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sexta-feira, 8 de março de 2024

Óvni que caiu há 77 anos pode ter sido encontrado em lago congelado na Noruega

Ufologistas iniciaram uma operação de busca no congelado Lago Djupsjoen, na Noruega, em busca dos restos de um Objeto Voador Não Identificado (óvni) que pode ter caído na água há 77 anos. A suposta nave espacial foi vista por moradores que viviam no local em 1947.

 

Os pesquisadores começaram uma nova procura para achar os restos depois que um sonar revelou um objeto de 14 metros de comprimento sob a superfície da água na vila de Røros, segundo conta uma reportagem da emissora belga RTBF da última quinta-feira. Em 1947, o prefeito do vilarejo testemunhou a queda de um estranho objeto perto de sua casa e a história tem sido repassada. As informações são do O Globo. 

 

“Parecia um foguete e fazia muito barulho. Ele girou 180 graus e caiu no lago atrás de nós”, disse ele ao canal de televisão belga.

 

Algumas investigações foram realizadas ao longo dos anos, mas falharam em encontrar qualquer tipo de embarcação nas águas. Rue reuniu uma equipe e recursos para iniciar a operação de busca. “Encontramos um objeto localizado logo abaixo deste buraco. Mede quatorze metros de comprimento e três metros de largura”, acrescentou ele à RTBF.

 

As primeiras imagens de sonar, que mostram um objeto submerso, parecem promissoras para os pesquisadores. Segundo o The Sun, a mídia local divulgou que um documentário sobre o incidente está em andamento. Arnulf Loken, o ufólogo norueguês e membro do Centro Norueguês de OVNIs, celebrou o evento em entrevista ao canal belga. 

 

“É uma das maiores operações de busca de óvnis na história da Noruega”, enfatizou Loken, que disse acreditar, no entanto, não se tratar de um objeto de outro planeta. “Acho que é algo conhecido, não algo desconhecido vindo do espaço. Algo terrestre, mas quem sabe”, concluiu. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/290006-ovni-que-caiu-ha-77-anos-pode-ter-sido-encontrado-em-lago-congelado-na-noruega

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Tina Turner morre aos 83 anos


 Conhecida pelos estadunidenses como rainha do rock’n roll, Tina Turner morreu nesta quarta-feira (24), aos 83 anos. Segundo informações do site Sky News, ela morreu em sua casa em Zurique, na Suíça.

 

“Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo de ser”, escreveu o site.

 

Nascida como Anna Mae Bullock, Tina Turner foi uma cantora, dançarina e atriz suíça nascida nos Estados Unidos. A cantora, que mora na Suíça desde 1995, renunciou à cidadania americana em 2013 - a legislação EUA não permite dupla cidadania.

 

Ela começou sua carreira na banda “Kings Of Rhythm", onde ela atendia sob o nome de “Little Ann”. A cantora apareceu em seu primeiro disco, “Boxtop”, em 1958, mas o nome “Tina Turner” surgiu em 1960 com o dueto single “A Fool in Love”. Com a dupla “Ike & Tina Turner” ela ganhou o título de uma das “um dos mais formidáveis shows ao vivo da história”. Eles lançaram sucessos como “Proud Mary”, “River Deep - Mountain High”, "It's Gonna Work Out Fine”.

 

Em 1980, Tina teve “um dos maiores retornos da história”. Com seu álbum multi-platina de 1984, Private Dancer, ela ganhou o Grammy de gravação do ano com o hit "What’s Love Got To do With It”, que também virou top 1 na Billboard Hot 100. Ela foi a artista mais velha a liderar o top 100 aos 44 anos.

 

Tina entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, em 1988 com o maior show já feito por uma cantora solo. A artista reuniu 182 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro, para ver sua apresentação. O show foi transmitido para todo o mundo. Nesta época estava fazendo a Break Every Rule World Tour.

 

Turner também atuou nos filmes Tommy (1975), Mad Max Beyond Thunderdome (1985) e Last Action Hero (1993). Em 1993, “What's Love Got to Do with It", um filme biográfico adaptado de sua autobiografia “I, Tina: My Life Story”, foi lançado. Em 2009, Turner se aposentou depois de completar sua turnê  "Tina!: 50th Anniversary Tour”.

