sexta-feira, 10 de abril de 2020

MS repassa R$ 190.196,35 a Inhambupe para combater o Covid-19; Veja outros municípios

Os cofres públicos do estado e dos municípios baianos receberão um reforço para o combate ao coronavírus. Em edição extra do Diário Oficial da União, publicado na noite da última quinta-feira (9), o Ministério da Saúde publicou uma portaria que libera mais de R$ 100 milhões para a Bahia. Em âmbito nacional, o valor chega a R$ 4 bilhões.

O governo do estado contará com um reforço de R$ 114 milhões. Uma lista com os valores de todos os municípios foi disponibilizada pelo Ministério da Saúde.

Conforme a portaria, o dinheiro deverá ser utilizado para aquisição de materiais e insumos, abertura de leitos, além do custeio de profissionais de saúde, de acordo com a necessidade local.


RL News selecionou os valores do município de Itapicuru e os que integram a microrregião de Alagoinhas. 

Segundo o Ministério da Saúde, estes são os valores por município: Alagoinhas R$ 
1.242.870,59, Aporá R$ 46.721,54, Acajutiba R$ 210.960,40, Aramari R$  38.230,82, Itapicuru R$    167.695,56Inhambupe R$ 190.196,35, Araças R$  162.366,75, Crisópolis R$   112.496,96, Rio Real R$  318.826,65 e Sátiro Dias R$  95.359,22.

Na oportunidade, veja outros municípios da região:  Olindina R$ 276.423,91, Nova Soure R$  360.022,95 e Água Fria 232.335,42.

No incio do mês, Inhambupe já havia sido contemplado com outros repasses para combater o COVID-19, totalizando R$ 268.696,35.

Fonte: http://www.ronaldoleitenews.com.br/2020/04/ms-repassa-r-19019635-inhambupe-para.html

APP do governo da Bahia permite conferir preços em tempo real

Um novo aplicativo lançado pelo governo da Bahia permitirá ao consumidor baiano realizar cotações em segundos e sem sair de casa.  Denominado Preço da Hora Bahia, o app traz informações em tempo real extraídas das notas fiscais eletrônicas, bastando fazer a leitura do código de barras impresso na embalagem, usando o celular, ou digitar o nome do produto desejado. É possível comparar, por exemplo, os preços de itens hoje difíceis de encontrar, como álcool em gel, máscaras e luvas, em meio a seis milhões de produtos comercializados diariamente em toda a Bahia. 
 O Preço da Hora Bahia abrange todos os produtos vendidos no varejo, com destaque especial para combustíveis e medicamentos. Solicitada a pesquisa, o aplicativo irá apresentar os preços de venda do produto nas últimas horas, na região em que está o consumidor, utilizando a localização do seu celular. Estas informações têm como fonte exclusiva as notas fiscais armazenadas na SefazBa.
 As informações são fornecidas pelas cerca de 180 mil empresas presentes nos 417 municípios da Bahia, ao emitirem a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) ou a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Diariamente, são mais de 3,2 milhões de notas fiscais processadas pela Sefaz-Ba, com picos superiores a 4,4 milhões. Só em Salvador são emitidas mais de 1,2 milhão notas fiscais eletrônicas todos os dias. O Interior, por outro lado, responde por 68% do total de produtos comercializados no varejo.
 Para utilizar o Preço da Hora Bahia bastará ao consumidor baixar o app e, ao abri-lo, informar o produto a ser pesquisado. O aplicativo irá utilizar a geolocalização do aparelho para encontrar os menores preços em um raio de até 30 quilômetros, que pode ser ajustado a parâmetros informados pelo usuário. Ao receber a relação de preços e locais onde eles estão sendo praticados, o consumidor terá na tela informações sobre quando foi realizada a última venda, telefone e rota para chegar ao estabelecimento. É possível, ainda, acessar um gráfico com o histórico de preços do produto. 
 O Preço da Hora Bahia baseia-se em uma solução desenvolvida pelo governo da Paraíba em parceria com o Tribunal de Contas do Estado  (TCE-Pb), cedida para a Bahia como parte da política de intercâmbio de boas práticas entre os estados no âmbito do  Consórcio Nordeste, presidido pelo governador Rui Costa. Disponível para celulares Android e iOS, a ferramenta permite ao usuário fazer suas próprias listas de compras e obter as melhores cotações para elas, possibilitando assim definir produtos favoritos para facilitar a pesquisa. Além do App, a solução inclui também uma página web, que amplia as possibilidades de navegação a partir do computador.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/246778-app-do-governo-da-bahia-permite-conferir-precos-em-tempo-real.html

Número de mortes por Covid-19 no Brasil passa de mil e casos confirmados são 19.638



O novo coronavírus já matou 1.057 pessoas no Brasil. O número foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (10). Os dados apontam que o total de casos confirmados da doença chegou a 19.638 no país. 

