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sábado, 10 de julho de 2021

Bahia registra aumento de área com seca moderada no mês de maio, aponta ANA

As chuvas abaixo da média produziu o agravamento da seca na Bahia. De acordo com o Monitor de Secas, da Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA), a área considerada de seca moderada passou de 48% em abril para 56% do território baiano no mês de maio. 

 

A região centra e a faixa leste são as mais atingidas, segundo o acompanhamento. Das 20 unidades da Federação acompanhadas  pelo Monitor, a Bahia passou a liderar em área total de seca no período, chegando a 567 km².  Desde março deste ano, 100% da Bahia passa por seca, diz a ANA. 

 

A última atualização do Monitor de Secas, referente a maio, aponta que no Nordeste também houve um agravamento da seca no Ceará e no Rio Grande do Norte. No sentido oposto, Alagoas e Pernambuco tiveram uma atenuação do fenômeno. Em termos de severidade, os demais estados nordestinos registraram estabilidade em comparação a abril. Já em termos de área com seca, Pernambuco teve recuo do fenômeno, enquanto o Maranhão e o Piauí tiveram avanço da seca. Os demais estados não registraram variação da área com o fenômeno.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/260366-bahia-registra-aumento-de-area-com-seca-moderada-no-mes-de-maio-aponta-ana.html

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Estado decreta situação de emergência em Irajuba e Ubaíra, por causa da seca



O governo do estado decretou, nesta terça-feira (4), situação de emergência nos municípios de Irajuba e Ubaíra, na região de Vitória da Conquista, em decorrência da estiagem, que afeta as atividades econômicas de diversos municípios no sertão baiano.

Os decretos estaduais terão efeitos retroativos, para atender aos das prefeituras locais, que haviam declarado situação de emergência, pelo prazo de 180 dias, em 11 de dezembro de 2019 no caso de Irajuba e em 27 de janeiro de 2020 no caso de Ubaíra.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/19437-estado-decreta-situacao-de-emergencia-em-irajuba-e-ubaira-por-causa-da-seca.html

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Mais de 170 municípios baianos entram em emergência por estiagem, decreta governo

Mais de 170 municípios baianos entram em emergência por estiagem, decreta governo
Foto: Reprodução / Blog do Clériston Silva
A lista de municípios em situação de emergência por estiagem com decreto reconhecido pelo governo estadual chegou a 173 cidades. A informação está publicada nesta quinta-feira (14) no Diário Oficial do Estado (DOE). Nas cidades, o decreto estadual vale por 180 dias. Para estabelecer as medidas, a administração baiana declarou que os baixos índices de chuva registados nos últimos anos ainda afetam quase a totalidade do estado. Outro ponto é que a  escassez das chuvas tem comprometido a regularidade no fornecimento de água potável e provocado “graves prejuízos às atividades produtivas, principalmente à agricultura e à pecuária. Conforme o decreto, que passou pela análise da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), todos os órgãos estaduais devem participar de ações com o objetivo de buscar soluções para restabelecer a normalidade e preservar o bem-estar da população. 

A relação inclui: Abaíra, Abaré, Adustina, América Dourada, Andaraí, Anguera, Antas, Antonio Gonçalves, Aracatu, Araci, Barra do Mendes, Biritinga, Boa Nova, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Boninal, Boquira, Botuporã, Brejões, Brotas de Macaúbas, Brumado, Caetanos, Caém, Cafarnaum, Caldeirão Grande, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Candeal, Cândido Sales, Cansanção, Capim Grosso, Caraíbas, Carinhanha, Casa Nova, Castro Alves, Caturama, Central, Cícero Dantas, Cipó, Conceição do Coité, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeiros, Coribe, Encruzilhada, Érico Cardoso, Euclides da Cunha, Fátima, Filadélfia, Feira de Santana, Gavião, Gentio do Ouro, Glória, Guajeru e Guanambi.
Contendas do Sicorá/Foto: Brumado Agora

Ainda constam: Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicoara, Ibipeba, Ibiquera, Ibirapuã, Ibitiara, Ibititá, Igaporã, Ipecaetá, Ipirá, Ipupiara, Irajuba, Iramaia, Iraquara, Irecê, Itaberaba, Itaguaçu da Bahia, Itaquara, Itarantim, Itatim, Itiruçu, Ituaçu, Iuiú, Jacaraci, Jacobina, Jaguaquara, Jeremoabo, Juazeiro, Jussara, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Lagoa Real, Lajedinho, Lamarão, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Macajuba, Macaúbas, Mairi, Malhada de Pedras, Malhada, Mansidão, Marcionílio Souza, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Morpará, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucugê, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muquém do São Francisco, Nova Fátima, Nova Itarana, Nova Redenção, Nova Soure, Novo Horizonte, Novo Triunfo, Oliveira dos Brejinhos, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piripá, Planalto, Poções, Ponto Novo, Presidente Dutra, Quijingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Retirolândia, Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rodelas, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Inês, Santaluz, Santanópolis, São Félix do Coribe, São Gabriel, Sao José do Jacuípe, Saúde, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra Preta, Serrolândia, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tanque Novo, Tanquinho, Tremedal, Tucano, Uibaí, Umburanas, Urandi, Valente, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Várzea Nova, Wagner e Xique-Xique.
Cemitério de peixes em Xique-Xique/Foto: Secretaria de Meio Ambiente