 

Turner é uma das artistas mais vendidas de todos os tempos, tendo vendido mais de 100 milhões de discos em todo o mundo. Ela recebeu 12 prêmios Grammy. É a primeira artista negra e primeira mulher a estar na capa da Rolling Stone, e foi colocada, também pela revista, entre os 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos e os 100 Maiores Cantores de Todos os Tempos. Ela tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Ela é duas vezes indicada ao Rock and Roll Hall of Fame, com Ike Turner em 1991 e como artista solo em 2021.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/69856-tina-turner-morre-aos-83-anos

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Rei Charles 3º é recebido com choro no Palácio de Buckingham após morte de Elizabeth 2ª

Em sua primeira aparição pública como rei, Charles 3º trocou palavras e apertou as mãos de diversos súditos em frente ao Palácio de Buckingham, onde milhares de pessoas se reuniam desde a manhã desta sexta-feira (9). O monarca de 73 anos chegou a Londres vindo do castelo de Balmoral, na Escócia, por volta das 14h (8h em Brasília) e, ao lado de sua mulher, Camilla Parker Bowles, olhou detidamente as flores colocadas nas grades em homenagem a sua mãe, a rainha Elizabeth 2ª. Em seguida, entrou no palácio.
 

O sol convidou muitos londrinos e estrangeiros a prestar homenagens à rainha, morta na quinta-feira (8) em Balmoral, aos 96 anos. Pouco antes da chegada de Charles, ouviu-se uma salva de 96 tiros, um para cada ano vivido pela rainha, disparados por canhões nos jardins ao redor de Buckingham.
 

Mesmo que o semblante da maioria não fosse necessariamente fechado, a expressão mudava quando as pessoas eram convidadas a falar sobre a morte de Elizabeth. De cartola, colete, guarda-chuva e uma faixa preta no braço esquerdo marcando o luto, Tony Dowdeswell se emocionou ao dizer que estava com o coração partido.
 

"Mal posso colocar em palavras. A rainha foi parte da minha vida. Ela está em todo lugar. No meu bolso, nas notas e moedas. Ela está nas cartas que eu escrevo, pois seu rosto está nos selos. E agora minha rainha se foi", disse. Ele lembrou que conheceu a mãe da rainha, Elizabeth Bowes-Lyon (1900-2002), em um evento de escoteiros em 1989. "Eu tinha 18 anos e recebi um prêmio das mãos dela. Fiquei tão orgulhoso! Mas a rainha eu nunca conheci pessoalmente", lamentou.
 

Uma fila de cerca de um quilômetro se formou em volta do palácio para as pessoas que queriam se aproximar das grades e depositar flores. O casal londrino James e Barbara, que preferiu não dizer o sobrenome, estava por ali. Eles também estiveram no Jubileu de Platina da rainha, em junho deste ano, quando foram comemorados 70 anos de reinado, e em outros eventos reais no local.
 

James disse que a salva de canhões nesta tarde foi o que fez cair a ficha --e estava bem informado. Ao saber que falava com um jornalista brasileiro, disse que leu que o Brasil havia decretado três dias de luto pela rainha. Barbara falou de sua admiração pela soberana e, quando a reportagem mostrou o Cristo Redentor iluminado com as cores da bandeira britânica, ela não se segurou. "Seu país está sendo tão respeitoso com nossa rainha. É adorável", disse, com lágrimas escorrendo e voz embargada.
 

A exemplo de muitos londrinos, Luiz Carlos Chagas, funcionário do departamento cultural da Embaixada do Brasil em Londres, aproveitou a hora do almoço para prestar sua homenagem. "Meu lado brasileiro não sofre tanto, mas para o meu lado britânico, ela significava muito para mim", afirmou Chagas, há 25 anos na cidade. "Elizabeth foi um modelo para muitas pessoas, sob diversos aspectos. Morando a tanto tempo em Londres, a gente assimila parte dessa cultura", disse ele, que também esteve na cerimônia da morte da mãe da rainha em 2002.
 

Na tarde de quinta, assim a morte de Elizabeth 2ª foi confirmada, o cerimonial colocou um pequeno aviso, uma folha de papel comum enquadrada com vidro, na grade ao lado do portão principal de Buckingham. O escrito dizia: "A rainha morreu em paz nesta tarde em Balmoral. O rei e a rainha consorte ficarão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã."
 

Nesta sexta, havia uma barreira em volta, mas, na quinta, o aviso se tornou o point mais disputado para tirar selfies da cidade. "Estava meio perigoso, até. Todo mundo se espremendo para tentar chegar no anúncio", contou Tatiana Rocha, que mora em Londres há sete anos com o marido. "Eu chorei bastante quando soube da notícia. A impressão que dá é como se alguém da minha família estivesse indo embora. Não tem quem não goste da rainha. Todo mundo tem um apreço pela rainha Elizabeth... Tinha, né? Que Deus a tenha", disse.
 