Até esta quinta-feira (9), os casos confirmados eram 17.857 e os óbitos 941.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/23977-numero-de-mortes-por-covid-19-no-brasil-passa-de-mil-e-casos-confirmados-sao-19638.html

Tráfego aéreo no Brasil tem queda de mais de 90% entre março e abril



O Brasil teve uma queda de mais de 90% do seu tráfego aéreo com a pandemia do coronavírus. Entre os meses de março e abril, o número de voos domésticos semanais no país saiu de 14.781 para 1.241.

De acordo com Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), parte dos voos mantidos servem para manter o tráfego de transporte de cargas, levados nos porões dos aviões comerciais. 

Com a redução brusca no número de viagens, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entrou em acordo com três companhias áreas para manter a circulação entre 46 localidades do Brasil. 

De acordo com o portal G1, através de informações do FlightRadar24, o número de voos em circulação no mundo teve uma redução de 64,86%. Já na América do Sul o fluxo atingiu cerca de menos 80%, em comparação entre os dias 7 de março e 7 de abril. “Frotas inteiras estão estacionadas. Nunca passamos por isso", declarou Ian Petchenik, o diretor de comunicação do FlightRadar24.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/246764-trafego-aereo-no-brasil-tem-queda-de-mais-de-90-entre-marco-e-abril.html

Casos de coronavírus aceleram em três capitais, e governo envia respiradores



Em meio ao avanço de casos do novo coronavírus, o Ministério da Saúde começou a distribuir nesta sexta-feira (10) um conjunto de 60 respiradores para atendimento de pacientes com quadro grave da doença em três capitais: Fortaleza, Manaus e Macapá.

Os equipamentos devem ser distribuídos pela Força Aérea Brasileira. Em nota, a pasta diz que a distribuição leva em conta a situação de "espiral" da epidemia, ou seja, um cenário de aumento acelerado de casos.

Isso significa que, nestas cidades, há "mais doentes indo aos hospitais ao mesmo tempo e ocupando toda a capacidade de assistência do sistema de saúde".

Atualmente, as regiões de saúde de Fortaleza, Manaus e Macapá estão entre as cinco do país com maior incidência de casos de Covid-19.

Um primeiro avião, com uma carga de 30 respiradores, estava previsto para sair às 15h do aeroporto de Guarulhos para Fortaleza, região cujo coeficiente de incidência do novo coronavírus já atinge 43,9 casos a cada 100 mil habitantes. O volume da carga dos equipamentos é de 1,5 tonelada.

A previsão é que o material chegue ao Ceará às 20h50 desta sexta. O equipamento deve ser distribuído ao hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, referência para atendimento de casos da doença.

Outros 30 respiradores -20 para Manaus e 10 para Macapá- devem ser enviados em outro voo, cuja decolagem é prevista para a manhã de sábado (11).

Em Manaus, os equipamentos devem ser destinados ao Hospital Delphina Abdel Aziz, que entrou em colapso na madrugada desta sexta, segundo funcionários de plantão ouvidos pela Folha de S.Paulo.

Segundo o ministério, a rápida ocupação de leitos na capital do Amazonas tem sido verificada desde a última semana. Atualmente, o estado tem 899 casos confirmados do novo coronavírus, com 40 mortes.

Quando observado o coeficiente de incidência, que engloba o total de casos pela população, a região de saúde de Manaus está em terceiro lugar, com 28 casos a cada 100 mil habitantes.

Já os respiradores destinados a Macapá irão para a Maternidade Dra. Euclélia Américo, que fica na zona norte da cidade. Lá, o índice é 16,8 casos a cada 100 mil habitantes.

Para o ministério, o sistema de saúde do local "já começa a chegar a um nível de alerta".

Antes de iniciar a distribuição, os equipamentos estavam no aeroporto de Guarulhos, sob controle da Receita Federal. Desde o início de março, o governo determinou que cargas de empresas e destinadas a exportações seriam retidas.

