domingo, 31 de outubro de 2010

Igreja antigamente


Curta a vida agora E economize para o futuro; ou, porque adiar a gratificação é uma falsa dicotomia


Freqüentemente nos dizem que nós temos que sofrer agora – abrindo mão do que queremos – para podermos ter sucesso no futuro, que nós temos que nos sacrificar para economizar. Abrir mão do prazer agora para obter a recompensa no futuro.

Mas você pode ter ambos.

Por anos, eu fiquei confuso sobre isso, já que eu lia livros e sites que me passavam duas mensagens diferentes:

  1. Prazer depois. A primeira mensagem era que para ser bem-sucedido, para construir riqueza, você tem que adiar a gratificação. Você não pode ter a gratificação instantânea e ser bem sucedido.
  2. Prazer agora. A segunda mensagem era geralmente de outras fontes de felicidade, mas algumas vezes das mesmas: curta a vida agora, enquanto você pode, porque ela é curta e você nunca saberá se hoje é o seu último dia. Então viva cada dia como se fosse o último.

O problema é: eu concordo com as duas mensagens. E se você lê este site freqüentemente, verá que eu passo as duas mensagens: viva com simplicidade. Mas também curta a vida!

Isso é porque eu conciliei as duas filosofias em uma só: Curta a vida agora e aproveite ao máximo – sem destruir o seu futuro. A chave para fazer isso? Encontre maneiras de aproveitar a vida completamente, maximamente… que não custe muito para o seu futuro.

Aqui vão algumas dicas para viver essa filosofia:

