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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Após comparar professores com traficantes, Eduardo Bolsonaro vira alvo de ações no STF

Após comparar professores a traficantes de drogas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) virou alvo nesta segunda-feira (10) de representações no Conselho de Ética da Câmara, no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República (PGR). O parlamentar fez a associação durante discurso em um ato pró-armas em Brasília neste domingo (9).

 

As autoras das ações são duas as deputadas do PSOL, Sâmia Bomfim (SP) e Luciene Cavalcante (SP), respectivamente. Além disso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será denunciado ao Conselho de Ética da sua Câmara. O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) disse que protocolará a representação ainda nesta segunda, pedindo a cassação de Eduardo.

 

À PGR, Luciene Cavalcante e o deputado Idilvan Alencar (PDT) também apresentaram uma notícia-crime contra Eduardo aos Ministérios dos Direitos Humanos, de Silvio Almeida, da Justiça e Segurança Pública, de Flávio Dino (PSB), e da Educação, de Camilo Santana, pedindo informações sobre medidas de combate à violência contra professores e solicitando a criação de um observatório.

 

Ainda hoje, Dino afirmou que a Polícia Federal analisará os discursos feitos no evento para investigar eventuais incitações ou apologias a crimes.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/282120-apos-comparar-professores-com-traficantes-eduardo-bolsonaro-vira-alvo-de-acoes-no-stf

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Alexandre de Moraes fecha julgamento que condenou Bolsonaro com defesa enfática do sistema eleitoral

Com o voto enfático na defesa do sistema eletrônico de votação e contra a propagação de mentiras em período eleitoral apresentado pelo ministro Alexandre de Moraes, o Tribunal Superior Eleitoral encerrou nesta sexta-feira (30) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por abuso de poder com placar de 5 x 2. A decisão da maioria dos ministros do TSE impõe uma punição de oito anos de inelegibilidade a Jair Bolsonaro. 

 

Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes destacou que o julgamento representa uma resposta firme da Justiça Eleitoral contra mentiras divulgadas por quem busca obter dividendos eleitorais, e confirma a fé da instituição na democracia. O ministro não apenas leu seu voto, mas por diversas vezes fez um discurso duro, demonstrando toda a sua “repulsa ao degradante populismo renascido das chamas dos discursos de ódio, antidemocráticos, que propagam infame desinformação produzida, por verdadeiros milicianos digitais”.

 

Para o presidente do TSE, o então presidente Jair Bolsonaro, ao promover uma reunião com embaixadores, se valeu não apenas de toda a estrutura pública para a propagação de mentiras contra o sistema eleitoral, mas também de uma milícia digital que o ajudou a tentar influenciar e convencer os eleitores de que ele estaria sendo vítima de uma grande conspiração do Poder Judiciário. Alexandre de Moraes refutou ainda a alegação de que seria mera liberdade de expressão do então presidente, e de que ele apenas teria convocado embaixadores para um diálogo institucional. 

 

“Não foi um diálogo, foi um monólogo eleitoreiro, a pauta da reunião definida pelo presidente, uma pauta dele, pessoal, eleitoral, num período faltando dois meses e meio para o primeiro turno das eleições. Qual foi essa pauta? Instigar seu eleitorado e eleitores indecisos contra a Justiça Eleitoral, contra as urnas eletrônicas”, salientou o ministro. 

 

Em crítica a votos apresentados a favor de Bolsonar, Alexandre de Moraes disse considerar uma “hipocrisia”, ou “ingenuidade” afirmar que o encontro realizado com embaixadores teria sido apenas um exercício da liberdade de expressão ou mera atividade de um presidente da República. Para o ministro, toda a produção organizada pelo próprio presidente da República teria sido premeditada para que a máquina de desinformação nas redes sociais multiplicasse as notícias falsas a respeito do sistema de votação, de modo a atingir o eleitorado. 

 

Moraes acrescentou que o discurso do ex-presidente foi um "encadeamento de mentiras" realizado com uso de estrutura pública, o que, segundo ele, configura amplo abuso de poder.

 

"Não há nada de liberdade de expressão. O presidente que ganhou as eleições diz que há fraude. O presidente que ataca a justiça eleitoral que o elege há 40 anos, isso não é liberdade de expressão. É conduta vedada. Utilizando dinheiro público, estrutura púbica, é abuso de poder", disse Alexandre de Moraes.

