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sexta-feira, 16 de maio de 2025

'Uma pessoa como Pepe Mujica não morre', diz Lula em funeral

Depois de um giro por Rússia e China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou a Montevidéu para se despedir do ex-líder uruguaio José Pepe Mujica, de quem era amigo. Acompanhado da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, ele chegou ao funeral na sede do Congresso pouco depois das 14h e abraçou a viúva de Mujica, a ex-vice-presidente e ex-senadora Lucía Topolansky. Depois, ficou ao lado do presidente do Uruguai, Yamandú Orsi, e se aproximou do caixão.
 

Pouco depois, Lula falou à imprensa e disse que telefonou para Orsi de Pequim, assim que foi informado da morte, para saber quando seria o velório. "Eu não o respeito apenas como político. O Pepe Mujica é mais do que isso. É um ser humano muito, muito especial para quem pensa no passado, para quem pensa no presente, para quem pensa no futuro."
 

"O que é gratificante para nós, seres humanos, é que uma pessoa como Pepe Mujica não morre. [O que] se vai é o corpo dele, a carne dele, mas não as ideias que Pepe Mujica plantou em todos esses anos." Com os olhos marejados, declarou que não podia deixar de se despedir porque Pepe era a figura que ele aprendeu "a respeitar, admirar e a seguir em cada passo".
 

Ainda na China, Lula já havia dado um depoimento emocionado sobre o amigo uruguaio. "Conheço muita gente, conheço muitos presidentes, conheço muitos políticos, mas nenhum deles se compara à grandeza da alma de Pepe Mujica. Ele foi realmente uma figura excepcional."
 

Na declaração aos jornalistas nesta quinta, Lula falou em "duas perdas irreparáveis" nos últimos dias, fazendo referência a Mujica e ao papa Francisco, que morreu em 21 de abril. "Espero que os dois juntos, onde eles estiverem no céu, não deixem de olhar e consigam abençoar para que a humanidade seja melhor, para que a comunidade seja mais fraterna."
 

Logo depois deste pronunciamento, Lula retornou à Base Aérea para voltar a Brasília. Viajaram na comitiva brasileira o ministro Marcio Macedo (Secretaria-Geral), o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o senador Humberto Costa (PT-PE), e os deputados federais Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Guilherme Boulos (PSOL-SP).
 

Por volta das 17h, o caixão de Mujica foi retirado do prédio do Legislativo. Em seguida, havia a expectativa de que seria levado para cremação em uma funerária da capital uruguaia —o que deve acontecer nesta sexta-feira (16), em cerimônia reservada para a família, segundo uma pessoa próxima que falou com a reportagem.
 

Quando o caixão do ex-presidente deixou o prédio, o público cantava entre lágrimas: "somos orientales [como os uruguaios se chamam] até a eternidade". Políticos, militantes de esquerda e funcionários da Casa Legislativa que conviveram com Mujica aplaudiam e gritavam palavras de agradecimento. Após cantar em homenagem a ele o músico e amigo de Pepe Mario Carrero lembrou-se que esteve na casa do esquerdista no fim de semana. "Cantamos, conversamos e pensamos na vida. Vou sentir saudades."
 

Quando anunciou no início deste ano que seu câncer havia se espalhado, Mujica revelou seu desejo de ser cremado e que suas cinzas fossem colocadas em seu jardim, ao lado de sua cadela Manuela, sob uma árvore que ele mesmo plantou.
 

No segundo dia de homenagens a Mujica, o centro de Montevidéu voltou a se encher de apoiadores que carregavam bandeiras vermelhas, azuis e brancas da Frente Ampla, partido do ex-presidente. Em clima de emoção, com aplausos, flores e cânticos, longas filas se formaram diante do Salão dos Passos Perdidos, no Palácio Legislativo, onde foi montada uma capela funerária para o velório público. Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), do Brasil, estavam entre os que prestavam reverência a Mujica.
 

Uma das maiores lideranças da esquerda na América Latina, Mujica morreu na terça-feira (13), aos 89 anos, após meses de tratamento contra um câncer de esôfago, cujo diagnóstico ocorreu um ano antes. Ele estava em seu sítio em Rincón del Cerro, na zona rural de Montevidéu, ao lado da esposa.
 

