quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Nome de delegado-chefe da Polícia Civil não tem data para ser anunciado

Prometido para 20 dias atrás, o anúncio do nome do novo delegado-chefe da Polícia Civil (PC) ainda não tem data para ser feito. Procurado pelo Bahia Notícias, o secretário de Relações Institucionais (Serin), Josias Gomes, disse que a questão é exclusiva do governador. “Não tenho me envolvido nisso. Apenas o governador tem tratado dessa questão”, afirmou. De acordo com Gomes, o governador Rui Costa (PT) já fez a rodada de entrevistas com os delegados que podem ocupar o posto, mas ainda pensa sobre o indicado. “Essa questão da segurança pública é muito sensível. Ele está estudando melhor”, contou. Atualmente, o chefe da PC é Hélio Jorge Paixão.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/166630-nome-de-delegado-chefe-da-policia-civil-nao-tem-data-para-ser-anunciado.html

Campanha distribuirá 70 milhões de camisinhas para o carnaval

Camisinha, testagem e tratamento são os focos da campanha de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST), lançada nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Saúde, para o período que antecede o carnaval. O slogan "#partiuteste", usado desde dezembro, tem como principal público-alvo os jovens entre 15 e 25 anos. A campanha distribuirá 70 milhões de camisinhas por todo o país. Segundo a Agência Brasil, o preservativo estará em displays instalados nos banheiros dos aeroportos do Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Os gays, transexuais e profissionais do sexo também são público alvo-da campanha. O slogan foi lançado no Dia Mundial de Combate a Aids, estimulando que todos com vida sexual ativa façam o teste rápido da aids.

Fonte; http://www.bahianoticias.com.br/noticia/166624-campanha-distribuira-70-milhoes-de-camisinhas-para-o-carnaval.html

Uneb divulga resultado de vestibular 2015

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) lançou nesta quarta-feira(28) o resultado da concorrência para o ano letivo. O resultado pode ser acessado aqui. O resultado estava previsto para o dia 30. Segundo a coordenadora do Centro de Processo Seletivo (CPS), professora Alba Regina, o Vestibular 2015 foi o maior dos últimos sete anos. “Tivemos um processo seletivo tranquilo e satisfatório. Graças à organização e a segurança não houve nenhum tipo de ocorrência negativa”, destacou Alba. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/166634-uneb-divulga-resultado-de-vestibular-2015.html

Bahia é o segundo estado do país com a maior concentração de assassinatos entre jovens

A 5ª edição do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que foi divulgada à imprensa nesta quarta-feira (28), no Rio de Janeiro, aponta que a Bahia é o segundo estado do país com a maior concentração de assassinatos entre jovens de 12 anos a 18 anos.

Os dados da pesquisa ainda indicam que o município de Itabuna, no sul da Bahia, lidera em número de homicídios nesta faixa etária entre as cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes. Dentre as capitais, Salvador desponta como a terceira com maior risco de morte para adolescentes.

O levantamento foi elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ) e leva em conta dados coletados no ano de 2012.

A pesquisa mostra que, dentre os cinco estados brasileiros mais letais para jovens de 12 a 18 anos, quatro ficam na região Nordeste. O estado de Alagoas lidera o ranking com um Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) de 8,82. A Bahia vem logo atrás com índice de 8,59, seguido pelo Ceará, com 7,74. Em quarto lugar aparece o estado do Espírito Santo, na região Sudeste, com índice de 7,15. Logo após, aparece a Paraíba - também no Nordeste -, com índice de 6,04.

A pesquisa coloca o município baiano de Itabuna, no sul da Bahia, com IHA de 17,11 - o maior dentre todas as cidades brasileiras com população superior a 200 mil habitantes.

Dentre as 20 cidades mais letais para jovens, cinco estão na Bahia. Além de Itabuna, a lista traz Camaçari em quinto lugar com IHA de 9,82;Vitória da Conquista em oitavo com 8,50; Salvador em nono com 8,32; e Feira de Santana em 13º com índice de 6,79.

Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP) afirma que o número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no município baiano de Itabuna teve redução de 23,6% em 2013 (133), numa comparação com o ano de 2012 (174). O decréscimo, segundo a pasta, foi resultado de operações no combate aos homicídios e ao tráfico de drogas na região, a exemplo da transferência de seis líderes de organizações criminosas, detidos no Conjunto Penal de Itabuna, para presídios federais, em março de 2013.