Ainda segundo o ministério, esta é a segunda carga de respiradores enviadas a Manaus em menos de uma semana. No último domingo, uma carga de 10 destes equipamentos foi enviada a pedido da secretaria de Saúde.

Inicialmente, o plano de contingência havia reservado 69 leitos de UTI na rede pública para atendimento de casos do novo coronavírus. Em nota, o ministério diz que as cidades precisam ampliar "com urgência" o número de leitos de UTI para tratamento de doentes.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/74947-casos-de-coronavirus-aceleram-em-tres-capitais-e-governo-envia-respiradores.html

Mais da metade dos mortos por Covid-19 no Brasil se autodeclaravam brancos

Informações do Ministério da Saúde divulgadas nesta sexta-feira (10) contataram que 64,5% dos pacientes mortes em decorrência do novo coronavírus eram brancas, de acordo com o critério de autodeclaração utilizado no Brasil. A mesma estatística indica que 8,5% das vítimas eram pardas; 4,3%, pretas; 2,5%, amarelas e 1,2%, indígenas.

De acordo com o portal Metrópoles, a discriminação da cor das vítimas da Covid-19 foi uma demanda de movimentos sociais. Na  quinta-feira (9), um grupo de 150 entidades representando o movimento negro e as periferias enviou, em carta ao ministro da Saúde e às secretarias de saúde estaduais, um pedido pela divulgação das informações.

Há uma preocupação quanto à letalidade do vírus para a população negra, que vem se apresentando como a maior vítima do coronavírus nos Estados Unidos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/246780-mais-da-metade-dos-mortos-por-covid-19-no-brasil-se-autodeclaravam-brancos.html

Brasil é país que menos testa entre mais afetados pela Covid-19



Na 14ª posição mundial em relação ao número de casos confirmados do novo coronavírus, o Brasil é o país que menos realiza testes entre as nações mais atingidas pelo vírus. O protocolo adotado em maior parte do Brasil é de testar apenas casos graves, mortos e profissionais de saúde. Nesta semana o Ministério da Saúde reconheceu que há subnotificação.

Reportagem do jornal O Globo destaca o déficit de testes no Brasil e faz comparações com outros países. Enquanto aqui são feitos 296 testes por milhão de habitantes, o Irã, o segundo que menos testa entre os mais afetados, faz 2.755 por milhão. Os EUA, 7.101 por milhão. A Alemanha, um dos países com menor taxa de mortalidade, testou 1.317.887 pessoas — 15.730 por milhão.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/23975-brasil-e-pais-que-menos-testa-entre-mais-afetados-pela-covid-19.html

Bahia fecha Sexta-feira Santa com 616 casos confirmados do novo coronavírus



A Bahia fechou o feriado de Sexta-feira Santa (10) com registro de 616 casos confirmados do novo coronavírus. O número, de acordo com a Secretaria da Saúde representa 6,58% do total de casos notificados. 

Até o momento, 3.404 casos foram descartados e houve 19 óbitos, sendo 11 do município de Salvador e oito nos municípios de Lauro de Freitas (1), Itapetinga (1), Utinga (1) e Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (1) e Ilhéus (1).

Este número contabiliza todos os registros de janeiro até as 17 horas desta sexta. 

O estado soma 146 pessoas recuperadas e 25 encontram-se internadas, sendo 11 em UTI. 

Os casos confirmados estão distribuídos em 67 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (55,36%). 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/23978-bahia-fecha-sexta-feira-santa-com-616-casos-confirmados-do-novo-coronavirus.html

Termômetro da economia, consumo de energia caiu quase 15% nas últimas semanas



O consumo de energia elétrica caiu quase 15% no país nas últimas semanas, após a implantação de medidas de isolamento social contra o coronavírus. O cálculo é interpretado por analistas como um indicador preliminar da desaceleração da economia brasileira na crise.

Números do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) mostram que a carga de energia no país caiu 14,5% nas semanas em que governos estaduais e prefeituras editaram ou ampliaram decretos que limitavam o funcionamento de atividades comerciais e a circulação de pessoas.

Os dados englobam todo o sistema elétrico, o que indica que a desaceleração refletida na redução do consumo de energia do comércio e da indústria pode ser ainda maior -uma vez que as medidas de isolamento tendem a aumentar o uso de eletricidade nas residências.

