sexta-feira, 17 de julho de 2020

Inhambupe Bahia já tem 64 casos confirmados, 37 ativos, 03 óbitos e 24 recuperados de Covid-19



Os casos confirmados de Covid-19 em Inhambupe já chegou no seu 64º caso, nessa sexta-feira, dia 17 de julho de 2020, sendo que 37 ativos, 24 recuperados, 03 óbitos, 131 monitoramentos ativos, 691 monitoramentos concluídos, 11 casos descartados e ainda tem 02 casos suspeitos em análise.

A Prefeitura vem divulgando as localidades onde tem os casos confirmados, sendo que no Centro tem 28 casos e mais 36 na Zona Rural, sendo que 01 na Cardosa, 02 na Pedreira, 01 no Mucambo, 02 na Lagoa Grande, 05 no Povoado de Bebedouro, 03 na Baixa Grande, 01 na BR-110, 02 em Volta de Cima, 03 na Baixa Grande (sendo 01 óbito), 01 na Colônia (Roberto Santos), 01 Km 29 e 03 na lagoa, sendo que um foi a óbit, 03 no Saco do Buri, 01 em Cotias, 01 em Baixa da Areia, 01 no Botelho, 03 no Cabaceiro,  03 no Campo Grande, 01 no Candeal e 01 no Riacho da Areia.

Confira a nota da Prefeitura:
"Boletim epidemiológico desta sexta-feira (17) totaliza 64 casos confirmados, sendo 37 ativos, 24 recuperados e 03 óbitos.

A Vigilância em Saúde segue no monitoramento e orientação de todos os casos e dos seus possíveis contatos.

É importante ressaltar que Inhambupe possui transmissão comunitária, quando não é possível rastrear a cadeia de infecção do vírus. Por isso, cada inhambupense deve colaborar ficando em casa. Mas caso precise sair, use máscara".

Fonte: ASCOM de Inhambupe

Primeira explosão nuclear, início da Era Atômica, completa 75 anos


"Agora eu me tornei a Morte, a Destruidora de Mundos".

Em 1965, o físico americano Julius Robert Oppenheimer descreveu assim, com uma fala do deus Vishnu no épico hindu "Baghavad Gita", sua sensação após a primeira explosão nuclear do planeta, ocorrida 20 anos antes sob sua supervisão científica.

Ninguém sabe se ele estava floreando a história, já que os relatos disponíveis trazem um Oppenheimer introspectivo após o clarão que ninguém havia antecipado naquela manhã de 16 de julho de 1945, no campo desértico de testes próximo de Alamogordo (Novo México, EUA).

Mas ele tinha inclinações filosóficas, tanto que chamou o experimento de Trinity, Trindade em inglês, em referência aos sonetos metafísicos do inglês John Donne, da virada do século 16 para o 17.

Seja como for, a Era Atômica começava ali, sob o signo da guerra. O manejo da radioatividade remontava ao fim do século 19, com a invenção do raio-X pelo alemão Wilhelm Röntgen e as experiências do francês Henri Becquerel e da franco-polonesa Marie Curie.

Como em inúmeras inovações tecnológicas ao longo da história, foi o conflito que acelerou sua aplicabilidade prática e expandiu suas fronteiras.

Quando os alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann conseguiram em laboratório fazer a fissão nuclear, cunhando assim o termo, os alarmes soaram no mundo científico. Era 1938, e Adolf Hitler se preparava para tentar conquistar a Europa e a União Soviética, quiçá o mundo.

Fugitivo da barbárie nazista, o maior físico do século 20, o judeu alemão Albert Einstein, escreveu em 1939 com o colega húngaro Leó Szilárd uma carta ao presidente americano, Franklin Delano Roosevelt.

O texto o exortava a fazer a bomba antes que Hitler a fizesse: a possibilidade de que a liberação imensa de energia a partir da divisão infindável de núcleos de átomos estivesse ao alcance do ditador em forma de uma arma era aterradora.

Em 1941, dois dias antes de entrar na Segunda Guerra Mundial, Roosevelt abraçou a ideia. No ano seguinte, estava de pé o Projeto Manhattan -empreitada com 100 mil pessoas para fazer a bomba. Deu certo.

Naquela madrugada de julho de 1945, tudo estava pronto para uma detonação às 2h. Só que a chuva na faixa de deserto adiou sucessivamente os planos, que de resto não eram infalíveis.

Dois testes preliminares haviam sido inconclusivos, e os físicos fizeram um bolão sobre qual seria a potência atingida caso o urânio colapsado pela explosão inicial realmente entrasse numa enorme reação em cadeia.

