quinta-feira, 18 de março de 2021

Herzem Gusmão não resiste e morre após complicações da Covid-19

 



Morreu nesta quinta-feira (18), o prefeito da cidade de Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, Herzem Gusmão (MDB). O político testou positivo para a Covid-19 em dezembro do ano passado e, a partir daí, enfrentou um longo processo na luta pela cura da doença. Após apresentar sutis melhoras no quadro, Herzem chegou a ser transferido novamente para a Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Sírio Libanês, onde estava internado em São Paulo desde 26 de dezembro de 2020, mas acabou não resistindo. 

 

As informações sobre o velório do político serão passadas pela Secretaria de Comunicação, de acordo com a família do prefeito. Herzem testou positivo para a Covid-19 em 7 de dezembro do ano passado. Dez dias depois ele foi diagnosticado com uma lesão pulmonar e precisou fazer uso de oxigênio para respirar com mais conforto. 


 
Já no dia 26 do mesmo mês, foi transferido para o Sírio-Libanês, onde deu entrada com um quadro de pneumonia secundária. Em 1º de janeiro deste ano, não tomou posse como prefeito, o que só aconteceu no dia 8), um mês após ter contraído a doença. 
 


No dia 12 de janeiro a equipe médica que o acompanhava, os médicos Roberto Kalil, Carlos Carvalho e David Uip, cogitou transferi-lo para a semi-intensiva do hospital, o que ocorreu apenas no último dia 18. Enquanto esteve tratando da doença, a vice-prefeita Sheila Lemos (DEM) esteve à frente da prefeitura. 

 

Natural de Vitória da Conquista, ele nasceu em 2 de junho 1948. Herzem Gusmão deixa esposa, três filhos e um neto. O político era formado em Direito, mas se especializou em Jornalismo e se destacou pela paixão ao radiojornalismo. Atuou como gerente da Associação de Poupança e Empréstimo da Bahia ( ASPEB) e também trabalhou no  Banco Econômico em 1984.


Na  Assembleia Legislativa da Bahia, após assumir mandato como deputado pelo PMDB em 2015, Herzem atuou como  vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público e também foi titular de comissões que abordaram temas como: Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público, Direitos Humanos e Segurança Pública , Finanças, Orçamento e Fiscalização e Controle.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/24807-herzem-gusmao-nao-resiste-e-morre-apos-complicacoes-da-covid-19.html?utm_source=principal&utm_medium=link&utm_campaign=destaques

Senador Major Olímpio morre por complicações da Covid-19

O senador Major Olímpio (PSL-SP) teve a morte cerebral confirmada nesta quinta-feira (18). O senador estava intubado na UTI no hospital São Camilo, em São Paulo, em estado grave, mas estável, porém acabou não resistindo.

 

De acordo com a família, por conta da lei, terão que aguardar 12 horas "para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados". "Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil", complementou em comunicado.

 

Quem assume a cadeira de Olímpio no Senado Federal é Alexandre Luiz Giordano, de 46 anos. 


HISTÓRIA DO SENADOR

Major Olimpio é paulista, e nasceu na cidade de Presidente Venceslau. Ingressou na Polícia Militar em 1978 e é bacharel em ciências jurídicas e sociais, jornalista, professor de educação física, técnico em defesa pessoal, instrutor de tiro e autor de livros voltados para a questão da segurança.

 

Eleito Deputado Estadual em 2006 e 2010, e em 2015 assumiu seu primeiro mandato como deputado federal após ser eleito no pleito de 2014 com 179.196 votos.

 

Em março de 2018 Olimpio filiou-se ao PSL, em abril assumiu a executiva Estadual do Partido e em outubro foi o Senador eleito com maior número de votos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/257512-senador-major-olimpio-morre-por-complicacoes-da-covid-19.html 

Bahia perde mais de 93 mil vidas no 'ano da pandemia'

Com a crise de saúde pública instalada em razão da Covid-19, rede hospitalar à beira do colapso, aumento no número de mortes em domicílios em razão da falta de leitos ou do medo da ida aos hospitais, reflexos no crescimento dos falecimentos por doenças respiratórias e cardíacas aceleradas pelo vírus, a Bahia completou o "ano da pandemia" com um total de mais de 93 mil mortos, número recorde desde o início da série histórica "Estatísticas do Registro Civil" em 2003.

 

Os dados do "ano da pandemia" constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

 

O número de óbitos registrados em Cartórios da Bahia, no "ano da pandemia", considerado o período de março de 2020 a fevereiro de 2021 totalizou 93.497 mortes, um total de 17.515 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Em termos percentuais, significa um crescimento de 23,05% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 1,88%, totalizando 21,1 pontos percentuais a mais no período. Na comparação em relação ao exato ano anterior da pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 4,9% no número de falecimentos.

 

"É muito difícil para nós, registradores civis, ter um número tão elevado de mortes no estado. Sabemos que não está fácil para as famílias, mas devemos à população esse histórico de dados. O nosso trabalho está sendo árduo para que possamos manter a sociedade sempre bem informada e a tomada de decisões das autoridades possa ser feita da melhor forma", esclarece o presidente da Arpen/BA, Daniel de Oliveira Sampaio.

 

Já o Brasil fechou o "ano da pandemia" com um total de quase 1.5 milhão de mortos, número recorde desde o início da série histórica. No País, o período de março de 2020 a fevereiro de 2021 totalizou 1.498.910 mortes, um total de 355.455 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Em termos percentuais, significa um crescimento de 31% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 1,7%, totalizando 29,3 pontos percentuais a mais no período. Na comparação em relação ao exato ano anterior da pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 13,7% no número de falecimentos.

