terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mais um piloto da TAM passa mal e morre

Mais um piloto da TAM morreu, nesta terça-feira (13), após passar mal no estacionamento do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com informações da companhia aérea, Luiz Alvaro Sper de Almeida, de 47 anos, chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Geral de Guarulhos, mas não resistiu. Ele trabalhava na empresa há 25 anos, e operava Boeing 777, aeronave utilizada em rotas internacionais. Em nota, a TAM lamentou a morte do funcionário e informou que ele havia passado por exames médicos periódicos e não constava nenhum problema de saúde. "Como todo tripulante, passava por exames médicos periódicos – seu certificado obrigatório era renovado anualmente", informou. No último dia 6 de agosto, a TAM já tinha perdido outro comandante. Entretanto, neste caso, o condutor da aeronave passou mal e desmaiou durante um voo que partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris. O avião precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto de Salvador. Ronuro Mazaruni, de 63 anos, morreu na noite de quinta (8) no Hospital do Aeroporto, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana da capital baiana (RMS). O cardiologista que cuidava do paciente, Roque Aras, revelou que o piloto tinha problemas cardíacos e faleceu por conta de complicações no quadro de saúde. 

Fonte:  http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/142134-mais-um-piloto-da-tam-passa-mal-e-morre.html

Câmara devolve títulos de deputado federal para Jorge Amado e Marighella

Em sessão solene realizada nesta terça-feira (13), a Câmara Federal devolveu – de forma simbólica – os mandatos de 14 deputados federais do PCdoB, eleitos em 1945 para a Assembleia Constituinte do ano seguinte, mas que foram cassados em 1948. Entre os beneficiados estão dois baianos, o escritor Jorge Amado e o político e guerrilheiro Carlos Marighella. Ambos foram perseguidos durante a ditadura militar. "Para os militantes da esquerda brasileira e o povo é, sem dúvida alguma, um fato histórico. A devolução dos mandatos caminha no sentido de corrigir e reparar uma injustiça aos constituintes comunistas da década de 40, mas também de valorizar suas conquistas que perduram até hoje em nossa República”, disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), autora do requerimento para a realização da sessão solene. Esse tipo de ato simbólico já foi feito em dezembro do ano passado, quando foram restabelecidos os títulos de deputado federal de 173 ex-parlamentares, cassados em 1966. Pelo Twitter, o governador Jaques Wagner (PT) comemorou a decisão da Casa. “A conquista, construção e defesa da democracia no Brasil são tarefas cotidianas. Vivemos o mais longo período democrático do país e precisamos estar atentos às injustiças de hoje, de amanhã e também de ontem. Saúdo a Câmara dos Deputados que hoje faz a devolução simbólica dos mandatos dos baianos Jorge Amado e Carlos Marighella, cassados em 1948”, disse. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/142116-camara-devolve-titulos-de-deputado-federal-para-jorge-amado-e-marighella.html

Apresentador do SBT faz gesto que simula sexo ao vivo leva bronca da direção

O apresentador Celso Portiolli, apresentador do "Domingo Legal", do SBT, parece ter esquecido que o programa que apresenta é ao vivo e fez uma brincadeira que gerou constrangimento e uma bronca do diretor da atração, no último domingo (11).

Segundo o Yahoo!, o apresentador perguntou se os músicos do grupo de samba eram pais. Um deles disse que não. Celso, então, pegou o instrumento do rapaz, e disse: "É por isso que você não é pai. Você fica fazendo isso com o instrumento [e simulou um gesto de masturbação]". A cena ocorreu por volta das 12h.

Em seguida, o apresentador disse: "Passei do ponto, né? Não dá para editar, não, né? É ao vivo!". 

Fonte: http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=224351

País terá novo modelo de classes sociais a partir de janeiro de 2014

O ganho de renda da população nos últimos anos e a tão falada ascensão da classe C jogou luz sobre o modelo de estratificação social no Brasil. Em uma década, quase 30 milhões de pessoas foram incluídos num mesmo caldeirão chamado “classe média”. Em uma tentativa de se corrigir distorções criadas pela atual classificação utilizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), os professores Wagner A. Kamakura (Rice University) e José Afonso Mazzon (FEA-USP) formularam um novo modelo.

A nova proposta, que será oficialmente adotada pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) a partir de janeiro de 2014, aumenta o número de brasileiros no grupo considerado Pobre e Extremamente Pobre, parcela da população chamada atualmente de classe E. Há um salto de 13,94 milhões de brasileiros (7,3%) para 29,6 milhões (15,5%) no estrato 7, enquanto a atual classe D recua de 62,6 milhões de pessoas (32,9%) para 42,9 milhões (22,5%). O critério da Abep é usado por empresas e agências de publicidade para formular suas estratégias, além de basear estudos de instituições acadêmicas.

- A primeira vantagem é a evolução teórica do modelo, com material mais preciso e robusto, que utiliza, pela primeira vez, uma base de dados nacional (a POF, do IBGE). – afirma Luis Pilli, líder do comitê Critério Brasil da Abep. – O modelo é muito mais refinado e portanto mostra certos aspectos com mais nitidez, como o estrato 7, mesmo assim o dado não surpreende. Quem estuda pobreza já mensura em cerca de 15% os lares brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza.

