sábado, 3 de setembro de 2016

Madre Teresa de Calcutá será canonizada neste domingo (4)

Mais de cem mil pessoas devem acompanhar a cerimônia de canonização da Madre Teresa de Calcutá, no domingo (4) no Vaticano.

Madre Teresa de Calcutá volta a ser um dos símbolos centrais da Igreja. A imagem que enfeita hoje a Basílica de São Pedro serve como modelo atual do comportamento do comportamento cristão.
Madre Teresa de Calcutá é o símbolo da Igreja para os pobres. Uma europeia da Macedônia que preferiu viver a vida dos esquecidos da Índia. Um "chamado divino" que ela disse ter aparecido aos 27 anos quando decidiu ser "esposa de Jesus por toda a eternidade".

Aos 12, já tinha decidido ser freira. Mal imaginaria que, em 1950, fundaria, com o aval do Vaticano, a congregação "Missionárias da Caridade". A casa dedicada a velhos e doentes de Calcutá ganhou fama internacional e virou uma rede.

O hábito da freira de ajudar quem precisa rendeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1979.

A mulher de grande coração morreu de infarto em 1997. O Papa pediu neste sábado (3) que todos sigam o exemplo de Madre Teresa e aliviem o sofrimento do mundo.

A Igreja Católica atribui dois milagres a Madre Teresa: o primeiro, uma mulher de Bangladesh que se livrou de câncer no abdômen. O segundo, a história de um brasileiro com infecção no cérebro que foi praticamente desenganado pelos médicos.

Marcílio Andrino enfrentaria uma última cirurgia de emergência. Mas começou a melhorar depois das orações da esposa para Madre Teresa. A ciência ainda não explica o que aconteceu. A Igreja, sim: milagre.
"Uma história de fé linda, mesmo. Agora, por esse milagre ocorrido, eu tenho uma família, vivo em família. Tô ansioso. Gratidão imensa, né? disse Marcílio.

O Papa Francisco também participou da inauguração de um monumento em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, no Vaticano.

Ele lembrou que esteve no Santuário de Aparecida, no Brasil, em 2013 e tinha prometido voltar em 2017. Mas disse que não sabe se será possível.

Francisco pediu que a santa cuide do Brasil e do povo brasileiro neste período que ele considerou "um momento triste".

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/09/madre-teresa-de-calcuta-sera-canonizada-neste-domingo-4.html 
Foto: padrepauloricardo.org

Lei do farol baixo em rodovias é suspensa em todo o país

Lei do farol baixo em rodovias é suspensa em todo o país
Foto: Reprodução / EBC
 
A Justiça Federal de Brasília suspendeu a lei do farol baixo, que previa cobrança de multa para motoristas que circulassem durante o dia sem acender os faróis em rodovias. A dcisão é liminar (provisória) e vale para todo o país. O pedido foi ajuizado pela Associação Nacional de Proteção Mútua (ADPVAT)  aos Proprietários de Veículos Automotores e aolhido pelo juiz substituto da 20° Vara Federal de Brasília, afirmando que o projeto tem como finalidade a arrecadação, não tendo motivo e tendo uma falta de proporcionalidade entre a conduta tipificada e a multa, além de que as estradas não possuem sinalização suficiente e, por isso, a penalização não poderia ser aplicada. O magistrado reconheceu, em seu despacho, a dificuldade dos motoristas para saberem quando estão passando por uma rodovia, tendo em vista que diversas cidades brasileiras são cortadas por estradas. "Em Brasília, por exemplo, é absolutamente impossível identificar quando começa uma via e termina uma rodovia estadual", afirmou. O juiz não analisou o mérito da lei, analisando apenas que a insuficiência de sinalização existe e que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) "estabelece que não serão aplicadas sanções nesses casos". A decisão não deifne se quem já pagou a multa poderá ser ressarcido.
 
Fonte:  http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/55060-lei-do-farol-baixo-em-rodovias-e-suspensa-em-todo-o-pais.html

Em entrevista, Dilma diz que fatiamento de votação do impeachment é ‘estranhíssimo’


Em entrevista, Dilma diz que fatiamento de votação do impeachment é ‘estranhíssimo’
Foto: Reprodução / Facebook
 
Dois dias após ser afastada definitivamente pelo Senado, por 61 votos a 20, a ex-presidente Dilma Rousseff concedeu nesta sexta-feira (2) uma entrevista à imprensa internacional na qual classificou como “estranhíssimo” o fatiamento da votação do processo de impeachment, que lhe deu habilitação para, mesmo destituída, ocupar cargos públicos nos próximos oito anos. “Essa dupla votação é estranhíssima. Vota de uma vez de um jeito e vota de uma vez de outro. 
 
