terça-feira, 2 de julho de 2013

Ato cívico marca os 160 anos de emancipação política de Alagoinhas


 Há 160 anos, Alagoinhas, através da Resolução Provincial 442 tinha a emancipação política administrativa decretada. Para comemorar a data foi realizado na manhã desta terça-feira, 02, um ato cívico, na Praça da Bandeira. A solenidade teve inicio com a execução do hino nacional e o da cidade, além do hasteamento das bandeiras de Alagoinhas, Bahia e Brasil. A comemoração cívico-militar teve inicio pela manhã com alvoradas em diferentes pontos da cidade.

Participaram da solenidade o prefeito Paulo Cezar, secretários e servidores municipais, vereadores, autoridades políticas, civis e militares e sociedade. Após o ato cívico, foi anunciado um pacote de obras que serão executadas pela Prefeitura. Em seu discurso oficial o prefeito parabenizou a cidade e garantiu que o atual desenvolvimento vai continuar sendo a marca do governo. “É uma data histórica. Alagoinhas chega aos 160 anos com um índice de desenvolvimento entre os maiores da Bahia. Vamos continuar trabalhando para que o nosso município possa permanecer no caminho certo”.

O presidente da Câmara de Vereadores Jorge Mendes enalteceu a satisfação em poder morar e participar dessa data histórica da cidade. “Os meus parabéns vão para Alagoinhas e ao nosso povo que diariamente constroem um município cada vez melhor”.
História

A emancipação política de Alagoinhas foi oficializada há 160 anos, no dia 2 de julho de 1853, com a posse da primeira Câmara Municipal e do presidente do Conselho, o coronel José Joaquim Leal. Mas o município só começou a se desenvolver economicamente em 1964 com a descoberta de um poço de petróleo, batizado como MG-1-BA.

Três anos depois já havia 30 poços, motivo que fez com que a Petrobras se instalasse no município. O petróleo atraiu migrantes de toda a parte e, sem planejamento, a cidade começou a crescer de forma desordenada nas margens da ferrovia, que foi na realidade a verdadeira ferramenta de desenvolvimento da região.

Freguesia da Água Fria, Freguesia de Santo Antônio das Lagoinhas e, posteriormente, Villa de Santo Antônio d’Alagoinhas. Este foi o último nome de Alagoinhas como vila, desmembrada da Vila de Inhambupe, para ser emancipada como município através da Resolução Provincial 442.

Fonte: http://www.alagoinhas.ba.gov.br/index.php?link=visualiza_noticia&id_noticia=4526
ASCOM de Alagoinhas

2 de julho: a Independência da Bahia

Em época de #vemprarua, a Independência do Brasil não foi um simples grito à beira do Riacho do Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822, como muitos imaginam. A independência nacional começou em Salvador, em fevereiro daquele ano, e terminou no estado da Bahia somente um ano e meio depois, em 2 de julho de 1823.
Quando D. Pedro I declarou a emancipação do Brasil das amarras de Portugal, a Bahia se manteve ligada ao país europeu. O exército português não aceitou a tutela de D. Pedro após o “independência ou morte” e dominava todo o estado. Mas os insurgentes, com uma tropa basicamente formada por caboclos, lavradores e ex-escravos, conseguiu vitórias heroicas em batalhas como as de Cabrito e de Pirajá, além do fracasso na tentativa portuguesa de ocupação da Ilha de Itaparica.
Por isso, a data de 2 de Julho, é comemorada como “Dia da Independência da Bahia”, quando os pobres brasileiros colocaram as esquadras portuguesas para correr (ou velejar de volta, no caso). Três mulheres foram os destaques da guerra e se tornaram ícones da liberdade: Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.
Somente 190 anos depois – em maio deste ano – o dia 2 de julho foi indicado pelo Plenário do Senado como data histórica no calendário do Brasil. E o projeto Heróis do Brasil tenta valorizar estes nomes, levando conhecimento sobre alguns grandes episódios brasileiros para os mais jovens – que durante estas aulas de História estavam preocupados com o novo episódio de Malhação. 

Fonte: http://www.updateordie.com/2013/07/01/2-de-julho-a-independencia-da-bahia/