Por fim, aos 45 segundos das 5h29, uma bola de fogo irrompeu no céu ainda escuro. "A força explosiva foi a prevista, mas a luz vívida foi muito mais impressionante do que poderíamos esperar", resumiu o gerente do Manhattan, general Leslie Groves.

As falas dele, de Oppenheimer e de vários dos 425 envolvidos com o teste foram compiladas ao longo dos anos pelo Boletim dos Cientistas Atômicos, uma organização acadêmica que nasceu e cresceu na Era Atômica.

Groves e os outros estavam espalhados por quatro bunkers a 9,1 km de distância do local da explosão. A "luz vívida" demorou 30 milionésimos de segundo para atingi-los; a onda de choque, 30 segundos. Dois bombardeiros B-29 circundando o local fracassaram em captar imagens aéreas.

Todos tinham pressa. A guerra na Europa havia acabado em 8 de maio, e o cerco americano sobre o Japão se acentuava. O presidente Harry Truman, mais do que precisar de uma mítica arma que encerrasse o conflito, precisava mostrar os dentes para a vitoriosa União Soviética de Josef Stálin.

Por isso, ordenou que o teste fosse feito antes da grande conferência que definiu o retalhamento da Alemanha vencida, em Potsdam, que começaria no dia 17 de julho. Sob risco de fracasso, ele funcionou.

O resto é história. Vinte e um dias depois da explosão, a bomba Little Boy (menininho, em inglês) era jogada sobre Hiroshima, no Japão, auxiliando no esforço para o fim da guerra -a invasão do império de Hiroito pelos soviéticos é um fator mais palpável, mas o que vale no Ocidente é a versão.

Curiosamente, a Little Boy não foi o modelo de bomba testado em Alamogordo. Era um artefato mais rudimentar em que uma carga de urânio-235 era disparada sobre outra, para criar a reação em cadeia.

Perigosa de manejar, ela era, contudo, mais certeira no quesito "vai funcionar". Os EUA haviam testado em seu solo uma bomba do tipo Fat Man (homem gordo), mais sofisticada e na qual havia uma implosão compressiva sobre seu núcleo de plutônio-239.

Anda assim, os militares preferiram apostar na Little Boy. Hiroshima foi vaporizada em 6 de agosto, e três dias depois, uma Fat Man foi jogada sobre Nagasaki. Ao todo, mais de 200 mil pessoas pereceram.

Oppenheimer caiu em desgraça relativa após visitar Truman e dizer que se sentia "com sangue nas mãos".

O que se seguiu foram quatro décadas de uma corrida insana entre americanos e soviéticos, passando pela evolução da arma ao estágio de fusão de núcleos atômicos: a bomba de hidrogênio, muito mais poderosa.

A mais potente de todas, a chamada Bomba Czar, foi lançada pelos soviéticos nos confins do Ártico em 30 de outubro de 1961. Gerou 50 megatons, ou 3.300 a explosão de Hiroshima -que havia sido um pouco inferior à de Alamogordo.

Toda uma ciência se desenvolveu enquanto mísseis e bombardeiros garantiam a doutrina MAD (sigla inglesa para Destruição Mútua Garantida, ou "louco" no acrônimo) na Guerra Fria.

Aí entrou a esperança. A energia nuclear, não poluente enquanto controlada, virou sinônimo de futuro. Os anos 1950 moldaram a imagem do átomo como mola de uma sociedade com fontes infindáveis para progredir, e logo faria funciona de submarinos (1954) a satélites (1961).

O clima róseo do desenho animado The Jetsons (1962-63) andava lado a lado com o terror da destruição atômica, que quase aconteceu no mesmo período com a crise dos mísseis de Cuba (1963) e foi ressuscitado antes do ocaso da Guerra Fria. O cinema americano traduziu isso em invasões alienígenas; o japonês, em Godzilla (1954).

A Era Atômica trouxe consigo avanços impressionantes na medicina. Do seu antecessor raio-X, hoje há sofisticadas tomografias de qualquer pedaço do corpo humano, em 3D, tudo cortesia de radioisótopos.

Não que isso não tenha tido custos, mesmo na paz. Das vítimas do césio-137 em Goiânia (1987) às grandes tragédias de Tchernóbil (Ucrânia soviética, 1986) e Fukushima (Japão, 2011), os alertas sobre os riscos de lidar com o poder do Sol são vários.

Tanto é assim que a indústria nuclear perdeu tração desde o desastre japonês de 2011. Países como a Alemanha reduziram drasticamente o átomo de sua matriz energética. Assim, o mundo atômico idealizado nos anos 1950 hoje é uma realidade menor: 4% da energia mundial vêm dali.

