terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Vendas online no Brasil sobem 40% no Natal e atingem R$2,2 bi


SÃO PAULO (Reuters) - O comércio eletrônico brasileiro apurou vendas de 2,2 bilhões de reais no período de 15 de novembro a 24 de dezembro, em decorrência das compras de Natal, montante 40 por cento superior ao vendido um ano antes, informou nesta terça-feira a consultoria e-bit.

De acordo com o levantamento, no intervalo analisado, foram realizados mais de 6 milhões de pedidos via Internet, resultando em recorde para o segmento no período.

"Essa data é uma grande aliada para o setor, contribuindo com grande fatia do faturamento", afirmou o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti, em nota, acrescentando que "o e-consumidor está cada vez mais confiante em comprar produtos de maior valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e informática".

No período, a categoria de Eletrodomésticos registrou o maior número de vendas online, seguida por Informática e Saúde, Beleza e Medicamentos. Livros e Eletrônicos ficaram na quarta e na quinta posição, respectivamente.

A e-bit também informou que no período de Natal o tíquete médio das compras via Internet foi de 370 reais, sendo que o dia 14 de dezembro registrou o maior volume de pedidos: 224 mil. No ano passado, o pico de vendas em um único dia havia sido de 150 mil pedidos.

(Por Vivian Pereira)

Fonte:http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/12/28/vendas-online-no-brasil-sobem-40-no-natal-e-atingem-r22-bi.jhtm

Por que o brasileiro lê pouco?


Além de a leitura não vir de casa, a escola mais atrapalha que ajuda

por Raphael Soeiro

Fiquemos com a resposta da maior autoridade no mundo, a Unesco. Para o setor da ONU que cuida de educação e cultura, só há leitura onde: 1) ler é uma tradição nacional, 2) o hábito de ler vem de casa e 3) são formados novos leitores. O problema é antigo: muitos brasileiros foram do analfabetismo à TV sem passar na biblioteca. Para piorar, especialistas culpam a escola pela falta de leitores.

"Os professores costumam indicar livros clássicos do século 19, maravilhosos, mas que não são adequados a um jovem de 15 anos", diz Zoara Failla, do Instituto Pró-Livro. "Apresentado só a obras que considera chatas, ele não busca mais o livro depois que sai do colégio." Muitos educadores defendem que o Brasil poderia adotar o esquema anglo-saxão, em que os clássicos são um pouco mais próximos, dos anos 50 e 60, e há menos livros, que são analisados a fundo. Mas aí teria de mudar o vestibular, é isso já é outra história.


Fonte Instituto Pró-Livro, ANL, Centro Regional para el Fomento del Libro en América Latina, el Caribe, España y Portugal (Cerlalc).

Criar alternativas ao desmatamento está entre desafios para Amazônia em 2011

Investir em alternativas ao desmatamento será um dos principais desafios para gestores da Amazônia a partir de 2011.

O governo brasileiro anunciou no início de dezembro a segunda queda recorde anual consecutiva na devastação da Amazônia, que apresentou em 2010, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), seu menor índice desde 1988. A área devastada foi de 6.451 km², pouco maior que o tamanho do Distrito Federal, em Brasília.

Uma semana depois, o presidente Luis Inácio Lula da Silva comemorou os dados em seu programa "Café com o presidente" e afirmou que o Brasil iria antecipar a promessa feita durante a 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas, que ocorreu em Copenhague, na Dinarmarca, no fim de 2009. Na ocasião, o país se comprometeu em reduzir emissões de gases de efeito estufa em 39% e diminuir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020.

Apesar de a queda do desmatamento nos municípios com maiores índices de devastação da floresta amazônica ter sido mais acentuada do que a média geral em 2010, segundo dados preliminares do Ministério do Meio Ambiente (MMA), ainda restam dúvidas sobre a maneira pela qual as economias locais poderão substituir, em 2011, a renda proveniente da atividade madeireira.