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/10751-mais-de-170-municipios-baianos-entram-em-emergencia-por-estiagem-decreta-governo.html

quinta-feira, 30 de março de 2017

Bispo de Barra diz que verdade sobre transposição ‘se mostrará a tempo’


Bispo de Barra diz que verdade sobre transposição ‘se mostrará a tempo’
Foto: Reprodução / Click RBS
 
Uma das vozes mais críticas à transposição do Rio São Francisco, o bispo Diocesano de Barra, no oeste baiano, Dom Luiz Cappio, ainda tem fé no projeto. Cappio – que diz não ser contra a transposição em si, mas à forma como foi conduzida – não mudou a opinião desde quanto fez duas greves de fome, clamando pela revitalização do rio, cuja maior extensão corre pela Bahia. A primeira, em 2005, durou 11 dias. Em 2007, o jejum foi de 23 dias. O frei declarou que não pretende fazer novas greves de fome. Na visão dele, a verdade sobre o projeto será revelada a tempo de a própria Constituição exigir mudanças. “O grito de alerta foi dado em duas ocasiões, através dos jejuns que assumimos. O Brasil e o mundo tomou conhecimento desta realidade triste em que vive o rio e o povo ribeirinho. A verdade se mostrará a seu tempo. Ninguém perde por esperar”, vaticinou em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com o religioso, foram “circenses” as inaugurações feitas por Michel Temer e pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.  “Acompanhamos os espetáculos circenses das duas inaugurações [...] Este projeto foi e continua sendo um rico "cabo eleitoral". Nosso atual presidente corre atrás de aprovação popular para seu desastroso governo. O grupo do PT quer garantir um lugar na agenda eleitoreira para 2018. Quer promoção melhor do que Inaugurar o projeto de transposição?”, questionou.


Foto: Reprodução / Novoeste

Para o frei, em tempo de estiagem prolongada, falar em “obras hídricas” é “fonte segura de votos” devido ao sonho das comunidades de terem abastecimento regular. No entanto, na visão dele, quem vai se beneficiar, de fato, são os projetos “agroindustriais”. Como esperava a revitalização do rio, Cappio usa a analogia de que um “anêmico não pode doar sangue” e se diz indignado com o tudo que transcorreu. E interroga: “O Rio São Francisco, na situação em que ele se encontra, até quando terá condições de satisfazer a ganância de poucos em detrimento às necessidades de muitos? Até agora não temos nenhum projeto sério de revitalização. Fala-se muito, mas ainda não chegou. Meu sentimento é de indignação”, desabafa.  Em relação aos ribeirinhos, o frei afirmou que é preciso que haja uma união de todos para o que chamou de grandes reformas ambientais. “Todos, ribeirinhos e povo brasileiro, precisamos urgentemente assumir esta luta pelas grandes reformas ambientais, principalmente no que diz respeito a água. Desde o início das obras de transposição, fala-se também na revitalização. A transposição chega a seu fim e a revitalização ainda não começou. A luta séria, assumida pela revitalização é condição 'sine qua non' para que o Rio São Francisco continue vivo e gerando vida para milhões de brasileiros”, finalizou.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/9007-bispo-de-barra-diz-que-verdade-sobre-transposicao-se-mostrara-a-tempo.html

domingo, 23 de outubro de 2016

Seca avança no Nordeste e assume contornos mais severos

Seca afeta estados do Nordeste
 Seca afeta estados do Nordeste               
Foto: Agência Brasil

