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domingo, 5 de maio de 2013
Seca faz emergir cidade inundada por açude no CE
Depois de 45
minutos de barco, surgem as pontas dos postes de luz, vestígios da
velha Jaguaribara. Inundada em 2001 pelo Açude Castanhão, é a primeira
vez que as partes altas da antiga cidade de 9 mil habitantes emergem, em
consequência de uma das maiores secas da história, que reduziu à metade
o volume do reservatório. A caixa d'água destruída e o obelisco do
herói emancipacionista Tristão Gonçalves também ressurgem - e, com eles,
a tristeza e a revolta de uma população arrancada à força de seu lugar,
para o qual jamais poderá voltar.
Lívia Barreto, de 31 anos, secretária-executiva de Pesca e Aquicultura da nova Jaguaribara, erguida a 55 km dali, acompanha o repórter e o fotógrafo do Estado até a cidade onde passou a infância e a adolescência. Ou melhor, até a superfície tranquila do açude, que está hoje 4 metros mais baixa do que há um ano. "Todos nós temos a lembrança da aula de campo sobre como foi a morte de Tristão Gonçalves", diz ela, ao lado do monumento de bronze. "Quando tínhamos mais ou menos 8 anos, a professora nos trazia aqui e dava essa aula." As tropas do império fuzilaram Tristão e penduraram seu corpo em uma árvore em 1824, pondo fim à sua insurreição armada contra a cobrança de impostos e pela criação da Confederação do Equador.
"Aqueles postes ali estão marcando a avenida da entrada da cidade", orienta-se Lívia. "Ali ficava o cemitério. Mais para a frente, o hospital. Aqui é outra avenida paralela, onde a gente tinha alguns comércios, açougue, algumas casas." O piloto do barco, Gil Queiroz, aponta para onde passava o Jaguaribe. "Eu morava próximo do rio, da ponte molhada", recorda Lívia. "Tinha umas pedras ao redor e a água passava por cima. Formavam-se umas cachoeirinhas. A gente ficava tomando banho ali onde fazia as poças junto com as pedras. Cada turminha tinha seu ponto para tomar banho." Debaixo da ponte havia tubos, que os mais corajosos atravessavam mergulhando. A Pedra dos Três Dedos e nove poços, para nadar e pescar, completavam o lazer.
O Jaguaribe, afogado pela confluência de outros três rios desviados, era a alma da cidade. Ele passa a 10 minutos de carro de distância da cidade planejada construída para abrigar a população, mas isso faz uma diferença brutal para os moradores, a imensa maioria sem carro. Todos se lembram de Antonio de Anália, um rapaz com Síndrome de Down que tomava banho todos os dias no rio. Depois da transferência da cidade, seus pais passaram a obrigá-lo a tomar banho de chuveiro. "Não quero ficar em São Paulo", dizia o rapaz, pensando que tinha ido para a cidade grande que atraía os jaguaribanos em busca de uma vida "melhor". "Quero voltar para Jaguaribara." Antonio "morreu de tristeza", contam os moradores, assim como alguns idosos, que pararam de se alimentar depois da mudança.
"Minhas lembranças são de uma colônia de férias, onde todo mundo era amigo: as crianças, os pais", descreve Lívia, chorando. "A gente tinha um convívio, uma liberdade de brincar na rua, de explorar a cidade. A gente andava de bicicleta em quase toda a cidade, que era pequenininha." A nova Jaguaribara coincide com a antiga apenas no nome. Cidade planejada, ela foi dimensionada para 70 mil habitantes, porque os políticos e técnicos achavam que as atividades geradas pelo açude - piscicultura, turismo de pesca esportiva e agropecuária irrigada - atrairiam 60 mil novos moradores.
Indenização. Cerca de metade dos 9 mil jaguaribanos recebeu a indenização e foi embora para cidades vizinhas, Fortaleza e São Paulo. Apenas 6 mil pessoas de outros lugares - um décimo do previsto - vieram instalar-se na nova cidade. Longas e largas avenidas, com ilhas delimitadas por meios-fios, dão voltas ao redor de imensas áreas vazias. Para evitar essas distâncias artificiais, em vez de retornar nas grandes rotatórias, motoristas dirigem na contramão, transformando as pistas em mãos duplas. O movimento é tão pequeno que isso não causa risco.