Números de desmatamento em setembro e outubro divulgados pelo Inpe em 23 de dezembro também evidenciam o crescimento da derrubada em áreas que já constituem novas frentes de preocupação ao governo brasileiro. O investimento em alternativas e fiscalização nessas áreas, que incluem municípios no sul do Amazonas, como Lábrea, Boca do Acre e Manicoré, deverá ser uma das prioridades no combate ao desmatamento em 2011.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, também alertou, nos últimos relatórios divulgados em 2010, que aumentou consideravelmente a degradação da floresta amazônica. Diferente das medições de desmatamento, que levam em conta o supressão total da mata, a degradação considera áreas intensamente derrubadas e de crescente preocupação.

Apesar da tendência de queda no desmatamento da Amazônia nos últimos anos, estudo publicado em novembro pelo Imazon projeta um possível aumento da derrubada no futuro, sobretudo se mudanças na legislação ambiental brasileira forem aprovadas, diminuindo as áreas de reserva legal em propriedades rurais. Em um cenário projetado de muito desmatamento, os autores da pesquisa estimaram que a derrubada da Amazônia poderia voltar a atingir seus números mais altos, batendo os 12 mil km² por ano.

Um caminho possível, de acordo com a pesquisa, seria submeter os latifundiários à fiscalização para cumprirem a lei ambiental, enquanto os pequenos poderiam receber estímulo financeiro para conservação na forma de crédito rural subsidiado para projetos de manejo ou pagamentos por serviços ambientais (o produtor rural receber dinheiro para manter a mata em pé).

As dicussões sobre mecanismos de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) avançaram durante a 16ª Conferência do Clima das Nações Unidas em Cancún, no México, mas a Câmara dos Deputados, no Brasil, ainda debate o tema, que deverá ocupar papel central em 2011.

Código Florestal

Outro ponto que deve ser prioridade na Câmara dos Deputados no ano que vem é a possível aprovação do novo Código Florestal brasileiro, que reduz áreas de proteção em reservas legais e anistia proprietários que cometeram crimes ambientais, principais pontos usados por parlamentares ambientalistas contra a bancada ruralista em Brasília.

Durante a campanha política e em entrevista ao Globo Amazônia em setembro, a presidente eleita Dilma Rousseff disser ser contrária a aprovação do novo Código Florestal com o texto que tramita na Câmara. Ela considera o tema "importantíssimo" e afirmou que "não é possível ser conivente com o desmatamento".

Belo Monte

Dilma Rousseff também afirmou que dará prosseguimento à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Pará. Ela considera a obra uma "realidade e uma necessidade" e deverá incluí-la na lista de prioridades, mesmo que ambientalistas ainda alertem para a inviabilidade econômica da usina.

Sobre a recuperação da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO) e possui um bom trecho em áreas de floresta conservada, Dilma defende o conceito de "estrada-parque", que "concilia medidas decididas de monitoramento e fiscalização", diz ela. A rodovia tem um longo trecho intransitável por falta de manutenção, e ambientalistas defendem que não deve ser reconstruída porque o aumento da circulação pode abrir um vetor de desmatamento.

Outra medida com influências na Amazônia em 2010 foi a renovação da Moratória da Soja, pela qual empresas de agronegócio se comprometem a não comprar, desde 2006, a commodity que tenha origem em áreas desmatadas. O acordo foi renovado por mais um ano e deverá ser novamente discutido em 2011.

O ano que vem também será determinante para a retomada definitva do garimpo em Serra Pelada, no PA, liberada novamente em 2010 após 18 anos de proibição, e para a consolidação do transporte hidroviário no Rio Tocantins, que ganhou em novembro novas eclusas planejadas há 30 anos.

Para a política indígena, a principal articulação do governo em 2010 foi a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena no Ministério da Saúde, que deverá estabeler em 2011 sua eficiência no tratamento dos índios no país, especialmente na Amazônia, onde o atendimento é mais complexo.