"Nunca perdi uma mensagem de Natal da rainha. Em 2019, ela me marcou muito. Fiquei internada seis dias pelo NHS [sistema britânico de saúde], estávamos naquele início da [pandemia de] Covid-19. E como ela nos deu força, a todo o seu reino, a todos os seus súditos, a todos os que precisavam naquele momento! Esse pronunciamento de Natal vai ficar no meu coração. Hoje meu coração está partido, partido, partido. Eu não gosto do Charles, mas fazer o quê? God save the king".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/183098-rei-charles-3-e-recebido-com-choro-no-palacio-de-buckingham-apos-morte-de-elizabeth-2.html
 

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

'London Bridge is down': Morre, aos 96 anos, a rainha do Reino Unido, Elizabeth 2ª

Morreu, nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, a rainha Elizabeth Alexandra Mary, do Reino Unido. No trono desde 1952, Elizabeth II, como era conhecida a monarca, teve o reinado mais longo da história britânica.

 

A causa da morte não foi esclarecida pela família real, mas ela estava sob supervisão médica desde que sua equipe de saúde expressou preocupação com o seu quadro.

 

Um comunicado oficial do Palácio de Buckingham já havia informado na manhã desta quinta-feira (8) que os membros da família real foram chamados para ir ao palácio de Balmoral, na Escócia, residência de férias onde Elizabeth II estava desde julho.

 

Ao fim da tarde, outro comunicado, desta vez da emissora estatal, a BBC, dava conta de que outros posicionamentos sobre o estado da rainha só seriam emitidos após todos os familiares estarem junto à ente querida.

 

De acordo com o protocolo oficial, o funeral deve ocorrer na Abadia de Westminster, localizada na na capital inglesa, e seu corpo deverá ser sepultado na Capela de São Jorge, ao lado de seu pai.

 

Desde outubro de 2021, quando passou alguns dias internadas, por recomendação médica, a rainha ia a poucos compromissos oficiais, sendo representada diversas vezes pos outros familiares. 

 

Em junho deste ano, na ocasião do Jubileu de Platina do seu reinado, a chefe de Estado sentiu um desconforto quando participava do desfile de abertura da festividade. Por conta disso, ela não pôde estar presente no do culto realizado na Catedral St. Paul.

 

Sua trajetória à frente do reinado teve início com a morte do seu pai, o rei George VI. Ao escolher o título pelo qual gostaria de ser chamada, ela optou pelo próprio nome, o mesmo da sua mãe.

 

Na época da posse, Elizabeth II já era casada com o príncipe Philip, o Duque de Edimburgo, morto em 2021. Os dois foram casados por 74 anos e tiveram quatro filhos: Charles, Anne, Andrew e Edward.

 

Devido ao posto como rainha, Elizabeth também era a chefe da Igreja Anglicana e das forças armadas britânicas. Ela foi a sexta mulher a assumir o trono britânico, aos 25 anos de idade.

 

A rainha era integrante da Dinastia de Windsor e ao longo da sua vida foi testemunha privilegiada de vários fatos da história mundial. Foi com ela que a monarquia atingiu um patamar pop. São de seu tempo acontecimentos como a transmissão de sua coroação em cadeia nacional e a produção de um documentário que mostrava a rotina da realeza.

 

Apesar de bem relacionada, "Lilibet", construiu uma extensa lista de desafetos. Entre os embates que se tornaram públicos estão princesa Diana, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos Jackie Kennedy e a ex-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher.

 

Enfrentou ainda grandes mudanças políticas no decorrer das últimas sete décadas, a exemplo dos problemas na Irlanda do Norte, a descolonização do continente africano e, mais recentemente, a saída do Reino Unido da União Européia, com o Brexit. 


Elizabeth era soberana em 14 nações e líder da Commonwealth, conjunto de 53 países que já fizeram parte do Império Britânico.

 

A linha sucessória atual ao trono começa por Charles, o primogênito: 

  1. Príncipe de Gales: príncipe Charles (1948);
  2. Duque de Cambridge: príncipe William, primogênito de Charles (1982);
  3. Príncipe George de Cambridge (2013);
  4. Princesa Charlotte de Cambridge (2015);
  5. Príncipe Harry de Gales, filho mais novo de Charles (1984);
  6. Duque de York: príncipe Andrew, segundo filho da rainha Elizabeth (1960);
  7. Princesa Beatrice de York, filha mais velha de Andrew (1988);
  8. Princesa Eugenie de York, filha mais nova de Andrew (1990);
  9. Conde de Wessex: príncipe Edward, filho mais novo da rainha Elizabeth (1964);
  10. Visconde de Severn: James Windsor, filho de Edward.