Os cenários de seca extrema e seca excepcional cresceram no Nordeste, abrangendo partes de todos os 9 Estados. É o que mostra o mapa de setembro do Monitor de Secas do Nordeste do Brasil. O Ceará é um dos que apresentam maior avanço da estiagem. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), 75% do território do Estado apresenta seca extrema ou seca excepcional.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o quadro se agravou de forma significativa na região. Em setembro de 2015, o Maranhão, por exemplo, possuía áreas de seca grave, moderada e fraca. O mapa de setembro deste ano mostra grande parte do território do estado com seca extrema.
"O avanço da intensidade de seca mais severa tem atingido até regiões litorâneas que, geralmente, são mais beneficiadas com chuvas. Por exemplo, o litoral do leste do Nordeste, desde o Rio Grande do Norte até parte da Bahia", cita o meteorologista da Funceme, Raul Fritz.
No Ceará, o mapa do Monitor mostra a expansão da seca extrema em direção ao norte e o aumento da área com seca excepcional no Centro Sul. Os contornos de seca extrema em municípios da Região Metropolitana de Fortaleza também ficam evidentes em setembro. Até agosto, a área apresentava seca grave.
"Essa situação já era esperada porque, de agosto para setembro, a ocorrência de chuvas é insignificante e o segundo semestre é considerado seco. Geralmente, tem um chuvisco ao longo do litoral. Sem chuva, a condição de seca tende a se agravar. As condições já vinham secas e pioraram ainda mais", explica Fritz.
Ele acrescenta que a tendência é de o quadro se agravar até dezembro tanto devido à ausência de chuva como pela elevada radiação solar, que provoca a evaporação da água dos reservatórios do estado. Os 153 açudes monitorados pelo Governo do Ceará possuem, juntos, apenas 8% de sua capacidade.
Em Quixadá, no Sertão Central (a 215 quilômetros de Fortaleza), não se vê chuva desde o fim da quadra invernosa deste ano (período entre fevereiro e maio que concentra a maior parte da chuva no estado). O relato é do presidente da Associação dos Agricultores do Distrito de Riacho Verde, Francisco Rodrigues. O centenário açude Cedro, símbolo das primeiras intervenções para enfrentar os efeitos da seca, já não contribui mais nem com água nem com forragem para alimentar os animais.
"A maioria dos produtores teve que se desfazer do rebanho para não ver os animais morrerem e alguns que ainda têm gado sobrevivem a duras penas. Na agricultura, não teve produção porque o inverno foi muito fraco. A situação está difícil."
O Ceará enfrenta cinco secas seguidas desde 2011 e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) ainda não se pronunciou sobre a estação chuvosa de 2017. De acordo com o meteorologista da fundação, ainda não há definições sobre as condições dos oceanos Atlântico e Pacífico, que influenciam as chuvas no estado.
Pelo quadro atual, conforme Rodrigues, existe uma baixa probabilidade de que ocorra um El Niño (aquecimento anormal das águas do Pacífico Equatorial, que atrapalha o regime de chuva). Por outro lado, é possível que haja La Niña (resfriamento da mesma área do oceano, que têm efeito inverso do El Niño), mas o fenômeno pode não ser intenso nem se prolongar por toda a quadra invernosa no Ceará.
"As pessoas, vendo esse resfriamento do Oceano Pacífico, ficaram animadas, mas a gente tem que ter cautela. Vamos ver se vai se configurar como fenômeno típico, se vai ter uma intensidade que permita ter uma repercussão positiva." 

Fonte: https://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/seca-avanca-no-nordeste-e-assume-contornos-severos,39f2d24a8da5f44377548b8665d9a7c9u4c2zmo1.html

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Quatro barragens da Bahia têm volume crítico de água

Quatro barragens da Bahia têm volume crítico de água
Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil
 
Ao menos quatro barragens baianas enfrentam a grave crise hídrica e apresentam volume crítico de água. De acordo com o jornal A Tarde, das 16 principais barragens localizadas na Bahia, acompanhadas pela Secretaria Estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs), quatro estão em situação crítica e quatro em alerta. As oito restantes apresentam situação considerada normal. Entre aquelas com nível crítico, três são estaduais e operadas pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa): Água Fria II, Joanes I e II. A quarta é a de Sobradinho, equipamento federal operado pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Segundo o diretor de revitalização de bacias hidrográficas da Sihs, José Olímpio de Morais, a situação é classificada como crítica a partir do volume útil de água existente e dos usos a que a barragem se destina, sobretudo o abastecimento humano. Em Água Fria II, a situação é difícil por causa do tamanho, pequeno para abastecer moradores de Vitória da Conquista. Dos quatro barramentos em alerta – pela avaliação da Sihs – dois são estaduais e operados pela Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb): Apertado e Pedra do Cavalo. As outras duas, federais, são Luiz Vieira e Mirorós.
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/197436-quatro-barragens-da-bahia-tem-volume-critico-de-agua.html

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Mais três municípios declaram Situação de Emergência, totalizando 30 no estado