Também foi a Montevidéu o presidente do Chile, Gabriel Boric, que passou pelo caixão de Mujica para deixar sua reverência. No dia da morte, ele também dedicou uma mensagem ao ex-presidente uruguaio. "Caro Pepe, imagino que você esteja indo embora preocupado com a amargura que o mundo vive hoje. Mas, se você nos deixou algo, foi a esperança inabalável de que as coisas podem ser melhores", escreveu o chileno nas redes sociais.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/336475-uma-pessoa-como-pepe-mujica-nao-morre-diz-lula-em-funeral

sábado, 3 de maio de 2025

Lula sanciona lei que torna permanente a Política Nacional Aldir Blanc

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na sexta-feira (2) o projeto de lei que torna permanente a PNAB (Política Nacional Aldir Blanc). Até o momento, a política era provisória, com o objetivo de apoiar o setor de cultura prejudicado pela pandemia da Covid.
 

O texto, aprovado pelo Senado na quarta-feira (30), estende o prazo para a aplicação dos R$ 15 bilhões previstos em repasse a estados e municípios para o financiamento de projetos culturais. O prazo anterior estava projetado para o período de 2023 a 2027, mas poderá ser estendido conforme o ritmo da execução dos projetos locais.
 

Conforme a lei, após o fim dos R$ 15 bilhões, a PNAB será garantida por meio de dotações orçamentárias anuais, transformando o mecanismo em uma política pública permanente.
 

Os critérios para a liberação de novas parcelas dos recursos também mudaram. Agora, municípios com até 500 mil habitantes precisarão executar pelo menos 50% dos valores já recebidos da União. O percentual mínimo exigido permanece em 60% para os demais municípios e estados.
 

O projeto prorroga ainda os benefícios fiscais do Recine (Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica) até o final de 2029. O programa, que seria encerrado no fim de 2024, isenta de tributos federais as aquisições voltadas à criação ou modernização de salas de cinema, especialmente em municípios do interior.
 

A gestão do Recine é de responsabilidade da Ancine (Agência Nacional do Cinema), que pode estabelecer metas e indicadores para monitoramento dos resultados.
 

Apesar de agora ser ininterrupta, a PNAB sofreu um corte de 84% na proposta orçamentária para 2025, o que preocupou o setor cultural. Com a aprovação do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual ) pelo Congresso Nacional, o valor inicialmente previsto de R$ 3 bilhões foi reduzido para R$ 478 milhões.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/334414-lula-sanciona-lei-que-torna-permanente-a-politica-nacional-aldir-blanc

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Lula leva vantagem na “classe baixa” e Bolsonaro é apoiado por maioria da “classe alta”, aponta Quaest

Um estudo realizado pelo Instituto Quaest, com base em entrevistas feitas em 2023 com 2 mil pessoas em todo o país, mostrou como as preferências políticas variam entre diferentes classes de renda. A pesquisa classificou os entrevistados em três grupos: classe baixa, média e alta, de acordo com a renda familiar mensal.

 

Na classe baixa, a maioria dos entrevistados demonstrou maior identificação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cerca de 28% se declararam “Lulistas/Petistas”, enquanto 11% se posicionaram à esquerda, mas sem vínculo com o PT. A maior parte, 31%, afirmou não ter posicionamento político. Entre os que se identificam com a direita, 14% não são bolsonaristas, e 9% se declararam “Bolsonaristas”.

 

Na classe média, houve uma divisão mais equilibrada. Enquanto 16% se disseram “Lulistas/Petistas” e 15% se identificaram com a esquerda sem relação ao PT, 32% não têm definição política. Já 22% se posicionaram à direita, mas sem vinculação a Bolsonaro, e 12% se declararam “Bolsonaristas”. Somando os percentuais, Lula e a esquerda têm 31% de apoio, enquanto Bolsonaro e a direita alcançam 34%.

 

Na classe alta, o apoio a Lula foi menor, com apenas 12% se declarando “Lulistas/Petistas”, enquanto 14% se identificaram como “Bolsonaristas”. A tendência à direita predominou, com 29% dos entrevistados se posicionando nesse espectro, mas sem vinculação a Bolsonaro. Além disso, 27% não têm posicionamento político definido.