 

O presidente do TSE magistrado disse ainda não haver dúvidas de que, na reunião, Bolsonaro atentou contra a Justiça Eleitoral. "As urnas são offline, não são online. Tudo querendo insinuar fraude. Mentira. Assim como é mentira quando diz que o código-fonte não foi divulgado. Ficou um ano disponível. Outra mentira. Um encadeamento de mentiras, de notícias fraudulentas", afirmou Moraes.

 

No julgamento, que se iniciou na última quinta-feira (22), prevaleceu o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves, que foi acompanhado por Floriano Marques, André Tavares, Cármen Lúcia e Allexandre de Moraes. Os ministros Raul Araújo e Nunes Marques votaram pela absolvição. Com a decisão tomada pela maioria, o prazo de oito anos da inelegibilidade de Jair Bolsonaro para poder concorrer novamente a um pleito eleitoral começa a ser contado de forma corrida a partir do primeiro turno da eleição de 2022 – ou seja, desde o dia 2 de outubro. Portanto, Bolsonaro não poderá disputar as eleições municipais de 2024 e 2028 e as eleições gerais de 2026. O ex-presidente poderá concorrer novamente às eleições gerais em 2030, por apenas quatro dias, já que daqui a sete anos, o pleito será realizado em 6 de outubro.

 

Para especialistas, o fato de a eleição de 2030 acontecer quatro dias depois do tempo de inelegibilidade é suficiente para assegurar sua participação nas eleições, mesmo em um período tão curto entre a berlinda e a ficha limpa. Para esses especialistas, a inelegibilidade será aferida cada vez em que ele pretender disputar uma eleição. 

 

De acordo com esse entendimento, em 2024, por exemplo, Jair Bolsonaro pode apresentar um pedido de registro de candidatura, e ele será naturalmente indeferido. O mesmo procedimento para as eleições de 2026 e 2028. Em 2030, no dia em que ele pedir o registro, ele estará inelegível, mas poderá recorrer, já que ele adquire elegibilidade no curso do processo eleitoral. Neste ponto, a lei permite que ele se candidate, mesmo sendo uma diferença de quatro dias, conforme impõe a Súmula nº 70 do TSE: “O encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade”.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/281735-alexandre-de-moraes-fecha-julgamento-que-condenou-bolsonaro-com-defesa-enfatica-do-sistema-eleitoral

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

PGR aponta que metade dos presos por atos antidemocráticos do 8 de janeiro recebeu auxílio emergencial

Metade das pessoas presas pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro recebeu auxílio emergencial, segundo apontou a Procuradoria-Geral da República (PGR). O benefício foi uma ferramenta criada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para conceder renda mínima a população de baixa renda. 


De acordo com O Globo, a PGR informou ainda que a maioria dos presos possui idade entre 36 e 55 anos e cerca de 60% são do sexo masculino.  Segundo a entidade, menos de um quinto dos presos não possui filiação partidária. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/66876-pgr-aponta-que-metade-dos-presos-por-atos-antidemocraticos-do-8-de-janeiro-recebeu-auxilio-emergencial

domingo, 8 de janeiro de 2023

Lula determina intervenção federal na segurança pública do DF até final de janeiro

O presidente Luís Inácio Lula da Silva determinou  intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, após os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo (8).


De acordo com a CNN, Lula está em Araraquara, no interior de São Paulo, onde foi no incio do final de semana para acompanhar os danos causados pelas chuvas na região. 


O presidente também afirmou aos jornalistas que vai até o Distrito Federal para acompanhar de perto todo o caso.

 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/276207-lula-determina-intervencao-federal-na-seguranca-publica-do-df-ate-final-de-janeiro

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Bolsonaro assina nomeação de comandante do Exército escolhido por Lula

O presidente Jair Bolsonaro assinou a nomeação do comandante do Exército escolhido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O ato com a nomeação do general Júlio César de Arruda foi publicado na edição desta quarta-feira (28) do "Diário Oficial da União".

 

Por enquanto, César de Arruda foi designado para ocupar o posto interinamente, a partir da sexta-feira (30). A nomeação definitiva deverá ser assinada por Lula, quando o presidente eleito assumir, a partir do domingo (1º), de acordo com o G1.

 

O nome de César de Arruda já havia sido anunciado pelo futuro ministro da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro. A antecipação da posse do comandante para dias antes da posse de Lula foi um acerto entre o governo atual e a equipe do presidente eleito.

