sábado, 13 de outubro de 2012

Vitória perde para o Paraná e deixa escapar liderança

Foram quase dois meses de liderança rubro-negra na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas neste sábado, 13, o sonho do Leão de conquistar o título inédito ganhou um capítulo dramático: jogando em Curitiba, o Vitória acabou facilmente superado pelo Paraná, por 3 a 1, deixando assim a ponta da tabela com o Criciúma.
Ainda muito distante de apresentar o futebol do primeiro turno, o Vitória fez neste sábado a sua pior partida na Série B 2012. Errou passes no ataque, forçou algumas jogadas fáceis e mostrou falta de atenção no setor defensivo. O resultado da atuação abaixo da crítica não poderia ser pior, com o Leão amargando mais um resultado negativo fora de casa.
Arthur foi o destaque paranista no jogo. O camisa 9 soube aproveitar as falhas da defesa rubro-negra e marcou dois gols no primeiro tempo, aos 27 e aos 35 minutos. Lúcio Flávio, que deixou o Vitória ainda nesta temporada, também brilhou na partida. O Paraná ainda ampliou a vantagem no final segundo tempo, com Elton marcando o gol de honra nos acréscimos.
Com a segunda derrota consecutiva fora de casa, o Vitória segue sem triunfar como visitante neste returno. O Leão estacionou nos 60 pontos e viu o Criciúma ultrapassá-lo após golear o Boa Esporte em Varginha e chegar aos 61 pontos. O Goiás, terceiro colocado, também diminuiu a diferença para o Leão, chegando aos 58 pontos depois de vencer o América-MG, em Belo Horizonte. O São Caetano, com 53, fecha o G-4.
Para voltar à liderança, o Vitória terá que vencer seus compromissos e torcer por um tropeço do Criciúma. Na próxima terça-feira, 16, às 19h30, o rubro-negro recebe o ASA no Barradão. No mesmo dia, porém às 21h50, o Tigre enfrenta o ABC em sua casa, o Estádio Heriberto Hulse.
Paraná na frente - Jogando em casa, o Paraná foi logo mostrando serviço. Com menos de um minuto, Fernandinho, ex-Vitória, cruzou na área e a bola sobrou para Luisinho, que acabou chutando em cima de Gilson. Na sequência, o Leão até conseguiu equilibrar o jogo, mas não conseguiu criar uma jogada sequer de perigo.
A única chance de gol aconteceu aos 12 minutos, numa cobrança de falta: Pedro Ken mandou sobre a barreira, no canto direito, mas o goleiro Thiago decolou para fazer a defesa. Fora esse lance, o rubro-negro insistia em forçar as jogadas - caso de Tartá - ou errar os passes decisivos - principalmente com Willie. Elton e Pedro Ken, em tarde pouco inspirada, mal se apresentaram para os companheiros.
O pior acontecia na marcação. Oferecendo muito espaço, principalmente pelas laterais, o Vitória passava sufoco para se defender. Aos 27, Willie sofreu falta no ataque e o juiz não marcou. No contra-ataque, Fernandinho disparou nas costas de Carlinhos e achou Lúcio Flávio na área, que carimbou a trave; sozinho no rebote, Arthur estufou a rede: 1 a 0 Paraná.
Teve espaço para mais. Aos 35, Lúcio Flávio, ex-Vitória, avançou pelo lado direito sem a marcação de Gilson; o veterano usou sua categoria para deixar a bola na cabeça de Arthur, que completou par o gol entre o zagueiro Victor Ramos e o lateral Carlinhos. 2 a 0 para o tricolor paranaense.
Vitória apático - Em Salvador, a torcida esperava por uma reação rubro-negra na etapa complementar. Porém, em Curitiba, a realidade era diferente. Ainda mais perdido em campo durante o segundo tempo, o Vitória não conseguiu oferecer perigo.
Aos 4, um lampejo do Leão: Elton recebeu na entrada da área e recuou para Pedro Ken, que chutou de trás; a bola desviou na zaga antes de ir para fora. Aos 6, o Paraná respondeu com uma tabela entre Fernandinho e Arthur, que deixou o atacante de cara para Deola; o goleiro rubro-negro saiu da meta para evitar o gol.
Por sinal, se não fosse a atuação de Deola no segundo tempo, a derrota poderia ser ainda mais expressiva. Aos 23, Lúcio Flávio achou Arthur, que chutou da entrada da área, mas o goleiro salvou. Aos 30, Luisinho perdeu um gol claro, cabeceando para fora da pequena área. Aos 37, Lúcio Flávio avançou com liberdade para o ataque e chutou rasteiro; Deola se jogou no canto para defender mais uma.
Aos 45, porém, o goleiro rubro-negro não teve vez. Lúcio Flávio deixou Wendel sozinho na pequena área; com um drible, o atacante deixou Gabriel Paulista no chão e chutou no canto de Deola: 3 a 0. Aos 47, veio o gol de honra: Elton recebeu na entrada da área, girou e chutou para descontar. 3 a 1 e fim do sofrimento rubro-negro em Curitiba.