 

O agravamento da pandemia no último mês, fez de fevereiro de 2021 o mês mais mortal de sua própria série histórica na Bahia, com um total de 7.137 óbitos registrados pelos cartórios no período, 1.406 mil óbitos a mais do que a média para o período. O número foi ainda 19,7% maior do que a média histórica dos meses de fevereiro desde 2003, sendo 18,3 pontos percentuais a mais em relação à média para o período. Na comparação com fevereiro de 2020, o crescimento foi de 23,2%.

 

Em Salvador, a situação se repetiu e tornou o mês de fevereiro de 2021 o mais mortal da série histórica na capital baiana, com um total de 1.699 óbitos registrados pelos cartórios no período, 323 óbitos a mais do que a média para o período. O número foi ainda 31,1% maior do que a média histórica dos meses de fevereiro desde 2003, sendo 30 pontos percentuais a mais em relação à média para o período. Na comparação com fevereiro de 2021, o crescimento foi de 19%.

 

O número de óbitos registrados nos meses de 2021 ainda pode vir a aumentar, assim como a variação da média anual e do período, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Além disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela Covid-19.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/257478-bahia-perde-mais-de-93-mil-vidas-no-ano-da-pandemia.html 


Mais barata, carne suína ganha espaço no supermercado do brasileiro

Mais barata, a carne suína ganhou espaço na compra de supermercado do brasileiro no último semestre.

Segundo monitoramento da Horus, empresa de inteligência de mercado que faz o levantamento com base em notas fiscais no varejo, em julho do ano passado, a cada cem compras de supermercado, uma tinha carne de porco. Neste ano, esse índice subiu para cerca de duas compras com carne suína a cada cem.

Luiza Zacharias, diretora da Horus, atribui a mudança ao poder de compra. "Ambas as carnes subiram de preço, mas a bovina tem patamar mais alto. O filé mignon de suíno, por exemplo, fica entre R$ 20 e R$ 25 o quilo em média. Já o bovino vai para R$ 60 a R$ 70", afirma.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/110737-mais-barata-carne-suina-ganha-espaco-no-supermercado-do-brasileiro.html 

Presidente da comissão de Cultura da CMS, Sílvio Humberto defende prorrogação da Aldir Blanc

O vereador Sílvio Humberto (PSB), presidente da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, conduziu na terça-feira (16) uma reunião virtual que discutiu a prorrogação da Lei Aldir Blanc para o setor cultural. O encontro contou com a participação dos gestores da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e do Conselho Municipal de Cultura.

 

Na ocasião foram apresentados pelo presidente da FGM, Fernando Guerreiro, e por técnicos do órgão o balanço de ações 2020, planejamento das atividades 2021 sobre a perspectiva da pandemia e a prestação de contas da execução dos recursos da Lei Aldir Blanc. A Fundação recebeu R$ 18.755.126,00.
A Lei Aldir Blanc dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido e foi criada para dar apoio à área cultural durante a pandemia. 

 

A Secretaria Especial de Cultura destinou R$ 3 bilhões ao setor para serem distribuídos no país. A lei é formada por três incisos: o primeiro previa o pagamento de R$ 600 mensais a profissionais; o segundo determinava uma ajuda mensal a espaços artísticos e culturais e o terceiro é destinado a editais.

 

“Sabemos que o momento atual de crise sanitária está sendo difícil para os agentes culturais e, por isso, entendemos a necessidade e urgência de somarmos esforços acerca da prorrogação da Lei de Emergência Cultural. Esta categoria, desde sempre e mais do que nunca, continua por amenizar com a arte os impactos emocionais causados pela pandemia em todos nós e precisa comer, vestir e pagar as contas. Vale ressaltar que no atual cenário apenas os grandes expoentes deste setor estão em situação financeira confortável, enquanto milhares de fazedores de cultura enfrentam dificuldades de sobrevivência”, alertou Sílvio Humberto.

 

Plano de Cultura
Também foi discutido de forma prévia em reunião o Plano Municipal de Cultura, instrumento de ações e metas para o setor cultural e que segue em análise no gabinete da Prefeitura para encaminhamento à Câmara. 

 

Participaram do encontro os membros da Comissão de Cultura, Luiz Carlos Suíca (PT), Maria Marighella (PT), Alberto Braga (Republicanos) e André Fraga (PV), além do presidente do Conselho Municipal de Cultura, Tony Teófilo.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/40121-presidente-da-comissao-de-cultura-da-cms-silvio-humberto-defende-prorrogacao-da-aldir-blanc.html

Deputados derrubam veto e permitem perdão a dívidas de igrejas

Por acordo, os deputados federais derrubaram, nesta quarta-feira (17), em sessão do Congresso Nacional, o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao dispositivo que impedia o perdão de dívidas tributárias contraídas por templos religiosos.

 

Este veto foi alvo de polêmica entre Bolsonaro e a bancada evangélica. O presidente vetou em setembro de 2020 o perdão da dívida das igrejas a pedido da equipe econômica, mas sugeriu a parlamentares da bancada que derrubassem o veto, de acordo com o portal Metrópoles.

 

Devido à pandemia da Covid-19, a sessão do Congresso ocorre em duas fases: primeiro, somente com deputados; depois, com os senadores. A decisão ainda precisa ser confirmada pelo Senado.

 

O artigo que havia sido vetado por Bolsonaro concede isenção às igrejas em relação ao pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e às multas por não quitação do tributo. Na ocasião, o Ministério da Economia estima que o perdão seria na ordem de R$ 1 bilhão.

 

Há vetos publicado com mais de 30 dias e, portanto, trancam a pauta de votação do Congresso, o que prejudicaria a votação do Orçamento prevista para 24 de março.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/257480-deputados-derrubam-veto-e-permitem-perdao-a-dividas-de-igrejas.html