 

Múcio também já anunciou os nomes dos futuros comandantes da Marinha, almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

 

Kanitz deve assumir o comando na segunda-feira (2), de acordo com Múcio. O futuro ministro da Defesa ainda não informou quando Olsen começará no posto.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/275830-bolsonaro-assina-nomeacao-de-comandante-do-exercito-escolhido-por-lula

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

VÍDEO: Bolsonaro pede a apoiadores desbloqueio de rodovias: ‘Proteste de outra forma’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um apelo nas suas redes sociais, na noite desta quarta-feira (2), para que seus seguidores desbloqueiem as rodovias do Brasil. Manifestantes bolsonaristas estão obstruindo diversas estradas pelo país em protesto contra o resultado das urnas do último domingo (30), que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Aparentemente abatido, o atual chefe do Executivo federal disse que os bloqueios trazem prejuízo à economia. Apesar do pedido, Bolsonaro não condenou a contestação ao sistema eleitoral brasileiro, que motiva as manifestações.

 

“O apelo que eu faço a você: desobstrua as rodovias, proteste de outra forma, em outros locais, que isso é muito bem-vindo, faz parte da nossa democracia”, disse.

 

 

Veja o discurso na íntegra:

 

Brasileiros que estão protestando por todo o Brasil.

 

Sei que vocês estão chateados, estão tristes, esperavam outra coisa. Eu também estou tão chateado, tão triste quanto vocês. Mas nós temos que ter a cabeça no lugar.

 

Os protestos, as manifestações são muito bem-vindas. Fazem parte do jogo democrático. Ao longo dos anos, muito disso foi feito pelo Brasil — na Esplanada, Copacabana, Paulista, entre tantos e tantos outros lugares.

 

O fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está na nossa Constituição. E nós sempre tivemos dentro dessas quatro linhas.

 

Nós temos que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando, além de prejuízo a nossa economia. Sei que a economia tem sua importância. Talvez você esteja dando mais importância a outras coisas agora. É legítimo.

 

Mas eu quero fazer um apelo a você. Desobstrua as rodovias. Isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder, nós aqui, essa nossa legitimidade. Outras manifestações que vocês estão fazendo pelo Brasil todo, em praças, faz parte, repito, do jogo democrático.

 

Fiquem à vontade. E deixo claro, vocês estão se manifestando espontaneamente.

 

Colocamos a nossa Polícia Rodoviária Federal desde o primeiro momento para desobstruir rodovias pelo Brasil e eles têm feito o trabalho de tentar desobstruir, mas são muitos pontos e as dificuldades são enormes.

 

Prejuízo, todo mundo está tendo com essas rodovias fechadas. O apelo que eu faço a você: desobstrua as rodovias, proteste de outra forma, em outros locais, que isso é muito bem-vindo, faz parte da nossa democracia.

 

Por favor, não pensem o mal de mim. Eu quero o bem de vocês. Ao longo desse tempo todo à frente da Presidência colaborei para ressurgir o sentimento patriótico, o amor à Pátria, as nossas cores verde e amarela, sa defesa da família, a defesa da liberdade. Não vamos jogar isso fora. Vamos fazer o que tem que ter feito.

 

Estou com vocês. E tenho certeza que vocês estão comigo. O pedido é: rodovias. Vamos desobstruí-las para o bem da nossa nação e para que nós possamos continuar lutando por democracia e por liberdade.

 

Muito obrigado a todos vocês. Deus abençoe o nosso Brasil.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/274267-video-bolsonaro-pede-a-apoiadores-desbloqueio-de-rodovias-proteste-de-outra-forma.html
 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

STF diz que Bolsonaro reconheceu resultado das eleições ao determinar início da transição

O STF (Supremo Tribunal Federal) disse, em nota oficial nesta terça-feira (1?), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu o resultado final das eleições "ao determinar o início da transição".
 

O Supremo disse que "consigna a importância do pronunciamento do presidente da República" por esse motivo e também "em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios".
 

A nota foi emitida pouco antes de o próprio presidente Bolsonaro chegar ao Supremo para se reunir com os ministros, por volta das 17h40. Ele não falou com a imprensa.
 

Bolsonaro seguiu para o gabinete da presidente do STF, Rosa Weber, onde também estão os ministros André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
 

O ministro Paulo Guedes (Economia) também está na reunião. Antes de entrar, ele disse que Bolsonaro "sempre jogou nas quatro linhas da Constituição".
 

Antes de ir ao STF, Bolsonaro fez pronunciamento no qual quebrou um silêncio de 45 horas depois do resultado do segundo turno, condenou bloqueios nas estradas por aliados e falou em indignação e injustiça com a eleição na qual foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 

"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral", afirmou o presidente, que leu o pronunciamento. Bolsonaro evitou classificar como violentos os movimentos de bloqueio nas estradas ou mesmo usar palavras negativas para descrevê-lo.
 