"A praça principal era onde tudo acontecia, todo mundo ia para as festas, ia passear à noite", continua Lívia. "Era cidade boa, tranquila, não tinha brigas, violência, as pessoas dormiam com as portas escoradas, as janelas abertas." As casas eram emendadas, parede contra parede, e os vizinhos se comunicavam apenas falando mais alto, sem sair de casa. "As cadeiras ficavam nas calçadas e as famílias esperavam até os filhos voltarem da escola."
O barco segue e vão aparecendo as copas de árvores ressequidas. Lívia reconhece o pé de algaroba do quintal de sua avó, onde ela brincava com seus três irmãos e os primos. "A árvore dos camaleões", exclama ela, abraçando-se ao tronco. Ela conta que esses lagartos cobriam a árvore e as crianças gostavam de se juntar ali no fim da tarde.
Além das algarobas, outra árvore típica de Jaguaribara eram as acácias. Praticamente não existem essas árvores na cidade nova. Foram substituídas pelo nim da Índia, uma árvore exótica, sem relação com a história do lugar, mas que cresce depressa. "As acácias e algarobas demoram a crescer", constata Lívia. Os laços das pessoas com um lugar, também.
Fonte; http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/seca-faz-emergir-cidade-inundada-por-a%C3%A7ude-no-ce
Lívia Barreto, de 31 anos, secretária-executiva de Pesca e Aquicultura da nova Jaguaribara, erguida a 55 km dali, acompanha o repórter e o fotógrafo do Estado até a cidade onde passou a infância e a adolescência. Ou melhor, até a superfície tranquila do açude, que está hoje 4 metros mais baixa do que há um ano. "Todos nós temos a lembrança da aula de campo sobre como foi a morte de Tristão Gonçalves", diz ela, ao lado do monumento de bronze. "Quando tínhamos mais ou menos 8 anos, a professora nos trazia aqui e dava essa aula." As tropas do império fuzilaram Tristão e penduraram seu corpo em uma árvore em 1824, pondo fim à sua insurreição armada contra a cobrança de impostos e pela criação da Confederação do Equador.
"Aqueles postes ali estão marcando a avenida da entrada da cidade", orienta-se Lívia. "Ali ficava o cemitério. Mais para a frente, o hospital. Aqui é outra avenida paralela, onde a gente tinha alguns comércios, açougue, algumas casas." O piloto do barco, Gil Queiroz, aponta para onde passava o Jaguaribe. "Eu morava próximo do rio, da ponte molhada", recorda Lívia. "Tinha umas pedras ao redor e a água passava por cima. Formavam-se umas cachoeirinhas. A gente ficava tomando banho ali onde fazia as poças junto com as pedras. Cada turminha tinha seu ponto para tomar banho." Debaixo da ponte havia tubos, que os mais corajosos atravessavam mergulhando. A Pedra dos Três Dedos e nove poços, para nadar e pescar, completavam o lazer.
O Jaguaribe, afogado pela confluência de outros três rios desviados, era a alma da cidade. Ele passa a 10 minutos de carro de distância da cidade planejada construída para abrigar a população, mas isso faz uma diferença brutal para os moradores, a imensa maioria sem carro. Todos se lembram de Antonio de Anália, um rapaz com Síndrome de Down que tomava banho todos os dias no rio. Depois da transferência da cidade, seus pais passaram a obrigá-lo a tomar banho de chuveiro. "Não quero ficar em São Paulo", dizia o rapaz, pensando que tinha ido para a cidade grande que atraía os jaguaribanos em busca de uma vida "melhor". "Quero voltar para Jaguaribara." Antonio "morreu de tristeza", contam os moradores, assim como alguns idosos, que pararam de se alimentar depois da mudança.