Paraná 3 x 1 Vitória - 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro

Local: Estádio Durival de Britto, em Curitiba (PR).
Data:
Sábado, 13 de outubro.
Horário:
16h.
Árbitro: Raphael Claus (SP).
Assistentes:
Marcio Luiz Augusto (SP) e Luiz Felippe Scofield Guerra Costa (RJ).
Gols: Arthur (duas vezes, aos 27 e aos 35 minutos do primeiro tempo) e Wendel (aos 45 minutos do segundo tempo) para o Paraná; Elton (aos 47 minutos do segundo tempo) para o Vitória.
Cartões amarelos: Lucio Flavio, Ângelo e Vandinho (Paraná); Mansur, Tartá e Gabriel (Vitória).
Paraná: Thiago Rodrigues; Ângelo (Douglas Packer), Anderson, Alex Alves e Wendell Borges; Vandinho, Ricardo Conceição (Lucas), Lucio Flavio e Fernandinho; Luisinho e Arthur (Wendel). Técnico: Toninho Cecílio.
Vitória: Deola; Carlinhos, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson (Mansur); Uelliton, Michel (Marcelo Nicácio), Pedro Ken e Tartá (Fernando Bob); Willie e Elton. Técnico: Paulo César Carpegiani.

Fonte: http://atarde.uol.com.br/esportes/vitoria/materias/1460185

55% dos prefeitos que concorreram neste ano foram reeleitos

O resultado das eleições municipais deste ano mostrou que os atuais prefeitos são beneficiados pelo instituto da reeleição, apesar do número dos prefeitos que conseguiram mais um mandato ser menor do que nos pleitos anteriores. Dos 2.736 candidatos que disputaram um novo mandato 55% deles foram reeleitos, ou seja, 1.505, segundo levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios).
Dos quase 5.600 prefeitos, 3.659 poderiam pleitear mais um mandato, mas 923 optaram por não concorrer. A estimativa da CNM, antes do pleito, era que o percentual de reeleitos fosse em torno de 66%, número maior que os 55% que conseguiram um novo mandato. Nas eleições de 2008, 65,9% dos prefeitos que disputaram um novo mandato foram reeleitos. Já nas eleições de 2004 e 2000 o número de reeleitos foi 58,2%, de acordo com levantamento feito pela CMN com base nos dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo a entidade, os Estados que mais conseguiram reeleger seus prefeitos foram Rio Grande do Norte (69,1%), Paraíba (68,4%), Rio Grande do Sul (67,6%), Pernambuco (62,4%) e Mato Grosso do Sul (61,3%).
A Emenda Constitucional 16, que permitiu a reeleição do presidente da República, governadores e prefeitos, foi aprovada pelo Congresso Nacional e promulgada em 4 de junho de 1997, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi o primeiro presidente beneficiado pelo dispositivo na eleição de 1998.
A primeira eleição municipal em que foi permitida a reeleição para prefeitos ocorreu no ano de 2000. Na ocasião, 62% disputaram a reeleição. Já em 2004, 63% concorreram a um novo mandato e em 2008 o percentual de postulantes à reeleição foi 78,6%. Este ano 74,8% dos prefeitos buscaram um segundo mandato.
Mais informações sobre as eleições pelo país

Fonte: http://eleicoes.uol.com.br/2012/noticias/2012/10/13/55-dos-prefeitos-que-concorreram-neste-ano-foram-reeleitos.htm