Analistas apostam num ressurgimento, dadas as vantagens comparativas do nuclear. Enquanto isso não ocorre, o arco narrativo de Alamogordo vive uma repetição: é em torno da guerra que o tema atômico gira hoje.

Setenta e cinco anos depois, EUA e Rússia, o Estado sucessor da União Soviética, se digladiam sobre o controle de suas armas nucleares. Donald Trump se retirou de acordos importantes no setor, enquanto Vladimir Putin desenvolve novas armas para conter o que vê como ameaça americana.

Nesse ovo-e-galinha, especialistas veem um risco cada vez mais aumentado do uso de armas nucleares. Perigo ainda aumentado pelas disputas dos atores menores com grandes rivalidades, como Israel e um dia o Irã, e como Índia e Paquistão.

Ou "mad dogs", cachorros loucos como a Coreia do Norte. Ou ainda terroristas com acesso a algum tipo de arma, talvez a versão "suja" a partir de algum aparelho antigo de raio-X.

Já houve no mundo 70 mil ogivas nucleares, perto do fim da Guerra Fria. Hoje são 13,4 mil armas no mundo, 3,9 mil prontas para uso e 92% delas nas mãos de americanos e russos -apesar dos alertas de Washington sobre a ascensão chinesa, a realidade olha no retrovisor.

Os avanços científicos que fizeram da energia nuclear o passaporte para um futuro incerto por ora estão perdendo a corrida. Oppenheimer afirmou que a melhor definição do teste inaugural da Era Atômica era de um de seus principais auxiliares, o físico de Harvard Kenneth Bainbridge.

"Agora somos todos f.d.p.".

Talvez tenha sido profético.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/85582-primeira-explosao-nuclear-inicio-da-era-atomica-completa-75-anos.html

Mulher de Queiroz coloca tornozeleira eletrônica



Márcia Oliveira de Aguiar, a esposa do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, compareceu à central de monitoramento e colocou a tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira (17). 

Ela foi intimada pelo desembargador Milton Fernandes de Souza, que determinou que Márcia se apresentasse em um prazo de 24 horas para colocar o aparelho.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a mulher de Queiroz foi à Coordenação de Patronato Magarinos Torres acompanhada de um advogado e não falou com a imprensa.

Márcia está desde sábado em prisão domiciliar junto com Queiroz, no apartamento deles na Taquara, no Rio de Janeiro.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250832-mulher-de-queiroz-coloca-tornozeleira-eletronica.html

Bahia soma 118.657 infectados e 2.738 mortos por Covid desde o início da pandemia



A Bahia registrou 2.284 novos infectados pelo coronavírus e 45 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. As informações constam no boletim da Secretaria da Saúde estadual (Sesab) desta sexta-feira (17). Agora o estado soma 118.657 casos confirmados desde o início da pandemia e 2.738 mortes.

No dia anterior, quinta-feira (16), o estado contabilizava 116.373 casos e 2.693 óbitos.

A Sesab informa que 94.923 pessoas já são consideradas recuperadas da Covid-19 no estado, enquanto 20.996 seguem em monitoramento e são considerados casos ativos. 

Os casos ocorreram em 403 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (39,25%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (2.999,72), Itajuípe (2.523,06), Ipiaú (2.062,22), Lauro de Freitas (1.861,52) e Madre de Deus (1.853,70).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24531-bahia-soma-118657-infectados-e-2738-mortos-por-covid-desde-o-inicio-da-pandemia.html

Mais de 600 asilos receberão auxílio para combater Covid-19



Localizadas em municípios com mais de 200 mil habitantes com altos índices de Covid-19, 619 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) foram selecionadas para receber um conjunto de ações de prevenção, monitoramento e testagem para a doença ao longo de três meses.

O programa de R$ 100 milhões vai beneficiar 29 mil idosos e 22 mil profissionais de entidades distribuídas por 21 estados e Distrito Federal.

É mais uma frente do Todos pela Saúde, iniciativa do Itaú Unibanco que destinou R$ 1 bilhão para o combate à Covid-19 no Brasil.

"Desenhamos ao longo dos últimos dois meses uma ação urgente e de alto impacto que não estava no radar da sociedade em geral para proteção dos idosos que vivem em instituições", explica Claudia Politanski, vice-presidente do banco.

O programa está organizado em dois pilares: prevenção e diagnóstico. Em meados de junho começaram as entregas de 30 milhões de EPIs (máscaras cirúrgicas e de pano, óculos de proteção, face shield, luvas, avental, gorro) e itens de higiene (álcool em gel e líquido, sabonete, hipoclorito e papel toalha).

As ILPIs filantrópicas e públicas cadastradas também vão receber 2.500 termômetros e 1.200 oxímetros, equipamento que mede a saturação do oxigênio no sangue.