Mais três municípios baianos declararam Situação de Emergência nesta última semana. No Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (23), foi divulgado o registro de Situação de Emergência das cidades de Caetité, Candeias e Crisópolis. Os municípios de Caetité, na região do Sertão Produtivo, e Crisópolis, na região do Litoral Norte e Agreste Baiano, irão receber apoio do governo estadual para arcar com os prejuízos econômicos e sociais causados pela seca, pelo período de 180 dias. Já em Candeias, na região metropolitana de Salvador, o prazo do decreto dura 90 dias. Durante o período em que a Situação de Emergência estiver em vigor, o governo do Estado deverá prover o município com o que for necessário para evitar grandes perdas sociais e econômicas. Até a última terça-feira (21), 27 cidades baianas tinham o estado de Situação de Emergência decretada. Dentre elas, estão Castro Alves, no Recôncavo, e Andaraí, no perímetro da Chapada Diamantina. A região da Bahia que concentra mais municípios em Situação de Emergência é o Sertão do São Francisco, no norte do estado.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/1541-mais-tres-municipios-declaram-situacao-de-emergencia-totalizando-30-no-estado.html

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Diretor da Sabesp faz revelação assustadora: "Saiam de São Paulo"

O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, é um espécie de grilo falante de uma empresa cheia de segredos. Foi ele quem admitiu, nesta semana, a adoção de um rodízio “muito drástico” na região metropolitana e a formulação dos dois dias com água para cinco dias sem.

Esta seria a solução “no limite”. No ritmo atual, o volume disponível para captação no Sistema Cantareira deve se esgotar em março e a terceira cota de 41 bilhões de litros do volume morto termina em maio.

Massato está há cerca de dez anos nesse cargo (entrou na Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano, Emplasa, em 1975). Foi assessor de um irmão de Alberto Goldman, ex-governador. Entre 1996 e 2003, segundo o site da estatal, gerenciou “programas de redução e controle de perdas, entre outras coisas”.

Em fevereiro, falou publicamente em racionamento para em seguida recuar, sob o argumento de que seria prejudicial aos mais pobres. Três meses depois, na CPI na Câmara Municipal, advertiu os presentes de que, se a crise piorasse, iria distribuir água com uma canequinha.

Massato é um quadro importante na companhia. Foi cotado para suceder a presidente Dilma Pena, que saiu em dezembro. Perdeu a corrida para Jerson Kelman. Numa reunião da diretoria da Sabesp do ano passado, cujo áudio vazou, ele deu sua declaração mais sincera sobre o caos que se avizinha em São Paulo.

“Essa é uma agonia, uma preocupação”, começou. “Alguém brincou aqui, mas é uma brincadeira séria. Vamos dar férias. Saiam de São Paulo porque aqui não tem água, não vai ter água para banho, para limpeza da casa, quem puder compra garrafa, água mineral. Quem não puder, vai tomar banho na casa da mãe lá em Santos, Ubatuba, Águas de São Pedro, sei lá, aqui não vai ter”.

Com seus atos falhos, Paulo Massato é, provavelmente, a única pessoa a contar a verdade nessa tragicomédia. A questão é que sua fidelidade ao governo é maior do que o dever de atender a necessidade da população. Mas algo sempre escapa. 

Fonte: http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=284981 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Sem chuvas, Cantareira cai abaixo dos 6,0%

Sem chuvas, Cantareira cai abaixo dos 6,0%A ausência de chuvas fez com que os principais reservatórios que abastecem a capital paulista e a Grande São Paulo apresentassem nova queda na manhã deste domingo, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal deles, o Sistema Cantareira, caiu 0,1 ponto porcentual em relação a ontem, atingindo 5,9%.
Há um ano, estava em 24,8%. Nos primeiros 18 dias de 2015, o nível armazenado de água sistema Cantareira já diminuiu 13 vezes e está 1,3 p.p. abaixo do registrado no primeiro dia do ano, de 7,2%. 
O atual cálculo da Sabesp considera as duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, que foram acrescentadas em maio e outubro, nesta ordem. Ainda em janeiro, está previsto o início das obras para interligar o Cantareira com o a bacia do Rio Paraíba do Sul. 
O procedimento foi autorizado pela Agência Nacional de Águas e é tida como a principal alternativa para socorrer o Sistema Cantareira a médio prazo. No entanto, a transferência de água da Represa Jaguari, em Igaratá, interior paulista, para o Cantareira, só poderá ser iniciada após a recuperação da Bacia do Rio Paraíba do Sul, ou seja, quando chover e o seu nível de água subir. Dos demais sistemas que abastecem a capital e a Grande São Paulo, o que apresentou maior retração neste domingo, segundo a Sabesp, foi o Rio Claro, cujo volume armazenado de água recuou de 24,5% ontem para 23,9% hoje, declínio de 0,6 p.p. Em seguida, veio o Guarapiranga que teve queda de 0,4 p.p., para 39,3%. O sistema Rio Grande perdeu 0,3 p.p. do seu volume de água armazenado, atingindo 69,7%. De acordo com a Sabesp, no Alto Cotia o índice foi a 29,1% ante 29,4% do dia anterior. Já no Alto Tietê foi vista redução de 0,1 p.p., de 10,6% para 10,5%.  