"Minhas lembranças são de uma colônia de férias, onde todo mundo era amigo: as crianças, os pais", descreve Lívia, chorando. "A gente tinha um convívio, uma liberdade de brincar na rua, de explorar a cidade. A gente andava de bicicleta em quase toda a cidade, que era pequenininha." A nova Jaguaribara coincide com a antiga apenas no nome. Cidade planejada, ela foi dimensionada para 70 mil habitantes, porque os políticos e técnicos achavam que as atividades geradas pelo açude - piscicultura, turismo de pesca esportiva e agropecuária irrigada - atrairiam 60 mil novos moradores.
Indenização. Cerca de metade dos 9 mil jaguaribanos recebeu a indenização e foi embora para cidades vizinhas, Fortaleza e São Paulo. Apenas 6 mil pessoas de outros lugares - um décimo do previsto - vieram instalar-se na nova cidade. Longas e largas avenidas, com ilhas delimitadas por meios-fios, dão voltas ao redor de imensas áreas vazias. Para evitar essas distâncias artificiais, em vez de retornar nas grandes rotatórias, motoristas dirigem na contramão, transformando as pistas em mãos duplas. O movimento é tão pequeno que isso não causa risco.
"A praça principal era onde tudo acontecia, todo mundo ia para as festas, ia passear à noite", continua Lívia. "Era cidade boa, tranquila, não tinha brigas, violência, as pessoas dormiam com as portas escoradas, as janelas abertas." As casas eram emendadas, parede contra parede, e os vizinhos se comunicavam apenas falando mais alto, sem sair de casa. "As cadeiras ficavam nas calçadas e as famílias esperavam até os filhos voltarem da escola."
O barco segue e vão aparecendo as copas de árvores ressequidas. Lívia reconhece o pé de algaroba do quintal de sua avó, onde ela brincava com seus três irmãos e os primos. "A árvore dos camaleões", exclama ela, abraçando-se ao tronco. Ela conta que esses lagartos cobriam a árvore e as crianças gostavam de se juntar ali no fim da tarde.
Além das algarobas, outra árvore típica de Jaguaribara eram as acácias. Praticamente não existem essas árvores na cidade nova. Foram substituídas pelo nim da Índia, uma árvore exótica, sem relação com a história do lugar, mas que cresce depressa. "As acácias e algarobas demoram a crescer", constata Lívia. Os laços das pessoas com um lugar, também.
Fonte; http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/seca-faz-emergir-cidade-inundada-por-a%C3%A7ude-no-ce
Pesquisa aponta Marina Silva em 2º lugar na corrida presidencial, revela colunista
O senador Aécio Neves e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso formaram a seleta plateia para a apresentação feita na quinta-feira (2), pelo novo marqueteiro do PSDB, Renato Pereira, sobre “uma extensa pesquisa nacional feita pelo Instituto Ideia com 6 000 entrevistados”, informa o jornalista Lauro Jardim, na coluna Radar on-line. Segundo nota do colunista, a pesquisa foi estimulada, ou seja, o entrevistador mostrou um cardápio de opções aos entrevistados. O resultado do levantamento apontou a presidente Dilma Rousseff com 53% das intenções de voto (e 97% de conhecimento do eleitorado), seguida por Marina Silva, que alcançou 18% e é conhecida por 77% das pessoas. Ainda segundo o colunista, o pré-candidato tucano Aécio Neves marcou é o preferido de 15% dos consultados e conhecido por 52%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) somou 4% das intenções de voto e é conhecido por 5% dos entrevistados pela pesquisa do Instituto Ideia.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/135975-pesquisa-aponta-marina-silva-em-2-lugar-na-corrida-presidencial-revela-colunista.html
Deputados federais devem decidir sobre projeto da 'cura gay' na quarta
A expectativa em torno da votação de um projeto que autoriza o
tratamento psicológico ou a terapia para alterar a orientação sexual de
homossexuais reacendeu as críticas à Comissão de Direitos Humanos e
Minorias (CDHM) da Câmara Federal. Desde que o deputado Pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) assumiu a coordenação dos trabalhos do grupo,
