sexta-feira, 24 de abril de 2020

Bahia tem 452 pacientes recuperados da Covid-19 e 1.460 casos ativos



O número de pessoas que foram infectadas pelo coronavírus e já se recuperaram da doença é de 452 na Bahia. O número foi divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) no boletim desta sexta-feira (24).

O documento também traz a informação de que 1460 casos encontram-se ativos no estado. 

A Bahia registra 1.979 casos confirmados do novo coronavírus até o fim da tarde desta sexta.  Até o momento 111 cidades registram casos. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24053-bahia-tem-452-pacientes-recuperados-da-covid-19-e-1460-casos-ativos.html

Maragogipe e Sátiro Dias registram seus primeiros casos do novo coronavírus



Os municípios de Maragogipe, no Recôncavo, e Sátiro Dias, no nordeste baiano, tiveram hoje seus primeiros casos confirmados do novo coronavírus. A informação consta no boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) nesta sexta-feira (24).

Maragogipe teve, de vez, a confirmação de cinco casos da doença. Até quinta, o município do Recôncavo não tinha nenhum registro da Covid-19. Sátiro Dias, por sua vez, só registrou um caso nesta sexta.

A Sesab ainda adicionou Cruz das Almas, também no Recôncavo, no seu mais recente boletim, com um caso. Entretanto, com atraso. A prefeitura cruzalmense já havia confirmado o primeiro registro da Covid-19 nesta quinta (23), o que foi registrado pelo Bahia Notícias.

Agora, 111 dos 417 municípios baianos possuem casos confirmados do novo coronavírus.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/20405-maragogipe-e-satiro-dias-registram-seus-primeiros-casos-do-novo-coronavirus.html

'As declarações de Moro são uma delação premiada contra Bolsonaro', afirma Rui Costa



O governador Rui Costa (PT) lamentou nesta sexta-feira (24) a saída do segundo ministro do governo Jair Bolsonaro (sem partido) durante a crise do coronavírus em menos de uma semana. “Primeiro o ministro da saúde e agora o ministro da Justiça”, disse Rui sem citar o nome do ex-juiz Sergio Moro, que anunciou saída em coletiva nesta manhã. 

“O país deveria estar focado no combate a Covid-19. As declarações do ministro são praticamente uma delação premiada. O ministro saiu afirmando que o presidente da República quer colocar no comando da PF, uma pessoa que ele possa ligar e pegar dados de investigações. Isso é uma confissão de que o presidente pretende cometer crimes de responsabilidade”, argumentou Rui durante Papo Correria.

O governador também criticou o foco de Bolsonaro durante a pandemia. “Parece que a preocupação do presidente é saber como estão as investigações”, completou. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247392-as-declaracoes-de-moro-sao-uma-delacao-premiada-contra-bolsonaro-afirma-rui-costa.html

Ministros do STF enxergam crimes de Bolsonaro em discurso de Sérgio Moro



Os ministros do Superior Tribunal Federal (STF) enxergaram diversos crimes do presidente Jair Bolsonaro nas declarações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro nesta sexta-feira (24). A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo.

De acordo com Moro, o presidente queria ter acesso a relatórios de inteligência da Polícia Federal, o que significa advocacia administrativa. Com isso, ele pode ser enquadrado no artigo 321 do Código Penal, que prevê até três meses de prisão para quem "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário".

Um segundo crime seria o de falsidade ideológica por dizer que demitiu o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. De acordo com Moro, isso não aconteceu e a decisão de saída foi do próprio Bolsonaro.

O artigo 299 do Código Penal prega que é crime "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante".

A OAB vai pedir um relatório à sua comissão de estudos constitucionais para saber se Bolsonaro cometeu algum crime de responsabilidade, o que pode gerar um pedido de impeachment.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247391-ministros-do-stf-enxergam-crimes-de-bolsonaro-em-discurso-de-sergio-moro.html

Bolsonaro tenta se blindar de impeachment com reuniões, diz Coronel



Senador pela Bahia e presidente da CPMI das Fake News em Brasília, Angelo Coronel (PSD) avaliou que as reuniões que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem mantido nesta semana com caciques do congresso são uma tentativa de se blindar. 

“Bolsonaro tenta pegar outros partidos para se blindar de um impeachment que pode ser deflagrado na Câmara e homologado no Senado. Ele age se precavendo e isso não me surpreende”, disse Coronel também fazendo referências às tentativas do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, de interromper as investigações no Senado. 