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/63808-sem-chuvas-cantareira-cai-abaixo-dos-6-0.html

domingo, 5 de maio de 2013

Seca faz emergir cidade inundada por açude no CE

Depois de 45 minutos de barco, surgem as pontas dos postes de luz, vestígios da velha Jaguaribara. Inundada em 2001 pelo Açude Castanhão, é a primeira vez que as partes altas da antiga cidade de 9 mil habitantes emergem, em consequência de uma das maiores secas da história, que reduziu à metade o volume do reservatório. A caixa d'água destruída e o obelisco do herói emancipacionista Tristão Gonçalves também ressurgem - e, com eles, a tristeza e a revolta de uma população arrancada à força de seu lugar, para o qual jamais poderá voltar.
Lívia Barreto, de 31 anos, secretária-executiva de Pesca e Aquicultura da nova Jaguaribara, erguida a 55 km dali, acompanha o repórter e o fotógrafo do Estado até a cidade onde passou a infância e a adolescência. Ou melhor, até a superfície tranquila do açude, que está hoje 4 metros mais baixa do que há um ano. "Todos nós temos a lembrança da aula de campo sobre como foi a morte de Tristão Gonçalves", diz ela, ao lado do monumento de bronze. "Quando tínhamos mais ou menos 8 anos, a professora nos trazia aqui e dava essa aula." As tropas do império fuzilaram Tristão e penduraram seu corpo em uma árvore em 1824, pondo fim à sua insurreição armada contra a cobrança de impostos e pela criação da Confederação do Equador.
"Aqueles postes ali estão marcando a avenida da entrada da cidade", orienta-se Lívia. "Ali ficava o cemitério. Mais para a frente, o hospital. Aqui é outra avenida paralela, onde a gente tinha alguns comércios, açougue, algumas casas." O piloto do barco, Gil Queiroz, aponta para onde passava o Jaguaribe. "Eu morava próximo do rio, da ponte molhada", recorda Lívia. "Tinha umas pedras ao redor e a água passava por cima. Formavam-se umas cachoeirinhas. A gente ficava tomando banho ali onde fazia as poças junto com as pedras. Cada turminha tinha seu ponto para tomar banho." Debaixo da ponte havia tubos, que os mais corajosos atravessavam mergulhando. A Pedra dos Três Dedos e nove poços, para nadar e pescar, completavam o lazer.
O Jaguaribe, afogado pela confluência de outros três rios desviados, era a alma da cidade. Ele passa a 10 minutos de carro de distância da cidade planejada construída para abrigar a população, mas isso faz uma diferença brutal para os moradores, a imensa maioria sem carro. Todos se lembram de Antonio de Anália, um rapaz com Síndrome de Down que tomava banho todos os dias no rio. Depois da transferência da cidade, seus pais passaram a obrigá-lo a tomar banho de chuveiro. "Não quero ficar em São Paulo", dizia o rapaz, pensando que tinha ido para a cidade grande que atraía os jaguaribanos em busca de uma vida "melhor". "Quero voltar para Jaguaribara." Antonio "morreu de tristeza", contam os moradores, assim como alguns idosos, que pararam de se alimentar depois da mudança.
"Minhas lembranças são de uma colônia de férias, onde todo mundo era amigo: as crianças, os pais", descreve Lívia, chorando. "A gente tinha um convívio, uma liberdade de brincar na rua, de explorar a cidade. A gente andava de bicicleta em quase toda a cidade, que era pequenininha." A nova Jaguaribara coincide com a antiga apenas no nome. Cidade planejada, ela foi dimensionada para 70 mil habitantes, porque os políticos e técnicos achavam que as atividades geradas pelo açude - piscicultura, turismo de pesca esportiva e agropecuária irrigada - atrairiam 60 mil novos moradores.
Indenização. Cerca de metade dos 9 mil jaguaribanos recebeu a indenização e foi embora para cidades vizinhas, Fortaleza e São Paulo. Apenas 6 mil pessoas de outros lugares - um décimo do previsto - vieram instalar-se na nova cidade. Longas e largas avenidas, com ilhas delimitadas por meios-fios, dão voltas ao redor de imensas áreas vazias. Para evitar essas distâncias artificiais, em vez de retornar nas grandes rotatórias, motoristas dirigem na contramão, transformando as pistas em mãos duplas. O movimento é tão pequeno que isso não causa risco.
"A praça principal era onde tudo acontecia, todo mundo ia para as festas, ia passear à noite", continua Lívia. "Era cidade boa, tranquila, não tinha brigas, violência, as pessoas dormiam com as portas escoradas, as janelas abertas." As casas eram emendadas, parede contra parede, e os vizinhos se comunicavam apenas falando mais alto, sem sair de casa. "As cadeiras ficavam nas calçadas e as famílias esperavam até os filhos voltarem da escola."
O barco segue e vão aparecendo as copas de árvores ressequidas. Lívia reconhece o pé de algaroba do quintal de sua avó, onde ela brincava com seus três irmãos e os primos. "A árvore dos camaleões", exclama ela, abraçando-se ao tronco. Ela conta que esses lagartos cobriam a árvore e as crianças gostavam de se juntar ali no fim da tarde.
Além das algarobas, outra árvore típica de Jaguaribara eram as acácias. Praticamente não existem essas árvores na cidade nova. Foram substituídas pelo nim da Índia, uma árvore exótica, sem relação com a história do lugar, mas que cresce depressa. "As acácias e algarobas demoram a crescer", constata Lívia. Os laços das pessoas com um lugar, também.