"A doença tem um característica perversa, a hipóxia silenciosa, que faz com que pacientes com dificuldades para respirar cheguem ao hospital quando já é tarde demais", afirma Politanski.

Além de envolver secretarias estaduais e municipais de Saúde e de Desenvolvimento Social, o programa conta com a participação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e da Frente Nacional de Fortalecimento à ILPI.

O monitoramento in loco é feito pelo Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento (Olhe).

"No mundo todo, o índice de mortes causadas pela Covid-19 é mais elevado entre pessoas idosas, principalmente as que vivem em instituições coletivas", diz a enfermeira sanitarista Miriam Ikeda Ribeiro, responsável técnica pelo projeto.

Uma equipe de 150 visitadores da ONG vão fazer visitas regulares às ILPIs cadastradas e alimentar a plataforma com dados sobre casos e mortes por Covid-19.

O cadastro do Sistema Único de Assistência Social tem em torno de 2.000 ILPIs, que abrigam 83 mil idosos, de estimados 400 mil que vivem em instituições públicas, filantrópicas e particulares.

"Para além dos três meses do projeto, estamos criando uma plataforma e um banco de dados sobre IPLIs, contribuição importante para o Brasil", afirma Ribeiro.

São Paulo, diz, é o único estado que levantou dados sobre os 40 mil idosos institucionalizados, com 483 mortes computadas pelo Ministério Público até 10 de julho.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/85572-mais-de-600-asilos-receberao-auxilio-para-combater-covid-19.html

Único brasileiro contemplado com bolsa de Soros, baiano fará mostra sobre 'Recôncavo'



Natural de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, o artista visual Tiago Sant’Ana é o primeiro brasileiro contemplado com a Soros Arts Fellowship, iniciativa da Open Society Foundations, organização filantrópica criada pelo bilionário americano George Soros.

Ele e outros 10 artistas, curadores, produtores culturais e pesquisadores de diversos países receberão o prêmio de 80 mil dólares, para desenvolver projetos relacionados à imigração, espaço público e artes. A execução dos trabalhos deve ser realizada pelo período de 18 meses.

“O processo de seleção da bolsa se dá por meio de indicação. A Open Society Foundations, que é a organização por trás do prêmio, solicita a profissionais do mundo inteiro indicações de artistas que estejam alinhados com o conceito do prêmio: estar num nível de carreira médio ou emergente, além de trabalhar com temas relacionados ao espaço público, diásporas e imigração, por exemplo. Após esse processo de indicação, há a submissão do projeto. E a última etapa é uma avaliação por diversos profissionais das artes, além de um entrevista”, conta Tiago, em entrevista ao Bahia Notícias. “É um processo longo e a peneira é rigorosa, mas o tratamento da fundação é primoroso e nos faz sentir confortáveis mesmo estando sob avaliação”, garante o artista baiano. 

Com o prêmio, Sant’Ana pretende seguir um caminho que já vem trilhando, com foco na identidade cultural. “Eu vou dar continuidade a uma série de trabalhos que eu venho desenvolvendo na região do Recôncavo da Bahia, onde nasci e cresci, em torno das ruínas dos antigos engenhos de açúcar. É um projeto que trata sobre história, sobre memória e também da necessidade de tecer narrativas sobre o nosso passado sobre um ponto de vista que se distancia de uma visão eurocêntrica. Essa pesquisa culminará numa exposição que realizarei em um museu de Salvador em 2021”, detalha o artista visual.

Sensibilizado com o atual cenário do país, Tiago destaca a importância de um prêmio como a bolsa Soros Arts Fellowship. “Esse é um dado muito importante porque estamos vivendo uma situação muito complexa no setor cultural no Brasil. Há um desmonte sistemático das políticas públicas nesse setor. Então, ser contemplado é como um respiro”, diz o baiano. “Além disso, ser da região do Nordeste, uma região que está fora do eixo principal da arte no Brasil, é outra questão a ser citada. Há muitas pessoas produzindo em diversas geografias do país e esse corpo de trabalho também deve ser visto como importante”, conclui. 



No trabalho “Passar em branco”, o artista faz intervenção nas ruínas do antigo Engenho da Vitória, em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia


SOBRE O ARTISTA
Tiago Sant’Ana (Santo Antônio de Jesus, 1990) é artista visual, curador e atualmente está concluindo Doutorado em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras, entendendo as dinâmicas coloniais que envolvem a produção da História e da memória. Foi um dos artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018 e vencedor do Prêmio Foco ArtRio 2019.