 

O substituto ou substituta deverá ascender ao trono ainda nesta quinta. A cerimônia de coroação só deve acontecer posteriormente. O rosto da pessoa escolhida deverá estampar a nova versão da moeda britânica, assim como selos, passaportes e uniformes oficiais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272264-london-bridge-is-down-morre-aos-96-anos-a-rainha-do-reino-unido-elizabeth-2.html
 

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Suspeito por sumiço de indigenista e jornalista depõe à polícia, diz Governo do AM

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que um suspeito de envolvimento no desaparecimento de jornalista britânico Dom Phillips, do jornal Guardian, e do indigenista Bruno Pereira presta depoimento na noite desta terça-feira (7).
 

Por enquanto, cinco pessoas foram ouvidas no caso, mas só este na condição de suspeito —as demais quatro prestaram depoimento como testemunhas.
 

As autoridades no estado não informaram os nomes dos depoentes e disseram ainda que "não há confirmação de pessoas presas por envolvimento no caso".
 

A secretaria diz que "está tomando todas as medidas cabíveis para auxiliar na elucidação do caso, em colaboração ao Ministério Público Federal, Polícia Federal e Funai [Fundação Nacional do Índio]".
 

O subcomandante da Polícia Militar do Amazonas, coronel Agenor Teixeira Filho, afirmou que duas pessoas chegaram a ser detidas para averiguação nesta terça-feira (7), por terem desavenças anteriores com Bruno Pereira. No entanto, elas não foram presas, e a secretaria não confirma oficialmente se tratarem de suspeitos do desaparecimento.
 

O subcomandante disse que elas estavam custodiadas pela Polícia Federal no município de Tabatinga para serem ouvidas. "Tudo está sendo investigado para que a gente possa ter mais informações e entender o que ocorreu com os dois", afirmou.
 

O subcomandante da PM afirmou que a operação de buscas desta terça-feira começou por volta das 5h30. À tarde, recebeu reforço da equipe enviada de Manaus.
 

Os mergulhadores não chegaram a atuar nos rios, embora estivessem nas embarcações, porque não foram encontrados vestígios da embarcação ou sinais de conflitos. "Eles mergulham quando a gente identifica um local e suspeita que possa ter algo lá", disse.
 

Segundo o coronel, os policiais especialistas em busca na selva encostaram nas margens e entraram em área de mata para apurar se embarcação teria sido arrastada e nem um indício foi encontrado. O subcomandante da PM informou que as buscas serão retomadas nesta quarta-feira (8).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/169659-suspeito-por-sumico-de-indigenista-e-jornalista-depoe-a-policia-diz-governo-do-am.html

sábado, 25 de setembro de 2021

Erupção de vulcão avança nas Canárias e 3 cidades são evacuadas

Autoridades da ilha de La Palma, na Espanha, ordenaram a evacuação das cidades de Tajuya, Tacande de Abajo e da parte de Tacande de Arriba devido à erupção do vulcão nas Canárias, nesta sexta-feira (24). 

 

Os bombeiros locais tiveram de recuar e interromperam o trabalho de limpeza na cidade de Todoque, após uma nova fenda se abrir no flanco do vulcão. Companhias aéreas cancelaram voos devido à maior nuvem de gás e cinzas desde o vulcão entrou em erupção.

 

Conforme reportagem do G1, o serviço de bombeiros da Ilha de Tenerife informou que o vulcão está em uma nova fase explosiva. O Instituto de vulcanologia das Canárias disse na quinta-feira (23) que a nuvem de gás tóxico e cinzas já se estende por mais de 4 quilômetros no céu.

 

Os serviços de emergência ordenaram inicialmente que os moradores das três cidades ficassem em casa, mas a orientação mudou devido à intensificação da atividade do vulcão no parque nacional Cumbre Vieja, no sul da ilha.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/262280-erupcao-de-vulcao-avanca-nas-canarias-e-3-cidades-sao-evacuadas.html

sábado, 20 de março de 2021

Em Portugal, quem recusar vacina da AstraZeneca vai para o fim da fila

Prestes a retomar o uso da vacina da AstraZeneca, após uma interrupção preventiva seguida por vários países europeus, Portugal vai mandar para o fim da lista aqueles que se recusarem a receber o imunizante da farmacêutica.

Ao invés de receber uma dose produzida por outro fabricante (Pfizer ou Moderna, que também são usadas no país), quem não quiser a vacina da AstraZenenca perderá o lugar na fila de vacinação e terá de esperar por uma nova oportunidade.

De acordo com profissionais de saúde, a rejeição às doses da AstraZeneca aumentou nas últimas semanas, após a polêmica investigação de possíveis efeitos colaterais após a aplicação.

“Já houve rejeições [à vacina da AstraZeneca] antes e agora deverá haver mais. Mas recusar é impossível à partida. A orientação é: o paciente não escolhe a vacina. Não podemos eliminar a pessoa da lista, o que dizemos é que vai ter que esperar, correndo o risco de não ser vacinada”, diz o presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar, Diogo Urjais, citado pelo jornal Público.