"Moro disse que Bolsonaro cometeu um crime de responsabilidade grave ao não ter assinado o decreto de demissão de Valeixo. Se depender de mim, o Congresso não ficará omisso", destacou Coronel. 

O presidente se reuniu nesta semana com o deputado federal Arthur Lira (PP) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). O gestor soteropolitano preferiu não comentar o que foi discutido.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247388-bolsonaro-tenta-se-blindar-de-impeachment-com-reunioes-diz-coronel.html 

Moro controla narrativa para manter aura de herói e transforma Bolsonaro em algoz



O anúncio da demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança nesta sexta-feira (24) pareceu milimetricamente planejado, mesmo que tenha sido gestado em menos de 24h. O ex-juiz construiu uma narrativa para manter a aura de herói, adquirida na época em que esteve à frente da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelos processos mais emblemáticos da Operação Lava Jato.

Moro caiu atirando, inclusive citando os antecessores de Jair Bolsonaro como mais responsáveis pela máquina pública do que o atual presidente. Sim, vivemos para ouvir o ex-juiz elogiar os governos de Dilma Rousseff e Michel Temer. Esse é um dos pontos destacáveis do pronunciamento, inclusive porque coloca Bolsonaro em um lugar de fala muito pior do que o petismo, já que o atual ocupante do Palácio do Planalto não combate a corrupção como esperava o séquito de lavajatistas que embarcaram no governo.

Como escrevi antes, Bolsonaro apostou alto. A saída de Moro da Esplanada dos Ministérios vai acelerar o processo de desgaste do governo, já muito avançado frente à inatividade no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. A questão da interferência política na Polícia Federal, repetida reiteradamente por Moro, caminha para ser a cereja do bolo para o ocaso de Bolsonaro.

O agora ex-ministro fez um discurso contundente. Acusou Bolsonaro de crimes e de tentativas de coação para interferir em investigações em andamento. Deu munição necessária à oposição para rascunhar a inviabilidade política do ex-chefe e até mesmo de um processo de impeachment – algo que até então apenas circulava como um fantasma. A assombração de Bolsonaro, que o levou a procurar figuras como Valdemar Costa Neto (PL) e Roberto Jefferson (PTB), se confirmou. Ou ele parte para a velha política ou vai cair ainda mais rápido.

Além disso, o herói da Lava Jato conseguiu controlar a narrativa em torno de si. Pelo discurso, não se deixou contaminar com a possibilidade de se tornar aquilo que sempre combateu, um falido moral. Mesmo que não tenha utilizado essa expressão, Moro tentou pintar Bolsonaro com certo grau de dissimulação que não se dá ao trabalho de esconder as motivações para tomar atitudes imorais. Pela história prévia, tem grandes chances de impor essa visão.

Bolsonaro saiu menor desse embate. Muito menor. A queda de Luiz Henrique Mandetta já tinha reduzido a imagem de Bolsonaro na presidência da República. A de Moro pode até reduzi-lo a certo grau de insignificância, talvez da qual ele nunca deveria ter saído.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/fernando-duarte/45-moro-controla-narrativa-para-manter-aura-de-heroi-e-transforma-bolsonaro-em-algoz.html

Bovespa despenca após Sergio Moro anunciar demissão; dólar vai a R$ 5,67



O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, apresentou forte queda ao meio dia desta sexta-feira (24), após o ministro da Justiça, Sergio Moro, anunciar o pedido de demissão do cargo.

Desde que sua saída ganhou força nesta sexta, principalmente depois da notícia da exoneração de Maurício Valeixo, diretor-geral da Polícia Federal, o índice principal da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, registrava queda. Às 11h47, o Ibovespa tinha queda de 5,93%, a 74.794 pontos. 

O dólar chega a R$ 5,67, valor recorde, também em função da turbulência política ocasionada pela saída de Moro.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247387-bovespa-despenca-apos-sergio-moro-anunciar-demissao-dolar-vai-a-r-567.html

Moro confirma saída do governo Bolsonaro em pronunciamento: 'Interferência política'



Em pronunciamento realizado na manhã desta sexta-feira (24), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, confirmou a sua saída do governo federal. A entrega do cargo acontece após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Durante o pronunciamento, Moro citou "inteferência política" na exoneração.

