domingo, 24 de maio de 2020

1ª noite da Festa em louvor ao Divino Espírito Santo em Inhambupe (24- 05-2020)

A primeira noite da Festa em louvor ao Padroeiro Divino Espírito Santo foi celebrada pelos os Padre Renato Peixinho e Padre Fernando com a participação de representante da Liga Católica, Legião de Maria e Grupo do Rosário.

A missa foi transmitida pela a internet devido a Pandemia do Covid-19.

Fonte: Facebook página Conectados Pela a Fé
















Mensagem do Padre Renato Peixinho antes de começar a Festa do Divino Espírito Santo em Inhambupe Bahia (24-05-2020)


Começa hoje, dia 24 de maio de 2020, a festa do Divino Espírito Santo em Inhambupe, esse ano de maneira diferente, pois estamos vivendo uma pandemia do Corona vírus, onde as missas serão transmitidas pela a internet na página Conectados pela Fé no Facebook, e pela a sintonia da Rádio Inhambupe FM.


Vacina contra coronavírus testada em macacos tem bons resultados, mas gera dúvidas



Dois estudos feitos com macacos trazem dados animadores sobre uma possível vacina contra o vírus causador da Covid-19, embora também mostrem que não é simples produzir uma imunidade completa contra a doença.

Pesquisadores da Universidade Harvard (EUA) mostraram que, após uma primeira infecção pelo Sars-CoV-2, o organismo dos primatas conseguiu ficar protegido do vírus, ao menos no curto prazo. A mesma equipe, ao testar uma vacina feita com DNA nos animais, verificou que a imunização é capaz de criar uma barreira contra o patógeno, mas mesmo os macacos vacinados ainda demoram um pouco para derrotar totalmente o vírus.

Os resultados, que saíram na revista especializada Science, vêm de dois trabalhos coordenados por Dan Barouch, do Centro de Virologia e Pesquisa de Vacinas da Escola Médica de Harvard. Ao infectar suas cobaias com a forma natural do vírus, Barouch e companhia conseguiram observar o que acontece com as defesas do organismo conforme a doença progride e, assim, tentaram reproduzir partes desse processo com a ajuda da vacina.

Para isso, os cientistas trabalharam com macacos-resos (Macaca mulatta), um primata asiático muito usado em pesquisas biomédicas.

Uma das vantagens dos estudos com a espécie é que a "fechadura" das células dos macacos usada pelo Sars-CoV-2 para invadir o organismo é muito semelhante à que existe nas células humanas. Por outro lado, os sintomas nos animais costumam ser mais amenos: os primatas ficam abatidos e perdem o apetite, mas não têm febre nem falta de ar.

Um grupo de nove macacos-resos saudáveis recebeu 1 ml de solução contendo vírus, em diferentes concentrações, na cavidade nasal e na traqueia. De início, os pesquisadores detectaram a presença de material genético viral nas vias respiratórias dos bichos, com uma "assinatura" típica que indicava a produção de novos vírus no organismo dos macacos. Alguns dos animais, sacrificados e submetidos a exame, tinham sinais de pneumonia em seus pulmões.

Com a passar das semanas, o corpo das cobaias se pôs a produzir anticorpos capazes de se ligar ao Sars-CoV-2 e de neutralizá-lo (ou seja, impedir que o vírus entre nas células). Também desenvolveram a chamada imunidade celular - ou seja, células específicas de seu sistema de defesa armazenaram "memórias" do ataque viral, tornando-se capazes de atacar o coronavírus.

Um mês e cinco dias após a infecção inicial, os bichos receberam uma dose viral idêntica à anterior. Resultado: pouquíssimo material genético do vírus nas amostras oriundas dos animais e quase nenhum sintoma de infecção. Além disso, os níveis de anticorpos contra o Sars-CoV-2 aumentaram rapidamente no organismo dos macacos-resos, sinal de que o corpo "se lembrava" com precisão de como derrotar o invasor.

O grupo de Harvard usou os conhecimentos obtidos com essa análise para testar a eficácia de seis formas diferentes da vacina de DNA que estão desenvolvendo. Todas elas se baseiam na receita genética para a produção da proteína S, a "chave" usada pelo vírus para invadir as células.

A ideia é que o material genético de origem viral, inserido nas células, leve à produção da proteína S dentro delas. O organismo, então, reconhecerá que a molécula de origem viral é um corpo estranho e iniciará a produção de anticorpos e outras defesas especificamente projetadas contra ela. Assim, o corpo estará preparado caso entre em contato com o vírus completo.

