tivermos cuidado a Selic pode subir. Cada vez mais o que produzirmos de riqueza vai para pagar dívidas.”
O presidente estima que com gastos com o auxílio emergencial, mais as despesas de saúde e o socorro a estados e municípios, entre outras iniciativas, o Tesouro Nacional já tenha gasto R$ 1 trilhão.
Durante a transmissão, o presidente explicou a recriação do Ministérios das Comunicações fundindo com as atribuições da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. “Vamos tentar melhorar as comunicações do governo, mas o grande trabalho é as comunicações como um todo no Brasil”, salientou.
“Temos uma questão pela frente que é [a rede de banda larga móvel] 5G. Nós faremos o melhor negócio levando em conta vários aspectos não apenas o econômico. Vamos atender os requisitos da soberania nacional, da segurança das informações, segurança de dados, e também [de] política externa.”
Como já havia informado no Twitter, o presidente disse que sancionou com oito vetos o Projeto de Lei  1.179/2020 que, segundo ele disse na rede social, dá “poderes aos síndicos de restringir a utilização de áreas comuns e proibir a realização de reuniões e festividades inclusive nas áreas de propriedade exclusiva dos condôminos.”
“Se algo parecido tiver que ser implementado no condomínio, na convenção o pessoal [conjunto de moradores] vota e decide o que bem entender”, explicou na live.
Edição: Bruna Saniele
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-06/bolsonaro-fala-sobre-o-risco-de-endividamento-publico-em-live

Bolsonaro pede que apoiadores invadam hospitais e filmem leitos vazios em hospitais

O presidente Jair Bolsonaro pediu, em sua live semana realiza ontem (11), que apoiadores invadam unidades hospitalares dedicadas ao combate contra o coronavírus e filmem a ocupação dos leitos. 
"[Se] Tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso e mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não. Se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda", disse o presidente.
Segundo a Folha, a entrada em unidades de saúde sem autorização não é permitida. O gesto, além de constranger os pacientes, coloca o visitante em risco de contaminação, sobretudo em meio à pandemia de coronavírus. As autoridades de saúde têm recomendado que as pessoas evitem unidades hospitalares para evitar o contágio.
Sem mostrar provas, Bolsonaro disse que chegam ao governo federal informações de que o número total de mortes está inflado e de que muitas pessoas morrem por outros motivos, mas que seus atestados de óbito incluem o coronavírus como causa.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/93256,bolsonaro-pede-que-apoiadores-invadam-hospitais-e-filmem-leitos-vazios-em-hospitais

Caso dos respiradores: mudança de foro em investigação favorece criminosos, diz Rui

Ministério Público Federal abriu inquérito civil para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado para a entrega dos respiradores


O governador da Bahia, Rui Costa, reclamou da mudança de foro na investigação que apura possíveis irregularidades na compra de respiradores que serviriam para o tratamento de pacientes com Covid-19. Na última semana, uma apuração iniciada pela Polícia Civil da Bahia prendeu empresários que teriam dificultado a devolução dos R$ 48 milhões ao Consórcio do Nordeste, que tem Rui como presidente.
Após pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), foi declinada a competência para julgamento do processo, que foi encaminhado para decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado para a entrega dos respiradores.
“A Polícia Civil prendeu três pessoas. Estava avançando rapidamente, com sinalização de devolução imediata de parte do recurso. Infelizmente, por um procedimento do MPE junto com MPF, a juíza que estava cuidando do caso declinou da ação e criou uma polêmica sobre quem vai tocar essa ação. Isso só está favorecendo a quem lesou o estado”, afirmou Costa.
O governador disse ainda não se opor a qualquer apuração. “Não interessa quem vai investigar, desde que encontre os responsáveis e devolvam o recurso”, indicou.
A Hempcare foi alvo da operação Ragnarok, no início deste mês de junho, após vender os respiradores por R$ 48,7 milhões. A empresa não entregou os equipamentos, nem devolveu o dinheiro. Outra empresa, a Biogeoenergy também é alvo da investigação.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/93260,caso-dos-respiradores-mudanca-de-foro-em-investigacao-favorece-criminosos-diz-rui

Irmãos Bolsonaro usaram dinheiro vivo para pagar débito com corretora

O senador Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagaram R$ 31 mil com dinheiro vivo para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de valores.
De acordo com a Folha, o repasse ocorreu em maio de 2009, dentro do período sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Carlos também é alvo de investigações da Promotoria, sob suspeita de empregar funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio.
O uso de dinheiro vivo foi relatado pelos dois filhos do presidente Jair Bolsonaro à Justiça de São Paulo em processos que moveram contra o Citigroup, banco que comprou a Intra, corretora que originalmente negociou com os dois irmãos.
O uso de dinheiro vivo é uma das evidências apontadas pelo MP-RJ sobre a existência da “rachadinha” no antigo gabinete do senador na Assembleia.
Segundo os promotores do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção), o operador do esquema era o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo do presidente Jair Bolsonaro há mais de 30 anos.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/93257,irmaos-bolsonaro-usaram-dinheiro-vivo-para-pagar-debito-com-corretora

Justiça suspende portaria que aumentava limite de compra de munição



A Justiça Federal em São Paulo suspendeu a portaria do governo federal que aumentou o limite de compra de munição para quem tem arma de fogo registrada. 

O governo federal havia aumentado para 550 unidades o limite de compra de munições por pessoas físicas autorizadas a adquirir ou portar arma de fogo, por meio da Portaria Interministerial n° 1.634/2020, dos ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública, publicada em 23 de abril no Diário Oficial da União. As informações são da Agência Brasil.

A decisão liminar da 25ª Vara Cível Federal de São Paulo atende a um pedido feito pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL). Em manifestação enviada à Justiça, a Advocacia-Geral da União tinha pedido o indeferimento do pedido. No entanto, o entendimento do Judiciário foi de que a portaria tem vícios que a tornam nula.

“Em suma, a edição da Portaria Interministerial 1.634/GM-MD, padece de vício que a nulifica, tornando inválido o processo de sua formação, tanto por falta de competência do emissor do 'parecer' produzido para subsidiar a edição da Portaria Interministerial quanto por ausência de motivação”, diz a decisão.

Conforme a reportagem, os fundamentos para a suspensão da portaria apontam que o referido ato normativo foi irregularmente produzido “quer porque se baseou em parecer exarado por servidor público que, à época da prática do ato já não mais exercia a chefia ou qualquer outro cargo do órgão competente e nem mesmo era servidor em atividade (havia sido transferido para a reserva), quer porque o ato (parecer) carece de qualquer motivação”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249701-justica-suspende-portaria-que-aumentava-limite-de-compra-de-municao.html