 

A pesquisa também revelou que as principais preocupações variam conforme a classe de renda: enquanto as classes baixa e média temem mais a violência, a classe alta demonstra maior preocupação com a corrupção.

 

Dados detalhados:

 

Classe baixa

Lulista/Petista: 28%

Não é Lulista/Petista, mas mais à esquerda: 11%

Não tem posicionamento: 31%

Não é Bolsonarista, mas mais à direita: 14%

Bolsonarista: 9%

NS/NR: 6%

Margem de erro: 4 pontos percentuais

 

Classe média

Lulista/Petista: 16%

Não é Lulista/Petista, mas mais à esquerda: 15%

Não tem posicionamento: 32%

Não é Bolsonarista, mas mais à direita: 22%

Bolsonarista: 12%

NS/NR: 3%

Margem de erro: 3 pontos percentuais

 

Classe alta

Lulista/Petista: 12%

Não é Lulista/Petista, mas mais à esquerda: 16%

Não tem posicionamento: 27%

Não é Bolsonarista, mas mais à direita: 29%

Bolsonarista: 14%

NS/NR: 2%

Margem de erro: 4 pontos percentuais


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/301411-lula-leva-vantagem-na-classe-baixa-e-bolsonaro-e-apoiado-por-maioria-da-classe-alta-aponta-quaest

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

1,8 milhão de desempregados buscam trabalho há 2 anos ou mais, menor número desde 2015

O Brasil fechou o quarto trimestre de 2023 com 1,8 milhão de desempregados que estavam à procura de trabalho havia dois anos ou mais.
 

É o menor número para o período de outubro a dezembro desde 2015 (1,7 milhão), quando a economia brasileira estava em recessão, indicam dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 

Ao marcar 1,8 milhão, o número de pessoas no chamado desemprego de longa duração teve queda de 17,6% ante o quarto trimestre de 2022 (2,2 milhões).
 

Considerando apenas o período de outubro a dezembro, esse contingente chegou à máxima de 3,6 milhões em 2021, quando a economia amargava os efeitos da pandemia de Covid-19.
 

Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), cuja série histórica teve início em 2012.
 

De acordo com o IBGE, o grupo de 1,8 milhão de pessoas no desemprego de longa duração (dois anos ou mais) representava 22,3% do total de 8,1 milhões de desocupados no país nos três últimos meses de 2023. Trata-se do menor percentual para o quarto trimestre desde 2016 (19,7%).
 

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, disse que o resultado pode ser considerado positivo.
 

De acordo com ela, o quadro sinaliza uma capacidade de ocupação mais rápida no mercado de trabalho do que em períodos anteriores.
 

Dos 8,1 milhões de desempregados no Brasil de outubro a dezembro de 2023, 46,5% (3,8 milhões) estavam em busca de trabalho no período de um mês a menos de um ano. Esse é o grupo mais representativo entre os desocupados.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/265149-18-milhao-de-desempregados-buscam-trabalho-ha-2-anos-ou-mais-menor-numero-desde-2015

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Diretor-geral da OMS diz que tem interesse em ajudar na produção local de vacina contra a dengue

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, disse que há conversa da OMS com a Fiocruz e o Instituto Butantan para acelerar a produção da vacina da dengue. Na segunda-feira (5), Tedros já havia dito que o Brasil pode ser um fornecedor do imunizante.
 

A declaração foi dada nesta quarta-feira (7) no lançamento do programa Brasil Saudável - Unir para cuidar do Ministério da Saúde.
 

"A OMS também vem trabalhando com o Instituto Butantan com vistas a explorar uma nova via de colaboração para acelerar a produção local de novas vacinas avançadas aqui no Brasil", disse.
 

Segundo o diretor-geral da OMS, há um ressurgimento global da doença. O surto de dengue atual faz parte de um grande aumento em escala global, com mais de 500 milhões de casos e mais de cinco mil óbitos relatados ano passado em 80 países de todas as regiões do mundo.
 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu no sábado (3) com Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, e Mario Moreira, presidente da Fiocruz. O objetivo foi viabilizar parceria estratégica visando aumentar a produção de vacinas de dengue no Brasil.
 