Fonte; http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/seca-faz-emergir-cidade-inundada-por-a%C3%A7ude-no-ce

sábado, 4 de maio de 2013

Câmara debate medidas de combate à seca no Nordeste

A Câmara Federal realiza uma comissão geral, na próxima quarta-feira (8), para discutir a seca no Nordeste. Parlamentares, especialistas e representantes do governo federal vão avaliar medidas capazes de reduzir os impactos da estiagem na região, que já deixa 1,046 mil cidades em situação de emergência ou calamidade. O debate será às 9h30, no Plenário Ulysses Guimarães. Foram convidados os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; da Integração Nacional, Fernando Bezerra; e da Agricultura, Antônio Andrade; além dos governadores do Nordeste. Entre os pontos que deverão ser discutidos estão as dívidas dos produtores rurais, as técnicas que já existem para melhorar a convivência do nordestino com a estiagem e a transposição do rio São Francisco.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/135897-camara-debate-medidas-de-combate-a-seca-no-nordeste.html

domingo, 28 de abril de 2013

Seca já matou um milhão de bois na Bahia

O número de bois mortos por causa da pior seca dos últimos 50 anos no semiárido chegou a um milhão, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb). A estimativa é que apenas o rebanho perdido nos últimos três anos causou um prejuízo aos produtores baianos de R$ 800 milhões. Com a morte dos animais, a produção de leite foi afetada, com queda avaliada em 70% na região. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em combate aos prejuízos ao uso e consumo humano, o governo do Estado enfrenta o desafio de quadriplicar o ritmo de construção de cisternas e atingir a meta prevista no programa Água para Todos. A média diária de construção de 46 por dia terá que saltar para 211 e chegar à marca de 58.144 equipamentos erguidos. Com informações do A Tarde e Correio.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/135606-seca-ja-matou-um-milhao-de-bois-na-bahia.html

domingo, 14 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Dilma anuncia R$ 9 bilhões em medidas para enfrentamento à seca

A seca em Inhambupe

A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta terça-feira (2), durante reunião da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Fortaleza, investimentos de R$ 9 bilhões para enfrentamento à seca na região. O governador Jaques Wagner e o secretário da Casa Civil, que coordena as ações da seca na Bahia, Rui Costa, participaram da reunião. Uma das primeiras medidas anunciadas foi a distribuição de máquinas para todos os municípios do semiárido em situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional. Na Bahia, a lista inclui 214 cidades. “Esses equipamentos servirão para ações emergenciais nos municípios, são os chamados instrumentos de defesa”, explicou Dilma. Para esta ação, serão investidos R$ 2,1 bilhões e atenderá 1.415 municípios em todo o país. Outra ação anunciada foi a simplificação das exigências para as obras do PAC Semiárido. O governo federal permitirá que a titularidade do imóvel e o licenciamento ambiental, por exemplo, sejam apresentados ao final da obra. “Esta medida ajuda a acelerarmos importantes obras na Bahia”, comemorou o secretário Rui Costa. A presidente também garantiu a ampliação em 30% da frota de caminhões-pipa do Exército para fornecimento de água, com a implantação de 130 mil cisternas para consumo humano e de 67 mil cisternas de produção até julho de 2013. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/134153-dilma-anuncia-r-9-bilhoes-em-medidas-para-enfrentamento-a-seca.html

Em Fortaleza, Dilma deve anunciar medidas contra seca no Nordeste

A presidente Dilma Rousseff e o governador Jaques Wagner estão em Fortaleza, nesta terça-feira (2), para discutir, durante a 17ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), propostas e ações para reduzir as consequências da estiagem na região. Na última semana, Dilma adiantou que anunciaria na capital cearense a prorrogação, até julho, do Bolsa Estiagem e do Garantia-Safra, e que os benefícios serão pagos enquanto durar a seca. A presidente também já afirmou que o governo federal terá um programa de recomposição do rebanho morto em decorrência da maior seca da região nos últimos 50 anos, mas ressaltou que precisam ser tomadas iniciativas para que a perda de animais não volte a ocorrer com tanta intensidade. Informações da Agência Brasil. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/134144-em-fortaleza-dilma-deve-anunciar-medidas-contra-seca-no-nordeste.html

