terça-feira, 11 de agosto de 2015

Brasil é o 16º país onde a população é mais feliz no mundo, diz ONU

Uma pesquisa encomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que o Brasil está entre os 20 países em que a população é mais feliz no mundo. O Relatório Mundial da Felicidade aponta que os brasileiros estão em 16º lugar no ranking, logo atrás dos Estados Unidos. Os cinco primeiros países do levantamento da ONU são Suíça, Islândia, Dinamarca, Canadá e Noruega. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/176895-brasil-e-o-16-pais-onde-a-populacao-e-mais-feliz-no-mundo-diz-onu.html

Papa estabelece data anual de cuidado com o meio ambiente para católicos

Papa estabelece data anual de cuidado com o meio ambiente para católicosO papa Francisco estabeleceu nesta segunda-feira aos católicos o "Dia Mundial de Oração pelo Cuidado com a Criação", marcado para acontecer todo o dia 1º de setembro, com o intuito de atrair a atenção para os riscos enfrentados pelo planeta e cuidado com o ambiente. Escrevendo aos cardeais do Vaticano sobre a sua decisão, Francisco citou sua encíclica deste ano que destacava sobre a necessidade de os cristãos e todas as pessoas de proteger o ambiente. Francisco disse aos cardeais que o dia 1º de setembro vai oferecer "aos cristãos individuais e às comunidades" a oportunidade de reafirmarem seus compromissos de "supervisionar a criação". O dia 1º de setembro também marca o dia de proteção do meio ambiente para os cristãos ortodoxos, o que dá uma força adicional nas relações entre as ramificações ocidental e oriental do cristianismo. Segundo o papa, a junção das datas destaca uma "comunhão crescente entre as igrejas". Fonte: Associated Press. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/92860-papa-estabelece-data-anual-de-cuidado-com-o-meio-ambiente-para-catolicos.html

As dez técnicas mais usadas pela grande mídia para manipular a realidade

 Realidade mitificada: Conheça (e faça bom uso) as dez técnicas mais usadas pelos grandes meios de comunicação para manipular a sociedade

Os que não são idiótes (no sentido grego: os que se voltam para a vida privada menosprezando completamente a vida pública) jamais podem ignorar como a grande mídia mistifica a realidade e manipula a opinião pública.
Todos os grandes meios de comunicação têm, naturalmente, suas preferências – partidárias, eleitorais, ideológicas e, sobretudo, pecuniárias. Já sabemos que nas democracias venais contemporâneas o dinheiro deslavadamente gera poder e que o poder desavergonhadamente gera dinheiro. A mídia, na medida em que filtra e manipula conteúdos, apresenta-se como uma das pontes privilegiadas de ligação dessa política institucionalmente argentária.
O linguista e sociólogo Noam Chomsky, professor emérito do Massachusetts Institute of Technology (em Boston) e tido pelo New York Times como “o maior intelectual vivo”, catalogou as dez técnicas de mistificação e manipulação promovidas pela grande mídia [1]. Trata-se de um decálogo extremamente útil, especialmente para aqueles que bravamente desafiam a inexpugnável ignorância diária. Vejamos:
1. A estratégia da distração. É fundamental, para o grande lobby dos poderes, manter a atenção do público concentrada em temas de pouca relevância (programas banais de TV, por exemplo), fazendo com que o cidadão comum se interesse apenas por fatos insignificantes. A exagerada concentração em fatos da crônica policial, dramatizada e manipulada, faz parte desse jogo.
2. Princípio do “problema-solução do problema”. A partir de dados incompletos, incorretos ou manipulados, inventa-se um grande problema para causar certa reação no público, com o propósito de que seja este o mandante – ou solicitante – das medidas que se quer adotar (é preciso dar voz ao povo). Um exemplo: deixa-se a população totalmente ansiosa com a notícia da existência de uma epidemia mortal (febre aviária, por exemplo), criando um injustificado alarmismo com o objetivo de vender remédios que de outra forma seriam inutilizados.
3. A estratégia da gradualidade. Para fazer o povo aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la e noticiá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos – ou meses, ou dias – seguidos. É dessa maneira que se introduzem novas e duras condições socioeconômicas, em prejuízo da população. Tudo é feito e contado gradualmente, porque muitas mudanças juntas podem provocar uma revolução.
4. A estratégia do diferimento (adiamento). Um outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular consiste em apresentá-la como “dolorosa e necessária”, alcançando-se momentaneamente sua aceitação, para uma aplicação futura (“piano piano si va lontano”, o equivale mais ou menos ao nosso “devagar se vai ao longe”).
5. Comunicar-se com o público como se falasse a uma criança. Quanto mais se pretende enganar o público, mais se tende a usar um tom infantil. Diversos programas ou conteúdos possuem essa conotação infantilizada. Por quê? Se nos comunicarmos com as pessoas como se elas tivessem 11 anos de idade, elas tendem a responder provavelmente sem nenhum senso crítico, como se tivessem mesmo 11 anos de idade (as crianças não conseguem fazer juízos abstratos).
6. Explorar a emotividade muito mais que estimular a reflexão. A emoção, com efeito, coloca de escanteio a parte racional do indivíduo, tornando-o facilmente influenciável, sugestionável. Essa é a grande técnica empregada pelo populismo demagogo punitivo.
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Poucos conhecem, ainda que superficialmente, os resultados já validados das ciências (criminais, médicas, tecnológicas etc.). A manipulação fica facilitada quando o povo é mantido na ignorância; isso significa dizer não à escola de qualidade para todos.
8. Impor modelos de comportamento. Controlar indivíduos enquadrados e medíocres é muito mais fácil que gerir indivíduos pensantes. Os modelos impostos pela publicidade são funcionais para esse projeto.
9. A autoculpabilização. Todo discurso (midiática e religiosamente) é feito para fazer o indivíduo acreditar que ele mesmo é a única causa do seu próprio insucesso e da própria desgraça. Que o problema é individual e não tem nada a ver com o social. Dessa forma, ao contrário de se suscitar uma rebelião contra o sistema socioeconômico que marginaliza a maioria, o indivíduo se subestima, se desvaloriza, se torna depressivo e até se autoflagela (assim é a vida no “vale das lágrimas”). A culpa pelo desemprego, pelo não encontro de novo emprego, pelo baixo salário (neoescravizador), pelas condições deploráveis de trabalho, pelo insucesso escolar, pela precarização das relações trabalhistas, pela diminuição do salário-desemprego, pela redução das aposentadorias, pela mediocridade cultural, pela ausência de competitividade no mercado etc. é dele, exclusivamente dele, não do sistema.
10. Os meios de comunicação sabem mais de você que você mesmo. Eles conhecem nossas preferências, fazem sondagens e pesquisas, diagramam nossas inclinações políticas e ideológicas e, mais que isso, sabem como ninguém explorar nossas emoções (sobretudo as mais primitivas). Não se estimula quase nunca a reflexão. O sistema manipula e exerce um grande poder sobre o público, muito maior que aquele que o cidadão exerce sobre ele mesmo.
Faça bom uso deste decálogo.
[1] CHOMSKY, Noam. “Ecco 10 modi per capire tutte le bugie che ci raccontano”, emLatinoamerica e tutti i sud del mondo, números 128/130. Roma: GME Produzioni, 2014/2015, páginas 146-147.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/07/as-dez-tecnicas-mais-usadas-pela-grande-midia-para-manipular-a-realidade.html