segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Seleção brasileira de futebol feminino é campeã do Torneio Internacional de Brasília

A seleção brasileira de futebol feminino se sagrou campeã do Torneio Internacional de Brasília no domingo (21). Em partida disputada no estádio Mané Garricha, o Brasil, apesar de ter pressionado durante a maior parte da final, não passou de um empate sem gols com os Estados Unidos. Por ter vencido todos os três jogos na fase inicial, as meninas comandadas pelo técnico Oswaldo Alvarez, mais conhecido como Vadão, tinham a vantagem do empate para ficar com o título. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164895-selecao-brasileira-de-futebol-feminino-e-campea-do-torneio-internacional-de-brasilia.html

Cantor e compositor Joe Cocker morre aos 70 anos

O cantor e compositor Joe Cocker morreu nesta segunda-feira (22), aos 70 anos, de acordo com a BBC e com a ITV. O artista foi um importante músico do rock entre os anos 1960 e 1970 e lutava contra um câncer de pulmão. Cocker nasceu em 20 de maio de 1944 em Sheffield, Inglaterra. De acordo com comunicado divulgado pela Sony, o cantor disputou uma longa batalha com a doença.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164897-cantor-e-compositor-joe-cocker-morre-aos-70-anos.html

Jaques Wagner atinge meta e visita os 417 municípios baianos

Ao apagar das luzes do segundo mandato, o governador Jaques Wagner (PT) se tornou o primeiro chefe do Executivo Estadual da história a visitar os atuais 417 municípios baianos ao inaugurar a iluminação na entrada da cidade de Ibirapitanga, sul do estado, nesta segunda-feira (22). O petista atingiu a meta que, segundo ele, foi a forma de se aproximar das necessidades da população e recebeu uma placa em homenagem por ter visitado todas as cidades baianas. “Sou o único governador da história da Bahia que teve oito anos consecutivos de governo e o único que, durante a gestão, visitou todos os 417 municípios baianos. Isso vai ficar cravado no meu coração, Ibirapitanga foi o último município a ser visitado por mim como governador. Para governar bem é preciso pisar onde o povo está pisando, estando colando com o povo e sentindo as dificuldades. É assim que a gente fica sabendo dos problemas", finalizou Wagner. Para cumprir a meta, o governador também fez visitas-relâmpago a Aiquara, Jitaúna e Apuarema nesta segunda.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164888-jaques-wagner-atinge-meta-e-visita-os-417-municipios-baianos.html

Paulistanos são egoístas, invejosos e orgulhosos para o resto do país, afirma pesquisa

Uma pesquisa Datafolha realizada em dezembro revelou que os brasileiros acham que os paulistanos são egoístas, invejosos e orgulhosos. "Os paulistanos se julgam melhores do que os demais brasileiros", segundo 39% dos consultados. O número é maior do que o apresentado na mesma pesquisa de 2003, com 30%. Outros números também mostraram aumento, como a ideia de que os paulistanos têm inveja do resto do país, que subiu de 16% para 20%. A pesquisa, que ouviu 2.896 pessoas em 2 e 3 de dezembro, revelou que a imagem da capital de São Paulo e dos paulistanos é a pior entre os entrevistados dos estados do Nordeste.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164894-paulistanos-sao-egoistas-invejosos-e-orgulhosos-para-o-resto-do-pais-afirma-pesquisa.html

Aos 23 anos, filho de ex-governador do Rio é nomeado secretário estadual

O filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi anunciado nesta segunda-feira (22) como secretário de Esporte, Lazer e Juventude do estado pelo governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB). O deputado eleito Marco Antônio Cabral (PMDB) deve assumir o cargo no início do ano, quando também se forma no curso de Direito da PUC-RJ. O filho do ex-governador apoiou a candidatura à Presidência de Aécio Neves (PSDB), diferente de Pezão. Ele foi presidente nacional da Juventude do partido e vice-presidente do PMDB-RJ, além de ocupar por cerca de um ano um cargo comissionado na Secretaria Municipal da Casa Civil do Rio. Segundo a Folha de S. Paulo, a assessoria de Marco Antônio afirmou que ele não daria entrevistas nesta segunda por estar ocupado com a preparação para assumir o cargo.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164901-aos-23-anos-filho-de-ex-governador-do-rio-e-nomeado-secretario-estadual.html