Na outra ponta, no critério atual, as classes mais ricas (A1 e A2) representam apenas 1,8% da população brasileira e 8,7% do total dos gastos das famílias brasileiras. Pelo novo critério, o estrato mais rico (estrato 1) fica maior: com 2,8% dos brasileiros e 15,6% do total de gastos dos domicílios brasileiros. Entre as duas, a classe média, no critério atual, representa 58% da população (quase 110 milhões de pessoas). No novo critério, este grupo tem leve recuo, para 55,9% dos brasileiros (perto de 106 milhões).

Para desenvolver o novo modelo de estratificação, retratado com detalhes no livro “Estratificação Socioeconômica e Consumo no Brasil”, a ser lançado no dia 15 de agosto em São Paulo, os professores se valeram do conceito teórico da “renda permanente”. Segundo eles, a “renda permanente” é mais importante do que a “renda corrente” — que é flutuante —, porque a população tenta manter o mesmo padrão de consumo ao longo do tempo, mesmo que temporariamente sofra mudança drástica na renda corrente. Neste cenário, passa a utilizar a poupança, créditos ou outros investimentos para manter o mesmo padrão. Na atual classificação, utilizada pela SAE, o critério é o da “renda corrente”.

Outra mudança é a diferenciação das classes sociais no território brasileiro. É ajustado pela composição familiar (número de adultos e de crianças/adolescentes) e pela geografia (região geográfica e localização do domicílio). Vale dizer, o estrato socioeconômico pode ser diferente em função da localização do domicílio (geografia) e da quantidade de pessoas residentes no domicílio (composição familiar).

— Este sistema é inovador. Nenhum critério oficial de classificação socioeconômica no mundo utiliza região e local de residência (chamadas de covariáveis) e nem faz a correção por composição familiar. Uma família com renda de R$ 2.000 em São Paulo terá grandes desafios para se sustentar, enquanto este valor no interior da Amazônia já dá certo conforto — afirma Mazzon.

Ao todo, são consideradas 35 variáveis: de natureza geográfica, demográfica, cultural, além da aquisição de bens, itens e acesso a serviços essenciais de conforto doméstico e da rede pública. Os dados da Pesquisa Orçamento Familiar (POF) também foram utilizados no projeto.

No modelo atual, há uma grande dispersão quando o quesito analisado dentro da mesma classe social é a renda. No topo da pirâmide brasileira (A1), cuja renda média é de R$ 12 mil, há famílias com renda total de R$ 9.000 ao mês até quem recebe mais de R$ 1 milhão. Ressalva importante: quando um pesquisador pergunta a renda, é apenas para fins estatísticos. Na realidade, governos, empresas e outras instituições levam muito mais em consideração a quantidade de bens, grau de instrução e acesso a serviços para classificar um indivíduo em determinado estrato social pois conseguem mensurar indiretamente se o entrevistado declarou a renda de forma correta.

— Não tem muita saída quando se analisa do ponto de vista de renda. Estas distorções vão ocorrer. É por isso que a nova classe média, por exemplo, está classificada como classe média, mas sua renda efetiva é muito baixa – analisa Fernando de Holanda Barbosa Filho, professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

— Qualquer estudo que proponha diminuir distorções entre a população é válido — afirma Waldir Quadros, professor do Instituto de Economia da Unicamp e especialista em estrutura social. — Quando a gente faz uma regressão de qualquer variável da POF, Pnad e Censo, o resultado sempre estará relacionado à renda. Incluir covariáveis como região, cultura e religião pode ser útil para analisar cenários e extrair outros resultados, que poderão, por exemplo, ser usados por publicitários.

O sistema foi premiado pelo Marketing Science Institute como o melhor paper da edição especial sobre “Marketing em Mercados Emergentes”, durante a 42ª reunião da Associação Europeia de Marketing (EMAC), em junho, em Istambul (Turquia). Foi premiado por uma entidade de marketing porque, além de identificar novos estratos socioeconômicos, o material analisa o comportamento do consumidor em cada estrato, em termos de consumo e prioridades de consumo.

Fonte: http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=224389

Ministério público lança projeto que estimula o reconhecimento da paternidade

Aproveitando o clima do Dia dos Pais o Ministério Público do Estado da Bahia lançou na última sexta-feira (09) a campanha “Projeto Paternidade Responsável”, que pretende estimular os pais para a importância de assumirem a paternidade de seus filhos.

No lançamento do projeto, que aconteceu na sede do MP no Centro Administrativo da Bahia (CAB), participaram o procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva e de promotores de Justiça que atuam no Núcleo de Promoção da Paternidade Responsável (Nupar).

O Nupar, criado em 2008, já reconheceu a parternidade de mais de 50 mil baianos. Em 2012 foram 2.061 casos de pais e oito de mães reconhecendo legalmente seus filhos por meio da mediação de promotores de Justiça.

Fonte: http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=224209