Na fala de cerca de 2 minutos no Palácio do Alvorada, disse ter enfrentando o que chamou de "sistema", não citou Lula em nenhum momento nem fez um reconhecimento claro sobre a derrota no último domingo (30). Mas, ao criticar o processo eleitoral, ele faz na prática um reconhecimento implícito à votação, dando-o como válido.
 

Mais cedo, Bolsonaro havia convidado os ministros do STF para uma reunião no Alvorada. Os magistrados, no entanto, não aceitaram e fizeram chegar ao presidente a mensagem de que só se encontrariam com ele após o reconhecimento da derrota no pleito.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/193232-stf-diz-que-bolsonaro-reconheceu-resultado-das-eleicoes-ao-determinar-inicio-da-transicao.html 

Bolsonaro faz primeiro pronunciamento após derrota e não cita eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez seu primeiro pronunciamento após derrota nas urnas no último domingo (30). Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário de Bolsonaro, o atual presidente ficou por volta de 48 horas sem se pronunciar, recluso no Palácio do Alvorada, residência oficial do Presidente. O chefe do executivo, portanto, não mencionou diretamente o resultado das eleições.

 

Em seu primeiro pronunciamento nesta terça-feira (1), Bolsonaro afirmou que defende a Constituição Federal, “diferente de seus adversários", e agradeceu pelos votos recebidos. Além disso, ele ressaltou a atuação de seu governo durante a pandemia. O presidente afirmou não concordar com os "métodos" utilizados pelos manifestantes, que vêm bloqueando as rodovias. 

 

“Quero agradecer aos 58 milhões de brasileiros que votaram em mim. Os atuais movimentos populares são fruto de minha indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser o mesmo da esquerda”, afirmou Bolsonaro.

 

O presidente foi pressionado a falar após os bloqueios feitos em estradas por caminhoneiros bolsonaristas em diversos estados do país, por não aceitarem a derrota de Bolsonaro. 

 

Mais cedo, representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Supremo Tribunal Federal (STF) se mobilizaram para fazer com que aliados do presidente o convencessem a reconhecer a derrota nas eleições. A expectativa do judiciário era mitigar as manifestações de bolsonaristas que vêm bloqueando rodovias ao redor do país.

 

Ao lado do presidente estavam alguns ministros como o da Ciência e Tecnologia, Educação, Meio Ambiente, Justiça, Cidadania, Mulher e dos Direitos Humanos, Agricultura, Saúde, Relações Exteriores, Desenvolvimento Regional, Trabalho, Infraestrutura, e também da Casa Civil. Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estava presente no Palácio da Alvorada.

 

A ideia de Bolsonaro era se reunir com ministros do STF antes de se pronunciar, mas os magistrados disseram que só iriam ao encontro do presidente após ele reconhecer publicamente o resultado do segundo turno. 

 

O resultado do segundo turno das eleições foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda na noite de domingo e foi reconhecido pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira , além de governadores, presidentes de outros países e entidades internacionais, com a ONU.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/274224-bolsonaro-faz-primeiro-pronunciamento-apos-derrota-e-nao-cita-eleicoes.html 

domingo, 30 de outubro de 2022

Lula é eleito para terceiro mandato e é o novo presidente do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente neste domingo (30) ao derrotar no segundo turno o atual presidente Jair Bolsonaro do (PL). A votação de 2022 foi a maior da história do país, em número de votos. 

 

A vitória foi confirmada às 19h57 com 99% das das seções apuradas, com Lula chegando a 59.563.912 votos, representando 50,8%. Contra 49,2% de Bolsonaro, que obteve até o momento 57.627.462.

 

O embate ocorreu após a realização do primeiro turno, onde Lula teve 48,43% dos votos, totalizando 57.259.504 votos válidos. Já Bolsonaro atingiu 43,2% dos votos, com 51.072.345 votos válidos.

 

O petista conseguiu compor a maior coligação da corrida presidencial. Além do PSB, PV e PC do B (que fecharam uma federação com o PT), o grupo inclui Solidariedade, PSOL, Rede e Avante. Com Geraldo Alckmin (PSB) na vice, Lula teve o maior tempo de TV entre os candidatos - 3 minutos e 16 segundos, além de caixa reforçado para bancar a campanha. No segundo turno, Lula conseguiu o apoio de outras legendas, incluindo o PDT e do MDB, que tiveram candidatos na disputa. 

