domingo, 23 de outubro de 2016

Chuva de meteoros vai até novembro, mas visibilidade é baixa

Imagem composta de várias fotos tiradas durante a chuva de meteoros Orionídeas mostra alguns dos meteoros que cruzaram o céu no dia 21 de outubro em South Park, no estado de Colorado (Foto: Reprodução/Facebook/Joe Randall)

Chuva de meteoros Orionídeos vive pico entre esta sexta e sábado.
Visibilidade pode ser prejudicada por luminosidade da Lua.

Do G1, em São Paulo
Imagem composta de várias fotos tiradas durante a chuva de meteoros Orionídeos mostra alguns dos meteoros que cruzaram o céu no dia 21 de outubro de 2014 em South Park, no estado de Colorado (Foto: Reprodução/Facebook/Joe Randall)
 
Até o início de novembro, quem olhar para o céu na direção da Constelação de Órion poderá ter a sorte de observar a chuva de meteoros Orionídeos.O fenômeno, que ocorre todo ano nesta época e é visível tanto do hemisfério norte quanto do hemisfério sul, começou em meados de outubro e vai até o início de novembro. Segundo a Nasa, o fenômeno vive seu pico entre esta sexta e sábado (21 e 22).
Segundo o astrônomo Cásiso Barbosa, autor do Blog Observatório, do G1, o melhor horário para observar o céu seria entre 22h e meia-noite. Depois, só os meteoros mais brilhantes, que são a minoria, serão visíveis.
Para tentar ver os meteoros, também é preciso que o local de observação esteja escuro.
Este ano, o fenômeno deve ser caracterizado por poucos meteoros e a visibilidade pode ser prejudicada por causa da fase da Lua (cheia até esta noite e minguante a partir de amanhã), cujo brilho deve ofuscar outros objetos celestes.
A chuva de meteoros Orionídeos ocorre quando a órbita da Terra cruza com detritos originários do Cometa Halley.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/10/chuva-de-meteoros-vai-ate-novembro-mas-visibilidade-e-baixa.html

ENEM 2016: MEC divulga que candidatos passarão por coleta de digitais e fiscalização de lanche


alunos-realizando-prova-do-enem-2016
Os estudantes poderão levar lanches e que estes serão também vistoriados no ENEM 2016. (Foto: Reprodução/Internet)
No fim de semana dos dias 5 e 6 de novembro, mais de 8,6 milhões de candidatos farão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em mais de 1,7 mil cidades. A segurança de um exame desse porte contará pela primeira vez com coleta de dado biométrico dos participantes, além disso, até mesmo os lanches dos candidatos serão vistoriados.

Saiba detalhes sobre a realização da prova do ENEM 2016

Nesta semana, o Ministério da Educação detalhou em entrevista à imprensa a logística do exame. Serão impressas 18 milhões de provas, que estarão em 77 mil malotes com lacres eletrônicos que registram o momento exato em que foram abertos.
No Enem de 2016, haverá a coleta de impressões digitais dos participantes. “Isso irá se traduzir em maior segurança. A Polícia Federal tem um banco de digitais e poderá conferir se o participante é quem afirma ser e não outra pessoa”, explica a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Maria Inês Fini. A coleta será feita no dia do exame e, caso haja suspeita, a conferência será depois pela Polícia Federal.
O esquema de segurança conta ainda com detectores de metais e envelopes porta-objetos, onde os candidatos deverão colocar objetos como celulares, objetos eletrônicos e outros que possam comprometer a lisura das provas. O envelope deve ser lacrado e colocado embaixo da carteira. Candidatos que postarem fotos ou mensagens dentro dos locais de prova serão desclassificados.
Maria Inês disse que os estudantes poderão levar lanches e que estes serão também vistoriados. A caneta usada deve ser de tinta preta em material transparente.
Equipe
No total, 655,5 mil pessoas trabalharão no Enem, entre coordenadores, chefes de sala, fiscais de apoio, agentes de segurança pública, funcionários dos Correios, entre outros. O Enem custará este ano R$ 90 por participante.
Nos dois dias de prova, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, no horário de Brasília. Os estudantes devem ficar atentos ao horário de verão e verificar na localidade onde moram o horário exato do exame. As provas começam a ser aplicadas às 13h30.
No primeiro dia, serão realizadas as provas de ciências humanas e de ciências da natureza, com duração de quatro horas e meia. No segundo dia, os participantes terão cinco horas e meia para resolver questões de linguagens e códigos, redação e matemática.
A nota do Enem é usada na seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada); bolsas na educação superior privada, pelo Prouni (Programa Universidade para Todos); além de ser requisito para receber o benefício do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio.

