domingo, 7 de setembro de 2014

Comitiva de Paulo Souto visita a cidade de Inhambupe

 A chapa majoritária da oposição esteve neste domingo (07) em visita a cidade de Inhambupe.

Paulo Souto, Joaci Góes e Geddel Vieira Lima, foram recebidos pelo ex-prefeito Euberto Luiz(PP), Ademar Simões(PMDB), o atual vice prefeito Fortunato Silva (Nena) (PSD) e por lideranças da região que permaneciam em partidos de esquerda e que agora estão a apoiar a chamada direita.

Lembramos também que o candidato a vice-governador Joaci Góes é primo da ex-primeira dama Áurea Cecília esposa de Euberto Luíz que governou Inhambupe entre os anos de 2009 a 2012.

Aqui em Inhambupe o ex-prefeito apoia os candidatos Paulo Azi para deputado Federal e Joaquim Neto o ex-prefeito de Sátiros Dias para Deputado Estadual. 

Fortunato Silva (Nena) apoia Fábio Souto para Deputado Estadual e José Nunes para Deputado Federal.

Fotos do facebook de Anna De Souza.

Receita libera consulta à restituição de Imposto de Renda a partir desta segunda

A Receita Federal vai liberar nesta segunda-feira (8) a consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2014. A liberação ocorre a partir das 9h, e ao todo serão contemplados 2.020.902 contribuintes em todo país, com total de R$ 2,2 bilhões em reembolso. De acordo com o Fisco, contribuintes que caíram na "malha fina" entre 2008 e 2013 também serão incluídos no repasse. O crédito bancário para os contribuintes deve ocorrer no dia 15 de setembro. Para saber mais informações sobra a restituição do Imposto de Renda, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/159971-receita-libera-consulta-a-restituicao-de-imposto-de-renda-a-partir-desta-segunda.html

Curiosidades sobre O Grito do Ipiranga

De acordo com os historiadores, a famosa pintura “O Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, retrata a Independência de um jeito muito mais bonito do que foi na realidade.


Os lindos cavalos da obra, na verdade eram jumentos. É que Dom Pedro I e os seus companheiros faziam uma viagem bem longa. Eles subiram a Serra do Mar, vindo de Santos.  E os cavalos não são tão resistentes quanto os burros. Eles é que, na verdade, carregaram a tropa.



Outra diferença é em relação aos uniformes. No quadro, todos aparecem bonitos, com roupas de soldado. D. Pedro, todo elegante, naquele casaco cheio de enfeites... Mas a realidade é que o calor naquela região e naquela época era muito forte. É muito improvável que eles estivessem vestidinhos assim.



Dizem os especialistas, também, que Dom Pedro não parou às margens do rio Ipiranga porque aquele era um lugar especial e bonito o suficiente para ser o marco da Independência. Na verdade, ele estava com uma forte diarreia e parou para se aliviar um pouquinho. Já que tinha parado, gritou a frase histórica ali mesmo.


Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/verde-amarelo/2012/09/curiosidades-sobre-o-grito-do-ipiranga