Sem dúvidas Rio Real vive a pior seca dos últimos anos

Veja essa foto que é da Região do município de Rio Real, a situação é demais mesmo, pois vivemos uma das piores seca dos últimos anos, em Inhambupe não é diferente, onde a situação é péssima.
Muitas pessoas mandam emails para o blog comentando sobre essa situação, e não falo apenas de animais mortos, tem também a parte de agricultura e teremos mais um ano com os preços dos alimentos elevados.
Leia no Facebook, Notícia de Rio Real:
"SECA !! Sem dúvidas Rio Real vive a pior seca dos ultimos anos. Ultimamente o que se tem mais ouvido falar por aqui, são os comentários de proprietários que tem perdido suas cabeças de gado por causa da seca. A rumores de que não haverá FESTEJOS JUNINOS, desde já apoio essa ideia ! As previsões para os proximos 12 dias não aponta CHUVA...A temperatura vai variar de 25°C a maxima de 37°C".
Notícia enviada por Juliana Maggioni falando  "E o povo de Inhambupe preocupado em festa de São João! Veja Eduardo Castro".

sexta-feira, 15 de março de 2013

A seca apavora região de Inhambupe

O agricultor todos os dias olha passa o céu, e vê poucas nuvens e olhando para o lado percebe que suas plantações estão morrendo, e agora o que fazer para acabar com essa seca que está em toda a região de Inhambupe?
Animais estão morrendo a cada dia que passa, e quase sempre as plantações estão precisando da água que não vem.
A foto acima é do internautas Henrique na região de Araçatuba em Inhambupe, ele comentou a foto para o blog e disse "Animal se encontra amarrada e escorrada por paus e sendo alimentada manualmente pelo seu proprietario."
E ele continuou falando sobre as plantações: "dificilmente se encontrar coco laranja ate mandioca ta morrendo ta brabo mesmo".
Na feira de Inhambupe que acontece nas quartas e sábados, o preço dos produtos já vem sendo aumentando a cada dia que passa, um exemplo é farinha que o litro é mais de R$ 4,00.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Apesar de chuvas, Nordeste levará uma década para se recuperar de efeitos da seca, preveem especialistas

4.set.2012 - Árvore perde as folhas com a estiagem que castiga o Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco. Cerca de 72 cidades do Estado em situação de emergência, segundo determinação do governo federal. O Exército atuará no transporte de milho para abastecer o semiárido nordestino afetado pela seca Mais João Carlos Mazella/Fotoarena/Agência O Globo

A volta das chuvas no semiárido nordestino trouxeram a esperança de dias melhores ao sertanejo, mas ainda estão longe de acabar com a devastação ambiental causada pela seca desde o início de 2012. Segundo especialistas e autoridades, a recuperação de um período de estiagem tão longo e intenso só deve acontecer em um década. Isso, caso as chuvas voltem à média nos próximos meses e ações governamentais sejam tomadas para garantir o abastecimento de água. A seca 2012-2013 já é considerada a pior em pelo menos 40 anos.
Em muitas regiões do sertão, a semana foi de chuva intensa, que chegaram a causar prejuízos e levaram municípios que sofriam com a seca a decretar emergência no Piauí e na Bahia. Porém, devido ao deficit hídrico acumulado, as chuvas não devem ser capazes de suprir toda a carência deixada nos últimos meses. É a chamada "seca verde", quando o pasto floresce, o chão fica úmido, mas não houve um bom acúmulo de água.
"As chuvas que caíram esses dias foram importantes, mas não foram suficientes para a regularização do deficit hídrico no Estado. O que tem chovido não corresponde a 10% do necessário para a normalização hídrica do Estado. É necessário que as chuvas continuem a cair", afirma o meteorologista da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Sergipe, Overland Amaral.
Mesma situação de "seca verde" é enfrentada na Bahia. "Essas chuvas deram uma aliviada, mas não resolvem o problema, pois o deficit é muito grande e vem de longo tempo. Há ainda um prejuízo muito grande para a agricultura, pois a retomada vai demorar muito tempo.", afirma o coordenador da Defesa Civil da Bahia, Salvador Brito.

