sábado, 15 de agosto de 2015

Grupo explode caixas eletrônicos de banco em Olindina

Um grupo com cerca de 12 de homens encapuzados e fortemente armados explodiu uma agência bancária do Banco do Brasil, no município de Olindina, localizado a 216 quilômetros de Salvador. De acordo com informações de um oficial da delegacia local, o crime aconteceu por volta das 3h da manhã deste sábado (16), quando os criminos chegaram em diversos carros e se posicionaram em diferentes pontos da cidade. 
Eles realizaram pelo menos quatro explosões, até que conseguiram destruir os equipamentos. Segundo a polícia, com a força a estrutura da agência foi afetada. Na ação, eles ainda dispararam contra uma unidade policial e uma viatura.

O grupo deixou o município logo após ação. Durante a fuga, um motoboy foi feito como refém, mas liberado logo em seguida. Não foi divulgada a quantidade de dinheiro levada pelos bandidos. Ninguém foi preso até o momento, nem há registro de pessoas feridas. De acordo com dados do Sindicato dos Bancários, somente este ano, já foram registrados 33 ataques a bancos na Bahia.
 
  Fonte: http://www.metro1.com.br/noticias/bahia/3842,grupo-explode-caixas-eletronicos-de-banco-em-olindina.html

Salário mínimo pode chegar a R$ 867 em 2016; entenda

O salário mínimo pode chegar a R$ 867, em janeiro do ano que vem. A projeção é da consultoria Tendências, divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo.

O levantamento levou em consideração a previsão de 9% para a inflação deste ano — medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, que foi de 0,1%. Os dois indicadores integram o cálculo do valor do piso nacional. De acordo com o economista da pesquisa, apenas o aumento do mínimo deve impactar as contas da Previdência Social em R$ 40 bilhões. Hoje, 70% das aposentadorias e das pensões do INSS são de até um salário mínimo ( ao todo, são 21 milhões de beneficiários). As despesas previdenciárias, portanto, devem sair de R$ 438,9 bilhões, este ano, para R$ 488,5 bilhões, em 2016.

Veto para Aposentadorias - A presidenta Dilma Rousseff vetou em julho a extensão da política de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A correção do mínimo é calculada pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com o veto, os benefícios do INSS acima de um salário mínimo continuarão sendo reajustados somente pela variação do INPC.

Fonte: http://esplanadanews.com.br/portal/noticia.php?id=10187

MPF pede R$ 1 milhão da Abril por reportagem preconceituosa da revista Veja

A 26ª Vara Cível Federal, na capital paulista, terá que dar prosseguimento à ação civil pública que o Ministério Público Federal ajuizou contra a Editora Abril por danos morais coletivos. O processo se deve a uma reportagem discriminatória contra minorias étnicas publicada em maio de 2010 na revista Veja. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que acolheu um recurso do MPF e reverteu a sentença de primeira instância que declarava prescrita a ação.
O MPF propôs a ação em agosto de 2014, quatro anos após a publicação da reportagem “A farra da antropologia oportunista”. O texto da revista Veja baseou-se em informações distorcidas e expressões injuriosas para criticar o processo de demarcação de reservas destinadas a grupos indígenas e quilombolas. A Procuradoria pede que a Abril, responsável pelo semanário, seja condenada ao pagamento de indenização mínima de R$ 1 milhão por danos morais, valor que deve ser destinado aos povos tradicionais do Estado de São Paulo.
A sentença que extinguia o processo se baseou no prazo prescricional de três anos previsto no Código Civil para pedidos de reparação civil. No entanto, o desembargador federal Carlos Muta, do TRF-3, afirmou que o período máximo para o ajuizamento de ação civil pública em matérias que envolvem direitos coletivos é de cinco anos, conforme a Lei 4.717/65. “No caso dos autos, a ação para indenização pelos danos morais, supostamente ocorridos com a reportagem publicada na revista Veja do dia 05/05/2010, foi ajuizada em 21/08/2014. Portanto, não se encontra atingida pela prescrição”, escreveu o magistrado.

Reportagem

O texto da revista procurou caracterizar a criação de novas reservas como fruto do conchavo entre ativistas que sobreviveriam dos sucessos das demarcações, agentes públicos e antropólogos cujo trabalho não teria nenhum rigor científico, mas simplesmente viés ideológico de esquerda. Veja relata ter descoberto “uma verdadeira fauna de espertalhões” e utiliza vários termos depreciativos que incitam o preconceito contra as comunidades indígenas e outras minorias étnicas. Exemplo é a definição de Tupinambás como “os novos canibais”, associando-os a invasões, saques e outras práticas delituosas.
Com o objetivo de embasar a crítica às demarcações, a reportagem também distorceu as declarações de dois renomados antropólogos que se dedicam ao estudo das questões indígenas. O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) Márcio Pereira Gomes e o pesquisador da UFF Eduardo Viveiros de Castro teriam, segundo o texto, emitido opiniões contrárias à criação de novas reservas e aos critérios adotados. Após a publicação, ambos escreveram aos editores da revista, indignados com o fato de que as frases a eles atribuídas eram opostas ao que realmente pensam sobre o tema.
Para a procuradora da República Suzana Fairbanks Oliveira Schnitzlein, autora da ação e do recurso interposto, declarações de cunho racista e que promovem a discriminação contra minorias étnicas não podem ser toleradas a pretexto de liberdade de expressão/imprensa, direito fundamental que não se confunde com “o puro e simples discurso de ódio camuflado de reportagem jornalística”.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/08/mpf-pede-r-1-milhao-da-abril-por-reportagem-preconceituosa-da-revista-veja.html