Deputada é empossada no último dia de trabalho e vai receber R$ 35 mil

A Câmara dos Deputados empossou nesta segunda-feira (22) uma deputada federal no último dia de trabalho antes do início do recesso parlamentar. Filiada ao PV, a administradora de empresas Rosy de Sousa será deputada por 41 dias, com direito a receber no período cerca de R$ 35 mil em salários, além de verba para nomeação de assessores para o gabinete, auxílio-moradia e recursos para despesas com passagens, telefone, consultoria, transporte e auxílio alimentação. Oficialmente, esta é a última sessão do Congresso, mesmo sem ter aprovado até então o Orçamento de 2015, uma das exigências para os parlamentares entrarem em férias. A Casa Legislativa só retornará aos trabalhos em fevereiro, já com a nova composição da Câmara e de parte do Senado. A nova parlamentar assumiu a cadeira aberta pelo seu colega de partido Paulo Vagner, aposentado por invalidez com salário integral de R$$ 26.723,13 até morrer. No rápido discurso de posse, Rosy de Sousa destacou a coincidência de assumir o mandato exatamente 16 anos depois que seu pai, Carlos Alberto (PSDB-PV), morreu sem completar o mandato de deputado federal. Rosy afirmou que pretende aproveitar sua passagem pela Câmara para fazer pedidos em defesa de portadores de necessidades especiais e que quer apresentar sugestões de projetos nessa área para serem encampados por colegas do partido na próxima legislatura. Ela, contudo, terá uma atuação limitada. Pelas normas, durante o recesso funciona apenas uma comissão representativa que se reúne eventualmente para analisar, entre outros pedidos, projetos que prorrogam a vigência de determinadas leis. A deputada negou se sentir constrangida por assumir o mandato na véspera do recesso. “De mãos atadas estou, mas constrangida não”, afirmou, de acordo com a Agência Estado. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164902-deputada-e-empossada-no-ultimo-dia-de-trabalho-e-vai-receber-r-35-mil.html

7ª Cavalgada do Grupo Renovação para a Volta de Cima

Essa é uma Cavalgada de tradição em Inhambupe, pois já é a 7ª que é organizada por Domingos Bina e seus companheiros para a Comunidade de Volta de Cima, e nesse evento terá a presença de Juninho Pankadeiro, Arreio de Ouro entre outras atrações.
Então se prepare será no dia 08 de fevereiro de 2015.
Não perca.

Cem anos de um rei negro: pai de santo derrubou preconceitos e popularizou candomblé

