sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Eleito com 56 votos, Renan Calheiros volta ao comando do Senado

Senador do PMDB foi denunciado pela PGR e poderá ser réu em processo.
Com apoio da oposição, Pedro Taques teve 18 votos; quatro não votaram.

O Senado elegeu nesta sexta-feira (1º), com 56 votos, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente da Casa e do Congresso Nacional. Indicado pelo PMDB, maior bancada do Senado, e alvo de denúncia da Procuradoria Geral da República, Renan assume pela segunda vez o comando do Legislativo.
Renan Calheiros retoma a Presidência da Casa após cinco anos. No final de 2007, ele deixou o cargo em meio a denúncias de que usou dinheiro de lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Absolvido pelo plenário, Renan continuou como senador e era, até agora, líder da bancada do PMDB no Senado.
Em razão dos mesmos fatos de 2007, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o Renan ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Se o Supremo aceitar a denúncia, Renan Calheiros será réu e responderá a processo criminal.
A denúncia enfraqueceu a candidatura do peemedebista, que perdeu apoio do PSDB e até do PSB, partido aliado do governo federal.  Mesmo assim, continuou como favorito ao cargo, já que contou com votos do PT, da maioria dos partidos da base aliada e dos peemedebistas, com exceção dos "independentes", que não costumam seguir orientação partidária.
O peemedebista disputou o posto com Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores "independentes", Taques teve 18 votos. Dois senadores votaram em branco e dois senadores votaram nulo.
Renan vai substituir José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado e do Congresso, tornando-se o terceiro na linha de sucessão para presidente da República, atrás apenas do vice-presidente da República e do presidente da Câmara dos Deputados.
Caberá a ele comandar sessões de votação, definir as pautas do plenário do Senado e do Congresso, além de convocar votações extraordinárias e dar posse aos senadores.  O presidente do Senado também preside a Mesa Diretora, que comanda as atividades da Casa, com orçamento de mais de R$ 3,5 bilhões e mais de 6,4 mil funcionários.
Uma das primeiras tarefas de Renan será resolver o impasse em torno da votação dos mais de 3 mil vetos presidenciais pendentes na pauta. No ano passado, em meio à pressão de parlamentares para derrubar o veto presidencial à Lei dos Royalties, o ministro Luiz Fux, do STF, determinou a votação cronológica dos mais de 3 mil vetos anteriores.
Além dos royalties do petróleo, estão na fila vetos ao projeto do novo Código Florestal, à lei que regulamenta os gastos em saúde e o que impediu o fim do fator previdenciário.
Outra tarefa do novo presidente de Senado e Congresso será comandar a votação do Orçamento de 2013, que prevê as receitas e despesas dos três poderes para o ano. A votação, que deveria ter ocorrido no ano passado, está prevista para ocorrer na próxima semana, quando termina o recesso legislativo.
Ao discursar antes da eleição, Renan comentou discursos de outros senadores sobre ética e disse que "a ética é dever de todos" no Senado.
“Alguns aqui falaram sobre ética e, seria até injusto com esse Senado, que aprovou celeremente, como nunca tão rapidamente outra matéria, a Lei da Ficha Limpa, demonstrando que esse é compromisso de todos nós. Eu queria lembrar que a ética não é objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, é o interesse nacional. A ética é meio, não é fim. A ética é dever de todos nós", disse Renan.
Perfil
Formado em direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Renan Calheiros foi eleito deputado federal em 1982 pelo PMDB. Em 1994, assumiu o primeiro mandato como senador.
Em 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1955-2002), foi escolhido para comandar o Ministério da Justiça, cargo que ocupou até 1999.
Reeleito senador em 2002, Renan Calheiros e o PMDB decidiram apoiar o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Em 2005 foi eleito presidente do Senado e do Congresso Nacional, cargo que deixou em 2007, acuado por processos que poderiam custar seu mandato.
Atualmente, o senador é investigado em inquérito no STF pelo suposto uso de notas fiscais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão da filha com a jornalista Mônica Velloso. O peemedebista apresentou as notas, referentes a suposta venda de bois, para se defender da suspeita de que a pensão era paga por um lobista de uma empreiteira. O escândalo levou à renúncia de Renan comando do Senado em 2007.
O mesmo escândalo que derrubou Renan Calheiros voltou aos jornais com a denúncia do procurador-geral, Roberto Gurgel.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/02/eleito-com-56-votos-renan-calheiros-volta-ao-comando-do-senado.html

 

 

Vende-se esse Uno 2012/2013



Produção da indústria fecha 2012 com queda de 2,7%, diz IBGE

Esse recuo é o primeiro desde a baixa de 7,4% verificada em 2009.
Maior influência partiu do setor de veículos automotores (-13,5%).

De acordo com o IBGE, essa queda de 2,7% é a primeira desde a baixa de 7,4% verificada em 2009, "ano em que a indústria ainda tinha reflexos dos efeitos mais intensos da crise internacional".
Todas as categorias de uso e 17 dos 27 ramos pesquisados tiverama a produção reduzida. A maior influência partiu do setor de veículos automotores (-13,5%), "pressionada pela redução na produção em aproximadamente 80% dos produtos pesquisados no setor, em especial a menor fabricação de caminhões".
Também exerceram pressões negativas os desempenhos dos ramos de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-13,5%), máquinas e equipamentos (-3,6%), alimentos (-2,1%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,5%), metalurgia básica (-4,1%) e edição, impressão e reprodução de gravações (-4,7%), entre outros.
Entre as atividades da indústria que mostraram avanço na produção estão refino de petróleo e produção de álcool (4,1%), outros produtos químicos (3,4%) e outros equipamentos de transporte (8,5%).
Na análise das categorias de uso, em 2012, bens de capital tiveram queda de 11,8% e bens de consumo duráveis, de 3,4%. A produção de bens intermediários recuou 1,7% e a de bens de consumo semi e não duráveis, 0,3%.
De novembro para dezembro
Nessa passagem mensal, 14 ramos tiveram queda na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (-4,5%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,1%). Na sequência, aparecem veículos automotores (-1,0%), metalurgia básica (-1,9%), bebidas (-2,5%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-8,0%), entre outros.
Entre as atividades que registraram alta na produção de novembro para dezembro estão indústrias extrativas (2,8%), farmacêutica (3,7%), outros equipamentos de transporte (4,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%) e vestuário e acessórios (10,0%), entre outros.
Sobre 2011
Na análise anual, 18 atividades mostraram redução da produção, com as maiores influências partindo do ramo de veículos automotores, que caiu 16,4%, de máquinas e equipamentos (-10,8%), alimentos (-4,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-23,0%) e metalurgia básica (-6,8%), entre outros.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/02/producao-da-industria-fecha-2012-com-queda-de-27-diz-ibge.html

 

Casamento previne ataque cardíaco, diz estudo

Casar faz bem ao coração, literalmente. Pelo menos, é o que indica um estudo do Hospital Universitário Turku, na Finlândia, que apontou menores chances, entre homens e mulheres casados, de sofrer ataques cardíacos em comparação aos solteiros. Os pesquisadores examinaram 15.330 incidentes de síndrome cardíaca aguda (ataques cardíacos e angina instável), por mais de dez anos, e mais da metade resultou em mortes ao longo de 28 dias. Entre os óbitos, dois terços eram de solteiros. Na publicação especializada “European Journal of Preventive Cardiology”, os autores do levantamento escreveram que o casamento protege a saúde devido ao apoio social entre homens e mulheres, que pode ter consequências na sobrevivência de cada um.
(Bahia Notícias)

Fonte: http://aragaonoticias.com.br/