Com o suporte do Ministério da Saúde, a Fiocruz somará esforços para aumentar a produção da vacina da farmacêutica Takeda. Na outra frente, o Ministério da Saúde garantiu o apoio à aprovação final do imunizante em desenvolvimento pelo Instituto Butantan.
 

A ministra disse que neste momento não faz sentido decretar uma emergência nacional Brasil.
 

"Num país com as dimensões do Brasil, regime de chuvas, neste momento não faz sentido uma emergência nacional, o que não quer dizer que não estamos em estado de alerta nacional. Me reuni com prefeitos, governadores, para que coloquemos em prática essa ideia de um trabalho que tem que ser conjunto", afirmou.
 

Nísia chegou a dizer na semana passada que o momento é de cuidar e de prevenir. Ela tem afirmado que que vacina para a dengue não é a solução, mas uma aliada no enfrentamento da doença.
 

"A vacina não é uma solução para esse momento de surto de dengue porque é uma vacina aplicada em dois momentos com intervalo de três meses. Nós estamos falando de uma situação de grande número de casos", completou.
 

A pasta vai disponibilizar as doses da vacina para 37 regiões de saúde que estão distribuídas em 16 estados e o Distrito Federal, priorizando aqueles com alta transmissão da doença e incidência do sorotipo 2 do vírus.
 

A previsão do governo é vacinar cerca de 3,2 milhões de pessoas de 10 a 14 anos.
 

O Ministério da Saúde informou que chegaram em janeiro as primeiras 750 mil doses da vacina, que serão oferecidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/263720-diretor-geral-da-oms-diz-que-tem-interesse-em-ajudar-na-producao-local-de-vacina-contra-a-dengue

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

PGR aponta que metade dos presos por atos antidemocráticos do 8 de janeiro recebeu auxílio emergencial

Metade das pessoas presas pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro recebeu auxílio emergencial, segundo apontou a Procuradoria-Geral da República (PGR). O benefício foi uma ferramenta criada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para conceder renda mínima a população de baixa renda. 


De acordo com O Globo, a PGR informou ainda que a maioria dos presos possui idade entre 36 e 55 anos e cerca de 60% são do sexo masculino.  Segundo a entidade, menos de um quinto dos presos não possui filiação partidária. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/66876-pgr-aponta-que-metade-dos-presos-por-atos-antidemocraticos-do-8-de-janeiro-recebeu-auxilio-emergencial

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Ministro quer queda do preço do combustível para baratear viagem aérea

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, defendeu nesta quarta-feira, 15, durante visita à obra de expansão do píer porte e da usina solar do Aeroporto de Salvador, a redução do preço dos combustíveis para baratear o valor das passagens aéreas no país. Ele explicou que o presidente Lula (PT) quer viabilizar junto à Petrobras uma nova política de impostos para o setor.

"Tem que baixar o preço da passagem. E nós vamos estar com o presidente da Petrobras depois de amanhã, em Natal, durante essa nossa viagem, e vamos conversar com ele. Tem diversas ideias, mas o presidente já se comprometeu a alterar essa relação, para que a Petrobras possa ter sensibilidade de entender que 40% do preço da passagem é o combustível. E se a Petrobras produz 93% desse combustível não é correto que a gente tem que pagar o preço do combustível estrangeiro, no combustível que a gente mesmo produz”, disse o ministro aos jornalistas que registraram a visita.

Acompanhado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e por outras autoridades, França destacou que este ano já foram comercializados cerca de 90 milhões de bilhetes no Brasil, mas que comprados por apenas 10 milhões de pessoas.   

"Poucas pessoas viajam muitas vezes. Nós precisamos fazer com que mais gente voe. (...) Hoje, o preço médio da passagem de R$ 600, R$ 700, quase que inviabiliza a grande parte da população. Mas, se mais gente pega voo, também dá para você fazer um pouco mais barato e as companhias têm toda a disposição para isso. Problema é que nós temos acertar esse ajuste. Não é só a questão do combustível. Problema de milhagem, de judicialização das ações que se entram com relação à questão de discussões com as empresas, os problemas dos aeroportos regionais, que muitas vezes não existem esses aeroportos para que as empresas possam chegar".

Novo programa 

Além de discutir o preço do combustível, por meio dos impostos, o ministro destacou ainda como ação do governo federal o lançamento, previsto para as próximas semanas, de um novo programa para estimular o setor.  