RIO - Foi em 3 de abril de 1971 que a revista “Manchete” noticiou: “Quando seu corpo chegou à sepultura, no cemitério de Caxias, Estado do Rio, um raio cortou o espaço, e desabou toda a água dos céus, ensopando as três mil pessoas que erguiam os braços e gritavam: Saravá, Iansã!”. A narração caprichada descrevia o enterro de João Alves Torres Filho, o pai de santo Joãozinho da Gomeia, cujo centenário é comemorado este ano. Apelidado à época pela imprensa de “rei negro”, “o maior babalorixá do Brasil” e até “Papa do candomblé”, ele morreu em 19 de março daquele ano vítima de um tumor no cérebro e problemas cardíacos. O relato sobre a cerimônia fúnebre pode conter excessos, mas não inverdades. É o que assegura Sílvia Mendonça, presente ao evento.
- Não é fantasia, é fato - dispara, ao comentar a reportagem. - Era uma tarde muito quente de verão e, quando desceram o caixão, o tempo fechou. Começou uma chuva intensa, com trovoadas. Nasci e vivi na rua do cemitério onde ele foi enterrado, muito próximo ao seu terreiro. Todos comentam que, até hoje, aquela foi a maior cerimônia que o local recebeu. Eu tinha dez anos e acompanhei de longe, pela cerca de arame. A população da cidade toda estava ali, comerciantes afixaram cartazes avisando sobre o funeral.
O sepultamento grandioso condiz com a trajetória de Joãozinho da Gomeia. O pai de santo fez história no candomblé ao colocar a religião em páginas de jornais, revistas e também na agenda de celebridades e autoridades da época. Getulio Vargas, Juscelino Kubitschek, Dorival Caymmi e Marlene figuram na lista dos que teriam conhecido o seu terreiro. Mulato, homem e abertamente homossexual, Joãozinho desafiava a tradição do candomblé, então dominado por lideranças femininas de ascendência africana comprovada.
- É impossível falar em candomblé do Brasil sem falar do Joãozinho. Na mídia, era a principal figura da religião. Não temos condição de saber o que seria o candomblé hoje se ele não tivesse existido - conta Andrea Mendes, doutoranda em História Social da África na Unicamp e autora do livro “Vestidos de Realeza: Fios e nós centro-africanos no candomblé de Joãozinho da Gomeia”. - Por mais que ainda persistam uma série de preconceitos, ele foi essencial para mostrar o candomblé não só como algo exótico, como um culto primitivo, mas sim como uma religião que tinha uma estrutura própria.
TERREIROS EM SALVADOR
Nascido em Inhambupe, cidade a cerca de 150 quilômetros de Salvador, Joãozinho foi iniciado no candomblé ao 16 anos pelo pai de santo Severiano Manoel de Abreu, conhecido como Jubiabá. A trajetória de líder religioso começou em um terreiro na capital baiana, herdado de uma mulher a quem chamava de madrinha. Lá, ganhou seu primeiro apelido, João da Pedra Preta, por receber um caboclo com o mesmo nome.
A casa teria ficado pequena para a quantidade de pessoas que buscavam João, e ele se mudou para um terreiro no bairro de São Caetano, numa localidade chamada Gomeia, onde recebeu a alcunha pela qual acabou ficando conhecido. Em 1937, começou a ganhar projeção ao participar do II Congresso Afro-brasileiro, organizado pelo escritor Édison Carneiro.
- Ele era um pai de santo muito jovem, mulato, sem um ascendência africana clara numa época em que essa ascendência garantia respeito no meio. Além disso, era homossexual. Reunia tudo que não era desejado no meio conservador do candomblé naquela época. - afirma Andrea sobre este período. - Além de todos esses atributos, era da nação Angola, na época vista com um candomblé secundário.
Na década seguinte, no entanto, o babalorixá estabeleceu sua fama. Mudou-se para o Rio em 1946, provavelmente atraído por questões econômicas e por vínculos que tinha criado em viagens anteriores, segundo especialistas. Instalou então o seu terreiro em Duque de Caxias e virou celebridade na Baixada Fluminense.
- A casa dele era local oficial de vacinação. Minha mãe levava meus irmãos mais velhos lá. Nos ônibus que passavam por perto vinha escrito “Via terreiro de Pai João” - lembra Sílvia Mendonça, jornalista e atriz, idealizadora de homenagens a Joãozinho. - Na época, o candomblé era caso de polícia. Foi ele quem começou a mudar toda essa história.
A fama veio acompanhada de controvérsias. Em 1956 o pai de santo provocou a ira de líderes religiosos ao aparecer em jornais travestido de vedete em um baile no Teatro João Caetano. Questionado por um repórter de “O Cruzeiro” se a fantasia não se chocava com os regulamentos do candomblé, lançou: “De nenhuma maneira, meu amigo. Primeiro, porque antes de brincar eu pedi licença ao meu guia. Segundo porque o fato de eu ter me fantasiado de mulher não implica desrespeito ao meu culto, que é uma Suíça de democracia. Os Orixás sabem que a gente é feito de carne e osso e toleram, superiormente, as inerências da nossa condição humana, desde que não abusemos do livre arbítrio”. O repórter ainda comentou “Você está falando difícil”. E ele: “Você está pensando que babalorixá tem de ser analfabeto?”. Dez anos mais tarde, nas páginas da mesma publicação, Joãozinho apareceria em uma fotorreportagem de capa que continha um conjunto de 26 fotografias apresentando vestimentas de divindades do candomblé.
- Nos candomblés considerados modelo, os homens não dançavam nas festas, não entravam em transe publicamente. Joãozinho entrava em transe, vestia roupas de orixás em cerimônias e incorporava Iansã, uma divindade feminina, o que era considerado um tabu. Ele ainda tinha o agravante de alisar os cabelos. Usar ferro quente na cabeça - considerada a morada do orixá, o centro energético da pessoa - era impensável. Mas o que estava embutido nisso tudo era preconceito, para além dos dogmas afro-religiosos - argumenta Andrea.
As histórias do pai de santo foram relembradas no início do mês na mostra “Memória e identidade: 100 anos de Joãozinho da Gomeia”. O evento organizado pela Fundação Palmares em parceria com o Centro de Referência Patrimonial e Histórico (CRPH) de Duque de Caxias e com o apoio de Sílvia.
- Trouxemos pessoas de outros estados para falar dele, gente de Salvador, de Belo Horizonte - conta Neia Daniel, representante Fundação Palmares no Rio, citando ainda a presença da herdeira espiritual do babalorixá, Sandra dos Santos. - Joãozinho é colocado por muitos como o rei do candomblé. Naquela cenário das décadas de 40, 50, 60, dentro de todo o preconceito que existia, ele assumia sua orientação sexual e, ao mesmo tempo, conseguiu dar uma visão à religião. Seu papel na época é comparado somente ao de mãe Menininha do Gantois.
BORI NO GANTOIS
A famosa ialorixá baiana era uma das religiosas mais próximas de Joãozinho, cujas irreverências não eram bem aceitas por algumas mães de santo. Segundo Andrea, existem muitas versões sobre a relação com Mãe Menininha. Eles estiveram brigados por um tempo, mas em 1966 Joãozinho foi convidado por ela para acompanhar uma festa de caboclos no Gantois e lá fez um bori, uma cerimônia para fortalecer a cabeça, explica.
As celebrações em torno do pai de santo devem se estender ao ano que vem. A Prefeitura de Duque de Caxias planeja erguer um centro cultural no local onde existia o terreiro de Joãzinho. Segundo Jesus Chediak, secretário de Cultura e Turismo, a ideia é que o local funcione como um espaço de resgate da memória do babalorixá e da cultura afro-brasileira, com auditório e quiosques de venda de artesanatos e comidas típicas. Hoje o local que vivia tomado de gente e recebia figurões é um terreno baldio.