Ainda por meio da nota, a SSP destaca que no bairro de Monte Cristo já funciona uma Base Comunitária de Segurança (BCS) com ações de prevenção a violência voltada para crianças e jovens, além da inauguração do Centro Integrado de Comunicação (Cicom), que teria otimizado o trabalho da polícia na região.


Nordeste De acordo com os dados, a região Nordeste apresenta a maior incidência de violência letal contra adolescentes, com um índice igual a 5,97. Em contrapartida, o Sudeste possui o menor valor, com uma perda de 2,25 jovens em cada mil.

O estudo ainda revela que a possibilidade de jovens negros serem assassinados é 2,96 vezes maior do que os brancos. Os adolescentes homens apresentam um risco 11,92 vezes superior de morte quando comparado a jovens do sexo feminino. Conforme levantamento, a arma de fogo é o principal meio utilizado nos assassinatos na faixa etária de 12 a 18 anos.

Em relação a todo o país, o estudo mostra que os homicídios representam 36,5% das causas de morte dos adolescentes no país, enquanto para a população total correspondem a 4,8%.

Para a elaboração do IHA, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República afirma que foram analisados 288 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. O levantamento tem como base os dados dos Censos 2000 e 2010, do IBGE, e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.
 
O IHA faz parte das ações do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL), criado em 2007. A pesquisa na íntegra está disponível online. 

Fonte: http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=284470

UNIDADE MÓVEL DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ENCERRA ATENDIMENTOS EM INHAMBUPE

 A unidade móvel de combate à violência contra as mulheres encerrou no final da manhã dessa terça-feira (dia 27), na comunidade de Volta de Cima, o atendimento iniciado ontem no povoado da Colônia com foco na promoção da conscientização e estímulo à denúncia de casos de violência contra a mulher. Presente ao evento, o prefeito Benoni Leys voltou a ressaltar a importância de se estimular ações de combate à violência contra a mulher, que, segundo afirmou, ainda é um problema muito grave em Inhambupe.
Durante a permanência do veículo na cidade foram oferecidas orientações de cunho social, psicológico e jurídico e realizadas campanhas sobre os direitos das mulheres. A ação foi resultado de uma parceria do município – realizada entre as secretarias de Assistência Social (por intermédio do Departamento da Mulher, do CREAS e do CRAS), Educação e Saúde – com os governos estadual e federal.
A secretária de Assistência Social Divonete Santana se disse satisfeita com a ação conjunta realizada por todos os envolvidos no processo, ressaltando que foi prestado um atendimento multidisciplinar a mulheres em risco de violência moradoras de cerca de 50 distritos e povoados do município.
Para a coordenadora da Unidade Móvel Josiane Alves, a ação cumpriu o papel de fortalecer a conscientização contra a violência doméstica e a aplicação da Lei Maria da Penha na zona rural. No ônibus trabalharam quatro pessoas, entre assistente social, psicóloga e advogada, que orientaram as mulheres vítimas de violência doméstica, sexual ou psicológica.
Fonte: https://prefeituradeinhambupe.wordpress.com/2015/01/28/unidade-movel-de-combate-a-violencia-contra-a-mulher-encerra-atendimentos-em-inhambupe/
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Depois de tatuar os olhos, jovem decide implantar dois chifres na testa

Depois das inúmeras tatuagens, dos piercings e dos alargadores, de colorir o branco dos olhos de preto e da língua bifurcada, Bruno Siqueira, de 18 anos, ainda não se sentia satisfeito com a aparência. Foi, então, que o jovem decidiu implantar dois chifres de silicone na testa em janeiro.

“Todos os dias, alguém me diz que eu devo seguir caminho de Deus. Não é porque implantei ´chifres´ que não tenho fé, que quero me parecer com o diabo. Coloquei e creio em Deus, sim", afirma. Bruno mora em Guarapuava, na região central do Paraná, onde trabalha há dois anos como tatuador.