Já expôs seus trabalhos em diversos países como Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Portugal e Colômbia. Participou de festivais e exposições nacionais e internacionais como “Rua!” (2020) e “O Rio dos Navegantes” (2019), no Museu de Arte do Rio; “Histórias afro-atlânticas” (2018), no MASP e Instituto Tomie Ohtake; “Axé Bahia: The power of art in an afro-brazilian metropolis” (2017-2018), no Fowler Museum at UCLA; “Negros indícios” (2017), na Caixa Cultural São Paulo e “Reply All” (2016), na Grosvenor Gallery. 

Foi curador-assistente da 3ª Bienal da Bahia (2014), além de ter organizado outras mostras como “O espaço dividido” (2019), “Kaurís” (2019); “Concerto para pássaros” (2019); “Vamos de mãos dadas” (2018); “Campo de Batalha” (2017) e “Future Afro Brazil Visions in Time” (2017). Suas obras fazem parte de acervos públicos como o do Museu de Arte do Rio, Casa de Cultura da América Latina e Museu de Arte Moderna da Bahia. É representado em Salvador pela Roberto Alban Galeria.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/38196-unico-brasileiro-contemplado-com-bolsa-de-soros-baiano-fara-mostra-sobre-reconcavo.html

Baiana Ticiana Villas Boas volta ao SBT após 3 anos do escândalo político com Joesley Batista



A jornalista baiana Ticiana Villas Boas fechou contrato novamente com o SBT e retornará às atividades já no programa Bake Off - que ela foi a primeira apresentadora em 2015 - com participantes amadores. As gravações tinham sido iniciadas, mas Nadja Haddad foi afastada após ser diagnosticada com o novo coronavírus.   
  
De acordo com o UOL, além desta atração, ela deve assumir o Cereja do Bolo. Este será o retorno oficial da comunicadora desde que deixou o Brasil para viver nos EUA em 2017 após os escândalos políticos envolvendo seu marido Joesley Batista, que delatou o então presidente Michel Temer na Lava Jato. Na época, ela foi desligada da empresa de Silvio Santos. 
  
Nestes três anos, Ticiana chegou a se separar do marido, mas depois reataram. Na sequência, deu luz ao segundo filho Joaquin em 2019. A jornalista também é mãe de Joesley, garoto que tem o mesmo nome do pai. As investigações feitas em relação à suspeita de corrupção por parte de Joesley Batista ainda aguardam decisão judicial. O caso está com o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/58508-baiana-ticiana-villas-boas-volta-ao-sbt-apos-3-anos-do-escandalo-politico-com-joesley-batista.html

Complexo de Sauípe reabre com atividades reduzidas



O complexo hoteleiro da Costa do Sauipe reabre nesta sexta-feira (17) após mais de três meses fechado por conta da pandemia do novo coronavírus. 

A operação de reabertura será pequena e com rígidos protocolos de segurança, para a garantir tranquilidade a quem for ao local, declarou o diretor de Experiência Operações Corporativo da Aviva, Flavio Monteiro. Neste primeiro final de semana, dos 1,5 mil quartos, apenas 60 serão utilizados. "Nós não estamos fazendo isso pensando na rentabilidade, queremos nos posicionar. Acreditamos no turismo e acreditamos no destino", diz.

De acorodo com o jornal Correio, nos últimos três meses, a Aviva, proprietária de Sauipe, manteve pouco mais de 200 funcionários, cuidando da manutenção do espaço. Com a reabertura, esse número salta para 700. "Acreditamos que haverá uma retomada e poderemos trazer de volta todos os que tivemos que desligar", defendeu Monteiro. 

A dificuldade para Sauipe neste primeiro momento são as restrições na oferta de voos para Salvador. "Uma dificuldade adicional que temos na Bahia está relacionada aos voos, mas acreditamos que o público da Região Metropolitana de Salvador e de Sergipe podem compensar isso", afirma. 


Salvador lidera a oferta de assentos da Gol no Nordeste, segundo a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC). Só em julho, a companhia aérea planeja cerca de 100 mil assentos; em agosto, o número sobe para 300 mil. Além disso, o número de destinos domésticos oferecidos pela companhia no Salvador Bahia Airport, da rede Vinci Airports, foi ampliado, passando a operar com 13 destinos desde o dia 1º de julho, sendo três inéditos: Campinas, Recife e Vitória da Conquista. Antes da pandemia , a Gol operava 10 destinos no aeroporto. 