O Diário Oficial da União (DOU) de hoje trouxe a exoneração de Maurício Valeixo do posto de diretor-geral do órgão (veja aqui), contrariando Moro, que avisou que se demitiria se isso fosse feito. Pelo menos até a noite de quinta (23), outros ministros tentavam negociar a permanência do ex-juiz no governo, mas a demissão do comandante da PF antes da conclusão das tratativas pode ter atrapalhado a reversão.

"Busquei postergar essa decisão, até sinalizando que poderia concordar no futuro. Pensei até que poderia ser feito, mas tive a sinalização de que seria um grande equívoco. Conversei com o presidente, houve essa insistência, disse que seria interferência política e ele disse que seria mesmo", explicou.

Durante seu discurso, Moro destacou o trabalho realizado enquanto ministro e afirmou que "não houve um combate tão efetivo à criminalidade no Brasil".

"A palavra tem sido integração. Atuamos muito próximos das forças de segurança estaduais e municipais. Nós realmente trabalhamos duro contra a criminalidade. Ouso dizer não houve um combate tão efetivo à criminalidade como foi nesta gestão. Trabalhando com os governos. Tivemos o caso da transferência das lideranças do PCC. Tivemos recentemente a prisão da maior autoridade do PCC. Tivemos recorde de apreensão de drogas. É importante tirar drogas das ruas. Feito pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal. Tivemos recorde de destruição de plantações de maconha, apreensão de produtos do crime, principalmente pela Polícia Federal. Pregamos a Força Nacional em todo território e acredito que ela deveria ser fortalecida", disse.

Moro também falou sobre a importância do Poder Executivo não interferir em ações da Polícia Federal e citou a época da Operação Lava Jato.

"Antes de assumir o cargo, eu fui juiz federal por 23 anos, tive diversos casos criminais relevantes e desde 2014, em particular, tivemos a Lava Jato. Mudou o patamar de combate à corrupção. Existe muito a ser feito, mas o cenário foi modificado. Foi um trabalho do Judiciário, do Ministério Público e de outros órgãos, assim como a Polícia Federal. Desde 2014, tínhamos uma preocupação da interferência do Executivo nos trabalhos e isso poderia ser feito de várias formas", indicou.

"Foi garantida a autonomia da Polícia Federal nas investigações. O governo tinha crimes gigantescos de corrupção, mas foi fundamental a autonomia da PF para realizar o trabalho. Isso permitiu que os resultados fossem alcançados. É um ilustrativo da importância de garantir o estado de direito, a autonomia das instituições. Num domingo qualquer, durante as investigações, o superintendente Valeixo recebeu uma ordem de soltura ilegal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi graças à autonomia dele que ele comunicou às autoridades judiciárias e foi possível rever essa ordem. Demonstra o empenho dessas autoridades e da autonomia", afirmou Moro, que citou a "carta branca" dada por Bolsonaro no início de seu trabalho.


"No final de 2018, recebi o convite do então eleito Jair Bolsonaro e isso já falei publicamente. Fui convidado a ser ministro. O que foi conversado com o presidente é que teríamos um compromisso com o combate à corrupção e criminalidade. Foi me concedida carta branca para nomear os assessores desses órgãos. O presidente concordou e disse que me daria carta branca. Tive experiência por trabalhar na Polícia e como juiz. Aceitei para fazer com que as coisas evoluíssem. Entendi que a decisão foi bem acolhida pela sociedade. Estando no governo, me vi como garantidor da lei e da imparcialidade das instituições", explicou.

Moro aceitou o convite e integrou o governo em novembro de 2018. Há meses, a relação entre o presidente e o ex-juiz da Operação Lava Jato vem se deteriorando, com a atuação de Moro e sua autoridade reduzida.

Além do comando da Polícia Federal (PF), Moro coleciona conflitos com Bolsonaro. Um exemplo é o pacote anticrime, principal projeto do ministro no governo e que não recebeu a atenção esperada do governo durante o tempo que tramitou no Congresso. Após ser aprovado, o presidente também não atendeu a maior parte das sugestões de veto feitas por Moro.

No mesmo período, Bolsonaro sancionou o projeto que institui a figura do juiz de garantias nos processos, mesmo com Moro contrário ao projeto.