 

A eleição de 2022 foi a sexta vez disputada por Lula, que é o primeiro candidato de uma federação partidária, modalidade de aliança que consiste na união de duas ou mais partidos. O petista, que foi presidente do Brasil de 2003 a 2011, sucederá Jair Bolsonaro, eleito em 2018.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/273081-lula-e-eleito-para-terceiro-mandato-e-e-o-novo-presidente-do-brasil.html
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Genial/Quaest: Lula tem 53% dos votos válidos e Bolsonaro aparece com 47%

Uma pesquisa realizada pele Quaest e divulgada nesta quarta-feira (26) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está liderando a corrida presidencial no segundo turno com 53% das intenções para votos válidos. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) tem 47%. O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.

 

Para votos válidos, o cálculo é feito com a exclusão de brancos, nulos e indecisos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Em número total de votos, Lula aparece com 48% das intenções de voto e Bolsonaro 42% no cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados. Brancos e nulos são 5% e os indecisos somam 5%.

 

O instituto entrevistou 2.000 pessoas de forma presencial entre os dias 23 e 25 de outubro. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-00470/2022.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/273912-genialquaest-lula-tem-53-dos-votos-validos-e-bolsonaro-aparece-com-47.html

sábado, 8 de outubro de 2022

Lula e Bolsonaro confirmam presença em primeiro debate do 2ª turno

Os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) confirmaram presença no debate presidencial organizado por Folha de S.Paulo, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura, o primeiro do 2ª turno das eleições. O evento será no dia 16 de outubro, um domingo, às 20h.
 

Na próxima terça (11), haverá uma reunião com as campanhas de Lula e Bolsonaro para definir as regras do debate.
 

Em agosto, o mesmo pool de veículos promoveu o primeiro debate entre os presidenciáveis do primeiro turno, que contou com a presença de Lula, Bolsonaro e outros quatro candidatos.
 

O segundo turno da eleição será realizado no próximo dia 30.
 

No último domingo (2), o petista recebeu 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% do presidente.



Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/188527-lula-e-bolsonaro-confirmam-presenca-em-primeiro-debate-do-2-turno.html

domingo, 2 de outubro de 2022

Com 70% das urnas apuradas, Lula vira contra Bolsonaro e lidera corrida ao Palácio do Planalto

Com 70% das urnas apuradas, o candidato do PT para a Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, virou contra Jair Bolsonaro (PL), que seguia liderando desde o início da apuração.

 

Às 20h02, Lula tem 45,74% dos votos contra 45,51% de Bolsonaro. Até o momento, o petista tem 37.265.102 de votos e o atua presidente, 37.074.784. Simone Tebet (MDB) tem 4,45% e Ciro Gomes (PDT) 3,08%.

 

Na Bahia com 54,37% das urnas apuradas, Lula tem 68,24% dos votos contra 25,39% de Bolsonaro. Ciro aparece na terceira colocação com 2,78% e Tebet 2,52%.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/273104-com-70-das-urnas-apuradas-lula-vira-contra-bolsonaro-e-lidera-corrida-ao-palacio-do-planalto.html

Com 50% das urnas apuradas, Bolsonaro segue liderando, mas diferença para Lula cai

Com pouco mais de 50% das urnas apuradas, Jair Bolsonaro (PL) segue liderando a corrida para o Palácio do Planalto, mas vê a distância par ao segundo colocado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diminuir.

 

Às 19:42, com 54,59% das urnas apuradas, Bolsonaro tinha contabilizado 29.079.829 votos contra 28.175.139 do petista, uma diferença de menos de 1 milhão de votos. As regiões onde as urnas estão com a apuração mais avançada seguem no Norte, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Simone Tebet (MDB) tem 4,52% e Ciro Gomes (PDT) tem 3,08%.

 

Com 40% das urnas apuradas na Bahia, Lula lidera continua liderando com folga no estado com 67,88% contra 25,60% de Bolsonaro. Ciro aparece na terceira colocação com 2,87% e Tebet 2,57%.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/273100-com-50-das-urnas-apuradas-bolsonaro-segue-liderando-mas-diferenca-para-lula-cai.html

domingo, 11 de setembro de 2022

Reforma no teto de gastos é meta de todos os presidenciáveis

Não importa quem vença a eleição presidencial, a regra do teto de gastos (que impede as despesas federais de crescerem além da inflação) dificilmente será a mesma a partir de 2023.
 

Os quatro candidatos à Presidência com melhor desempenho nas pesquisas eleitorais avaliam mudanças na estrutura que rege o gasto público. A leitura geral é que o teto, como foi criado, já não existe.
 