Entre as novidades das rotas adicionadas pela Gol, destaque para o fato de os voos serem ajustados no turno vespertino, o que permite às conexões entre as regiões Sudeste e Nordeste serem realizadas de maneira mais rápida em Salvador. Isso significa que o passageiro chega à capital baiana no início da tarde e já embarca para o seu destino final no meio da tarde. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250821-complexo-de-sauipe-reabre-com-atividades-reduzidas.html

Estudo de Oxford associa hidroxicloroquina a piora e mortes por Covid-19



Resultados preliminares de um estudo liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, associam o uso da hidroxicloroquina a piora do quadro e morte por Covid-19 em 15, mil pacientes. A conclusão da pesquisa foi publicada nesta quarta-feira (15). Os testes fazem parte do conjunto de ensaios clínicos "Recovery", que analisa vários remédios para a Covid-19. 

Segundo o portal G1, a etapa com a hidroxicloroquina começou no dia 25 de março mas foi suspensa no início de junho, quando os cientistas anunciaram que não houve benefício no combate a infecção. O estudo aponta que a substância não reduziu a mortalidade, além de ter sido associada a períodos de internação mais longos e risco aumentado de morte ou necessidade de ventilação mecânica para o paciente. 

O material ainda não passou por revisão de outros cientistas, chamada revisão por pares. "Embora preliminares, esses resultados indicam que a hidroxicloroquina não é um tratamento eficaz para pacientes hospitalizados com Covid-19", afirmam os cientistas de Oxford. A equipe também diz que as estatísticas constatadas no estudo "descartam qualquer possibilidade razoável de benefício significativo de mortalidade" pelo uso da hidroxicloroquina. Mas os pesquisadores ressaltam que o resultado se aplica a pacientes já hospitalizados, não a prevenção ou em casos leves da Covid-19.

A hidroxicloroquina é prescrita para tratar doenças autoimunes como lúpus e alguns tipos de malária. Os pesquisadores alertam que o maior risco ao usar a substância é de arritmia. Esse efeito pode ser agravado se o remédio for usado com o antibiótico azitromicina. A Organização Mundial de Saúde (OMS) também chegou a testar o medicamento mas suspendeu os ensaios há cerca de um mês, depois de uma suspensão temporária e de retomar as tentativas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24523-estudo-de-oxford-associa-hidroxicloroquina-a-piora-e-mortes-por-covid-19.html

Corpo de mulher é encontrado em geladeira em BH; ela tinha BO contra ex-namorado



Uma mulher foi encontrada morta dentro da geladeira do próprio apartamento, nesta quarta-feira (15), em Belo Horizonte (MG). Elisângela Vespermann tinha 30 anos. Ela tinha prestado boletim de ocorrência contra um ex-namorado no mês anterior.

De acordo com o G1, quem descobriu o corpo foi o ex-marido dela. Eles ainda eram casados no papel, mas não moravam mais juntos. O casal não se falava há cerca de um mês, e o homem achou estranho o sumiço da mulher.

Quando foi ao apartamento, não conseguiu abrir a porta, e chamou o irmão e a cunhada para ajudá-lo, além de um chaveiro. Ao entrar no local, viu que a geladeira estava virada para a parede e vedada com uma fita adesiva transparente. Quando desvirou o eletrodoméstico, viu o corpo de sua ex-mulher e acionou a polícia militar.

De acordo com a perícia, Elisângela apresentava sinais de violência no tórax e nos braços, e de enforcamento. Aqueles que entraram no apartamento foram à delegacia prestar depoimento.

A Polícia informou que Elisângela mantinha um caso extra-conjugal com um outro homem, e teria registrado um BO contra ele, após ele não aceitar o fim do relacionamento. De acordo com o registro, o ex-parceiro estava ameaçando familiares dela e dizia que ia se matar.

A mulher era balconista de uma rede de fast food no bairro Guarani, região Norte de BH, e não era vista pelos colegas desde a última sexta-feira (10). 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250795-corpo-de-mulher-e-encontrado-em-geladeira-em-bh-ela-tinha-bo-contra-ex-namorado.html

Brasil chega a 2 milhões de casos acumulados de covid-19

Nesta quinta-feira (16), o Ministério da Saúde divulgou que o novo coronavírus atingiu 2.012.151 de pessoas no Brasil desde o início da pandemia. Desse total, 1.296.328 pacientes conseguiram se recuperar da covid-19, doença que causou a morte de 76.688 brasileiros. Atualmente, 639.135 pacientes estão em tratamento.
Nas últimas 24 horas, o país registrou 45.403 novos casos da doença e confirmou mais 1.322 óbitos em decorrência do novo coronavírus. 
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,8 %. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 36,5. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 957,5.