Considerados apenas dias úteis, a carga do sistema elétrico nas semanas iniciadas em 23 e 30 de março foi de 61.857 MWmed. Nas duas semanas anteriores, quando ainda não havia medidas severas de isolamento, o consumo havia sido calculado em 72.377 MWmed.

Entre esses dois períodos, as restrições à atividade econômica se aprofundaram em estados populosos, que concentram parte da produção industrial e da movimentação do comércio.

As medidas seguem orientações de autoridades sanitárias e, embora sofram oposição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devido a seu impacto sobre a economia, passaram a ser defendidas inclusive pelo Ministério da Saúde.

No Rio, o governador Wilzon Witzel (PSC) editou no dia 17 de março um decreto que suspendeu o funcionamento de shoppings, teatros e cinemas, além de impor uma redução da frota de ônibus em circulação -o que ocasionou uma limitação do transporte de funcionários de diversos setores.

No dia 24, o estado de São Paulo entrou em um período de isolamento. O governador João Doria (PSDB) determinou o fechamento do comércio e a manutenção do funcionamento de serviços considerados essenciais, como farmácias e supermercados.

Boa parte dos governos locais adotaram restrições semelhantes e ainda ampliaram a validade desses decretos ao longo dos últimos dias.

Os dados tabulados pelo ONS nesta semana indicam um ritmo de desaceleração ainda maior no consumo de energia. Na última terça (10), a carga do sistema elétrico foi de 60.702 MWmed, uma redução de 16,5% em comparação com as duas primeiras terças-feiras de março.

Medidas diariamente, as informações sobre consumo de energia são consideradas um termômetro do ritmo da economia durante a crise, uma vez que os indicadores mais robustos sobre a queda na atividade demoram para ser computados.

Fabio Silveira, sócio-diretor da consultoria MacroSector, estima que os próximos meses serão marcados por desacelerações severas na economia.

"Como outros indicadores, o consumo de energia é um antecedente do nível de atividade econômica. Vamos passar por um período, de março a maio, de quedas bastante fortes, na faixa de 20%, 30% ou até 40%", diz.

Analistas e instituições financeiras fizeram revisões drásticas de suas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2020. O Itaú calcula que a atividade no país já encolheu 2,1% no primeiro trimestre e prevê uma retração ainda mais aguda, de 6,5%, no segundo trimestre. O banco estima que o país deve encerrar o ano com um recuo de 2,5%.

Já o BNP Paribas prevê uma queda de 4% do PIB em 2020, e o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) calcula a retração em 3,4%.

Especialistas apontam que a queda brusca de quase 15% no consumo de energia reflete o efeito imediato das medidas de isolamento sobre a atividade econômica.

O pesquisador Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, aponta que essa desaceleração ocorre "em degraus, e não como uma rampa".

"Grandes empresas pararam no tapa. Essa queda abrupta indica isso. Reconhecendo a importância dos protocolos da Organização Mundial de Saúde, elas pararam suas atividades", afirma.

Novas ondas de interrupção de atividades e redução de consumo de energia podem ser observadas nas próximas semanas, segundo Castro. Ele cita como exemplos as siderúrgicas, que ainda atendiam a demandas anteriores, mas começam a desligar seus altos-fornos.

"As coisas não param ao mesmo tempo, e algumas nem poderão parar, como o setor de alimentos. Mas outras atividades ainda vão parar. Isso ainda terá um efeito recessivo sobre a demanda de energia", diz o pesquisador.

Os números que apontam para uma desaceleração de 15% no consumo de eletricidade oferecem uma estimativa conservadora sobre o recuo da atividade econômica. O uso de energia nas residências, que representa um terço da operação no sistema, tende a aumentar com as medidas de isolamento -o que sugere que a redução no comércio e na indústria seria ainda maior.

Os dados de março sobre o consumo de eletricidade em cada setor só devem ser divulgados no fim de abril, em relatório da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), do governo federal.

O esfriamento da produção, em meio à incerteza sobre a duração da pandemia e das medidas de isolamento, amplia as dúvidas dos analistas sobre o momento da retomada da economia.