Sequência de modificações corporais A primeira modificação corporal foi aos 11 anos, quando Bruno colocou o primeiro piercing, no nariz. Em seguida, vieram as tatuagens. As estrelas tatuadas em uma das coxas, aos 13, foi o primeiro contato que o jovem teve com a introdução de pigmentos por agulhas. “Hoje, sei que tenho pelo menos oito piercings. Quanto às tatuagens, já perdi as contas. No rosto, sei que são quase 20”, afirma.

Depois dos piercings e das tatuagens, Bruno decidiu fazer modificações mais radicais. Ele colocou dois alargadores, um em cada lado do nariz. O procedimento foi feito com o auxílio de um bisturi, em 2014. “Foi o procedimento que mais doeu até agora”, revela.


No ano passado, o jovem também injetou tinta na camada de proteção dos olhos, técnica conhecida por “eyeball tatoo”. “Chorei lágrimas pretas por dois ou três dias”, lembra. A tatuagem foi feita de graça, no Rio de Janeiro, durante um tempo em que Bruno passou trabalhando no estado. "Foram 20 minutos para pintar cada olho. Uma agonia", define.

Ele conta que viu a técnica de tatuar o branco dos olhos pela primeira vez na televisão, em 2007. Desde então, ele não tirou a ideia da cabeça. Para a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SOB), o procedimento invasivo é desaconselhável e pode causar inflamação interna, levando à perda da visão.

Em 2014, a língua do jovem também passou por uma modificação. Agora, após a operação, ela é bifurcada; a característica é comum aos répteis. A repartição foi feita com a ajuda de um bisturi e, depois, foram dados alguns pontos. “Tive que ficar sem beijar por um bom tempo. Mas valeu a pena”, garante.

A última modificação que Bruno fez no corpo foi a implantação de dois “chifres” na testa, sem nenhum tipo de anestesia. “A pele é cortada, descolada e, então, são colocados os implantes. Depois são dados alguns pontos. Ainda dói um pouco porque é uma operação recente”, conta.



Saída de casa Logo que colocou os primeiros piercings e fez as primeiras tatuagens, Bruno teve que sair da casa da família. “Eles não aceitavam muito. Eu não tinha lugar fixo; às vezes, ficava na casa de amigos ou por aí”, relata. Só aos 16, quando começou “a viver de tatuagem”, como ele mesmo diz, é que pôde bancar sua casa própria.

Hoje, ele mora com a gata Laurinha em uma casa no bairro Morro Alto. Em abril, a filha Sophi deve nascer. Segundo ele, se um dia a menina pedir para fazer uma tatuagem ou por um piercing, ele garante que não será contrário. “Mas só quando ela for madura o suficiente”, explica.

Depois de um tempo, os parentes de Bruno passaram a aceitar a aparência do jovem. Ele conta que as crianças da família, principalmente, não apresentam nenhum tipo de estranhamento. “É engraçado ver como elas não têm preconceito e ainda acham o máximo”, afirma.


Preconceito Entretanto, o preconceito de pessoas desconhecidas faz com que Bruno, às vezes, se sinta mal. “Nas ruas, as reações são diversas: há quem fique olhando, há quem ri, há quem venha falar sobre Deus comigo, há quem queira tirar fotos, há quem me chame de gay...”, diz.

O tatuador conta que evita locais e ruas muito movimentados justamente por causa das reações negativas de algumas pessoas. “Elas não estão preparadas para o diferente. E eu sou diferente”, acredita. Bruno relata que, quando vai ao mercado, há sempre um segurança que o segue e olhares desconfiados. “Chega a ser constrangedor, parece que eu sou um bandido”, desabafa.


Próxima vontade Ignorando o preconceito, o jovem diz que a sua próxima vontade é a suspensão corporal. “A suspensão corporal consiste em suspender o corpo por meio de ganchos passados através de perfurações na pele”, explica. As perfurações são temporárias e abertas um tempo antes de o ato ser realizado.

Bruno concluiu o Ensino Médio, não fez faculdade e, por enquanto, não faz planos de frequentar uma. “Eu quero viver de tatuagem, não me imagino fazendo outra coisa na vida. E quanto ao meu corpo, o que eu tiver que fazer para me sentir bem, vou fazer”, conclui.


Jovem tatuador tem a língua bifurcada e o olhos tatuados de preto desde 2014.

Fonte: http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=284379