Brasil é o 4º país com mais mortes no trânsito, diz pesquisa

"O Brasil é o 4º país no mundo em mortes no trânsito. Os jovens de 20 e 29 anos estão na faixa de maior incidência de vítimas de acidentes". A informação é de Renata Marques, coordenadora de uma campanha voltada à direção segura, ao lembrar levantamento do Instituto Avante Brasil, entidade sem fins lucrativos voltada à prevenção do crime e da violência.
Renata coordena a campanha Best Driver, (melhor motorista, em tradução livre do inglês), da fabricante de pneus  Michelin, destinada a premiar no final do ano com um carro 0 km o universitário que, através de monitoramento eletrônico, provar ser o condutor mais seguro entre concorrentes de um total de 15 instituições de ensino superior do país.
Ela citou dois fatores  como prejudiciais e perigosos: o uso de celular e a ingestão de bebida alcoólica. Estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (USP) mostra que 27% dos jovens  disseram ter dirigido após beber e 57%  pegaram carona com algum amigo bêbado. Pesquisa da seguradora Allianz  sobre o uso do celular aponta que esta ação já é responsável por três em cada dez acidentes.
No levantamento, 40% confessaram fazer ligações sem usar o viva-voz, 30% admitiram ler mensagens de texto e 20% assumiram escrever mensagens ao volante. "Mandar mensagens pelo celular provoca uma cegueira momentânea, tirando o foco da direção e podendo provocar um acidente. É melhor deixar para depois", aconselha Renata Marques.
A frase "Como estou dirigindo?", seguida de um número de telefone, é utilizada em forma de adesivo na traseira dos veículos de empresas privadas e órgãos públicos para possibilitar uma possível denúncia contra a má direção do motorista.
Mas, será que o condutor que lê a pergunta reflete se a maneira que conduz seu próprio  carro é segura? E os jovens, estão sendo responsáveis ao dirigir? É possível que boa parte não o faça.
A campanha será lançada em Salvador em outubro, para os estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), visando  levar informação para este público sobre a importância da direção defensiva. Renata, explica que  o Brasil foi escolhido como pioneiro por causa da sua triste realidade em acidentes.
Lei Seca
Fabrizio Muller, superintendente de Trânsito e Transporte de Salvador, acredita que a Lei Seca está sendo importante na conscientização dos motoristas soteropolitanos.
"Observamos resultados positivos desde o início das blitze diárias, em março de 2013. A busca por táxi aumentou e também a volta para casa com motoristas que não bebem", conta o gestor.

Resultado não condiz com boa qualidade das ações educativas

Segundo informações de Eduardo Biavati,  professor do Departamento de História da USP, no Brasil, o número de vítimas com idades entre 15 e 29 anos chega a representar quase 25% do total de mortos no trânsito, conforme dados apresentados pelo Ministério da Saúde. Esses acidentes representam a segunda causa de morte entre jovens, superando todas as outras causas naturais. Jovens e  homens, como seria de se esperar: 80,2% dos jovens mortos são do sexo masculino.
Ele disse que, em termos de qualidade dos programas de educação para o trânsito,  muito pouco parece faltar ao Brasil em comparação com a Alemanha, Austrália e, em muitos aspectos, com os Estados Unidos. Se na teoria fazemos o mesmo e quase tudo igual a eles, resta então  investigar e atacar as causas do número alarmante de acidentes, já que os resultados são tão díspares em relação a países mais avançados. A partir dos 15 anos de idade, a mortalidade no trânsito quadruplica no Brasil e não para de se agravar até o final da terceira década de vida dos cidadãos.
O Brasil está entre os países que possuem um currículo nacional de educação para o trânsito, desenvolvem este tipo de ação desde a infância até o final da educação básica, formam docentes para implementar educação para o trânsito, possuem um sistema de habilitação nacional, contam com campanhas públicas de prevenção sistemáticas. Afinal, o trabalho é ineficiente ou simplesmente insuficiente no Brasil? Quais são nossas lacunas  à luz da experiência de outras sociedades? Falta efetiva punição aos infratores? São perguntas feitas a todo momento pelo cidadão.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/noticias/brasil-e-o-4o-pais-com-mais-mortes-no-transito-diz-pesquisa-1620681