"A paralisação vem do lado real da produção, não do lado financeiro, como na crise de 2008 e 2009. Não temos certeza se, em junho, julho ou agosto haverá um sentido de recuperação firme. O mundo está viajando no escuro. Você continua voando sem saber se há uma montanha pela frente", compara o consultor Fabio Silveira.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/74922-termometro-da-economia-consumo-de-energia-caiu-quase-15-nas-ultimas-semanas.html

Percentual de casos de coronavírus entre pacientes com insuficiência chega a 86%



Com o aumento dos casos de Covid-19 no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que o percentual de pacientes com a doença internados por insuficiência respiratória grave passou de 8% entre 16 e 22 de fevereiro para 86% entre 29 de março e 4 de abril.

Apesar desse crescimento alto, um alerta da fundação faz pensar que ele pode ser ainda maior. Segundo o G1 Bem Estar, a Fiocruz desta que 58% dos mais de 26 mil casos de insuficiência respiratória registrados no ano ainda aguardam resultado dos testes para verificar se a doença foi causada por alguma virose, a exemplo do vírus Influenza.

Por outro lado, a entidade pondera que o número de internações cresceu em ritmo menor do que nas semanas anteriores. De acordo o pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes, essa desaceleração pode ser explicada tanto pelo isolamento social que já passa de duas semanas em algumas das maiores cidades do país quanto pela dificuldade para incluir internações nos bancos de dados.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/23972-percentual-de-casos-de-coronavirus-entre-pacientes-com-insuficiencia-chega-a-86.html

Pesquisa mostra população entre 10 e 40 anos vulnerável ao sarampo



Pesquisa realizada com a população de São José do Rio Preto, interior paulista, mostrou que enquanto 32,9% das pessoas entre 10 e 40 anos não têm imunidade contra o sarampo, a presença de anticorpos no grupo com mais de 50 anos chega a 99%. O estudo testou 981 pessoas de várias faixas etárias.

De acordo com a Agência Brasil, considerando o total dos indivíduos que foram vacinados contra rubéola e caxumba, 39,3% não apresentavam imunidade contra a sarampo e 20,2% não apresentavam imunidade para rubéola. Para o coordenador da pesquisa Maurício Lacerda Nogueira, esses percentuais são suficientes para proteger a população da rubéola, mas não do sarampo. A vacina combinada contra sarampo, rubéola e caxumba integra o cronograma nacional de vacinação no país.

“O principal achado do trabalho é que você tem uma faixa da população que está descoberta para vacinação, uma população que está suscetível, isso é o grande responsável por exemplo da epidemia de sarampo que nós tivemos no ano passado. Ou seja, uma grande faixa etária abaixo de 40 anos está suscetível e é capaz de sustentar uma transmissão de sarampo dentro dessa população”, disse o pesquisador.

O principal problema desses percentuais é que isso permite a transmissão do sarampo na população. “E mais, uma transmissão sustentada vai permitir que o vírus chegue em uma faixa etária, por exemplo, em que as crianças ainda não estão vacinadas. Então é perigoso você deixar uma doença transmitida por via aérea e que é passiva de vacinação em um estado tão vulnerável”, disse.

O estudo sugere, segundo Nogueira, que há uma correlação entre a criação de anticorpos, a vacinação e a exposição do indivíduo ao vírus. Os indivíduos com mais de 50 anos, que tiveram exposição ao vírus ao longo da vida, tiveram um percentual de imunidade maior do que os mais jovens, mesmo vacinados.

“Nós podemos dizer que existe um grupo de pessoas que não está vacinando e nós acreditamos também que tem tido uma falta do booster [reforço] natural, ou seja, quando o vírus circulava naturalmente, ele também acabava fazendo um boost [impulso], fazendo essa imunidade permanecer. Uma parte dessa população está vacinando, mas com o tempo está perdendo os anticorpos detectáveis”, concluiu.

Os dados revelados pela pesquisa não são resultado apenas da falta de vacinação e essa taxa de ausência de anticorpos precisa ser investigada, segundo Nogueira. No entanto, ele ressalta que a vacinação, não só em crianças, mas também em adultos, é um grande recurso para combater essa baixa imunidade que as pessoas têm contra o sarampo e que não pode ser descartada.

“A ação principal é vacinação, nós temos vacina, nós temos uma vacina eficiente, pelo menos pelos dados que a gente tem. Então é fundamental que essa cobertura vacinal suba para mais de 95%”, completou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/23970-pesquisa-mostra-populacao-entre-10-e-40-anos-vulneravel-ao-sarampo.html

PT decide não aderir ao 'fora, Bolsonaro' em meio à pandemia do coronavírus



Após reunião de sua cúpula nesta quinta-feira (9), o PT definiu que não é o momento de aderir ao "fora, Bolsonaro". O foco do partido continua na pandemia do coronavírus, com defesa do isolamento social e cobranças para que o governo federal aja na proteção aos mais vulneráveis.