Covid-19 nos estados

São Paulo é o estado mais atingido pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, acumula 402.048 casos da doença, que resultaram em 19.038 óbitos. Em seguida, os estados que mais registraram casos confirmados são Ceará (144.000), Rio de Janeiro (134.573), Pará (133.039) e Bahia (116.373). 
Rio de Janeiro é segundo estado que mais registrou número de mortes (11.849), seguido por Ceará (7.127), Pernambuco (5.836) e Pará (5.385).
Boletim epidemiológico covid-19 - Ministério da SaúdeEdição: Liliane FariasBoletim epidemiológico covid-19Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-07/brasil-chega-2-milhoes-de-casos-acumulados-de-covid-19

Amazonas recebeu três linhagens do coronavírus, diz Fiocruz



O estado do Amazonas recebeu três linhagens diferentes do novo coronavírus (SARS-CoV-2), segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a Agência Brasil, a descobrta foi feita por meio de amostras do vírus em pacientes na capital Manaus, em quatro municípios da Região Metropolitana, três em Manicoré e no Rio Madeira.

O estudo foi desenvolvido pela equipe de Pesquisa e Inovação da Fiocruz Amazônia. O líder da pesquisa e vice-diretor do núcleo, Felipe Naveca, diz que as linhagens encontradas, A.2, B.1 e B.1.1 sugerem que foram feitas pelo menos três introduções do vírus no estado. Ele diz que não existe evidência se uma linhagem pode levar a estados mais graves da doença do que outras. Mas existem estudos que mostram que algumas delas podem ser mais transmissíveis.

O vice-diretor conta que essas linhagens são mais encontradas em amostras da Austrália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. “Esses vírus podem ter chegado direto de quem veio de fora do país, não necessariamente estrangeiros, mas brasileiros que estavam viajando e trouxeram o vírus direto para Manaus. Ou também pode ser que tenha vindo para outras regiões do Brasil e depois migrou para o Amazonas”, analisa.

Desde março, a equipe sequenciou 37 genomas do vírus. "Essa informação é muito importante para as ações de vigilância, para saber que o vírus se espalhou mesmo em municípios mais distantes, em mais de uma linhagem do vírus, para traçar estratégias de combate e saber por onde esse vírus entra, como está se propagando dentro do nosso estado”, explicou Naveca.

TRANSMISSIBILIDADE

Pelo menos seis linhagens do coronavírus foram encontradas no pela equipe da Fiocruz no Rio de Janeiro: A.2, B.1, B.1.1, B.2.1, B.2.2 e B.6. Foram analisadas 95 amostras colhidas dos primeiros pacientes da Covid-19 em todas as regiões do Brasil, entre o fim de fevereiro e o final de abril.


A líder do estudo, a pesquisadora Paola Cristina Resende, do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), explica que o subtipo B.1.1 se espalhou rápido pelo país e pode estar relacionado à transmissão comunitária no Brasil.

A investigação sugere que a linhagem tenha surgido na Europa por volta do dia 2 de fevereiro, chegado ao Brasil algumas semanas depois e alcançado diferentes regiões do Brasil em meados de março. A mesma linhagem foi encontrada também em outros países da América do Sul, como Argentina, Chile e Uruguai, além dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24521-amazonas-recebeu-tres-linhagens-do-coronavirus-diz-fiocruz.html

AL-BA aprova redução de mensalidades da rede particular durante a pandemia



O Plenário Virtual da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou por unanimidade, na tarde desta quinta-feira (16), o Projeto de Lei Nº 23.798/2020, de autoria do deputado Alan Sanches. O texto versa sobre a redução no valor das mensalidades na rede particular de ensino enquanto perdurarem as medidas temporárias para enfrentamento à pandemia do coronavírus. A proposta prevê redução de até 30% nos valores mensalmente cobrados por instituições de ensino infantil, fundamental, médio e superior na Bahia.
 

Emendas modificativas apresentadas pelo relator, deputado Tiago Correia (PSDB), propôs variações nos percentuais, antes fixados de forma linear a todas as categorias de ensino. Fica obrigada então a redução máxima de 30% nas instituições de ensino infantil e educação básica; O percentual de 25% ao ensino fundamental; 22,5% ao ensino médio e novamente 30% nas instituições de ensino superior em todo o estado da Bahia. 

Unidades de ensino cujas mensalidades são iguais ou inferior a R$350 ficam desobrigadas de descontos. Também ficam de fora das obrigações previstas na Lei aprovada as instituições que já tiverem celebrados acordos por intermediação do Ministério Público (MP-BA) ou órgãos de defesa do consumidor. Nestes casos, permanecem vigentes as decisões anteriores. 


De acordo com a matéria, que passa a vigorar a partir da publicação da Lei, “as instituições de ensino que descumprirem os dispositivos estão sujeitas a multa de 100% sobre o valor da mensalidade de cada aluno que não tenha obtido a redução, a ser auferida e aplicada e aplicada pelo Poder Executivo”.  A regulamentação da Lei, de acordo com o texto aprovado deverá ser feita no prazo máximo de cinco dias. 