Fonte:http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=103044



Cristãos são os mais perseguidos no mundo

Manifestantes pedem fim da morte de cristãos inocentes. Mapa indica os países do globo em que perseguição é mais agressiva

Leonardo Meira
Da Redação


Os cristãos são o grupo religioso mais discriminado no mundo e o que mais sofre com a recorrente violação do direito à liberdade religiosa e de crença.

"Mais de 200 milhões desses, pertencentes a confissões diversas, encontram-se em situações de dificuldade, devido às estruturas legais e culturais que lhes discriminam", disse o secretário do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Dom Mario Toso, na qualidade de líder da Delegação da Santa Sé, durante a Conferência de Alto Nível sobre Tolerância e Não Discriminação, promovida pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) em Astana, no Cazaquistão, entre os dias 29 e 30 de junho desse ano.

Durante o recente encontro com a Cúria Romana para apresentar votos de Feliz Natal, o Papa também foi enfático ao abordar o problema: "Na situação atual, os cristãos são a minoria mais oprimida e atormentada", ressaltou.

Segundo dados da agência missionária de notícias Fides, vinculada à Congregação para a Evangelização dos Povos, cerca de 75% das perseguições registradas por motivos religiosos têm como alvo os cristãos.

As motivações para a perseguição são as mais diversas e variam de país para país. Naqueles onde a maioria religiosa é pertencente a outro credo, comumente o islamismo, o ódio religioso é a causa mais acentuada, como nos casos do Iraque e Paquistão, por exemplo. Já as razões políticas estão presentes especialmente em países que adotam regimes esquerdistas, como a China e a Coreia do Norte, onde as comunidades cristãs já foram praticamente extintas.

"Na Coreia do Norte, podemos falar de um dos casos mais extremos de extermínio da comunidade cristã. Neste momento, a Igreja não tem clero, a prática do culto é impossível e a comunidade católica não excede 200 fiéis", segundo dados da agência AsiaNews, especializada nessa área do mundo.

Fonte:http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=279647

A dieta anticâncer!


Estas são algumas maneiras de reduzir o risco de câncer, de acordo com estudos recentes.

- Diga sim para cebola, maçã, frutas vermelhas, couve e brócolis: comer muitos antioxidantes chamados flavanóis, encontrados nesses alimentos, reduz o risco de desenvolver câncer pancreático em 23% das pessoas. Para os fumantes, uma alimentação rica em flavanóis diminuiu o risco em 50%, segundo pesquisadores do Cancer Research Center do Havaí, que estudaram 183.518 mulheres e homens.

- Ultrapasse os limites com frutas e legumes: um estudo com 500 mil pessoas com 50 anos ou mais descobriu que os participantes da pesquisa que comiam 12 porções por dia diminuíram em 29% o risco de desenvolver vários cânceres em comparação com aqueles que só comiam três porções diárias.

- Prefira vinho tinto: bebedores de vinho tinto reduzem em 13% o risco de desenvolver câncer de pulmão a cada taça diária, de acordo com uma pesquisa feita comparando 132 homens com câncer de pulmão com 187 pacientes submetidos a pequenas cirurgias em um hospital na Espanha. Vinho rosé, vinho branco, cerveja e outras bebidas não causaram impacto.

Os cientistas sugerem que um antioxidante presente no vinho tinto, chamado resveratrol, junto do tanino, que também é antioxidante, consegue impedir o desenvolvimento e o crescimento de tumores.

- Coma peixe com mais frequência: comer peixes gordurosos, ricos em ômega-3, como o salmão, o arenque e a cavala, pode reduzir o risco de câncer de próstata, de acordo com estudo feito por 30 anos com mais de seis mil homens no Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia. Homens que não comiam peixe corriam risco de duas a três vezes maior de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que comiam quantidades moderadas ou grandes.

Fonte:http://camacarinoticias.com.br/leitura_dicas.php?id=100833

Barroquinha em Inhambupe