As diferentes formulações da vacina incluíam tanto a receita completa da proteína quanto formas "resumidas" ou ligeiramente alteradas dela. Os testes, feitos com 25 primatas, mostraram que os melhores resultados vêm com o uso do DNA correspondente à totalidade da proteína S, com produção considerável de anticorpos neutralizadores e também de imunidade celular.

Quando os macacos vacinados receberam doses do vírus real em suas narinas e traqueias, todos apresentaram menos material genético do Sars-CoV-2 no organismo do que os macacos que serviram como controle (não vacinados que também foram inoculados com o vírus). Dos 25, oito macacos-resos não apresentaram nenhum material genético característico dos vírus que estão se reproduzindo -ou seja, o vírus detectado em seu organismo era apenas o da inoculação. Nenhum dos animais apresentou sintomas consideráveis.

Para os pesquisadores, os resultados indicam que a vacina, embora confira proteção considerável, ainda não é capaz de produzir a chamada imunidade esterilizante, que impede totalmente a entrada do vírus no organismo. Em vez disso, ela permitiu que os animais vacinados controlassem rapidamente a infecção no início.

Ainda fica no ar outra dúvida: a duração dessa imunidade. Provavelmente só será possível estimar isso com a passagem dos meses e anos - pelo que se sabe acerca de outros tipos de coronavírus, a proteção contra novas infecções tenderia a durar de um a dois anos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/80247-vacina-contra-coronavirus-testada-em-macacos-tem-bons-resultados-mas-gera-duvidas.html

Auxílio emergencial aprovado, mas não recebi: veja o que fazer

Mesmo depois de aprovados para receber o dinheiro do auxílio emergencial pago pelo governo federal, muitos brasileiros enfrentam problemas para encontrar o valor no aplicativo Caixa Tem.


Através das redes sociais, muitos brasileiros compartilham problemas ao acessar o aplicativo Caixa Tem e encontrar o valor do auxílio emergencial.

    Conforme as datas de pagamento, obedecendo ao calendário divulgado pelo Ministério da Cidadania, para pagamento da 1ª e 2ª parcelas do auxílio, as pessoas começam a ter problemas.

    Quais são os problemas mais comuns

    Não conseguir acessar o aplicativo Caixa Tem

    O número de acessos no aplicativo Caixa Tem é muito grande e o aplicativo pode apresentar problemas no carregamento. Já foram feitas atualizações do sistema para que as instabilidades diminuam.
    Como resolver?
    • Excluir o aplicativo Caixa Tem e fazer o download novamente;
    • Atualizar o aplicativo para a última versão disponível na loja de aplicativos do seu celular;
    • Aguardar e tentar o acesso novamente depois de alguns minutos.

    Acessar o aplicativo Caixa Tem e não encontrar o valor do auxílio emergencial

    Ao realizar o cadastro para receber a 1ª parcela do Auxílio Emergencial, muitos brasileiros cadastraram uma conta bancária de outro banco. Por isso, o pagamento pode não aparecer diretamente no aplicativo Caixa Tem.
    O pagamento da 1ª parcela do auxílio emergencial vai acontecer no Caixa Tem se não foi indicada outra conta bancária no momento do cadastro. No momento da aprovação do cadastro, beneficiários são informados sobre a forma de pagamento do benefício.
    Como resolver?
    Em caso de indicação de outra conta bancária durante o cadastro, o pagamento da 1ª parcela do auxílio acontecerá nesta conta. Em alguns casos, é possível que o depósito seja feito em conta poupança e não na conta corrente.
    Por isso, é importante verificar a conta corrente e a conta poupança para encontrar o valor do auxílio emergencial.
    Atenção: o pagamento da 2ª parcela do auxílio acontecerá somente através do aplicativo Caixa Tem.
    Para receber o pagamento da 2ª parcela, é preciso administrar o valor pelo Caixa Tem. Depois de receber o depósito conforme calendário de pagamento, os beneficiários podem fazer a transferência do valor para outros bancos sem custo.
    O Caixa Tem tem um cartão virtual que pode ser utilizado em diversos estabelecimentos comerciais e para pagamentos de boletos. Saiba mais em: Aprenda a emitir o cartão virtual Caixa Tem para utilizar o dinheiro do Auxílio Emergencial.

    Não ter o depósito feito no dia conforme o calendário de pagamento

    Há relatos também sobre pagamento não realizado conforme o calendário de pagamento oficial divulgado pelo governo federal. Quando a situação for esta, é possível que houve problema no sistema da Caixa Econômica Federal.
    Se isso acontecer, é preciso entrar em contato com a Caixa através da central de atendimento exclusiva do auxílio emergencial 111.

