quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Vacina contra covid-19: Reino Unido é 1º país a aprovar imunizante da Pfizer e pode iniciar aplicação em uma semana


O Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a vacina contra coronavírus Pfizer/BioNTech para uso generalizado na população.

O órgão regulatório britânico, o MHRA, diz que a vacina, que oferece até 95% de proteção contra a covid-19, é segura para adoção.

As imunizações podem começar dentro de alguns dias para pessoas em grupos prioritários, como idosos e profissionais de saúde.Eles receberão os primeiros estoques da vacina. A imunização em massa de todas as pessoas com mais de 50 anos, bem como de pessoas mais jovens com comorbidades, pode acontecer à medida que mais estoques se tornam disponíveis em 2021. 

Essa vacina é administrada em duas injeções, com 21 dias de intervalo, sendo a segunda dose um reforço.

O Reino Unido já encomendou 40 milhões de doses dessa vacina, o suficiente para vacinar 20 milhões de pessoas.

Cerca de 10 milhões de doses devem estar disponíveis em breve, com as primeiras doses chegando ao Reino Unido nos próximos dias.

Essa é a vacina mais rápida de todos os tempos a ir do conceito à realidade, levando apenas 10 meses para seguir os mesmos passos de desenvolvimento que normalmente duram uma década.

Embora a vacinação possa começar no país, as pessoas ainda precisam permanecer vigilantes e seguir as regras do coronavírus para impedir a propagação, dizem os especialistas.

Isso significa manter o distanciamento social e as máscaras faciais, testar as pessoas que podem ter o vírus e pedir que se isolem.

(Vale lembrar que a Rússia foi o primeiro país no mundo a registrar uma vacina, a Sputnik V, contra a covid-19, em agosto, ainda com resultados incompletos dos estudos para verificar eficácia e segurança. O país começou a distribuir a vacina em um hospital de Moscou no dia 30/11, mas a análise completa dos estudos ainda não foi publicada em uma revista científica internacional.)

Como funciona essa vacina?

A maioria das vacinas que usamos envolve injetar um vírus ou bactéria no nosso corpo para que o sistema imunológico identifique a ameaça e crie formas de nos defender.

No caso dos vírus, eles podem estar enfraquecidos (sua capacidade de nos deixar doentes foi reduzida a níveis seguros) ou inativados (são incapazes de se reproduzir) — faz parte deste segundo tipo a CoronaVac - em setembro, o governo de São Paulo que testes com 50 mil pessoas demonstraram que a vacina é segura.

Há também as chamadas vacinas de subunidades, em que apenas fragmentos característicos de um vírus, como uma proteína, por exemplo, são produzidos em laboratório e purificados para serem usados na vacina.

A proposta das vacinas gênicas, como essa anunciada pela Pfizer, é diferente. Em vez de injetar em nós um vírus ou parte dele, a ideia é fazer o nosso próprio corpo produzir a proteína do vírus.

Para isso, os cientistas identificam a parte do código genético viral que carrega as instruções para a fabricação dessa proteína e a injetam em nós.

Uma vez absorvidas por nossas células, ela funciona como um manual de instruções para a produção da proteína do vírus.

A célula fabrica essa proteína e a exibe em sua superfície ou a libera na corrente sanguínea, o que alerta o sistema imune.

Mas qual a vantagem de uma vacina genética?

Em primeiro lugar, elas são muito mais fáceis e rápidas de serem produzidas. As exigências de laboratório e equipamentos são menores em comparação com os imunizantes que temos até o momento.

Gráfico de como é feita a vacina

O maior ponto negativo por aqui está na necessidade de manter as doses numa temperatura de menos 70°C para evitar que a substância perca seu efeito. Isso pode se tornar um grande empecilho em regiões remotas ou muito quentes.

Em entrevistas recentes, os representantes da Pfizer disseram que estão pensando em soluções e tecnologias para garantir essa temperatura tão baixa, que chega a ser mais fria que o inverno da Antártida.

Para o Brasil, outro problema seria a disponibilidade desse imunizante no país. Por ora, não há nenhum acerto para compra ou transferência de tecnologia ao país. Mesmo se o governo brasileiro e as duas empresas fecharem um acordo, as primeiras doses só chegariam aqui a partir do primeiro trimestre de 2021, uma vez que outras nações já garantiram os primeiros lotes.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/coronavirus/vacina-contra-covid-19-reino-unido-e-1-pais-a-aprovar-imunizante-da-pfizer-e-pode-iniciar-aplicacao-em-uma-semana,cf6578dd965a546f90646de887c5203a8u8xeuvp.html

Governo Municipal prorroga suspensão das aulas presenciais até 31 de dezembro em Inhambupe Bahia

 
A Prefeitura de Inhambupe prorrogou, até o dia 31 de dezembro [ ver decreto página 9], a suspensão das aulas presenciais nas unidades municipais e também rede privada de ensino.

O ato consta no novo decreto assinado pelo prefeito Fortunato Costa na última segunda-feira (30) não significa, contudo, que a retomada aconteça na data estabelecida.

O Decreto nº 239/2020 foi publicado no Diário Oficial do município  da mesma data citada acima. 

A paralisação das atividades presenciais de ensino é uma das medidas adotadas por municípios brasileiros, como forma de combate ao contágio do novo coronavírus (Covid-19). 

Em Inhambupe, as aulas estão suspensas desde o mês de março e devem continuar enquanto houver decretos de isolamento social do Estado e Município. 