(Da Folhapress)
Fonte: http://www.gazetadorn.com.br/noticias/educacao/enem-2016-mec-divulga-que-candidatos-passarao-por-coleta-de-digitais-e-fiscalizacao-de-lanche/5945/

Seca avança no Nordeste e assume contornos mais severos

Seca afeta estados do Nordeste
 Seca afeta estados do Nordeste               
Foto: Agência Brasil

Os cenários de seca extrema e seca excepcional cresceram no Nordeste, abrangendo partes de todos os 9 Estados. É o que mostra o mapa de setembro do Monitor de Secas do Nordeste do Brasil. O Ceará é um dos que apresentam maior avanço da estiagem. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), 75% do território do Estado apresenta seca extrema ou seca excepcional.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o quadro se agravou de forma significativa na região. Em setembro de 2015, o Maranhão, por exemplo, possuía áreas de seca grave, moderada e fraca. O mapa de setembro deste ano mostra grande parte do território do estado com seca extrema.
"O avanço da intensidade de seca mais severa tem atingido até regiões litorâneas que, geralmente, são mais beneficiadas com chuvas. Por exemplo, o litoral do leste do Nordeste, desde o Rio Grande do Norte até parte da Bahia", cita o meteorologista da Funceme, Raul Fritz.
No Ceará, o mapa do Monitor mostra a expansão da seca extrema em direção ao norte e o aumento da área com seca excepcional no Centro Sul. Os contornos de seca extrema em municípios da Região Metropolitana de Fortaleza também ficam evidentes em setembro. Até agosto, a área apresentava seca grave.
"Essa situação já era esperada porque, de agosto para setembro, a ocorrência de chuvas é insignificante e o segundo semestre é considerado seco. Geralmente, tem um chuvisco ao longo do litoral. Sem chuva, a condição de seca tende a se agravar. As condições já vinham secas e pioraram ainda mais", explica Fritz.
Ele acrescenta que a tendência é de o quadro se agravar até dezembro tanto devido à ausência de chuva como pela elevada radiação solar, que provoca a evaporação da água dos reservatórios do estado. Os 153 açudes monitorados pelo Governo do Ceará possuem, juntos, apenas 8% de sua capacidade.
Em Quixadá, no Sertão Central (a 215 quilômetros de Fortaleza), não se vê chuva desde o fim da quadra invernosa deste ano (período entre fevereiro e maio que concentra a maior parte da chuva no estado). O relato é do presidente da Associação dos Agricultores do Distrito de Riacho Verde, Francisco Rodrigues. O centenário açude Cedro, símbolo das primeiras intervenções para enfrentar os efeitos da seca, já não contribui mais nem com água nem com forragem para alimentar os animais.
"A maioria dos produtores teve que se desfazer do rebanho para não ver os animais morrerem e alguns que ainda têm gado sobrevivem a duras penas. Na agricultura, não teve produção porque o inverno foi muito fraco. A situação está difícil."
O Ceará enfrenta cinco secas seguidas desde 2011 e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) ainda não se pronunciou sobre a estação chuvosa de 2017. De acordo com o meteorologista da fundação, ainda não há definições sobre as condições dos oceanos Atlântico e Pacífico, que influenciam as chuvas no estado.
Pelo quadro atual, conforme Rodrigues, existe uma baixa probabilidade de que ocorra um El Niño (aquecimento anormal das águas do Pacífico Equatorial, que atrapalha o regime de chuva). Por outro lado, é possível que haja La Niña (resfriamento da mesma área do oceano, que têm efeito inverso do El Niño), mas o fenômeno pode não ser intenso nem se prolongar por toda a quadra invernosa no Ceará.
"As pessoas, vendo esse resfriamento do Oceano Pacífico, ficaram animadas, mas a gente tem que ter cautela. Vamos ver se vai se configurar como fenômeno típico, se vai ter uma intensidade que permita ter uma repercussão positiva." 