O grito de "fora, Bolsonaro" já é adotado por parte da esquerda -- nesta quarta (8), as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular passaram a defender a saída do presidente. "Derrotar Bolsonaro é fundamental para enfrentar o coronavírus", escreveram em nota.

Já o Partido dos Trabalhadores vê esse movimento como legítimo, mas não endossa o coro. "O PT tem o sentimento de apoiar manifestações do campo popular, se solidariza, entende por que as pessoas fazem panelaço", afirma o ex-deputado Jilmar Tatto, secretário de comunicação da sigla.

Segundo Tatto, os petistas também querem Bolsonaro fora, mas a questão da pandemia se impõe atualmente. "Bolsonaro não serve para o país, não tem mais condições de governar, está isolado. Mas agora o povo não está na rua, porque não pode. O Congresso não está se reunindo."

Dirigentes do partido entendem que as condicionantes para um impeachment não estão presentes neste momento: um crime de responsabilidade caracterizado por juristas, vontade e mobilização popular, além de maioria no Congresso.

Pesquisa Datafolha revelou que 59% dos brasileiros dizem ser contra a renúncia de Bolsonaro. E que 17% dos seus eleitores estão arrependidos do voto.

Em relação ao crime de responsabilidade, embora petistas vejam atitudes de Bolsonaro que se enquadrem nessa categoria, a avaliação é a de que falta materialidade jurídica, ou seja, que entidades do mundo jurídico caracterizem precisamente esses crimes.

A posição majoritária da cúpula do PT em relação ao impeachment é endossada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou da reunião. Uma minoria presente foi a favor de que o partido adotasse a defesa do "fora, Bolsonaro".

Também há a avaliação, já expressada por Lula em entrevistas, de que o PT não deve buscar agora construir politicamente a viabilidade do impeachment e que as energias devem estar a serviço de conter a pandemia.

"Temos que cobrar que o governo implemente as propostas do Congresso. Que dê crédito às pequenas e médias empresas. Salvar vidas é a maior preocupação. E que as pessoas tenham o mínimo para comer", diz Tatto. Ele afirmou ainda que o PT vai intensificar uma rede de solidariedade, junto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, para ajudar os vulneráveis durante a crise.

Os partidos de esquerda e centro-esquerda PT, PSOL, PDT, PSB, PCdoB e Rede já assinaram um manifesto em que afirmam que Bolsonaro não tem condições de seguir governando e deveria renunciar. A tese do impeachment foi abraçada por parlamentares do PSOL, que apresentaram um pedido à Câmara.

Nesta quinta pela manhã, durante parte da reunião transmitida pela internet, Lula evitou falar sobre saídas ao governo Bolsonaro, como renúncia ou impeachment. O ex-presidente afirmou que iria esperar as discussões internas sobre isso, feitas à tarde e sem transmissão, para dar sua posição.

Na semana passada, em entrevista à veículos de esquerda, Lula também evitou defender o impeachment, afirmando que é preciso ter um crime de responsabilidade. Ao mesmo tempo, porém, o petista afirmou que Bolsonaro não tem condição de continuar.

"Ou esse cidadão renuncia ou se faz o impeachment dele com base nos crimes de responsabilidade que ele já cometeu", afirmou no dia 1º. Na ocasião, Lula também exaltou o manifesto pela renúncia e deu a entender que isso seria o começo. "Da renúncia para o impeachment, é um pouco. Da renúncia para o 'fora, Bolsonaro', é um pouco. Na hora que tiver manifestação de rua, o 'fora, Bolsonaro' ganha força."

Lula vem fazendo reiteradas críticas a Bolsonaro. Nesta quinta, afirmou que o pronunciamento do presidente na véspera não teve "nenhum critério de responsabilidade" e voltou a defender o isolamento social.