"Nós vamos anunciar alguns circuitos novos de um programa que deve se chamar “Voa Brasil” e é específico para iniciar pelo Nordeste, depois no Norte, e depois Centro-Oeste, para que as pessoas possam fazer integração e hub [centro de distribuição de voos], eventualmente, até com estrangeiros”, finalizou o ministro.

Fonte: https://atarde.com.br/politica/brasil/ministro-quer-queda-do-preco-do-combustivel-para-baratear-viagem-aerea-1219784

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Lula avalia isenção do IR neste ano para quem recebe até 2 salários mínimos

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia isentar trabalhadores que ganham até dois salários mínimos do pagamento de IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) ainda em 2023, segundo integrantes da equipe do presidente ouvidos pela reportagem.
 

Hoje, a faixa de isenção contempla a remuneração de até R$ 1.903,98 mensais. Com a mudança, ficariam livres do imposto aqueles que recebem até R$ 2.640 --caso seja confirmado um novo aumento do salário mínimo para R$ 1.320 a partir de 1º de maio.
 

Pelo menos duas formas de isenção estão em análise pelo Ministério da Fazenda. Uma delas é a simples correção da tabela, ampliando a faixa de isenção para o valor almejado pelo governo.
 

Essa via, porém, tem custo mais elevado, uma vez que a medida alcançaria todos os trabalhadores, independentemente da remuneração. Como o imposto incide sobre cada faixa de renda do contribuinte, quem ganha acima de dois salários mínimos também teria algum alívio no bolso.
 

A segunda opção é mais complexa, mas reduz a renúncia de recursos. Segundo interlocutores, é possível focar a isenção nos trabalhadores que efetivamente ganham até dois salários mínimos, mantendo a tabela atual.
 

Isso seria feito na declaração de ajuste, apresentada anualmente pelos contribuintes à Receita Federal. Dessa forma, o trabalhador teria descontado o IR na fonte todos os meses, como ocorre atualmente, mas receberia a restituição de todo o imposto pago após a declaração, feita no ano seguinte.
 

Como a declaração traz informações detalhadas da remuneração de cada contribuinte, seria possível filtrar apenas aqueles que ganham até dois salários mínimos para serem contemplados com o benefício. Quem recebe acima desse patamar continuaria pagando IR pela tabela vigente.
 

Além da economia de recursos, essa via tem a vantagem de não afetar o teto de gastos, regra fiscal que limita o crescimento das despesas e ainda está em vigor. As restituições do IRPF não ficam ao alcance do limite de gastos, ao contrário do que ocorreria com algum tipo de transferência de renda nos moldes do Bolsa Família.
 

A segunda opção também seria mais progressiva, concentrando o benefício nas camadas de renda mais baixa.
 

O tema foi um dos assuntos tratados por Lula em reunião com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Luiz Marinho (Trabalho) e Rui Costa (Casa Civil) no Palácio do Planalto na última quinta-feira (2). Segundo interlocutores, o martelo ainda não está batido sobre qual modelo será escolhido, mas a ideia é preparar o anúncio para depois do Carnaval ou no início de março.
 

Uma ala do governo chegou a defender uma medida mais modesta, com a isenção corrigida apenas para beneficiar os trabalhadores que recebem até 1,5 salário mínimo por mês --o que pode equivaler a R$ 1.980 a partir de maio.
 

Politicamente, no entanto, o impacto desse ajuste é considerado tímido demais para atender à base eleitoral e à plataforma do presidente.
 

O petista prometeu, durante a campanha, isentar de IR os trabalhadores que ganham até R$ 5.000 mensais. Após o início do governo, a promessa virou dor de cabeça e passou a sofrer resistências do Ministério da Fazenda.
 

Em janeiro, o próprio presidente admitiu que "briga" com os economistas do partido para garantir isenção a quem ganha até R$ 5.000. "Meus companheiros sabem que tenho briga com economistas do PT. Vocês sabem que o pessoal fala assim 'Lula, se a gente fizer isenção até R$ 5.000, são 60% de arrecadação do país, de pessoas que ganham até R$ 6.000'. Ora, então vamos mudar a lógica. Diminuir para o pobre e aumentar para o rico", afirmou o petista.
 