Fonte: https://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/seca-avanca-no-nordeste-e-assume-contornos-severos,39f2d24a8da5f44377548b8665d9a7c9u4c2zmo1.html

Quase 80% das cidades brasileiras estão com as contas no vermelho

Real ; dinheiro ; inflação ; custo de vida ; cesta básica ; PIB do Brasil ; economia ;  (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Passado o segundo turno das eleições, a situação financeira das prefeituras virá à tona. De 3.155 municípios que informaram o quadro de suas finanças ao Tesouro Nacional, 2.442, ou 77,4%, já estão com as contas no vermelho, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). E a situação vai piorar até o fim do ano, com a contínua queda da arrecadação, deixando a bomba fiscal para a próxima administração.
Ao contrário dos governadores, que alardearam nos últimos meses a crise sem precedentes nos seus cofres para ganhar mais dinheiro do governo federal, as prefeituras empurraram os problemas para debaixo do tapete durante a campanha eleitoral - não é exatamente um trunfo eleitoral mostrar que as finanças estão descontroladas.
Os futuros prefeitos, que vão herdar o rombo - no caso dos reeleitos, deles mesmos -, fizeram uma romaria nos últimos dias pelos gabinetes do Congresso em busca de dinheiro para 2017. Mas, com o teto de gastos já aplicado ao Orçamento federal do ano que vem, se depararam com uma grande dificuldade em emplacar seus pedidos de emendas aos deputados e senadores.
As informações prestadas pelos municípios ao Tesouro não são obrigatórias. Por isso, boa parte dos 5.570 prefeitos não as enviam. Mesmo assim, o levantamento representa o retrato mais amplo disponível sobre as finanças das prefeituras. Ao analisar por Estados, todos os municípios do Amazonas e do Rio que divulgaram as informações estão no negativo. Em São Paulo, 402 prefeituras registram déficit. No Rio Grande do Sul, o quadro não é muito diferente, com 371 cidades nessa situação."A bomba já estourou e vai ficar pior até o final do ano. No período eleitoral, quem vai dizer que está mal?", diz o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Segundo a confederação, 576 delas estão atrasando salários.
Fundo menor
A crise se agravou porque os prefeitos contavam com R$ 99 bilhões de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2016, mas a previsão é que esse valor não chegará a R$ 84 bilhões no fim do ano. A queda das transferências da União é mais dramática para Estados do Nordeste e Norte do País, onde boa parte das prefeituras depende desse dinheiro.
As prefeituras também arcam com custos cada vez maiores com a Previdência. No ano passado, a despesa com servidores inativos cresceu 13,22% ante 2014, segundo dados do Tesouro Nacional para municípios acima de 200 mil habitantes. As receitas correntes, por sua vez, subiram apenas 6,81% no período.
"Só vamos saber mesmo a situação quando sentarmos na cadeira", diz o prefeito eleito de Brejo Grande (SE), Clysmer Ferreira. Membro do PSB, ele era o candidato da oposição no município e esteve no Congresso na última semana para pedir emendas aos parlamentares.
Se para os prefeitos que vão assumir os cargos a perspectiva para o ano que vem não é animadora, para os que estão deixando o cargo com as contas deficitárias o risco é de uma condenação por crime de responsabilidade fiscal. Na avaliação da CNM, muitos prefeitos vão virar ficha- suja. A Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe uma série de práticas nos últimos oito meses do mandato, entre elas deixar ao sucessor restos a pagar a descoberto (sem dinheiro em caixa para honrar o pagamento).
O economista José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre/FGV e um dos formuladores da LRF, acredita que a sanção é correta, desde que em situação de normalidade econômica. "Não é o caso agora. Seria preciso encontrar uma solução que impedisse uma gastança, mas não levasse a punições de prefeitos por fatores que são alheios à sua atuação." 

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2016/10/epoca-negocios-quase-80-das-cidades-brasileiras-estao-com-as-contas-no-vermelho.html