O segundo voto é daqueles que não consideram que de fato cabia uma punição. São senadores que estavam indecisos, sofreram pressões, mas que votaram no sentido que eu não teria a inabilitação dos meus direitos políticos por oito anos. Eu não acho que atenua ou não atenua o que fizeram. Acho que são detalhes e decorrências do que fizeram”, disse a petista. Na primeira entrevista após o afastamento, Dilma não defendeu a tese de que a decisão de não suspender seus direitos políticos seja aplicada no caso do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Não suspenderam meus direitos, mas fazer o mesmo com Eduardo Cunha? Não”, afirmou, categórica. Dilma voltou a chamar o processo de impeachment de “golpe” e a dizer que não cometeu crime de responsabilidade. “Eu acho gravíssimo o que aconteceu aqui, tem um impeachment sem crime, afasta uma pessoa inocente do cargo. Lamento profundamente que, ao mesmo tempo, esse seja um processo que tenha um impulso para se desnudar, que é uma coisa estarrecedora”. Ao lado do advogado e ex-ministro, José Eduardo Cardozo, Dilma afirmou que a “democracia foi julgada junto comigo”. “O fato, gravíssimo, é que me condenaram à pena de morte política, ao me tirar da Presidência. As pessoas aqui no Brasil têm esse hábito, ‘esqueçam o que escrevi, esqueçam o que falou’. Aqui a incoerência é muito grande. Acho gravíssimo que o programa que não é o eleito pelas urnas seja executado nos próximos anos. Tenho certeza que a democracia foi julgada comigo. Espero que nós todos saibamos reconstruí-la”, lamentou a ex-presidente. 
 
A petista defendeu, ainda, mudanças na Lei do Impeachment de 1950, que, segundo ela, “permitem esse tipo de golpe parlamentar”. “Acho que tem que ser mudada essa lei. Somos uma democracia jovem, que não pode passar pelo fato de que, de todos os presidentes eleitos, só quatro cumpriram integralmente seu mandato”, opinou. A ex-presidente também voltou a acusar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de, enquanto presidente da Câmara, tentar “desestabilizar” seu governo. “Todos os projetos que enviamos para a Câmara, ou foram negados, ou aceitos parcialmente, as chamadas pautas-bomba. Por parte do presidente da Câmara, que é não o coadjuvante, mas o grande articulador do meu impeachment, houve uma grande tentativa de desestabilizar meu mandato. No ano de 2016, foi pior ainda. A Câmara parou. Deterioram a situação econômica para que servisse de caldo, de expansão para o vírus do impeachment”, bradou. Questionada sobre quais planos teria para o futuro, a ex-presidente disse que ainda não tem nada “muito elaborado”, mas descartou se afastar da política. “Não vou fazer planos de hoje para amanhã, mas eu sempre fiz política na minha vida. Não tenho hoje nenhum projeto muito claro ou já elaborado, mas tenho a disposição de contribuir, dentro das minhas possibilidades, para que o Brasil seja um país desenvolvido e, sobretudo, mais democrático”, concluiu.  
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/195557-em-entrevista-dilma-diz-que-fatiamento-de-votacao-do-impeachment-e-estranhissimo.html

Após afastamento de Dilma, PT anuncia campanha de ‘Diretas Já’

Após afastamento de Dilma, PT anuncia campanha de ‘Diretas Já’
Foto: Tahiane Stochero / G1
 
A direção do PT deliberou, nesta sexta-feira (2), pela reedição da campanha de “Diretas-Já”. A proposta foi aprovada por unanimidade pela Executiva Nacional do partido, após a ex-presidente Dilma Rousseff ter tido o mandato cassado pelo Senado na última quarta (31), por 61 votos a 20. O lema das diretas foi lançado em 1983, durante o fim do governo militar, e cobrava eleições diretas para presidente da República. "O PT vai defender eleições diretas. O texto foi aprovado em acordo", afirmou o vice-presidente do partido, Paulo Teixeira, de acordo com a Folha de S. Paulo. O partido ainda vai divulgar um texto em defesa de Dilma e Lula, que deve reiterar a fala de Dilma em seu discurso de despedida. A nota divulgada após reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende também que a bancada do partido está orientada a "enfrentar a agenda golpista" no Congresso Nacional. A proposta de lançar campanha por eleições diretas não era apoiada integralmente pelo partido antes do afastamento definitivo de Dilma. Os opositores alegavam que isso poderia representar rendição do PT. Às vésperas de ter o mandato cassado, a petista divulgou uma carta defendendo que, caso voltasse à Presidência da República, realizaria plebiscito para consultar a população sobre o desejo de novas eleições. A proposta foi rejeitada pelo PT. 
 
 Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/195561-apos-afastamento-de-dilma-pt-anuncia-campanha-de-diretas-ja.html