"Bolsonaro tem duas táticas. Ele precisa passar para sociedade a ideia de que ele tem o remédio, que se der certo, ele será beatificado. E ele tem que passar a ideia de que ele é único cara que está preocupado com o Brasil, que quer fazer o Brasil voltar a trabalhar", disse o petista.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/74876-pt-decide-nao-aderir-ao-fora-bolsonaro-em-meio-a-pandemia-do-coronavirus.html

Fábio Assunção vira réu por quatro crimes três anos após confusão no interior de PE



Três anos após se envolver em uma confusão em Arcoverde, no sertão de Pernambuco, o ator Fábio Assunção, 48, tornou-se réu por quatro crimes. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), ele responde por dano, resistência, desobediência e desacato.

"A denúncia do processo foi aceita no dia 2 de abril deste ano, na Vara Criminal de Arcoverde. Após ser citado, o acusado terá o prazo de dez dias para prestar esclarecimentos sobre a denúncia, ou seja, a contestação", diz o TJPE em nota.

Em junho de 2017, Fábio Assunção foi preso em flagrante na cidade de Arcoverde (sertão de Pernambuco), sob acusação de dano qualificado ao patrimônio público, desacato a autoridade, desobediência e resistência à prisão.

Em nota oficial, a polícia informou que o ator teria se envolvido em uma briga no Pátio de Eventos da cidade e ficado agressivo. No caminho, os policiais foram informados de que Fábio estava ameaçando duas jovens.

Ao tentarem conduzi-lo para a delegacia, novamente o ator ficou agressivo e se negou a entrar na viatura, sendo necessário o uso de algemas. Quando os policiais o colocaram na viatura, ele quebrou o vidro traseiro do carro.

Em um dos vídeos que circulou na internet, ele apareceu no chão, sendo ofendido por moradores, que o acusavam de "acabar com o São João" da cidade. Em outro vídeo, Assunção aparece pedindo para "chamar o sargento" porque quer "olhar no olho dele".


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/74904-fabio-assuncao-vira-reu-por-quatro-crimes-tres-anos-apos-confusao-no-interior-de-pe.html

INSS recebe atestado por aplicativo e auxílio pode ser pago sem perícia



O INSS informou nesta sexta-feira (10) que os segurados da Previdência que precisam pedir o auxílio-doença podem, a partir de agora, enviar o atestado médico pelo aplicativo para celular Meu INSS ou pelo computador (no site meu.inss.gov.br).

A análise do atestado sem que o candidato ao benefício precise ir a um posto de atendimento é uma das medidas adotadas pelo INSS durante a pandemia do novo coronavírus.

A medida foi oficializada pela Portaria Conjunta 9.381, publicada na terça-feira (7) no Diário Oficial da União.

Entre outras medidas, a portaria permite também a antecipação de R$ 1.045 para segurados que solicitarem o auxílio-doença. Mas, para a liberação do pedido sem a realização da perícia presencial, o órgão ainda precisava liberar o envio do atestado pela internet.

Quem já usa o aplicativo Meu INSS pode baixar uma atualização, que já está disponível. Caso não tenha o aplicativo, ele está disponível para os sistemas Android e iOS.

O INSS também colocou em seu site oficial (inss.gov.br) um passo a passo sobre como utilizar a nova ferramenta.

O segurado deve ficar atento aos procedimentos de como devem ser enviados os documentos, informados no momento do pedido.

Todos os atestados serão submetidos à análise preliminar pela Subsecretaria da Perícia Médica Federal da Secretaria de Previdência e pelo INSS.

O atestado médico deverá ser legível, sem rasuras e conter as seguintes informações:

-Assinatura e carimbo do médico, com registro do CRM (Conselho Regional de Medicina)

-Informações sobre a doença ou a respectiva numeração da CID (Classificação Internacional de Doenças) Prazo estimado do repouso necessário

-A concessão do auxílio-doença continuará considerando os requisitos necessários, como carência, para que o segurado tenha direito ao benefício.

O beneficiário poderá pedir a prorrogação da antecipação do auxílio-doença, com base no prazo de afastamento da atividade informado no atestado médico apresentado inicialmente ou mediante envio de novo atestado médico. No entanto, o prazo total não poderá ultrapassar os três meses.

Com o fechamento das agências para o combate à propagação da pandemia do novo coronavírus até, pelo menos, 30 de abril, o INSS liberou os segurados da perícia médica presencial para requerer auxílio-doença e BPC (benefício assistencial), transferindo esses serviços para o Meu INSS.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/74908-inss-recebe-atestado-por-aplicativo-e-auxilio-pode-ser-pago-sem-pericia.html