Como mostrou a Folha de S.Paulo, uma correção nessa magnitude poderia gerar uma renúncia superior a R$ 100 bilhões por ano, num momento em que Haddad busca ganhar confiança do mercado com um pacote para reduzir o rombo nas contas públicas.
 

O Orçamento prevê hoje um déficit de R$ 231,5 bilhões, o que pode elevar de forma significativa o endividamento do país. Medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda podem atenuar o rombo, mas ainda assim as contas devem fechar no vermelho este ano.
 

Esse cenário tem colocado Haddad em uma posição mais defensiva na discussão de medidas com impacto fiscal, em contraponto aos ministros de áreas finalísticas, como o do Trabalho, que buscam viabilizar medidas com impacto político positivo para o presidente diante de sua base eleitoral.
 

O ministro da Fazenda tentou conter a pressão na discussão do IRPF dizendo que a medida precisava respeitar o princípio de anterioridade, que requer antecedência anual na implementação de aumentos no Imposto de Renda.
 

Pela lógica de Haddad, a benesse só poderia ser feita em 2024. No entanto, a exigência legal não se aplica a cortes de imposto, ou seja, a correção da tabela pode ser feita a qualquer momento e vigorar de forma imediata.
 

A tabela do IRPF está sem reajuste desde 2015. Na época, o salário mínimo era de R$ 788 mensais --ou seja, a isenção atendia trabalhadores com remuneração de quase 2,5 salários mínimos por mês. Segundo o Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal), a defasagem chega a 148% desde 1996.
 

Nas últimas semanas, Lula deu sinais de que pretende acelerar a busca por medidas direcionadas à classe trabalhadora, ainda que possam representar uma redução na arrecadação ou aumento de despesas. As soluções incluem o ajuste no valor do salário mínimo e, agora, a isenção do IRPF para o grupo que ganha até dois pisos.
 

Segundo auxiliares, o presidente deu mais força a essas discussões depois que o Banco Central sinalizou que a taxa básica de juros pode permanecer próxima do patamar atual (de 13,75% ao ano) até o fim do 2023 --o que é visto pelos petistas como uma barreira à recuperação do emprego e da renda.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/208815-lula-avalia-isencao-do-ir-neste-ano-para-quem-recebe-ate-2-salarios-minimos

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Lula diz que "desgraceira" o levou a assinar decreto para retirar garimpeiros de território yanomami


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (31) que a situação de "desgraceira" vivida por indígenas o levou a assinar um decreto que determina a retirada de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami.
 

Em seu discurso, Lula citou sua viagem a Boa Vista ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, no dia 21.
 

"O fato de ela ser ministra e o fato de a gente ter visitado lá em Roraima, uma terra yanomami, de ver a desgraceira que está acontecendo com aquele povo abandonado, fez com que ontem nós assinássemos um decreto para definitivamente tirarmos os garimpeiros das terras indígenas deste país", disse.
 

A declaração foi dada durante cerimônia no Palácio do Planalto para assinaturas de decretos que criam o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial. Também participaram do evento a primeira-dama, Janja da Silva, e o ministro da Secretaria de Governo, Márcio Macêdo.
 

Na segunda-feira (30), Lula já havia prometido acabar com o garimpo em áreas indígenas.
 

"Vamos tomar todas as atitudes para tirar os garimpeiros ilegais e cuidar dos yanomamis. Resolvemos tomar decisão, acabar com a brincadeira, não vai mais ter garimpo. Não vai mais ter sobrevoo, barcaças com combustíveis", disse o presidente a jornalistas.
 

Na ocasião, Lula também assinou um decreto com medidas como o fechamento do espaço aéreo para aeronaves não autorizadas pela Aeronáutica, para fechar o cerco contra o garimpo na área yanomami.
 

O texto amplia o poder de atuação dos ministérios da Defesa, da Saúde, dos Povos Indígenas e do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
 

Autoriza, ainda, a Aeronáutica a criar uma zona de identificação de defesa aérea no local, controlando o espaço aéreo e atuando para "neutralizar" aeronaves e equipamentos relacionados ao garimpo ilegal.
 