    Fonte: https://www.blogdovestibular.com/noticias/auxilio-emergencial-aprovado-mas-nao-recebi-veja-o-que-fazer.html

    Em sessão virtual, Barroso toma posse amanhã como presidente do TSE

    Em cerimônia inédita, sem convidados e sem plateia presencial, os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin tomam posse nesta segunda-feira (25), às 17h, como presidente e vice-presidente, respectivamente, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A nova gestão comandará a Corte até fevereiro de 2022.
    Por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus, desta vez, além Barroso e Fachin, apenas duas autoridades estarão presencialmente no plenário do TSE: a ministra Rosa Weber, atual presidente do Tribunal e o ministro Luis Felipe Salomão, escolhido para dar as boas-vindas ao novo presidente em nome da Corte.
    Em respeito às medidas sanitárias, todos os cuidados necessários serão tomados como distanciamento mínimo de dois metros entre os ministros. Uma mesa de autoridades será composta virtualmente. Entre os convidados estão o presidente da República, Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli , o procurador-geral Eleitoral, Augusto Aras, e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.

    Nova gestão

    Um dos grandes desafios de Barroso será avaliar rapidamente a viabilidade das eleições municipais em outubro. O ministro já se manifestou sobre o calendário eleitoral este ano. Em reunião virtual com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), no início desse mês, Barroso defendeu que, se for o caso, o adiamento seja o mais curto possível.
    A ideia é reprogramar o primeiro turno para 15 de novembro ou no máximo dezembro. O futuro presidente eleito do TSE também rechaçou a hipótese de se fazer a eleição municipal junto com a eleição nacional, em 2022, o que exigiria a prorrogação por dois anos dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores. “Sou totalmente contra essa possibilidade. A democracia é feita de eleições periódicas e alternância no poder”, afirmou. “Os prefeitos e vereadores que estão em exercício neste momento foram eleitos para quatro anos”, lembrou acrescentando que o mandato atual termina no dia 31 de dezembro.
    Luís Roberto Barroso defende que a decisão deve ser pautada por parâmetros sanitários e não políticos. “Por minha vontade, nada seria modificado porque as eleições são um rito vital para a democracia. Portanto, o ideal seria nós podermos realizar as eleições. Porém, há um risco real, e, a esta altura, indisfarçável, de que se possa vir a ter que adiá-las”, disse na mesma conversa com magistrados da AMB, acrescentando que a avaliação final deverá ser tomada ainda no mês de junho.
    Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/em-sessao-virtual-barroso-toma-posse-amanha-como-presidente-do-tse

    Situação de stress social pode ser gatilho para quem tem esquizofrenia

    Neste domingo (24), se celebra o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia, doença multifatorial que acomete cerca de 1% da população brasileira e mundial, o que significa dois milhões de pessoas no Brasil e em torno de 80 milhões em todo o globo. 
    Segundo o psiquiatra Cristiano Noto, da Escola Paulista de Medicina da Universidade de São Paulo (Unifesp), o isolamento social pode ser um gatilho para quem tem a doença. “Ninguém se torna portador de esquizofrenia por conta da pandemia. Mas, seguramente, uma situação de estresse social pode contribuir [para uma crise]”. 
    Segundo Noto, a esquizofrenia tem várias causas. A principal delas é o fator genético, embora fatores ambientais contribuam também para o desenvolvimento da doença, que enfrenta ainda muito preconceito. Frases do tipo “essa política é para esquizofrênicos”, por exemplo, mostram como a doença é enxergada com muito estigma em relação aos pacientes, citou o psiquiatra da Unifesp.

    Tratamento multidisciplinar

    Cristiano Noto afirmou que o tratamento para esquizofrenia é também complexo e deve ser multidisciplinar, envolvendo profissionais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros. O tratamento se divide em farmacológico, que inclui medicamentos antipsicóticos, e psicossocial, para ajudar o paciente a se adaptar às limitações da doença e vencê-las.
    O especialista indicou que como qualquer transtorno mental, a esquizofrenia traz muito sofrimento ao paciente. Por isso, é comum que essas pessoas acabem, em situações extremas, como em tentativa de suicídio. 
    Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal. Trabalhar, constituir família. Não tem nenhuma contra-indicação em relação a isso. Muito pelo contrário. A gente sempre estimula que os pacientes tenham uma vida produtiva, uma vida construtiva”, disse Noto.
    O psiquiatra admitiu, por outro lado, que alguns pacientes não conseguem atingir isso, seja porque não fazem tratamento de forma adequada, seja porque os casos deles são mais severos. Observou, entretanto, que “em regra, sim, eles podem ter uma vida normal”.