Um de seus pais, o economista Marcos Mendes, colunista do jornal Folha de S.Paulo, avalia que a norma foi eficiente para deter a pressão por gastos no curto prazo. Quando apareceu alguma demanda inusitada por recursos, foi possível justificar que ela não cabia no teto. No entanto, a regra não resistiu às mudanças nas relações de poder.
 

Na avaliação de Mendes, houve, nos últimos quatro anos, uma forte deterioração das condições políticas que determinam o gasto público --com o Congresso ganhando poder em detrimento do Executivo e aprovando aumentos de gastos sem estabelecer fontes de receitas, por exemplo.
 

Para piorar, diz ele, o presidente Jair Bolsonaro (PL) virou sócio do expansionismo fiscal, fragilizando quem quer segurar as despesas no governo. Um exemplo disso foi aprovação, a toque de caixa, da PEC (proposta de emenda à Constituição) que abriu espaço para elevar o Auxílio Brasil e conceder outros benefícios em plena campanha à reeleição.
 

Nesse aspecto, o teto deixou de ser um instrumento de ancoragem das expectativas de médio e longo prazo e, segundo Mendes, nenhuma outra regra de gasto sobreviverá muito tempo nesse ambiente.
 

"Fica muito difícil controlar gastos se não mudar isso. No regime presidencialista, quem tem poder sobre o Orçamento é o Executivo, e ponto final. Não há no mundo um Congresso que possa incluir tantas emendas e mexer com tal nível de detalhamento em um Orçamento como o nosso. Não se vê isso nem em países parlamentaristas."
 

O economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, e que atua na campanha da candidata a presidente Simone Tebet (MDB), identifica outro desafio relacionado aos limites do Orçamento. Ele se declara "horrorizado" com o conteúdo do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2023.
 

Nas contas dele, o déficit primário deve ser de pelo menos 2% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023, o que representa um resultado de quase R$ 200 bilhões no vermelho.
 

Descontado o período da pandemia, que levou o déficit primário a 10% em 2020, a última vez que se viu um déficit desse tamanho foi em 2015 e 2016, respectivamente de 2% e de 2,6%.
 

"Na proposta orçamentária, falam que vão manter o Auxílio Brasil em R$ 600, mas colocam na conta previsão para R$ 400. Falam que vão reajustar a tabela do Imposto de Renda, mas também não tem recurso previsto para isso. Fazem uma compressão das despesas não obrigatórias que é irrealista --simplesmente, metade do que gastaram neste ano", diz Bacha. "Não dá para o governo funcionar com a previsão de dinheiro que está lá. Será preciso retirá-la do Congresso e refazê-la até 31 dezembro."
 

O líder nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi o primeiro a deixar claro que vai abolir o teto de gastos, considerado muito restritivo especialmente para a política social.
 

"Vamos tirar o teto que está aí e construir um novo arcabouço fiscal", diz o economista Guilherme Mello, um dos responsáveis pelo programa de governo do PT. "Apresentamos as diretrizes no programa, mas a nova regra para o fiscal terá de ser negociada porque toda mudança depende de uma PEC e de um debate maior com a sociedade e o Congresso."
 

O programa de governo de Lula também trabalha com a perspectiva de revisão de limites da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece regras para o planejamento, o controle, a transparência do gasto público) e da chamada Regra de Ouro (que proíbe endividamento para pagar despesas correntes, como salários e aposentadorias).
 

Nas discussões internas há quem defenda uma meta de crescimento real para o gasto primário, deixando o resultado primário flutuar dentro de certo intervalo --em um funcionamento similar ao das metas de inflação. Já se discutiu também metas específicas para crescimento do gasto com investimento, com saúde, com educação, com folha de pagamentos, entre outros itens.
 

Existe também quem considere estabelecer a possibilidade de abatimento de algumas despesas da meta de resultado primário (conta de receitas menos despesas que o governo deve perseguir anualmente), como foi no período petista com os investimentos do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento).
 

Existe um certo consenso de que, seja qual for a regra de curto prazo, é recomendável que ela considere cenários de longo prazo para evolução da dívida líquida e bruta.
 

O economista Nelson Barbosa, colunista da Folha de S.Paulo e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, não faz parte dos grupos que elaboram o programa, mas está entre os petistas que defendem a necessidade haver alguma regra para controle de gastos.
 