"O Ministério da Defesa atuará no fornecimento de dados de inteligência e no transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do lbama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participarão diretamente na neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território yanomami", diz trecho do decreto.
 

O documento diz também que só poderá acessar o território yanomami quem for autorizado conforme um ato conjunto dos ministérios da Saúde e dos Povos Indígenas, "com vistas à prevenção e à redução do risco de transmissão de doenças e de outros agravos". Além disso, o decreto libera as pastas para requisitarem bens, servidores e serviços necessários.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/208006-lula-diz-que-desgraceira-o-levou-a-assinar-decreto-para-retirar-garimpeiros-de-territorio-yanomami

domingo, 22 de janeiro de 2023

PF prende em flagrante homem por ameaças ao presidente Lula nas redes sociais

A Polícia Federal prendeu em flagrante na noite deste sexta-feira (20), em Boa Vista, cidade Roraima, um homem suspeito de incentivar o cometimento de um homicídio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 


O homem teria cometido o crime por meio de um comentário que fez em uma rede social. O suspeito teria dito que seria "a hora de colocar a bala na cabeça dele" em uma publicação que noticiava a visita do Presidente ao estado de Roraima, neste sábado (21).

 

O preso foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/276695-pf-prende-em-flagrante-homem-por-ameacas-ao-presidente-lula-nas-redes-sociais

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Advogado de Lula, Cristiano Zanin é agredido verbalmente no Aeroporto de Brasília

O advogado Cristiano Zanin, um dos representantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos antigos processos da Operação Lava Jato, foi fortemente hostilizado, na manhã desta quarta-feira (11), por um militante antipetista em um dos banheiros do Aeroporto de Brasília.

 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, o militante, vestindo uma camisa laranja, começa a xingar o advogado de “vagabundo”, “safado”, entre outras coisas. Zanin continua enxaguando a boca, depois de escovar os dentes, e não responde a nenhuma das ofensas.

 

Em certo momento, o agressor o ameaça fisicamente com as seguintes frases: “tenho vontade de meter a mão na orelha de um cara desses [...] tinha que tomar um pau de todo mundo que está andando na rua”, afirmou.

 

A filmagem, realizada pelo próprio agressor, só termina após a chegada de um funcionário do aeroporto brasiliense. Confira abaixo o vídeo completo:

 

domingo, 8 de janeiro de 2023

Lula determina intervenção federal na segurança pública do DF até final de janeiro

O presidente Luís Inácio Lula da Silva determinou  intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, após os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo (8).


De acordo com a CNN, Lula está em Araraquara, no interior de São Paulo, onde foi no incio do final de semana para acompanhar os danos causados pelas chuvas na região. 


O presidente também afirmou aos jornalistas que vai até o Distrito Federal para acompanhar de perto todo o caso.

 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/276207-lula-determina-intervencao-federal-na-seguranca-publica-do-df-ate-final-de-janeiro

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Maria Marighella é indicada por Margareth Menezes para assumir Funarte; Lessa deve assumir vaga na Câmara

A vereadora de Salvador, atriz e produtora cultural Maria Marighella foi indicada para comandar a Fundação Nacional das Artes (Funarte), dentro da gestão de Margareth Menezes no Ministério da Cultura.

 

O anúncio foi feito por Margareth na noite desta segunda-feira (2), durante seu discurso de posse como ministra em Brasília (saiba mais aqui).

 

Para assumir a função, a vereadora deve se licenciar da Câmara de Vereadores de Salvador, o que abriria vaga para Arnando Lessa (PT) voltar ao legislativo soteropolitano.

 

Maria Marighella já foi Coordenadora de Teatro da Funarte em gestões anteriores e agora voltará a Brasília para assumir o cargo máximo da instituição.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/276020-maria-marighella-e-indicada-por-margareth-menezes-para-assumir-funarte-lessa-deve-assumir-vaga-na-camara

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Bolsonaro assina nomeação de comandante do Exército escolhido por Lula

O presidente Jair Bolsonaro assinou a nomeação do comandante do Exército escolhido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O ato com a nomeação do general Júlio César de Arruda foi publicado na edição desta quarta-feira (28) do "Diário Oficial da União".