    Violência

    Outro mito ligado à esquizofrenia diz respeito à violência. Cristiano Noto informou que esquizofrênicos em crise até podem se envolver em casos de violência e agressividade mas, em geral, essas pessoas acabam sendo mais vítimas do que autoras de violência, justamente por se colocarem em situações de vulnerabilidade. Noto salientou que quando a pessoa está medicada, está em uma fase estável, ela pode ter a mesma chance de qualquer outra de ter um caso de agressividade.
    A doença costuma mostrar os primeiros sintomas no final da adolescência e começo da vida adulta, manifestando-se nos homens a partir dos 18 anos de idade e, nas mulheres, a partir dos 25 anos. 
    O professor da Unifesp recomendou às famílias que tenham parentes com esquizofrenia que busquem ajuda e tratamento e sempre estimulem seus familiares a continuar o tratamento e o processo de melhora que, muitas vezes, pode ser longo. “Se a pessoa tem crises, ela vai conseguindo as conquistas passo a passo. Por isso, é muito importante a família para suportar e ajudar essas pessoas a irem adiante”.
    A participação do paciente em atividades de lazer ou mesmo rotineiras deve ser estimulada, de modo a abandonar os sintomas negativos que o impelem a deixar de fazer as coisas. “Quanto mais a gente estimular ela para tudo, para esporte, lazer, estudo, trabalho, quanto mais ela conseguir fazer, melhor, mais vai ajudá-la na doença”.

    Transtornos

    Segundo o coordenador e professor do curso de pós-graduação em Psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Jorge Jaber, a esquizofrenia acomete dois a cada 100 brasileiros e é caracterizada por grande sofrimento em termos comportamentais, com transtorno na capacidade de ter sentimento, nos pensamentos que são persecutórios, acompanhados de alucinações visuais e auditivas, muitas vezes, que evoluem para perda da capacidade intelectual ao longo da vida.
    Segundo Jaber, a doença está cada vez mais ligada ao uso de bebidas alcoólicas, e de substâncias ilícitas, como as drogas vendidas irregularmente no país. Da mesma forma que afirmou Cristiano Noto, o psiquiatra da PUC-RJ disse que a esquizofrenia resulta de transmissão genética, hereditária, e é acompanhada pelo surgimento de outras doenças, como obesidade, diabetes, problemas clínicos gerais. “Porque esses pacientes, em virtude da doença básica, perdem a capacidade de cuidar deles mesmos”.
    A notícia boa, segundo Jaber, é que a partir das últimas décadas do século passado surgiram medicamentos melhores que podem atingir evolução no século atual de grande eficácia na manutenção da normalidade desses pacientes. “Então, hoje em dia, é possível tratar uma pessoa com esquizofrenia com evolução excepcional”. Jaber destacou, porém, a necessidade de haver serviços de internação emergencial para períodos em que o paciente tenha alguma piora ou crise. “Em duas ou três semanas, pode voltar à vida completamente normal, sempre que mantiver o tratamento ambulatorial, em consultório”.

    Após grave infecção urinária, missionário se livra do coronavírus



    Quando o novo coronavírus contagia uma pessoa, o órgão mais afetado é o pulmão, causando pneumonia. No entanto, com o aumento da pandemia, já são conhecidas novas formas de o vírus atacar. E uma delas é nos rins, caso mais raro, mas que atingiu em cheio Evaldo José Ferreira, 35 anos, missionário redentorista do Santuário de Aparecida.

    Não que ele não tenha apresentado os sintomas tradicionais da Covid-19. "Senti dor na bexiga, febre, dor de cabeça muito forte e perda de olfato e paladar, além de vomitar muito. Fui ao hospital e os exames mostraram uma infecção urinária muito forte. Cheguei até a urinar sangue puro", lembra Evaldo.

    No início da internação no Hospital São Camilo da Pompeia, o teste da Covid deu negativo, mas ele continuou por uma semana com febre e sem se alimentar direito. Somente após repetir o exame é que foi constatada sua contaminação pelo novo coronavírus.

    "Depois eles me colocaram em uma ala só para tratamento de pacientes da Covid. Fiquei 15 dias internado e precisei usar até uma sonda para urinar, por causa da infecção", conta o missionário, recordando-se dos dias mais difíceis no hospital.