  • Encontre prazeres gratuitos ou baratos. Frugalidade não significa ser entediante ou restritito… se você usar sua imaginação. Seja criativo e encontre maneiras de se divertir – muito – sem gastar muito dinheiro. Faça um pique-nique no parque, vá para a praia, jogue jogos, empine uma pipa, faça arte, cozinhe biscoitos… eu poderia listar centenas de coisas e você poderia acrescentar outra centena. Faça uma lista de simples prazeres e aproveite-os ao máximo. Essa é a chave da idéia de aproveitar a vida agora sem gastar o dinheiro do amanhã.
  • Faça da simplicidade uma diversão. Sou um grande fã da simplicidade, desde limpar ambientes até criar um estilo de vida simples em todos os aspectos. E, para mim, isso é uma grande diversão. Eu jogo fora coisas velhas (e ainda faço dinheiro vendendo-as) e tenho prazer fazendo isso. É uma boa matemática.
  • Redescubra o que é importante. Algumas vezes nós gastamos toneladas de dinheiro indo ao shopping, saindo, assistindo a filmes, comendo fora… sem aproveitar de verdade a vida. E quando nós paramos para pensar sobre isso, nós nunca temos tempo para as coisas que nós realmente queremos fazer. Bem, isso é provavelmente porque sua vida está cheia de coisas que não são de fato importantes para você. Em vez disso, dê um passo atrás e pense realmente sobre o que é importante para você. Livre-se das outras coisas (caras) e foque no que é importante. Veja algumas coisas da minha lista: minha esposa e filhos, outros amigos e família, ler, escrever, me exercitar, fazer voluntariado, passar algum tempo quieto em contemplação. Adivinha quantas dessas coisas custam um monte de dinheiro?
  • Faça das pessoas uma prioridade. ISso é relacionado ao ponto acima, mas acredito que mereça uma ênfase maior. Se você dá prioridade a objetos – como gadgets, belos móveis, belas roupas, sapatos, jóias etc. – então você vai gastar um monte de dinheiro. MAs se você fizer das pessoas uma prioridade – as pessoas que você mais ama, seus amigos próximos e a família – você não precisar gastar um centavo para aproveitar a vida. Arrume um tempo para visitar seus amigos, ou seus parentes… e tenha uma conversa com eles que não envolva comer fora ou ir ao cinema. Apenas sente e converse. Conte piadas e ria até doer. Fale sobre livros que você leu, filmes que você viu, coisas novas acontecendo na sua vida, suas esperanças, seus sonhos. E arrume tempo para seus filhos ou outras pessoas significativas – realmente passe tempo com eles, fazendo coisas que não custam dinheiro.
  • Arrume tempo para você mesmo. Arrume um tempo todo dia, e toda semana, para passar alguns momentos sozinho. Isso realmente dá mais significado e prazer para a sua vida, em vez de correr pela vida sem tempo para pensar, para respirar.
  • Algumas vezes, extravase. Você não deve restringir-se de prazeres caros a vida toda – isso não é bom para desenvolver o sentimento de privação. Para prevenir isso, de vez em quando, compre algo para você… ou, melhor ainda, dê um bom trato em si mesmo. Eu adoro coisas como chocolate ou bagas. Crepe com sorvete é um dos meus favoritos. APenas não exagere… e aprende a aproveitar a extravagância ao máximo. Se você realmente aproveitá-la, não precisará ficar fazendo-a a todo instante.
  • Registre o seu sucesso. Não importa como você registra seu sucesso… vocÊ pode usar estrelas douradas para criar um novo hábito que vá simplificar sua vida, ou uma planilha para registrar suas dívidas caindo e seus investimentos aumentando. Registrar e acompanhar é uma grande maneira não apenas de se motivar, mas para tornar divertido o processo de mudança.
  • Dê recomensas a si mesmo. Para fazer isso ainda mais divertido, celebre cada pequeno sucesso! Determine recompensas para si mesmo (de preferência não tão caras!) ao longo do seu caminho para o sucesso – celebre um dia, dois dias, três dias, uma semana, duas semanas… você entendeu a idéia.
  • Faça voluntariado. Uma das coisas mais gratificantes apra a minha família foi fazer voluntariado. É algo que nós só começamos ano passado, mas desde então, nós temos feito muitas vezes e em muitos dias. E, apesar de não custar um centavo, é tremendamente gratificante de maneiras que o dinheiro nunca poderia comprar.
  • Viva o momento. Aprenda a pensar não apenas sobre o passado ou o futuro, mas também sobre o que você está passando exatamente agora. Seja presente. Pode parecer banal, mas é a chave para aproveitar a vida ao máximo – sem ter que gastar dinheiro. Pense sobre isso – você pode gastar dinheiro comendo fora, mas se você não está realmente pensando sobre o que está comendo, você pode não aproveitar isso ao máximo. Mas se você cozinha um refeição simples porém deliciosa, e realmente degusta cada mordida, isso pode ser extremamente proveitoso sem custar muito.
  • Desacelere. Da mesma maneira, você não pode realmente curtir a vida ao máximo se ela está correndo como se estivesse em fast forward. Já reparou como uma semana, um mês ou um ano passam rápido? Talvez você esteja fazendo tudo rápido demais. Tente desacelerar, e as coisas vão parecer menos estressante e mais proveitosas. Dirija devagar, coma devagar, viva devagar.
  • Aprenda a encontrar coisas boas e baratas. Pode me chamar de louco, mas eu adoro fazer compras em lojas baratas. Você pode encontrar tantas coisas legais lá e tudo custa tão pouco. Brechós, sebos e lojas de garagem vão na mesma linha.
Fonte: http://curtavida.com/curta-agora-economize-para-futuro

Dia das bruxas


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).[1][2][3]

Índice

[esconder]

História

Um cartão comemorativo do Halloween.

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C.,[carece de fontes?] embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 31 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão(samhain significa literalmente "fim do verão").

A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes,[carece de fontes?] pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor.[carece de fontes?] A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns"[carece de fontes?] entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Etimologia

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow EveningHallowe'enHalloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as fadinhas e cogumelos propriamente ditas teria começado na Idade do gelo no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por fadinhas e cogumelos, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do fadoween, levada até aos Estados desunidos pelos emigrantes fadenses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das fadinhas", uma lenda histórica.

Atualmente

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.

Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados.Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa

Novos elementos do Halloween

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã. Já o dia das fadinhas e celebrado por pessoas amarelas, mas em portugal começou-se a celebrar dia 32 de outubro.

Nota

A lanterna Jack

Jack o Lanterna tem toda uma história folclórica,que dizia que havia um velhor senhor ranzinza no interior dos Estados Unidos que era muito egoísta e arrogante. Tinha uma plantação de abóboras. A morte o visitou 3 vezes e ele conseguiu enganá-la, na última, quando ele já estava muito velho, nem os céus e nem o inferno o aceitaram, portanto, ele teve que vagar entre estes dois mundos por muito tempo, procurando a morte, que não aparecia mais. Portanto, o porque das lanternas feitas dentro de abóboras é para afastar Jack das casas, e iluminar o caminho de nós vivos.