manifestantes contrários à sua escolha para o cargo organizaram vários
protestos e conseguiram cancelar algumas agendas de trabalho da
comissão. Agora, a mesma comissão se prepara para decidir sobre um dos
temas mais polêmicos que envolvem homossexuais. A apreciação do Projeto
de Decreto da Câmara (PDC) que trata da "cura gay" deve ocorrer na
próxima reunião do grupo, marcada para quarta-feira (8), informa a
Agência Brasil. O texto suspende resolução do Conselho Federal de
Psicologia (CFP) que proíbe os profissionais da área de participar de
terapia para alterar a orientação sexual e a atribuição de caráter
patológico à homossexualidade. Há quase 30 anos a homossexualidade foi
excluída da Classificação Internacional das Doenças (CID). O relator da
proposta, deputado Anderson Ferreira (PR-PE), que apresentou parecer
favorável ao projeto, garantiu que não vai mudar sua posição sobre a
matéria. “Todo o ser humano tem direito a procurar ajuda e tentar
entender um conflito interno. Em nenhum momento, disse que pode ser
tratado como uma doença, apenas cito que é algo comportamental e se é
comportamental você pode querer uma ajuda”, disse o parlamentar. “Em
nenhum momento a resolução [do CFP] cria obstáculos ao exercício
profissional, mas oferece indicadores e situa a prática profissional em
contextos éticos e tecnicamente qualificados”, rebateu Clara Goldman,
vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia. Para ela, o projeto
em tramitação na Câmara fere um marco na defesa dos direitos humanos. A
livre orientação sexual é um dispositivo reconhecido internacionalmente
como promotor da garantia de direitos. Depois da apreciação e votação na
Comissão de Direitos Humanos, o PDC 234/2011 ainda será analisado na
Comissão de Seguridade Social e Família e na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ).
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/135977-deputados-federais-devem-decidir-sobre-projeto-da-039-cura-gay-039-na-quarta.html
PT precisa recuperar 'valores', defende Lula
O ex-presidente Lula defendeu que o seu partido recupere “valores” que
teriam sido “banalizados por conta da disputa eleitoral” e disse que o
PT precisa “provar que é possível fazer política com seriedade”.
Reproduzidas pela revista IstoÉ e pelos jornais O Estado de S. Paulo e o
Globo, as declarações foram feitas em entrevistas ao sociólogo Emir
Sader e a um pesquisador argentino, Pablo Gentili, para o livro "”0 Anos
de Governo Pós-Neoliberal no Brasil - Lula e Dilma”, cujo lançamento
acontecerá no dia 13 de maio. Sem citar diretamente o mensalão, Lula
afirmou na entrevista que sua legenda aprendeu a fazer alianças para
governar, mas cometeu os “mesmos desvios que criticava” anteriormente.
“Você pode fazer o jogo político, aliança política, coalizão política,
mas não precisa estabelecer uma relação promíscua para fazer política. O
PT precisa voltar urgentemente a ter isso como tarefa dele”, opinou.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/135979-pt-precisa-recuperar-039-valores-039-defende-lula.html
Roberto Carlos processa governo da Venezuela
RIO DE JANEIRO – Roberto Carlos decidiu processar o governo da
Venezuela após usar a canção “Detalhes”, e sua versão em castelhano, em
uma campanha do novo presidente Nicolás Maduro.
A utilização da canção não foi autorizada pelo cantor.
“Fizemos
a notificação jurídica a ser enviada via escritório da Venezuela, à
qual se seguirão as medidas indenizatórias pelo uso indevido da obra”,
declarou o advogado Marco Campos.
O clipe está disponibilizado no
canal oficial de vídeos da Presidência da Venezuela na internet e foi
feito após a vitória de Maduro contra Henrique Capriles na eleição do
último mês.
Os versos da música “Detalles tan pequeños de los dos/son cosas muy grandes para olvidar” embalam a canção do político.
Fonte: http://entretenimento.br.msn.com/famosos/giro-famosidades-404#image=7
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