Exemplos como esses foram minando a confiança e a relação entre os dois, uma vez que Moro não tem o poder prometido e Bolsonaro não encontrou no ministro o defensor desejado. Mais de uma vez, a imprensa nacional registrou a insatisfação do presidente com a falta de apoio público por parte de Moro, como aconteceu agora na crise do coronavírus.

VAZA JATO

A biografia de Moro também fica marcada pelo vazamento de supostas mensagens trocadas com os procuradores da Operação Lava Jato, em especial o coordenador da operação no Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol. Os diálogos, obtidos pelo site The Intercept Brasil e compartilhado com veículos como Folha de S. Paulo, El País, Buzzfeed News e o jornalista Reinaldo Azevedo, destacam a interferência do então juiz no trabalho do MPF.

Por exemplo, logo nas primeiras publicações da série conhecida como "Vaza Jato", o Intercept abordou os processos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado por Moro no caso do triplex do Guarujá. As conversas mostram que o ministro discutia estratégias com Dallagnol e até adiantou o resultado de uma decisão, o que é ilegal, já que ele ocupava o posto de juiz responsável pelos processos da Lava Jato. Tanto Moro quanto Dallagnol nunca admitiram a veracidade do conteúdo.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247375-moro-confirma-saida-do-governo-bolsonaro-em-pronunciamento-interferencia-politica.html

No 'Encontro', Ana Maria Braga anuncia que está curada do câncer



A apresentadora Ana Maria Braga revelou, nesta sexta-feira (24) durante participação no “Encontro com Fátima Bernardes” que está curada do câncer no pulmão. Além disso, feliz da vida, a veterana mandou um recado para toda a população:

“Dessa vez, queria falar para as pessoas prestassem atenção nos sinais do corpo. Senti no final do ano passado que alguma coisa estava acontecendo com meu organismo, que não tava com força vital”, disse. No programa, Ana ainda disse que está cheios de planos para a nova fase da vida. "Eu disse a meu marido que tinha certeza que venceria". 

A global revelou estar em batalha contra a doença em janeiro deste ano. Esta foi a terceira vez que a apresentadora enfrentou a doença no mesmo órgão. De primeira, o tumor foi retirado com cirurgia. O outro, com radiocirurgia.  

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/57958-no-encontro-ana-maria-braga-anuncia-que-esta-curada-do-cancer.html

China descobre dois medicamentos eficazes contra o novo coronavírus



Dois medicamentos que são eficazes contra o coronavírus foram descobertos pela Academia Chinesa de Ciências. Em pesquisa publicada na revista "Science", o pesquisador Wenhao Dai conseguiu projetar as moléculas dos produtos para bloquear a enzima protease, responsável pela multiplicação do vírus no corpo humano.

Agora já são quatro medicamentos que têm sua eficácia comprovada contra o vírus, e podem vir a se tornar remédios. Além desses dois na China, há um na Holanda, que atua também contra a protease, e um na Alemanha, que combate a proteína spike - principal meio com o qual o vírus agride a célula para invadi-la.

Os experimentos do estudo foram feitos em ratos, e encontraram inibidores da protease 11a e 11b. Os agentes combatentes da primeira se mostraram menos tóxicos. Agora, os testes vão para a fase pré-clínica para observar novos resultados sobre os efeitos tóxicos.

Os medicamentos podem vir a ser disponibilizados para os humanos, mas ainda não há um prazo determinado para isso. Com isso, outras drogas vêm sendo utilizadas para auxiliar no combate ao coronavírus, como a cloroquina e a hidroxicloroquina.  

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247324-china-descobre-dois-medicamentos-eficazes-contra-o-novo-coronavirus.html

Primeira parcela do auxílio de R$ 600 será paga a 15 milhões de informais nesta sexta



A Caixa Econômica Federal deve depositar, na noite desta sexta-feira (24), a primeira parcelo do auxílio emergencial para 15 milhões de trabalhadores informais que já tiveram o cadastro aprovado.

O anúncio foi feito pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, durante a transmissão ao vivo que o presidente Jair Bolsonaro fez nas redes sociais nesta quinta-feira (23), segundo a Agência Brasil.

Pedro Guimarães fez um balanço da concessão de benefícios até agora e justificou a demora na análise de alguns cadastros. O presidente Jair Bolsonaro anunciou que a análise dos pedidos de auxílio emergencial deve ser concluída em até 10 dias.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que 15 milhões de pessoas que não tinham contas bancárias e agora têm a conta digital vão começar a receber o auxílio emergencial a partir de segunda-feira, dia 27. O pagamento será feito de acordo com o mês de nascimento.