10 anos de recuperação

Em Alagoas, 37 municípios sofrem com a estiagem e a situação também é de caos. Para o ex-secretário de Estado da Agricultura e recém-empossado na cidade de Pão de Açúcar, Jorge Dantas (PSDB), é preciso que o governo federal participe de forma mais atuante no processo. Ele também acredita que a recuperação nordestina só ocorrerá a longo prazo.
"Serão 10 anos para recuperar os efeitos desta seca. Precisamos pensar em ações de médio e longo prazo, porque a seca é um efeito natural que sempre acontece. É necessário propor a criação de um órgão a nível federal específico para seca", disse.
Diante da necessidade de recuperação a médio e longo prazo, a AMA (Associação dos Municípios Alagoanos) preparou uma série de reivindicações que serão entregues, nos próximos dias, ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Entre as medidas solicitadas estão o fortalecimento do programa de segunda água, que prevê a construção de cisternas com capacidade para 52 mil litros (que serviria para consumo animal), recuperação de 100% dos poços artesianos e criação de um programa para plantio da palma (vegetação da mesma família do cacto, que sobrevive a longos períodos de seca, mas serve de alimento para o rebanho).
Na Paraíba, onde 195 municípios decretaram emergência, as chuvas caíram com menos intensidade nos últimos dias. A situação no Estado ainda é considerada bastante preocupante, especialmente no que diz respeito a questão pecuária. Segundo o presidente da Federação da Agricultura da Paraíba, Márcio Borba, 40% das cabeças de gado do Estado foram perdidas com a seca, seja por morte, transferência de Estado ou abate antecipado.
"A Paraíba tinha 1,2 milhão de reses [animais que se abatem para a alimentação] antes da seca, e hoje não temos 800 mil. Se continuar seco, além das 40% perdidas, 30% irão daqui para o final de 2013. Vamos levar de oito a 10 anos para recuperar esse índice, caso tenhamos anos normais e se houver incentivo do governo federal, que até agora tem feito algo quase que insignificante", disse.
Segundo um estudo do Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste), ligado ao Banco do Nordeste, os Estados também sofreram severamente com a perda de lavoura, o que levará um tempo para ser recuperado. Em 2012, por exemplo, houve uma queda da safra de 85% de milho e feijão no Ceará --foram 1,179 milhão de toneladas colhidas em 2011, contra 176 mil no ano passado. A perda foi a maior desde 1958.

Falta de chuva

Segundo dados da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), o ano de 2012 foi marcado por uma queda considerável na precipitações. "Nos meses de fevereiro, março e abril de 2012, por exemplo, choveu entre 300 e 500 mm a menos do que o ano de 2011. É importante mencionar que, para o semiárido nordestino, o principal período chuvoso costuma iniciar entre fevereiro e março", afirmou o professor Humberto Barbosa, coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite da Ufal. Cada milímetro de chuva equivale a um litro de água em 1 m².
"A seca hídrica é ainda muito intensa e é o maior problema enfrentado hoje, pois o deficit é muito alto. Precisamos que, ao menos este ano, a chuva ocorra na média, para não piorar ainda mais a situação", complementou Barbosa.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/01/26/apesar-de-chuvas-nordeste-levara-uma-decada-para-se-recuperar-de-efeitos-da-seca-preveem-especialistas.htm

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Inhambupe terá ampliação do sistema de abastecimento

 Secretário Rui Costa ressalta ações de convivência com a seca na Bahia


Esta é a pior seca dos últimos 50 anos. São 256 municípios baianos em situação de emergência e os institutos meteorológicos afirmam que não há previsão de chuva para encher reservatórios. O secretário da Casa Civil e coordenador do Comitê Estadual de Convivência com a Seca ressaltou na manhã desta quinta-feira (2), durante entrevista com Ailton Borges, da Rádio Digital FM, de Alagoinhas, as ações que o Governo da Bahia tem realizado para amenizar os prejuízos causados pela seca.

“Temos realizado medidas de assistência às famílias que estão em situação de insegurança alimentar, mais de 140 mil cestas básicas foram distribuídas. Temos obras emergenciais e não emergênciais que vão responder à seca, aumentando a infraestrutura hídrica do estado. Como a Adutora do Algodão, na região de Guanambi, que está com mais de 80% de obra executados, um investimento de R$ 100 milhões, com inauguração em setembro. O Sistema Integrado de Abastecimento de Água Serrinha e Conceição do Coité, um investimento de R$ 42 milhões que já possui mais de 87% executados. Entre outras obras”, disse Costa.

Ele ressaltou ainda uma obra que será iniciada no município de Inhambupe. Com a parceria do governo federal, a Cerb está executará a ampliação do sistema de abastecimento do município, incluindo as localidades de Boqueirão, Bonfim, Km 08, Lagoa, Varginha, Lagoa D’Água, Tapera, Rocinha e Aldeia II. A ampliação beneficiará 3.474 pessoas. “O início da obra será em outubro. Essa expansão atenderá regiões com escassez de água. Vamos garantir a oferta de água de qualidade”, ressaltou o chefe da Casa Civil. 

O governo do Estado da Bahia sabe que o nosso blog é o mais visto da Região, e enviou a matéria acima para que todos fiquem sabendo, obrigado Camila Peres da Casa Civil.