    "Eu sentia uma dor de cabeça muito forte que quase tirava os meus sentidos. O remédio era muito forte, mas não passava a dor. Só me deram alta quando voltei a comer melhor e a andar sozinho, porque, em alguns momentos, eu não sentia as pernas. Tive de fazer fisioterapia para melhorar."

    Evaldo agradeceu ao trabalho e apoio psicológico dado pelos profissionais que o atenderam. "Eles foram muito atenciosos. Quando eu ficava desanimado eles davam uma palavra de ânimo. E também me senti mais forte pelas orações de todos da minha comunidade", diz o religioso, que pegou o vírus ao cuidar de um confrade, o frater Flávio Alexandre da Silva, o primeiro da comunidade de 12 religiosos da Congregação do Santíssimo Redentor, no Ipiranga (zona sul de SP), a pegar a doença.

    "Ficamos cuidando dele, achando que era só febre e mal-estar. Só que quando ele foi ao hospital e começou a sentir falta de ar, fez o teste e deu positivo. Eu comecei a sentir os sintomas uma semana antes."

    Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/80248-apos-grave-infeccao-urinaria-missionario-se-livra-do-coronavirus.html

    Governo da Bahia realiza mutirão e viabiliza mais de mil aposentadorias em um mês



    O governo da Bahia concedeu aposentadoria a 1.115 servidores estaduais nos últimos 30 dias. Esses profissionais são oriundos das Secretarias de Educação (SEC), Saúde (Sesab) e Polícia Civil.

    A média mensal de inativações triplicou, em virtude do mutirão deflagrado pela Secretaria de Administração do Estado (Saeb), por meio da Previdência (Suprev), e em parceria com os três órgãos. O objetivo é dar agilidade ao trâmite dos processos de aposentadoria, viabilizando, preferencialmente, o afastamento dos servidores que integram o grupo de risco para a Covid-19 por conta da idade acima de 60 anos.

    “O mutirão visa, entre outras coisas, valorizar o servidor público, propiciando o cuidado necessário à garantia dos seus direitos no final da vida funcional”, disse a diretora de Administração dos Benefícios Previdenciários (Diben), Joana Costa Pinheiro.


    O mutirão foi viabilizado em virtude do decreto nº 19.549, do último 18 de março – que autoriza, durante a situação de emergência, a convocação pelo Estado de profissionais contratados sob o Regime Especial de Direito Administrativo – Reda para dar apoio a demandas que não possam ser supridas pelas equipes dos órgãos.


    “A força-tarefa reúne mais de 70 pessoas, incluindo profissionais da Suprev que estão atuando em diligência nos órgãos, para acompanhar diretamente a instrução dos processos, o que ajuda muito a reduzir o tempo de tramitação”, acrescentou a diretora.

    Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248822-governo-da-bahia-realiza-mutirao-e-viabiliza-mais-de-mil-aposentadorias-em-um-mes.html

    Bolsonaro enviou fake news sobre Governo da Bahia a Sergio Moro; Rui Costa lamenta fato



    A exposição de novos registros de conversas entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mostram que o primeiro compartilhou uma fake news sobre o Governo da Bahia. A mensagem encaminhada, datada do dia 22 de abril, se refere à administração do Hospital Espanhol, reativado para integrar a estrutura de combate ao novo coronavírus no estado.

    "Hospital Espanhol, em Salvador, é reativado pelo governador Rui Costa, teve sua 'administração' entregue gratuitamente e sem licitação ao INTS - Instituto Nacional de Tecnologia da Saúde. Agora você sabe a quem pertence este INTS? É do filho do Senador Oto Alencar! As refeições do hospital serão fornecidas pela empresa de quem? Do Senado Ângelo Coronel a um preço 6 vezes mais caro que o normal. Uma médica amiga participou de uma reunião na Sesab (secretaria de saúde do Estado da Bahia) sobre a implementação dos leitos de diálise e o secretário Fábio Dantas disse a ela, com toda a arrogância, 'dinheiro não é problema , nós temos 230 milhões para gastar com o covid! Vamos gastar! O Covid não vai acabar nuncaaaaaa!!!" (sic), diz a mensagem repassada por Bolsonaro.

    O INTS está, sim, à frente da administração da unidade de saúde, mas o deputado estadual Otto Filho (PSD) nega ter qualquer vinculação com a instituição. Quando a informação anônima veio à tona, em abril, o parlamentar e seu pai, o senador Otto Alencar (PSD), disseram que nenhum familiar tem relação com a entidade e que pediram a abertura de uma investigação e um processo nas esferas civil e criminal.