 

Por enquanto, César de Arruda foi designado para ocupar o posto interinamente, a partir da sexta-feira (30). A nomeação definitiva deverá ser assinada por Lula, quando o presidente eleito assumir, a partir do domingo (1º), de acordo com o G1.

 

O nome de César de Arruda já havia sido anunciado pelo futuro ministro da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro. A antecipação da posse do comandante para dias antes da posse de Lula foi um acerto entre o governo atual e a equipe do presidente eleito.

 

Múcio também já anunciou os nomes dos futuros comandantes da Marinha, almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

 

Kanitz deve assumir o comando na segunda-feira (2), de acordo com Múcio. O futuro ministro da Defesa ainda não informou quando Olsen começará no posto.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/275830-bolsonaro-assina-nomeacao-de-comandante-do-exercito-escolhido-por-lula

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Rui na Casa Civil retoma discurso de "gerentão" para se viabilizar como presidenciável

Foto: Manu Dias/ GOVBA

Anunciado na última sexta-feira como chefe da Casa Civil do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o governador da Bahia, Rui Costa, não previsa se esforçar para traçar paralelos entre a própria trajetória e o cargo que deve ocupar. De vereador de Salvador a deputado federal, Rui foi pinçado por Jaques Wagner para conduzir o mesmo posto estadual antes de ser apresentado como candidato a governador, nos dois últimos anos do ciclo do hoje senador no Palácio de Ondina. À época, guardava as mesmas semelhanças com Dilma Rousseff, na Casa Civil de Lula e lançada como sucessora dele.

 

Rui chegou a alimentar o sonho de ser presidenciável em 2022, quando Lula ainda era inelegível. Recuou da pretensão por saber que não tinha condições de competir com o líder-mor do PT. Mas ainda assim nunca deixou de se projetar como um "quadro técnico" frente as opções políticas disponíveis. O governador baiano não é afeito ao modus operandi do diálogo consagrado por Lula e por Wagner. Rui se vende como uma espécie de "gerentão", capaz de tocar e executar obras e projetos como poucos gestores públicos do ambiente da esquerda. Tanto que, em certa medida, convive com o círculo do entorno petista torcendo o nariz para o estilo, ainda que tenha passado ileso das eventuais críticas depois de bancar a candidatura de Jerônimo Rodrigues para sucedê-lo.

 

Antes da Casa Civil, houve um esforço de marketing para viabilizar o governador baiano para uma função mais voltada à área de economia. Os números da Bahia foram exaltados exaustivamente e a versão de que Rui poderia ser mais palatável ao mercado do que o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, circulou com força em rodas ligadas ao mercado financeiro. Como o governo Lula 3.0 terá um gigantesco desafio nesse setor, quem ocupar o ministério e fizer uma boa gestão será automaticamente alçado candidato a presidente em 2026 - sim, já se discute isso, em um contexto de que o presidente não tentará recondução. Rui e o entorno dele sabiam disso, por isso a versão economista do governador esteve tão lembrada desde que foi encerrado o segundo turno.

 

Como não deu certo tirar Haddad como menina dos olhos de Lula, o baiano "herdou" uma posição que pode garantir o destaque almejado e partir para uma disputa fratricida com o companheiro paulista. Com uma espécie de plus de duas gestões bem avaliadas no governo da Bahia contra duas derrotas do adversário interno em 2018 e 2022. Não há meninos nessa disputa de homens e quem disser o contrário está tentando ludibriar quem está fora do circuito político. As cartas começaram a ser postas e Lula terá um papel decisivo, mas os jogadores precisarão mostrar as condições para serem escalados.

 

Ah, tem um detalhe que não pode passar despercebido. Com Rui na Esplanada, Jerônimo tem um terreno ainda mais livre para não viver à sombra do seu guru e mestre. Por enquanto, o governador eleito parece estar no esteio dos aliados e usa o argumento de que precisa esperar as definições de Lula antes de reformar administrativamente a máquina pública baiana. O timming, todavia, já começa a jogar contra, dado a proximidade com a posse. A sorte é que, sem alguém que eventualmente poderia agir como um condutor de marionetes, Jerônimo pode governar mais plenamente.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/fernando-duarte/385-rui-na-casa-civil-retoma-discurso-de-gerentao-para-se-viabilizar-como-presidenciavel