O coordenador da força-tarefa de vacinação em Portugal, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, também ressaltou a impossibilidade de escolha da “marca” da vacina.

“O princípio no processo de vacinação é a não escolha da vacina, porque as vacinas aprovadas são igualmente boas e seguras”, afirmou.

Após o anúncio de que a vacina da AstraZeneca foi considerada segura e eficaz pela EMA (Agência Europeia do Medicamento), o governo português realizou, na quinta-feira (19), uma entrevista coletiva conjunta entre várias esferas de cuidados de saúde para anunciar a volta do imunizante ao plano de vacinação nacional.

O primeiro-ministro, António Costa, já havia saído publicamente em defesa da vacina, ao anunciar que, ele próprio já havia recebido a primeira dose da AstraZeneca.

“Toda a evidência científica demonstra que vacina é segura e efetiva. Digo isto com a tranquilidade de eu próprio estar a ser vacinado e já ter tomado a primeira dose da AstraZeneca”, afirmou.

“Aguardo, aliás, com ansiedade a minha segunda dose em maio”, completou o premiê.

Até quinta-feira (18), Portugal , que tem cerca de 10 milhões de habitantes, já aplicou s 1.235.136 doses de vacinas contra a Covid-19. Cerca de 8,6% dos portugueses já receberam a primeira dose, e 3,6% já completaram o esquema de vacinação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/111009-em-portugal-quem-recusar-vacina-da-astrazeneca-vai-para-o-fim-da-fila.html 

sábado, 2 de janeiro de 2021

Europa já se queixa de falta de vacinas contra Covid-19

Menos de uma semana após o começo da vacinação em massa na União Europeia, fabricantes e governos já falam em falta de imunizantes.

 

A alemã BioNTech, que desenvolveu com a Pfizer a vacina que começou a ser aplicada na UE no último final de semana, diz que haverá "lacunas no fornecimento" até que outras opções sejam lançadas.

 

Em entrevista à publicação alemã Der Spiegel, o dono da empresa, Ugur Sahin, disse que o bloco europeu errou ao não aprovar outras opções.

 

O produto da Pfizer/BioNTech é o único aprovado até agora pela União Europeia, decisão tomada no final de dezembro, depois dos Estados Unidos, do Canadá e do Reino Unido.

 

Além de começaram antes a receber e usar o imunizante da Pfizer, esses países também já aprovaram outras vacinas, como a Oxford-AstraZeneca e a Moderna. A aprovação pela agência regulatória UE da vacina da Moderna é esperada para a próxima quarta (6).

 

À Spiegel, Sahin afirmou que o processo de encomenda da União Europeia "certamente não foi tão rápido e suave como o de outros países". Segundo ele, em julho os EUA já haviam encomendado 600 milhões de doses, enquanto a UE pediu, em novembro, a metade disso.

 

Os 300 milhões de doses, quando fornecidos, permitem vacinar 150 milhões de pessoas, ou um terço da população do bloco.

 

A BioNTech tenta acelerar a inauguração de uma nova fábrica na Alemanha, para produzir 250 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021.

 

Ozlem Tureci, diretora médica da empresa e mulher de Sahin, afirmou que a empresa já fez acordo com cinco fabricantes europeus para aumentar a produção, e negocia com outros. A BioNTech diz que só em janeiro poderia estimar sua capacidade de entrega de imunizantes.

 

Além de eventuais atrasos nas encomendas e autorizações, o programa de vacinação europeu é dificultado pela própria tecnologia necessária para armazenar e transportar produtos como os desenvolvidos pela Pfizer e pela Moderna.

 

Por causa da tecnologia empregada, as vacinas precisam ser conservadas em cerca de menos 70 graus Celsius, o que exige equipamento especial. Depois de descongeladas, suportam no máximo cinco dias em geladeiras comuns (o imunizante da Oxford, que usa outra técnica, pode ser armazenado em refrigeradores normais, entre 2 e 8 graus Celsius).

 

Nos primeiros dias de vacinação com o produto da Pfizer/BioNTech, países como Espanha e Alemanha relataram problemas nessa logística, que provocou atrasos na imunização.

 

A falta de vacina tem sido alvo de queixas até mesmo na Alemanha, onde ela é fabricada, segundo o Ministério da Saúde. O país recebeu 1,3 milhão de doses até agora, mas parte dos postos de vacinação suspendeu serviços por falta de produto, segundo o órgão.

 

Desde domingo, 130 mil pessoas foram imunizadas na Alemanha. Os números são bem mais modestos em outros países da UE: 8.300 na Itália e apenas 322 na França.