A medida permanece vigente enquanto for mantida a suspensão das aulas presenciais por força de decreto estadual. As atividades estão suspensas desde a segunda quinzena do mês de março. O PL Nº 23.798/2020 foi protocolado na Assembleia Legislativa no dia 28 de março. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250808-al-ba-aprova-reducao-de-mensalidades-da-rede-particular-durante-a-pandemia.html

Bahia perdeu R$ 1,5 bilhão em receitas nos últimos três meses, informa Sefaz



Os reflexos da pandemia do novo coronavírus na economia da Bahia resultaram em uma perda de R$ 1,5 bilhão em receitas brutas para o estado nos meses de abril, maio e junho. O montante foi calculado pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA). A pasta considera o total arrecadado com os impostos e taxas estaduais e as transferências obrigatórias do Fundo de Participação dos Estados (FPE), e faz comparações com o mesmo período de 2019.

A Sefaz considera o total arrecadado com os impostos e taxas estaduais e as transferências obrigatórias do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O titular da Sefaz, Manoel Vitório, ressalta que as perdas tomam por base os números do ano passado e, portanto, não refletem a realidade financeira de 2020, pressionada pela expansão nos gastos necessários ao enfrentamento da pandemia. O secretário estima que o impacto nas contas públicas tende a se amplificar.

“O pacote de ajuda federal foi desidratado nas discussões entre o congresso e a equipe econômica, o que na prática reduziu seu alcance, prolongando a situação de dificuldade que os Estados já vinham enfrentando antes da pandemia”, afirma Vitório.

A pasta aponta que com o ICMS, principal tributo do Estado, a perda foi de R$ 1,02 bilhão em comparação com os números de 2019. A segunda perda mais relevante ocorreu no FPE, cujos números registraram defasagem de R$ 395,8 milhões na comparação com o ano passado. As demais perdas dizem respeito a IPVA, ITD e taxas. Trata-se de valores brutos, ou seja, ainda sem considerar os repasses obrigatórios de 25% da receita com ICMS para os municípios e, no caso do FPE, de 20% para o Fundeb e de 1% para o Pasep.

Em relação as despesas, a Sefaz afirma que a pressão sobre as contas é intensificada pelos dispêndios crescentes para o combate à pandemia. A Bahia já contabiliza um gasto de R$ 812,5  milhões, havendo mais despesas projetadas para as próximas semanas, totalizando R$ 877 milhões. Os gastos ocorrem não apenas na área de Saúde, como nas de Educação, Justiça e Direitos Humanos, Administração Penitenciária, Administração e Segurança Pública, incluindo as polícias Militar e Civil e no Corpo de Bombeiros.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250809-bahia-perdeu-r-15-bilhao-em-receitas-nos-ultimos-tres-meses-informa-sefaz.html

Seis em cada 10 brasileiros acreditam que recuperação econômica levará até um ano



Uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quinta-feira (16), revelou que seis em cada 10 brasileiros acreditam que a recuperação econômica do Brasil no cenário pós-pandemia pode levar até um ano. A proporção equivale a 61% dos que responderam os questionamentos realizados pelo Instituto FSB Pesquisa.
 

Na mesma perspectiva, 67% dos entrevistados  acreditam que a recuperação do ponto de vista da economia ainda não começou, mesmo com a retomada da atividade de alguns setores. Outro dado constatado é de que a população ainda está insegura e pretende, por isso, manter a redução de gastos. Os números evidenciam que 71% dos brasileiros reduziram seus gastos mensais desde o início da pandemia. Em maio o percentual cresceu a 74%.

Dentre os trabalhadores formais e informais, 71% dizem ter algum medo de perder o emprego. O dado representa um recuo em relação ao início do mês de maio, quando o temor atingia 77%. No entanto, o percentual dos trabalhadores que têm medo grande ou muito grande de perder o emprego ficou praticamente estável: 45% agora, ante 48% há dois meses.  


De acordo com a pesquisa, o nível reduzido de consumo tende a ser mantido mesmo após o fim do isolamento social. Para todos os produtos pesquisados, que vão desde itens como roupas, produtos de higiene pessoal até bebidas alcóolicas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, a maioria dos consumidores pretende manter os gastos com eles. Para se ter uma ideia, os itens que mais devem ter crescimento no consumo no pós-isolamento são as roupas. Mesmo assim, apenas 21% dos entrevistados afirmaram que pretendem ampliar o consumo desses produtos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250802-seis-em-cada-10-brasileiros-acreditam-que-recuperacao-economica-levara-ate-um-ano.html