    Agora, diante da revelação de que Bolsonaro foi uma das pessoas a compartilhar o boato, o governador Rui Costa (PT) rechaçou o ato. "Lamentável um presidente compartilhar e enviar notícia falsa a um ministro da Justiça. Esse fato pode ajudar no inquérito aberto pelo STF e na CPI das #fakenews do Congresso, que buscam identificar e punir os responsáveis pelo esquema criminoso de divulgar mentiras e calúnias", sugeriu o petista em postagem nas redes sociais.


    CONVERSAS ENTRE BOLSONARO E MORO
    Os novos diálogos entre o presidente e o ex-ministro foram publicados no sábado (23) pelo jornal O Estado de S. Paulo. Eles fazem parte do inquérito que apura a suposta tentativa de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF), como acusa Moro, e mostram que partiu do chefe do Executivo a decisão de trocar o diretor-geral da corporação.

    "Moro, o Valeixo sai nessa semana. Isto está decidido. Você pode dizer apenas a forma, a pedido ou ex ofício", diz Bolsonaro no dia 22 do mês passado. Nesta mesma data ocorreu a reunião ministerial na qual o ex-ministro afirma ter sido pressionado a concordar com a demissão do chefe da PF, que de fato foi demitido por decisão do presidente alguns dias depois.

    Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248825-bolsonaro-enviou-fake-news-sobre-governo-da-bahia-a-sergio-moro-rui-costa-lamenta-fato.html

    Em busca de provas contra Bolsonaro, Celso de Mello acelera inquérito no STF



     A divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril encerra um dos capítulos do inquérito aberto pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal.
    A queda do sigilo do encontro ocorreu exatamente um mês após a reunião.

    Procuradores, ministros e integrantes do governo consideram que Celso de Mello, relator do inquérito, tem adotado ritmo célere em busca de provas que possam dar sustentação à investigação.

    O procurador-geral da República, Augusto Aras, já citou a "marcha acelerada" das decisões do ministro.

    Na celeuma em torno do sigilo da reunião, Mello fez questão de deixar claro que decidiria "brevissimamente" sobre a questão, apesar dos entraves operacionais para assistir à gravação, uma vez que o decano do STF está em isolamento em São Paulo.

    À exceção do período de uma semana que levou para decidir sobre a publicidade do vídeo, desde que determinou a instauração do inquérito o ministro encurtou prazos para coleta de depoimentos, determinou perícia na gravação e mandou "oficiar com urgência" o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, e outros dois integrantes do governo para a entrega do vídeo.

    Mello também mencionou a possibilidade de fazer "condução coercitiva" de ministros do governo na hipótese de não prestarem espontaneamente os depoimentos.

    Para corroborar as acusações de Moro, foram ouvidos os generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), e Walter Braga Netto (Casa Civil).

    Moro disse que os três estavam presentes em reuniões e presenciaram o presidente ameaçando demiti-lo.

    O ritmo imposto pelo ministro incomoda integrantes do governo e da PGR. O ministro levou três dias para autorizar a abertura do inquérito, em 27 de abril. Inicialmente, o decano do STF deu 60 dias para a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral fazerem a oitiva do ex-ministro da Justiça.

    Três dias depois, Mello acolheu um pedido de urgência de congressistas e reduziu para cinco dias o prazo para a coleta do depoimento, e o fez sem pedir manifestação da PGR a respeito.

    Juristas observam também que, quando tomou a decisão, os autos do inquérito estavam sob a tutela da PGR.

    Em 1º de maio, a Procuradoria designou três procuradores para acompanhar diligências, que foram encaminhados à PF. O depoimento de Moro fora marcado para o dia seguinte, dia 2 de maio. No dia 4, a PGR pediu mais diligências, como a oitiva dos ministros de Estado.

    Em 5 de maio, Mello deu 72 horas para o Palácio do Planalto entregar uma cópia dos "registros audiovisuais" da reunião de 22 de abril.

    No dia seguinte, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu que o ministro reconsiderasse a decisão sob o argumento de que na reunião poderiam ter sido "tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de relações exteriores, entre outros".

    Menos de 24 horas depois, o governo pediu para entregar só uma parte.

    Os recursos em série levaram a especulações nas cortes superiores em Brasília sobre se Bolsonaro descumpriria a decisão do ministro.

