segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

SBT, Record e RedeTV ameaçam tirar seus canais dos pacotes de HD da TV paga

Três das maiores redes da TV aberta brasileira, SBT, Record e RedeTV, se juntaram em uma parceria para forçar a TV paga a negociar uma compensação pela veiculação gratuita de seus sinais. A joint venture foi batizada de Simba e o primeiro ato dessa empresa foi cobrar as operadoras pelo uso de seus conteúdos em HD.
Quando as operadoras vendem pacotes de TV, elas incluem as emissoras abertas, inclusive com sinal HD. Pois a Simba quer receber por isso e alega que as operadoras já pagam à Globo. As operadoras rebatem dizendo que as redes são concessões públicas gratuitas para o público e, se tiverem que pagar, o grande prejudicado será o consumidor, via aumento dos preços das assinaturas.
Pois a Simba não quer saber como vai receber, desde que receba. E, se não receber, vai imitar a Fox em sua negociação com a Sky, cortando o sinal dos três canais em HD nos pacotes das operadoras.
Se isso ocorrer, pela resolução da Anatel, as operadoras teriam de substituir esses canais por similares, que não existem. A alternativa para a falta de conteúdo correspondente é reduzir os preços dos pacotes para os assinantes.
Para pressionar ainda mais as operadoras, a Simba abriu negociações com a Netflix para a venda do conteúdo dos três canais.
O prazo dado para as operadoras se manifestaram vai até abril. A partir daí, caso não haja acordo, SBT, Record e RedeTV cortarão seus sinais nos pacotes HD da TV paga.
Segundo levantamento do IBOPE, o público dos três canais nos serviços de assinatura equivale a 20% da audiência total da TV paga brasileira.

Fonte: http://pipocamoderna.com.br/2017/02/sbt-record-e-redetv-ameacam-tirar-seus-canais-dos-pacotes-de-hd-da-tv-paga/

Brasil terá, com Temer, a pior aposentadoria do mundo

A reforma da Previdência proposta pela administração de Michel Temer vai colocar o Brasil entre os países com as regras de aposentadoria mais rígidas no mundo, com critérios mais duros do que o de muitos países bem mais ricos; no projeto brasileiro, quem contribuir por menos de 25 anos não terá direito a se aposentar mesmo que alcance a idade de 65 anos; em outros países é possível se aposentar com tempo menor de contribuição; cumpridos os 25 anos, o brasileiro receberá 76% do benefício; valor integral só será pago a quem trabalhar 49 anos;  na OCDE, grupo dos países mais desenvolvidos do mundo, um trabalhador consegue o benefício integral após contribuir em média por 44 anos; "Exigir um mínimo de 25 anos de contribuição é muito rígido. Se você contribuir por 20 anos e não ganhar nada, isso quer dizer que todas as suas contribuições foram puramente impostos", diz Hervé Boulhol, responsável pela área de aposentadoria da OCDE
Se Michel Temer conseguir aprovar sua reforma da Previdência nos termos atuais, o Brasil entre os países com regras mais rígidas para aposentadoria. Pela proposta do governo, quem contribuir por menos de 25 anos não terá direito a se aposentar mesmo que alcance a idade de 65 anos. A justificativa do governo para a reforma é o aumento da proporção de idosos em relação à de jovens. No entanto, mesmo países que já passaram por essa transição demográfica têm regras mais flexíveis. Na OCDE, grupo dos países mais desenvolvidos do mundo, um trabalhador consegue o benefício integral após contribuir em média por 44 anos. O que, no Brasil, só passaria a ser possível após 49 anos. O tempo mínimo para ter acesso a algum percentual da aposentadoria também é menor. Na Alemanha, por exemplo, são exigidos cinco anos e nos Estados Unidos, dez.