Para evitar que as filas criem aglomerações, as 800 agências mais movimentadas da Caixa vão abrir duas horas mais cedo e também vão funcionar neste sábado (25). Além disso, o banco vai contratar 2.800 funcionários para organizar a entrada em 1.400 agências.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247356-primeira-parcela-do-auxilio-de-r-600-sera-paga-a-15-milhoes-de-informais-nesta-sexta.html

Brasil já tem 2 milhões de contratos de trabalho suspensos em abril



Ao longo do mês de abril, mais de 2 milhões de trabalhadores tiveram o contrato de trabalho suspenso por até dois meses em razão da crise econômica provocada pelo novo coronavírus.

Até a noite de quarta-feira (22), acordos entre patrões e empregados para suspender contratos ou cortar salários e jornadas já atingiam 3,5 milhões de trabalhadores. A permissão para essas negociações foi concedida em MP (medida provisória) editada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Entre os que tiveram jornada reduzida, a maior parte terá corte de salário de 50% ou mais.

A informação é da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Trabalhadores afetados pelos cortes receberão uma compensação paga pelo governo federal em valor proporcional ao do seguro-desemprego.

O dado inclui acordos individuais e também acordos coletivos de categorias feitos com intermediação de sindicatos.

No total, 569 mil empresas já informaram ao governo que fizeram acordos desse tipo ao longo deste mês com base na MP, que foi editada para evitar demissões durante a pandemia do novo coronavírus.

As micro e pequenas empresas, que têm faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, foram responsáveis por 59% desses cortes (2,1 milhões). Outros 35% (1,2 milhão) foram feitos em empresas de maior porte. Empregados domésticos e outras atividades de pessoas físicas respondem por 6% das reduções (226 mil).

Na separação por tipo de acordo, a suspensão total de contratos é maioria. Foram 2,045 milhões de acordos desse tipo, 58% do total.

Há ainda 563 mil traba- lhadores com salário e jornada reduzidos em 50%, o que corresponde a 16% do total. Outras 424 mil pessoas (12%) terão corte de 70%. Também há 312 mil (9%) com redução de 25%.

Outros 167 mil trabalhadores intermitentes (5%) afetados pela medida receberão a compensação. Para esses profissionais, o governo entende que não há propriamente suspensão de contrato ou redução de jornada, mas é alta a chance de que eles não sejam chamados para trabalhar durante a crise. Por isso, receberão R$ 600 por três meses, o equivalente ao pago a informais.

Os estados que registraram o maior número de acordos são SP (29,8%), RJ (10,8%), MG (9,8%), RS (5,5%) e PR (5,4%).

No dia 1º, Bolsonaro editou MP que autoriza corte salários e jornadas de trabalhadores durante a crise. As reduções poderão ser feitas em qualquer percentual, podendo chegar a 100%.

Afetados receberão uma compensação do governo que pode chegar a 100% do que receberiam de seguro-desemprego em caso de demissão.

Nas contas do governo, a suspensão dos contratos ou redução de salário e jornada deve alcançar 24,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada, mais de 70% de todos os formais do país.

O governo lançou uma página na internet que atualiza todo dia o número de trabalhadores atingidos pelos acordos (servicos.mte.gov.br/bem). O sistema foi batizado informalmente de "empregômetro".

A equipe econômica argumenta que os acordos significam empregos preservados.

Segundo o IBGE, o Brasil tinha 33,624 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado no trimestre encerrado em fevereiro.

O custo total do programa aos cofres públicos é estimado em R$ 51,2 bilhões.

Por acordo individual, o empregador pode fazer cortes de jornadas e salários em 25%, 50% ou 70% por até três meses, a depender da faixa de renda. Nos acordos coletivos, é permitida redução em qualquer percentual.

O governo paga a esses trabalhadores uma proporção do valor do seguro-desemprego equivalente ao percentual do corte de salário. A compensação é de 25%, 50% ou 70% do seguro-desemprego, que varia de R$ 1.045 a R$ 1.813,03.

A suspensão de contratos, por sua vez, pode ser feita por até dois meses. Nesse caso, o empregado recebe valor integral do seguro-desemprego.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/76572-brasil-ja-tem-2-milhoes-de-contratos-de-trabalho-suspensos-em-abril.html