Fonte: http://www.ronaldoleitenews.com.br/2020/12/governo-municipal-prorroga-suspensao.html

foto David Gouveia

Bahia só vacinou 55% do público-alvo contra sarampo neste ano; Sesab aponta riscos

A pandemia agravou um problema que já vinha sendo enfrentado pelo Brasil e pela Bahia nos últimos anos: a baixa adesão à vacinação. Dados parciais da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) mostram que aqui, há um mês do fim do ano, apenas 55% da população que deveria ser vacinada contra o sarampo compareceu aos postos e recebeu o imunizante.

 

Como consequência desse comportamento de não vacinados está o aumento dos chamados “bolsões suscetíveis”. O termo técnico diz respeito ao acúmulo de pessoas sem a devida proteção. “Se o vírus é introduzido aqui, rapidamente eclode um surto ou epidemia”, adverte o coordenador de Imunização da Sesab, Ramon Saavedra.

 

“A adesão ficou ainda menor no inicio da pandemia. A gente publicou na Sesab um documento para incentivar vacinação no contexto da pandemia, tentando trazer ambiente seguro e buscar estratégias alternativas de vacinação para garantir a proteção da população. Mas é um desafio enorme porque a gente vê pelos indicadores que a cobertura vacinal está em queda. Significa que estamos acumulando pessoas que estão ficando vulneráveis”, disse Saavedra.

 

A vacina contra o sarampo protege também da rubéola e caxumba e, por isso, é chamada de “tríplice viral”.

 

O vírus do sarampo segue se espalhando no Brasil neste ano, enquanto as atenções da população estão voltadas para o coronavírus. Até o mês de outubro o país somou 16.290 casos e sete mortes por sarampo. O dado consta em boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ao olhar o mapa do Brasil, 21 estados registraram casos da doença neste ano. Desses, 17 interromperam a cadeia de transmissão do vírus, e quatro mantêm o surto ativo: Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá. A Bahia registrou sete casos em 2020. A doença não causou mortes no estado. 

 

A última vez que a Bahia atingiu a meta de vacinação, de 95% da população, foi em 2014. De lá para cá o estado até tem se esforçado, mas segue sem conseguir vacinar o número considerado ideal, admite Saavedra. O cenário vivido aqui não é isolado, já que a Bahia segue a tendência nacional. De acordo com ele, ao observar a série histórica desde 2009, o país bateu a meta da vacinação da tríplice viral até 2016 initerruptamente, mas desde então tem se mantido abaixo do percentual alvo.

 

O coordenador acredita que redução da adesão às vacinas é multifatorial e perpassa por questões para além da saúde, mas entre esses fatores está a falsa sensação de segurança, “justamente por não ter mais a doença”.

 

“O Brasil tem um programa de imunização referência internacional. É um modelo eficaz que tem tudo pra dar certo, mas atualmente tem alguns entraves, é uma situação multifatorial. É um problema social essa falta de crença pela vacina. O país tinha a cultura da imunização, houve descolamento, acabou sendo questão social, até de política talvez. É um desafio de toda sociedade”, analisou.

 

Diante disso a Sesab elaborou um plano estadual de melhoria de cobertura vacinal. A secretaria realizou reuniões remotas com os 16 maiores municípios da Bahia, em uma tentativa de intensificar ações e os registros de vacinação.

 

O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. É grave, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade, pessoas desnutridas e imunodeprimidas.

 

Na Saúde baiana a Diretoria de Vigilância Epidemiológica atua em duas frentes no combate ao sarampo. A primeira é a da imunização, que tem como objetivo prevenir. E há ainda a vigilância de casos suspeitos da doença, que sensibiliza toda a rede de assistência para suspeitar de possíveis casos.
 

A vacina contra o sarampo é segura, e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

O boletim do Ministério da Saúde informa que os estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Amapá concentram o maior número de casos confirmados. São 7.984 (96,7%).

 

Em relação às mortes, foram sete em todo o país, registradas nos estados do Pará (5), Rio de Janeiro (1) e São Paulo (1).

 

O sarampo matou mais de 207 mil pessoas no mundo somente no ano passado. O número representa um crescimento de 50% em quatro anos, conforme dados do relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

 

O Brasil perdeu em 2019 a certificação de erradicação do sarampo concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) após registrar um caso endêmico no Pará.

 Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25335-bahia-so-vacinou-55-do-publico-alvo-contra-sarampo-neste-ano-sesab-aponta-riscos.html

PF deflagra operação na Bahia contra grupo que fraudou mais R$ 10 milhões

Em mais uma operação contra fraudes a benefícios previdenciários ou assistenciais na Bahia e outros estados, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Cucurbitum, na manhã desta quarta-feira (2). Os agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão, todos em Jeremoabo, no norte do estado, contra um grupo que teria fraudado mais de R$ 10 milhões.

 

De acordo com a PF, apurações iniciais indicam que o grupo criminoso atuava pelo menos desde 2017, com a criação de contas fictícias, mediante a utilização de documentos falsos, a fim de obter os benefícios fraudulentos. Na maioria dos casos, se tratava do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago pelo INSS a pessoas com mais de 65 anos e/ ou portadoras de deficiência.

 

Com isso, segundo a corporação, o prejuízo milionário supera a marca de R$ 10 milhões. O montante é relativo a cerca de 150 benefícios suspeitos, mas a expectativa é de que esses números cresçam à medida em que a investigação avance.

 

Os suspeitos já identificados responderão por diversos crimes, como organização criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público e uso de documento falso. As penas somadas podem chegar a mais de 25 anos de prisão.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/254839-pf-deflagra-operacao-na-bahia-contra-grupo-que-fraudou-mais-r-10-milhoes.html