    Diante desse cenário, às vésperas do fim do prazo, a avaliação de integrantes de tribunais é a de que Mello poderia inclusive ter pedido a busca e apreensão no Palácio do Planalto para ter acesso ao registro audiovisual do encontro caso o governo descumprisse a decisão judicial.

    Em uma sexta, dia 8, data-limite da entrega da gravação pelo governo imposta pelo decano, ministros do Supremo entraram em campo para buscar um entendimento entre Bolsonaro e sua assessoria jurídica e a corte para a entrega do vídeo.

    O ministro da AGU, José Levi do Amaral, chegou a externar em telefonemas a integrantes da corte a preocupação da cúpula do Executivo sobre quem teria acesso à gravação.

    A preocupação também foi expressa em uma terceira petição da AGU a Mello apresentada na tarde daquela sexta, em que ele pedia para saber quem teria acesso ao material uma vez que ele chegasse ao Supremo.

    Do outro lado, embora tivesse pedido parecer à PGR, Mello deu sinais de que não pretendia ceder aos apelos da AGU de aceitar a entrega de só parte do conteúdo. Pelo contrário.

    Na véspera da entrega do vídeo, houve o receio de integrantes do Judiciário e do governo de uma crise mais aguda com o Executivo caso houvesse descumprimento do prazo e Mello determinasse mandar apreender o vídeo.

    O ministro tem deixado explícito que as decisões devem ser cumpridas, como disse que os ministros do governo poderiam ser conduzidos "debaixo de vara" caso não prestassem o depoimento sobre a possível interferência de Bolsonaro na autonomia da PF.

    Ao levantar o sigilo do vídeo, o decano do STF também alertou que o descumprimento de ordem judicial pode levar o presidente ao cometimento de crime de responsabilidade.

    No caso do vídeo, avaliaram pares do Mello e procuradores, não seria diferente.

    A decisão do ministro sobre a apreensão do material não seria adotada sob raciocínio das consequências políticas, mas da técnica investigativa, a fim de ter acesso o possível elemento de prova.

    Do ponto de vista jurídico, se o governo não respeitasse o período estipulado pela Justiça, representada no caso pelo ministro, estaria caracterizado o descumprimento de ordem judicial, o que permite a determinação de medidas mais invasivas, como busca e apreensão.

    Dado o cenário, integrantes do governo e do Supremo conversaram e houve a entrega do vídeo no fim da tarde de sexta.

    Assim que chegou ao STF, o material, original, foi lacrado em um envelope com as assinaturas do advogado-geral da União, da delegada responsável pelo caso e um representante do Supremo.

    Depois dessa etapa, o vídeo foi colocado em um cofre filmado, onde ficam as provas de caráter sigiloso da corte, até o despacho de Mello determinando que as partes assistissem ao conteúdo do vídeo.

    Ministros do Supremo dizem que o governo está bem orientado e elogiam a conduta de José Levi à frente da AGU.

    A tentativa de contornar inicialmente a entrega do vídeo ocorreu principalmente por pressão dos integrantes do governo que temiam a consequência da sua divulgação.

    Advogados consideram normal o ministro imprimir ritmo mais rápido ao inquérito por envolver o presidente da República. E, de fato, tramitação da investigação é muito mais célere do que outras sob relatoria de Mello.

    Relator do inquérito contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por racismo em publicação nas redes sociais em que insinua que a China se beneficiou pela pandemia, o ministro levou 14 dias para determinar o início das investigações, enquanto no caso de Moro e Bolsonaro foram três dias.

    Na sexta-feira (22), Bolsonaro reclamou da divulgação de "99%" do vídeo. Mello retirou uma parte em que integrantes do governo reclamavam da China.

    O presidente disse que estava na iminência de destruir o vídeo. "Eu cumpri a decisão do sr. ministro Celso de Mello. Sempre acreditei na independência entre os Poderes", disse.

    "Entregamos o vídeo e peticionamos para que se divulgasse apenas o que tinha relação com o inquérito", disse. "A responsabilidade de tudo no vídeo que não tem a ver com inquérito é do senhor ministro do Supremo Celso de Mello."

    O encontro, recheado de palavrões, ameaças de prisão, rupturas institucionais, xingamentos e ataques a governadores e integrantes do STF, foi tornado público em quase sua integralidade.

    A íntegra do vídeo mostrou um temor do presidente em ser destituído.

    Bolsonaro ainda revelou contar com um sistema de informação particular, alheio aos órgãos oficiais, o que reforça as indicações de interferência política na PF.

    Ações de combate à pandemia do coronavírus foram tratadas de forma lateral no encontro.


    Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/80257-em-busca-de-provas-contra-bolsonaro-celso-de-mello-acelera-inquerito-no-stf.html

    Academia durante a pandemia de Covid-19: risco sem benefício

    A inclusão das academias de ginástica na categoria dos serviços essenciais que devem ficar abertos durante a pandemia de coronavírus, definida pelo Governo Federal, é a cereja de um bolo indigesto. Principalmente para portadores de obesidade.
    Mais da metade da população brasileira está acima do peso e um em cada cinco brasileiros tem obesidade. São pessoas que correm potencialmente mais risco nestes tempos de coronavírus, em que o tão necessário isolamento social tornou-se um desafio em níveis que variam de estado para estado, município para município.
    Isso porque estatísticas do próprio Ministério da Saúde mostram que a obesidade é o maior fator de risco entre as vítimas da Covid-19 com menos de 60 anos no país.


    Obesidade, na maior parte das vezes, está associada à pouca atividade física, e muitas das pessoas acima do peso em quarentena talvez julguem que voltar para a academia seja a solução do problema — sobretudo aquelas que não resistem a um assalto à geladeira a qualquer hora do dia, agora que ambas estão confinadas juntas. Mas não é.
    Durante anos, nós, médicos, evitamos falar que a relação entre perda de peso e atividade física é limitada. Afinal, não podíamos — nem podemos — deixar de estimular todos à prática de algum tipo de exercício. Mas o que é importante saber é que fazer atividade física é fundamental para a melhora do nosso sistema cardiovascular, assim como do intestinal, do mental… e de uma série de outros sistemas e órgãos.
    No entanto, é um engano culpar apenas o sedentarismo pelos quilos em excesso. Quem pratica exercícios sem fazer ajustes e restrições na dieta provavelmente não perderá peso algum ou apenas muito pouco. Isso é algo comprovado por diversos estudos.
    Recentemente, o periódico British Journal of Sports Medicine publicou um artigo crítico que chama de “mensagem inútil” a da manutenção de um “peso saudável” por meio da contagem de calorias, e reforça que muitos ainda acreditam erroneamente que a obesidade se deve inteiramente à falta de exercício.
    Essa falsa percepção está enraizada no mecanismo de propaganda da indústria de alimentos, que usa táticas assustadoramente semelhantes às do tabaco“, diz o artigo, fazendo referência à antiga vinculação do cigarro ao glamour e à beleza. Até que apareceram os primeiros estudos relacionando o vício ao câncer de pulmão.
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    Pois essa indústria alimentícia associa seus produtos ao esporte, sugerindo que não há problema em consumi-los desde que você se exercite. “No entanto, a ciência nos diz que isso é enganoso e errado. É de onde as calorias vêm que é crucial. As calorias do açúcar promovem o armazenamento de gordura e a fome. Calorias gordas induzem plenitude ou saciedade”, afirma o texto.
    Nesse “caldo” entra outro ingrediente de peso: estamos todos vivendo uma enorme ansiedade por respostas às frustrações do confinamento. Emprego, dinheiro, futuro, estado emocional… Tudo está sendo afetado e, inevitavelmente, um dos escapes é abrir a boca para comer mais e mais. Especialmente bobagens.
    O resultado disso já foi medido na França. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) para o site Darwin Nutrition, 57% dos franceses engordaram durante a quarentena. O aumento de peso foi, em média, de 2,5 quilos.
    Entre os entrevistados, 42% disseram que dedicam mais tempo ao “happy hour”, etapa antes do jantar acompanhada por petiscos e bebidas alcoólicas. Mais de dois em cada dez entrevistados também declararam ter aumentado o consumo de chocolate nas últimas semanas. No Brasil, o quadro não deve ser muito diferente.
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    Nesse contexto, ao liberarmos as academias, estamos literalmente levando uma enorme população de risco, a dos obesos, a voltar para um ambiente com alta probabilidade de contaminação. Academias são espaços que envolvem aglomeração, secreções respiratórias e das mais diversas, dispersão de aerossóis pelas atividades aeróbicas intensas… Tudo isso em salas com pouca ou nenhuma ventilação, que se tornam impossíveis de controlar. Definitivamente, no momento atual, isso não vale o esforço. Melhor ficar (e se exercitar) em casa.
    Dr. Cid Pitombo é médico e pesquisador na área de obesidade e coordenador do Programa de Cirurgia Bariátrica do Estado do Rio de Janeiro
    Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/academia-durante-a-pandemia-de-covid-19-risco-sem-beneficio/