Seca deixa um terço da Bahia em emergência

Antes, era rio. Um braço do  São Francisco. Agora, uma leve batida de pé no chão faz a poeira fina levantar e embaçar a esperança de famílias inteiras que convivem ano a ano com a seca. O Velho Chico, como o rio é chamado, teve, segundo pescadores, a maior redução do nível da água.
Até a última sexta-feira, 144 municípios baianos - 30% do total do estado - estavam em situação de emergência, com decreto homologado e reconhecido. A estimativa é  que 1.530.205 pessoas foram afetadas por conta da estiagem este ano.
De 2011 a 2013, houve crescimento de 121% no número de municípios em situação de emergência por conta da seca (leia abaixo).
Para seu José Bento Barbosa, 55, que mora no povoado de Barreiro da Passagem, em Muquém do São Francisco, no oeste do estado, restou uma poça d'água, suja, no lugar onde o rio costumava correr.
É dela que ele consegue, com auxílio de uma bomba, retirar um pouco de água para irrigar a pequena plantação que mantém no fundo de casa. O que consegue colher serve para alimentar ele,  esposa e cinco filhos, e vender na feira de Ibotirama, cidade vizinha que é separada apenas pelo rio. "Começou a secar em junho. Sempre foi assim, mas nunca tinha secado todo (o braço de rio)", contou.
Quando o córrego não secava todo, seu José pegava uma canoa com a esposa Rosa Vieira, 51, e levar a colheita para vender na feira. "Agora, a gente tem que andar muito mais com as coisas na cabeça até chegar a uma parte do rio que não tenha secado ou esteja muito raso. Este ano é o pior que já vi", afirmou.
Nem mesmo da pesca seu José está conseguindo retirar o sustento da família. "Não tem mais lugar de pesca. Secou tudo. Onde era fundo agora está raso. Dá para atravessar a pé. Há um pouquinho de peixe", lamentou o pescador, que aprendeu o ofício com o pai dele.
"Naquele tempo era muito peixe. Era cada curimatã grande. Hoje, só tem pequeno", lembrou, sentado na frente de casa, ao lado da mulher. "Antes, o pessoal mais velho falava que era como Deus quer. Hoje, a gente sabe que é o trabalho dos homens. O governo podia fazer algo", comparou dona Rosa.
Como a água para irrigar a plantação é pouca, cada dia, contou ela, tem que escolher o que molhar para não deixar morrer. "Um dia é o alface. No outro, o coentro, e assim a gente vai  levando a vida".
Comida
Enquanto os filhos brincavam na terra seca,  Maria de Cássia Alves, 43, reforçou que "a seca está pior este ano". "A gente ainda conseguia plantar  batata, mandioca, milho... Dessa vez, a gente não conseguiu nada", disse, enquanto apontava para o local onde costumava plantar, mas que ficou seco.
"Meus filhos reclamam 'mainha está muito pouco (a comida)', mas a gente vai se ajeitando e passando". Maria de Cássia contou, ainda, que, às vezes, os filhos saem para brincar com um badogue e voltam com algo para comer: "Eles  trazem um pombo e pedem para fritar, mas eu sei que não deveria".
Prejuízos
O pescador aposentado Almir Batista, 68, mora em Ibotirama e faz o transporte de estudantes da localidade de Ilha do Saco para a cidade. Um percurso de 24 quilômetros que teve que ser alterado. "A lancha não está passando no lugar que eu pegava os alunos. Está muito raso. Tenho que ir mais uns dois quilômetros até achar um lugar onde dá para parar", relatou.
Também pescador, Nilson de Araújo, 50, disse que nem o dinheiro investido para pescar dá para cobrir. "Só tem peixe miúdo. Às vezes, a gente gasta 200 conto (reais) com gelo e gasolina e não faz  100. Muitos estão desistindo".
"Hoje, a gente olha para o rio e dá dó. Os barcos estão encostados, e os donos não têm nem dinheiro para ajeitá-los. Quem pode vai dando um jeitinho", reclamou o pescador Benedito Pereira, 58.
Bartolomeu Santos, 47, nascido e criado em Ibotirama, relembrou o tempo das cheias. "De 1996 para cá, não teve mais cheia boa. Esses dias não têm pescado. Ave Maria! Dá vontade de chorar. Quem já viu o rio na época boa e agora ver desse jeito", lamentou.

Região Oeste é a mais afetada do estado

À frente da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec),  Salvador Brito destaca que atualmente a região oeste do estado é a mais crítica. “É a mais afetada pela estiagem, mas não são todos os municípios. São aqueles mais próximos do rio São Francisco”, disse.
O número de municípios em situação de emergência por conta da seca aumentou de 2011 a 2013. Em 2011, foram 123 cidades, contra 260 em 2012. No ano seguinte (2013), foram 273 do total de 417 municípios baianos. O crescimento foi da ordem de 121%. Este ano, já há 144.
Com o decreto de emergência, os municípios podem requerer ações do governo com dispensa emergencial de licitação. “No caso da seca, possibilita, por exemplo, a contratação de carros-pipa”.
Ele ressaltou que apenas 19 dos 144 municípios já conseguiram firmar convênio para carros-pipa. “Mas nem todos têm a mesma necessidade. Há outras demandas como ações para animais e poços artesianos que podem ser apresentadas para qualquer órgão público do Estado ou da União”.
O prazo de validade do decreto é de 180 dias. Caso a situação persista, o município pode decretar novamente e submeter à avaliação do Estado e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para homologação e reconhecimento, quantas vezes forem necessárias.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/bahia/noticias/seca-deixa-um-terco-da-bahia-em-emergencia-1620745