 

Sob críticas, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em seu pronunciamento de fim de ano na TV que não permitiria "lentidão injustificada" da vacinação. O governo, que planejava imunizar profissionais de saúde apenas em fevereiro, anunciou que os com mais de 50 anos receberão a injeção a partir desta segunda (4).

 

No Reino Unido, o governo estuda mudar a estratégia de uso das vacinas Pfizer/BioNTech, dando apenas uma dose a mais pessoas, em vez de duas doses, que levariam a um número menor de imunizados.

 

Os responsáveis pelo programa citam relatório publicado na quinta (31) pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, que afirma que a primeira dose garante "proteção substancial, em particular para Covid-19 grave, dentro de 2 a 3 semanas de vacinação".

 

De acordo com eles, imunizar o dobro de pessoas e atingir até 70% de proteção é preferível, em termos de saúde pública, a dar duas doses a menos gente, e garantir a elas um pequeno aumento na proteção.

 

Segundo o governo britânico, a capacidade de fornecimento dos fabricantes é um fator limitante e a escassez de vacinas Covid-19 continuará a ser um problema por vários meses.

 

Segundo o sistema nacional de saúde, 1 milhão de pessoas já recebeu a primeira injeção da vacina. O país aprovou nesta semana também a vacina da Oxford-AstraZeneca, mas o lote inicial será de 530 mil vacinas.

 

Já na Hungria as queixas de falta de vacina se dirigem ao imunizante russo, Sputnik V. Em entrevista a uma emissora húngara, Gergely Gulyas, chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orban, afirmou que a Rússia "não tem capacidade de produção suficiente".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/102607-europa-ja-se-queixa-de-falta-de-vacinas-contra-covid-19.html 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Reino Unido pode disponibilizar vacina contra covid-19 antes do Natal

Uma vacina contra a Covid-19 pode ser disponibilizada para algumas pessoas no Reino Unido antes do Natal, mas um lançamento no início de 2021 é o mais provável, disse Kate Bingham, a responsável pela aquisição de possíveis imunizantes no país, nesta quarta-feira.

 

De acordo com a Agência Brasil, Bingham disse a BCC que se as primeiras duas vacinas, ou qualquer uma delas, mostrarem que são seguras e eficazes, existe a possibilidade da disponibilização antes das festas de fim de ano.

 

"Mas se não, acho que é mais realista esperar para o início do ano que vem", disse. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25142-reino-unido-pode-disponibilizar-vacina-contra-covid-19-antes-do-natal.html 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Cresce na Europa pressão contra produtos brasileiros



De terno e gravata, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segura um gigantesco palito de fósforo aceso e ri, enquanto a floresta queima a fundo. "Boicote Bolsonaro", diz o título no site de campanha homônima -- que até as 20h desta sexta (10) já tinha sido assinada por 384.704 pessoas.

Lançada pela Campact!, a ação pede que supermercados europeus parem de comprar alimentos brasileiros de empresas que "queimam a floresta com a maior crueldade dos últimos dez anos". "Apenas a pressão econômica ajuda", diz o texto da campanha, que se dirige nominalmente a grandes redes europeias como Aldi Nord, Edeka e Lidl.

Imagem: Reprodução / Aktion Campact

As companhias não ficam surdas. "Só adquirimos carne fresca do Brasil de matadouros que aderiram ao Acordo sobre Bovinos. Podemos descartar qualquer associação com o desmatamento da Amazônia", escreve a alemã Aldi Nord em sua Política de Compras de Produtos Animais.

O documento garante também que mercadorias brasileiras vendidas em suas lojas "levam em consideração aspectos sociais como trabalho forçado, direitos dos povos indígenas e proteção das reservas".

A questão fundiária é a preocupação prioritária de ações europeias recentes, mais especificamente o projeto de lei 2.633/2020, que facilita a regularização fundiária no país, apelidado de "Lei da Grilagem".

Em maio, 40 grandes empresas europeias de varejo mandaram carta ao Congresso dizendo que deixariam de comprar produtos brasileiros se o texto for aprovado.

Elas afirmam que, ao legalizar a produção privada em terras públicas, a proposta "encoraja mais invasões e incentiva o desflorestamento".

O projeto de lei motivou também a ação de grandes fundos de pensão e de investimento privado europeus que escreveram para embaixadas na semana passada pedindo uma reunião para tratar do desmatamento e deixando implícito o risco de retirar dinheiro do Brasil.

O volume investido no país por essas entidades, de algumas centenas de milhões de dólares, não é significativo se comparado aos trilhões que elas administram globalmente, mas, como disse em entrevista à Folha Jan Erik Saugestad, principal executivo do fundo norueguês Storebrand, que liderou a ação, "importa mais a ação conjunta de várias companhias, o setor amplo dos fundos atuando na mesma direção".