De cada quatro baianos, um votou no PT para prefeito

As eleições municipais de 2012 consolidaram o PT como o partido com maior patrimônio de votos na Bahia. Após disputar  219 prefeituras, os petistas conquistaram um espólio de 1,8 milhão de votos nas majoritárias - o que representa  25% dos votos válidos registrados no Estado. Ou seja, um em cada quatro baianos votou num candidato do PT para prefeito.O espólio representa um crescimento de 100% na votação do partido comparado às eleições de 2004, quando o PT ainda não havia sido eleito para o governo baiano, mas obteve 923 mil votos.  "Esta votação é resultado de candidaturas competitivas e alianças consistentes", avalia o presidente  do PT, Jonas Paulo.
O desempenho do PT, contudo, ainda é inferior que o do PFL há oito anos, quando o partido ainda comandava o governo baiano. Na época, o hoje Democratas teve 2,0 milhões de votos, quando disputou 275 prefeituras.
Mesmo disputando  dez vezes menos prefeituras do que há oito anos - este ano foram apenas 29 - o DEM foi o segundo partido mais votado da Bahia. Impulsionado pelas eleições em Salvador e Feira de Santana, o partido teve  862 mil votos. Em relação às eleições de 2008, o partido teve uma queda de 14% na quantidade de votos.
Presidente do DEM, José Carlos Aleluia, diz que o desempenho do partido tem relação direta com as questões locais e não partidárias. "Nossa votação é resultado da qualidade e competência dos nossos candidatos. As pessoas querem o melhor para suas cidades", avalia. 
Segunda força da oposição, o PMDB teve 782,2 mil votos, queda grande em relação a  2008, quando o partido  ainda fazia parte da base de Wagner e obteve 1,7 milhão de votos.  Mesmo assim, o partido ainda é quarto maior da Bahia, à frente de fortes aliados do governo como PSD e PDT. "Isso mostra que temos um eleitorado fiel", diz Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB. 
Feridas - Mesmo com a ampla maioria dos partidos da chamada base aliada, o governador Jaques Wagner terá que trabalhar para recompor a base de sustentação do seu governo. A política de alianças e os embates entre candidatos da base deixaram feridas que estão sendo expostas com a abertura das urnas.
A principal delas foi escancarada em Barreiras, onde o PT apoiou  Antônio Henrique (PP) em detrimento da  prefeita Jusmari Oliveira (PSD). "O caso de Barreiras foi um punhal nas nossas costas, mas não foi o único. Em Milagres e São Gabriel, o PT preferiram apoiar candidatos do PMDB", reclamou o presidente do PSD,  Otto Alencar.
Os petistas também foram alvo de críticas de aliados como o PCdoB. Deputada estadual e vice na chapa de Jusmari, Kelly Magalhães chegou a chamar o PT de "partido de vagabundos".
Jonas Paulo considera que as críticas são infundadas, uma vez que o PT abriu mão de diversas candidaturas para apoiar aliados. "Vejo estas críticas de aliados como fruto de um sentimento de perda".
Outros aliados, como o PP colocam, "panos quentes" na disputa. "Eleição  é assim mesmo. Todo partido quer seu pirão primeiro", diz o vice-presidente pepista João Leão. Já o presidente do PDT, Alexandre Brust está de olho mesmo é na próxima eleição: "O PDT foi o partido que mais cresceu. Queremos um lugar na chapa majoritária em 2014".

Fonte: http://atarde.uol.com.br/politica/eleicoes/materias/1460081-de-cada-quatro-baianos,-um-votou-no-pt-para-prefeito 
tribunapetista.blogspot.com

Radiotransmissão

Embora hoje o nome do padre Roberto Landell de Moura seja associado com mais frequência à invenção da radiotransmissão, nem sempre foi assim, e ele morreu sem ser creditado pela sua invenção. De acordo com os relatos, o padre teria sido o precursor na transferência de voz por ondas de rádio.
A partir da Avenida Paulista, em São Paulo, uma mensagem dizendo “alô, alô” foi ouvida a oito quilômetros de distância em um telefone sem fio. No mesmo ano, o italino Guglielmo Marconi, considerado o pioneiro da radiotransmissão, conseguiu apenas transmitir sinais telegráficos a algumas centenas de metros.
O nome de Landell de Moura só veio à tona na década de 40, quando a justiça norte-americana decidiu que Marconi não era o inventor. Apesar de não ter colhido os louros da fama em vida, hoje seu nome é citado como um dos prováveis criadores do rádio.