"Previsibilidade, transparência e eficiência recomendam metas de crescimento do gasto", diz Barbosa. "Sinalizar a evolução do gasto, mesmo que seja para aumentá-lo, evita corrida por criação de receitas, estimula o debate sobre eficiência da alocação dos recursos públicos e evita política fiscal pró-cíclica, que acaba desestabilizando em vez de estabilizar a economia."
 

Na gestão bolsonarista, não se fala em desistir do teto, mas o próprio Bolsonaro já deu entrevista dizendo que a regra pode ser alterada em um eventual segundo mandato. O ministro Paulo Guedes também já declarou que a regra atual tem imperfeições e é preciso aprimorá-la.
 

Um exemplo recorrente de problema citado por Guedes é o caso da cessão onerosa. A União entendeu que teria de transferir parte dos ganhos a Estados e municípios. Apesar de ser uma transferência pontual, era vetada pelo teto. Foi feita, então, a primeira alteração na regra, por meio de uma PEC.
 

No final de agosto, o Tesouro Nacional anunciou que já colocou em discussão um novo modelo de controle dos gastos considerado mais flexível, conforme detalhou a Folha. A despesa poderia crescer mais a depender do nível de endividamento e do PIB.
 

O crescimento do gasto poderia superar a inflação quando a dívida estivesse abaixo de determinado patamar desde que o percentual acima do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficasse abaixo do crescimento do PIB.
 

A cúpula do Ministério da Economia fala em um sistema de metas para o endividamento. Não foram apresentados números oficialmente, mas envolvidos nas discussões chegam a mencionar que o objetivo seria aproximar o endividamento brasileiro do patamar de países emergentes --em torno de 60% do PIB. Hoje, a dívida bruta representa 77,6% do PIB.
 

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) é outro presidenciável que fala abertamente em revogar o teto atual. Na manifestação mais recente, na sexta-feira (9), ele mencionou que a revisão da norma beneficiaria a educação.
 

O economista Nelson Marconi, que está na coordenação do programa de governo, diz que está em estudo uma regra de limite para o gasto associada ao PIB.
 

"Da forma como ele está, o teto virou uma obra de ficção", diz Marconi. "Estamos avaliando uma regra que inclua um adicional além da inflação, atrelado ao PIB, mas com caráter contracíclico." Ou seja, que permita elevação de gasto em momentos de retração econômica, especialmente para que o Estado possa ter uma política social eficientes em períodos mais críticos.
 

De certo, até agora, é que o investimento vai ficar fora dessa nova regra de controle de gastos.
 

"Entendemos que investimentos precisam ser excluídos do teto, porque esse gasto tem um efeito multiplicador na economia, ajuda a melhorar a produtividade e reduzir desigualdades sociais", afirma Marconi.
 

As despesas correntes seriam atreladas ao PIB, com crescimento mais limitado. Já os investimentos seriam corrigidos com base na expansão real da arrecadação federal, que proporcionaria uma expansão maior, uma vez que, normalmente, a receita cresce mais do que o PIB.
 

A equipe econômica de Tebet também pretende fazer alterações na regra do teto, mas para resgatá-lo.
 

"A importância do teto no controle da despesa é inegável. A gente viu como ele foi importante para derrubar a taxa de juros de dois para um dígito e para reduzir a inflação", diz economista Elena Landau, coordenadora do programa econômico de Tebet.
 

"A gente precisa deixar bem explícito que qualquer flexibilização de despesa precisa estar vinculado a ganhos com reformas, e não é aquela reforma para o cara dizer que fez porque é liberal, é fiscalista, mas aquela reforma que gera recursos para economia verde, para novas tecnologias, para a recuperação do aprendizado e valorização do professor."
 

No grupo de Tebet, a discussão do teto é um pedaço de um debate maior que vai buscar a reorganização da estrutura orçamentária. Toda e qualquer economia, diz Landau, será canalizada para educação, saúde, ciência e tecnologia, consideradas as bases de um crescimento sustentável de longo prazo.
 

O QUE É O TETO DE GASTOS
 

Regra que limita as despesas do governo federal ao IPCA (índice oficial de inflação) do ano anterior. Inicialmente, aplicava-se o IPCA nos 12 meses encerrados em junho. A regra foi alterada e passou a considerar o IPCA de janeiro a dezembro. Como a proposta orçamentária é enviada antes da divulgação do IPCA oficial do ano, parte do reajuste é uma projeção do IPCA
 

O QUE ESTÁ SOB O TETO
 

Despesas obrigatórias da máquina pública (como salários) e as despesas discricionárias, que podem ser cortadas (como investimentos). Ambas fazem parte da chamada despesa primária (aquela que não considera gastos com juros)
 