Ao menos dois resultados ele já obteve. O primeiro foi uma reação de brasileiros que administram as grandes companhias que recebem esses investimentos dos fundos. Em carta ao vice-presidente Hamilton Mourão, 38 executivos de setores como agronegócio e mineração cobraram medidas concretas para frear o desmatamento e as queimadas.

A segunda conquista de Saugestad foi ter seu grupo "recebido virtualmente" pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, numa conversa da qual participaram seis ministros: Braga Netto (Casa Civil), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Tereza Cristina (Agricultura), Fábio Farias (Comunicações), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Da reunião participou também o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Sergio Segovia, a quem o governo delegou a responsabilidade de promover uma campanha para reverter os danos à imagem do Brasil e de sua política ambiental na Europa.

Já faz muito tempo, porém, que o risco ambiental deixou de ser uma questão de comunicação. Os investidores, assim como os consumidores da campanha de boicote a supermercados e os eurodeputados que escreveram ao Congresso brasileiro, querem mais do que palavras e têm exigências específicas.

Além do PL 2.633/20, eles querem barrar a proposta de alterar o sistema de licenciamento ambiental (PL 3.729 / 2004) e a que trata de pesquisa e extração de recursos em terras indígenas (PL 191/2020).

A pauta ambientalista vem amadurecendo há anos na União Europeia e mobiliza hoje uma parcela considerável de consumidores -- e, em alguns países, de eleitores.

O partido Verde alemão já está estruturado há décadas, e os de outros países, embora não tenham o mesmo peso, já chegaram ao governo na Áustria (em coligação com os conservadores), têm um bloco próprio no Parlamento Europeu e conseguiram um sucesso suficiente nas eleições municipais da França para incomodar o presidente Emmanuel Macron, que declarou prioritários temas de sustentabilidade.

Mais do que uma expansão ideológica, sustentabilidade na União Europeia significa política pública e regulamentação, com efeitos práticos na produção agrícola e industrial, nas decisões de investimento e na distribuição de verbas públicas.

O chamado Green Deal, um conjunto de ações estratégicas para tornar a economia europeia menos agressiva ao clima e à biodiversidade lançado no final do ano passado, deve ser ainda mais reforçado após a pandemia de coronavírus." Reconstrução sustentável" é o lema da Comissão Europeia e do Conselho da UE, agora presidido pela chanceler alemã, Angela Merkel.

Na prática, isso quer dizer que, se o bloco vai levantar empréstimos para impulsionar a economia após a crise da Covid-19, não há melhor oportunidade para acelerar a transição para energias mais limpas, neutralidade na emissão de gás carbônico e processos que protejam o ambiente.

A estratégia impulsiona a regulação pública -- criando limites mais restritos para o uso de químicos, por exemplo -- e privada -- como a que impede que os fundos de investimento coloquem recursos em atividades que agridem o meio ambiente.

"O verde é o novo preto", dizem analistas de negócios, colocando em alta as reurbanizações e construção de ciclovias, as reformas para melhorar o isolamento térmico de casas antigas, veículos elétricos, digitalização que economize deslocamentos, agricultura orgânica, redução de resíduos e outras atividades correlatas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/85089-cresce-na-europa-pressao-contra-produtos-brasileiros.html

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Covid-19: França adotará teste de saliva nos aeroportos



O governo da França vai implantar testes a base de saliva de Covid-19 em seus aeroportos. O objetivo é evitar um novo surto de coronavírus no país.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (10) pelo ministro francês da Saúde, Olivier Véran, em entrevista aos canais de rádio e televisão BFMTV e RCM.

“Todos os viajantes vindos de países de risco poderão ser submetidos ao teste dentro de alguns dias”, disse o ministro, de acordo com a RFI.

Atualmente, 350 mil pessoas são testadas por semana na França. Porém, o país europeu quer aumentar esse número. “Somos capazes de ir além”, destacou o ministro.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24467-covid-19-franca-adotara-teste-de-saliva-nos-aeroportos.html

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Espanha volta a confinar 70 mil pessoas na região da Galícia



O governo da Espanha anunciou neste domingo (5) que vai retomar o confinamento para os moradores da região de Galícia, no noroeste da Espanha, por causa do aumento de novos casos do novo coronavírus.

Ao menos, 70 mil pessoas ficaram em quarentena na cidade de La Marina até sexta-feira (10). De acordo com as autoridades locais, a exceção é só para os trabalhadores de cidades vizinhas, mas terão que comprovar o motivo da saída.

O aumento de novos casos, segundo autoridades de saúde, aconteceu por causa dos bares reabertos na região, que levou ao acumulo de pessoas nos locais.

A Galícia foi a primeira região da Espanha a sair do confinamento no início de junho. No sábado, a região da Catalunha a também anunciou o confinamento de 200 mil pessoas.

