sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Vacinação contra Covid-19 na Bahia deve acontecer em até 30 dias, estima Rui Costa

O governador Rui Costa disse, nesta quinta-feira (7), que a estimativa é iniciar a vacinação contra a Covid-19 na Bahia no prazo máximo de 30 dias. O anúncio foi feito no município de Presidente Tancredo Neves, a 251 km da capital, onde entregou obras.

 

Para o governador, o estado já está preparado. Rui afirmou que o governo já conseguiu adquirir as  seringas e refrigeradores necessários. "Só estamos esperando a liberação da vacina para iniciar a imunização”, revelou.

 

Ainda segundo Rui, a prioridade serão os profissionais das áreas de saúde e da segurança, além dos grupos mais vulneráveis, como os idosos.

 

Em dezembro, o Governo do Estado comprou 19,8 milhões de seringas e agulhas. De acordo com o governo, foi concluída a licitação para compra de até 100 ultrarrefrigeradores capazes de armazenar vacinas a temperaturas inferiores a -70ºc, como parte do processo de preparação para vacinação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25581-vacinacao-contra-covid-19-na-bahia-deve-acontecer-em-ate-30-dias-estima-rui-costa.html 

Fiocruz deve começar a produzir vacina contra Covid-19 no fim de janeiro

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), prevê o início da produção da vacina AstraZeneca/Oxford no Brasil para o dia 20 deste mês. Isso porque a chegada dos ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs), está programada para meados de janeiro.

 

Segundo a Agência Brasil, o Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, que fica na zona norte do Rio de Janeiro, foi preparado para processar o IFA por meio de um acordo de transferência de tecnologia. O primeiro milhão de doses deve ser entregue ao Ministério da Saúde entre os dias 8 e 12 de fevereiro.

 

A previsão da Fiocruz é que a produção ganhe maior escala nas semanas seguintes. A partir de 22 de fevereiro, o Bio-Manguinhos deve entregar 700 mil doses diárias ao Programa Nacional de Imunizações.

 

O acordo entre o governo federal, a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford prevê que 100,4 milhões de doses serão produzidas no primeiro semestre de 2021 com ingrediente farmacêutico ativo importado.

 

No segundo semestre, a Fiocruz deve nacionalizar a produção do IFA, o que possibilita a entrega de mais 110 milhões de doses ao PNI.

 

A Fiocruz deve apresentar até esta sexta-feira (8) o pedido de uso emergencial de 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, que o governo negocia para importar da Índia, à Anvisa. Com o pedido protocolado e aprovado pela Anvisa, a vacinação pode começar ainda em janeiro.

 

As negociações para a importação estão avançadas e as doses devem custar 5,25 dólares cada uma, o que gera um valor total de cerca de R$ 60 milhões, incluídos os custos com a operação (etiqueta e bula), armazenagem e transporte das vacinas.

 

Já o registro definitivo da vacina AstraZeneca/Oxford no país continua em avaliação na Anvisa. A previsão da fundação é que todos os documentos necessários para a aprovação sejam entregues até o dia 15 de janeiro.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25586-fiocruz-deve-comecar-a-produzir-vacina-contra-covid-19-no-fim-de-janeiro.html 

Inadimplência cai no fim de 2020, apesar de alta no endividamento

A inadimplência caiu em dezembro, apesar de os consumidores estarem mais endividados, revelou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro, o total de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu de 25,7% em novembro para 25,2% em dezembro.

 

Essa foi a quarta redução seguida do indicador. Em relação a dezembro de 2019, a proporção de consumidores inadimplentes cresceu 0,7 ponto percentual, de acordo com a Agência Brasil. 

 

A parcela das famílias que declararam não ter condições de quitar o atraso, permanecendo inadimplentes, caiu de 11,5% em novembro para 11,2% em dezembro. No mesmo mês de 2019, o indicador estava em 10%.

 

Depois de três meses seguidos de redução, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir em dezembro. Segundo a Peic, 66,3% dos consumidores estavam endividados no mês passado, alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

 

Em relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito aumentou de 77,8% em novembro para 79,4% das famílias em dezembro. Essa foi a maior taxa desde janeiro de 2020. O cartão manteve-se como a principal modalidade de endividamento. A participação do cheque especial também subiu, de 5,3% para 5,5%.

 

Na avaliação da CNC, a alta do endividamento reflete a recuperação do crédito, estimulado pelos juros baixos e por estímulos concedidos durante a pandemia de covid-19. A entidade, no entanto, aconselha que os bancos alonguem os prazos de pagamento das dívidas para reduzir o risco de inadimplência no sistema financeiro. Isso porque grande parte do crédito ofertado durante a pandemia foi concedido com carência nas parcelas e deve começar a vencer no início deste ano.

 

A CNC também recomenda que as famílias prestem mais atenção ao orçamento doméstico após o fim do auxílio emergencial. Para a entidade, o crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, à medida que a recuperação do emprego enfrenta incertezas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/255709-inadimplencia-cai-no-fim-de-2020-apesar-de-alta-no-endividamento.html