O QUE ESTÁ FORA DO TETO
 

Despesas financeiras, como o pagamento de juros da dívida pública, créditos extraordinários (liberados, por exemplo, em situações de calamidade), transferências constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal, capitalização de estatais, despesas com eleições da Justiça Eleitoral e complementação de Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica)


 Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/183369-reforma-no-teto-de-gastos-e-meta-de-todos-os-presidenciaveis.html

sábado, 20 de agosto de 2022

Debate presidencial terá Bolsonaro ao lado de Lula e estúdio sem plateia

O primeiro debate presidencial teve regras acertadas entre a organização e as equipes dos candidatos. O evento do próximo dia 28, um domingo, é promovido por Folha, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura, que formaram um pool, e será exibido às 21h.

Sorteios na quinta (18) definiram a localização dos candidatos e a ordem das perguntas. Os líderes nas pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estarão lado a lado. O petista ficará entre o atual presidente e Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado nas enquetes divulgadas até agora.

Além dos três, foram convidados os candidatos do Novo, Luiz Felipe d’Avila, do MDB, Simone Tebet, e do União Brasil, Soraya Thronicke, de partidos com representantes na Câmara de Deputados.

Assessores de todos os candidatos estiveram na reunião em que as regras foram definidas. Ficou acertado que não haverá plateia no estúdio. Apenas quatro assessores por campanha e os jornalistas credenciados poderão assistir no local a atração, que terá três blocos:

  • No primeiro, haverá perguntas sobre temas sorteadas. Depois, os candidatos, poderão questionar seus adversários.
  • No segundo, jornalistas fazem perguntas. No questionamento, fica definido um adversário para o candidato debater sobre o tema após a resposta.
  • No terceiro, os convidados podem fazer perguntas entre si. Haverá também uma rodada de perguntas sobre temas sorteados e as considerações finais, de 2 minutos para cada.

Caso um candidato desista de ir ao debate, a cadeira destinada a ele ficará vazia.

Questionadas pela reportagem, as campanhas comemoraram a confirmação do debate.

“As soluções para a vida do nosso povo estão muito acima de paixões cegas ou de personalismos rasos. A grande tarefa é o debate de projetos e ideias para superarmos o fracasso do modelo econômico e de governança que nos levaram a uma década perdida”, afirmou Ciro Gomes (PDT).

“Os debates são, ao mesmo tempo, dever e direito. Quem foge a esse tipo de situação, pode fugir a qualquer outro tipo de compromisso com a democracia”, disse Simone Tebet (MDB.

“O debate é um dos mais importantes momentos da democracia. É onde os candidatos podem apresentar suas propostas e debater frente a frente com os demais candidatos. É uma importante prestação de serviço da imprensa para a sociedade, uma contribuição para o fortalecimento da democracia.”, opina Luiz Felipe D’avila (Novo).

“É indispensável oferecer o debate a quem vota, em nome da democracia. Nos debates, pretendo mostrar que tenho um diferencial no que tange os outros candidatos – a substituição dos tributos federais por um só imposto”, afirmou Soraya Thronicke (União Brasil).

Procuradas, as campanhas de Lula e Bolsonaro preferiram não se pronunciar.

No primeiro turno, o jornal Folha de S.Paulo ainda promoverá ao menos outros dois debates em parceria com o UOL.

No dia 19 de setembro está marcado debate para o Governo de São Paulo.

Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB), os três candidatos mais bem colocados na pesquisa Datafolha mais recente para o Governo de São Paulo, confirmaram presença. O encontro acontecerá entre 10h e 11h30.

Folha/UOL também irão promover debate com os candidatos a vice-presidente da República. O evento está agendado para 29 de setembro.

DEBATES PRESIDENCIAIS
(data, dia da semana, organizador e local do evento)

  • 28.ago, às 21h (domingo) – Pool Folha/UOL/Band/TV Cultura (São Paulo)
  • 02.set (sábado) – Rede TV! (Osasco/SP)
  • 13.set (terça-feira) – TV Aparecida (Aparecida/SP)
  • 24.set (sábado) – CNN, Veja, SBT, O Estado de S. Paulo, Nova Brasil FM e Terra (São Paulo)
  • 29.set, às 10h (quinta-feira) – Folha/UOL com os candidatos a vice-presidente (São Paulo)
  • 29.set (quinta-feira) – TV Globo (Rio de Janeiro)

Fonte: https://politicalivre.com.br/2022/08/debate-presidencial-tera-bolsonaro-ao-lado-de-lula-e-estudio-sem-plateia/#gsc.tab=0