No total, a Espanha registrou, até o momento, 205 mil casos confirmados do novo coronavírus, com 28 mil mortes.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/84458-espanha-volta-a-confinar-70-mil-pessoas-na-regiao-da-galicia.html

domingo, 28 de junho de 2020

Governo anuncia acordo para produção e acesso de vacina contra covid-19

O governo federal anunciou neste sábado, 27, acordo de cooperação para desenvolvimento e acesso do Brasil à vacina para covid-19. O acordo, fechado com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca, prevê a compra de lotes da vacina e da transferência de tecnologia. “Se demonstrada eficácia, serão 100 milhões de doses à disposição da população brasileira”, afirma o Ministério da Saúde em comunicado sobre a parceria. A pasta está detalhando o acordo em entrevista coletiva à imprensa que ocorre neste sábado.
A vacina é desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, sendo uma das mais promissoras no mundo. No Brasil, a tecnologia será desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A implementação do acordo ocorrerá em duas etapas. Na primeira, haverá uma encomenda em que o Brasil assume também os riscos da pesquisa. “Ou seja, será paga pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais”. E, em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.
O ministério explica que, na fase inicial, de risco assumido, serão 30,4 milhões de doses da vacina, no valor total de US$ 127 milhões, incluídos os custos de transferência da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milhões. Os dois lotes a serem disponibilizados à Fiocruz, de 15,2 milhões de doses cada, deverão ser entregues em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
“O governo federal considera que esse risco de pesquisa e produção é necessário devido a urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública e segurança para a retomada do crescimento brasileiro”, diz a pasta.
Se a vacina for segura e eficaz e tiver o registro no Brasil, serão mais 70 milhões de doses, no valor estimado em US$ 2,30 por dose.

“Com o acordo que será firmado, o Brasil se coloca na liderança do desenvolvimento da vacina contra o coronavírus. A iniciativa, assim, não apenas garante que o produto esteja à disposição, mas dará autonomia brasileira na produção”, destaca o ministério.
Fonte: https://istoe.com.br/governo-anuncia-acordo-para-producao-e-acesso-de-vacina-contra-covid-19/

Brasil fecha acordo para produzir vacina contra COVID-19 criada em Oxford

O Brasil anunciou neste sábado (27) ter chegado a um acordo para produzir até 100 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, que o país está ajudando a testar.
A vacina, na qual a universidade trabalha em conjunto com o grupo farmacêutico AstraZeneca, está entre as mais promissoras entre as dezenas em que pesquisadores de todo o mundo estão trabalhando.
Segundo o acordo de 127 milhões de dólares, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai adquirir a tecnologia e os insumos para a produção da vacina, que é testada na Grã-Bretanha e na África do Sul, além do Brasil.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse que o acordo dará ao Brasil uma vantagem caso a vacina se revele eficaz e segura.
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“A compra de lotes e a transferência de tecnologia nos darão autonomia de produção”, disse durante coletiva de imprensa.
“O Brasil busca evitar situações como as ocorridas no início da pandemia, quando a alta demanda não permitiu que tivéssemos acesso a insumos e medicamentos. Estaremos eliminando as margens de lucro exorbitantes aplicadas durante a pandemia”, acrescentou.
O acordo dá ao Brasil o direito de produzir uma quantidade inicial de 30,4 milhões de doses em dezembro e janeiro, enquanto a vacina ainda estiver em testes.
Os 127 milhões de dólares estipulados no acordo abrangem US$ 30 milhões de direitos à tecnologia da vacina e ao processo de produção, disseram as autoridades.
Se a vacina passar nos testes clínicos, o Brasil terá o direito de produzir 70 milhões de doses adicionais a um custo estimado em 2,30 dólares cada.
“Se os ensaios clínicos não se mostrarem seguros, nós aprenderemos, teremos o avanço tecnológico…. Esses insumos poderão ser utilizados na produção de vacinas no nosso país”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Arnaldo Correia de Medeiros.
Esta semana, os pesquisadores brasileiros começaram a administrar a vacina, conhecida como ChAdOx1 nCoV-19, a voluntários.
O Brasil foi escolhido porque é um dos países onde o vírus está se espalhando mais rapidamente.
O país tem o segundo maior número de casos e mortes do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 1,2 milhão de pessoas infectadas e 55.000 falecidas, de acordo com os últimos dados oficiais.
Os especialistas afirmam que a realização de um número relativamente baixo de testes de detecção indica que os números reais da pandemia no país com perto de 212 milhões de habitantes sejam provavelmente muito maiores.
Fonte: https://istoe.com.br/brasil-fecha-acordo-para-produzir-vacina-contra-covid-19-criada-em-oxford/