sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Linda Igreja


Cerca de 200 alunos da USP irá atuar na melhoria da saúde em Inhambupe município da Bahia



Durante dez dias, cerca de 200 voluntários da Universidade de São Paulo (USP) desenvolverão atividades multidisciplinares voltadas para a melhoria da saúde e qualidade de vida no município de Inhambupe (BA). A expedição, que acontece entre os dias 11 e 22 de dezembro, fazem parte das atividades da Bandeira Científica, projeto de extensão universitária criado por alunos USP. No ano passado, recebeu o Prêmio Cidadania Sem Fronteiras como melhor projeto de extensão do Brasil, por meio do Ministério de Ciência e Tecnologia e do Instituto de Cidadania Brasil.
A Bandeira Científica foi criada em 1957 por alunos da Faculdade de Medicina
(FMUSP), mas atualmente conta com a participação de outras seis unidades da USP: Faculdade de Saúde Pública, Instituto de Psicologia, Escola de Comunicação e Artes, Faculdade de Odontologia, Escola Politécnica e Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Segundo Luiz Fernando Ferraz, um dos criadores do projeto, a incorporação de novas áreas do conhecimento fez com que a Bandeira deixasse de ser apenas assistencialista. “É um projeto que tem a assistência como uma de suas atividades, mas que busca enxergar o indivíduo dentro de um contexto, de um ambiente e de uma sociedade”, afirma Luiz Fernando.
Durante a expedição, os alunos-voluntários, sob supervisão de profissionais e professores, desenvolvem atividades de acordo com a área de sua formação, mantendo o foco na interdisciplinaridade. São realizados atendimentos (médicos, psicológicos, nutricionais), exames (odontológicos, fisioterapêuticos, oftalmológicos) e doações, além da formação de grupos de discussão e de atividades educativas para os estudantes, moradores e profissionais da cidade. Os alunos ainda pesquisam indicadores sociais, realizam relatórios sobre infra-estrutura e fornecem aos gestores públicos um banco de dados com o resultado do trabalho no município. Para Luiz Fernando, participar da Bandeira Científica “traz a sensação de ter contribuído, de alguma forma, para que este país possa crescer. Porém, com consciência de suas necessidades e de sua responsabilidade para com todos os cidadãos, de forma estruturada e sustentável.”

Preparação do projeto
O projeto não se resume a apenas uma viagem. A expedição é organizada pelas sete unidades participantes por um ano. Para que ela aconteça, é preciso muito mais que boa vontade. Os universitários envolvidos são responsáveis pela preparação estrutural e operacional da Bandeira Científica. Isso inclui desde a realização de pré-visitas e preparação de alojamentos até a organização de processos seletivos para outros estudantes interessados em participar.
A aluna Karin Salomão, da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP), entrou para o projeto este ano e diz esperar “muito trabalho para essa viagem. Por causa da enorme carga de trabalho e responsabilidade, eu espero uma satisfação muito grande em ver o resultado. Ver que eu ajudei em um projeto tão legal.”
No ano passado, a Bandeira Científica recebeu o Prêmio Cidadania Sem Fronteiras como melhor projeto de extensão do Brasil. “Na reunião que eu tive com os diretores, eles passaram um monte de ideias, tarefas, projetos para essa viagem. Não sei se tenho técnica ou conhecimento para fazer tudo, mas acho que a Bandeira serve também para isso, para aprender”, conta Karin. É dessa forma que a Bandeira Científica cumpre as obrigações essenciais a um projeto de extensão: colabora para a expansão do conhecimento acadêmico e, ao mesmo tempo, para a aprendizagem dos alunos.


Mais informações no site
http://www.bandeiracientifica.com.br/

Calvície precoce pode indicar menor risco de câncer de próstata



Homens que apresentam sinais de calvície antes dos 30 anos podem ter menos chance de desenvolver câncer de próstata, segundo um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e divulgado na publicação especializada Cancer Epidemiology.

Os pesquisadores estudaram 2 mil homens entre 40 e 47 anos de idade e notaram uma aparente ligação entre o alto nível do hormônio masculino testosterona – presente nos homens que se tornam calvos mais cedo – e um risco mais baixo de ter a doença.

Metade dos homens que participaram do estudo sofreu de câncer de próstata. Os pesquisadores compararam a incidência de tumores entre aqueles que disseram ter começado a perder cabelo antes dos 30 e aqueles que não relataram ter sofrido queda.

Aqueles que começaram a ficar calvos até os 30 apresentavam um risco entre 29% e 45% menor de desenvolver câncer de próstata.

Raiz da calvície

Os pesquisadores acreditam que entre 25% e 30% dos homens apresentam sinais de calvície até os 30 anos de idade. Metade dos homens terá sofrido significativa queda de cabelo até os 50 anos de idade.

A calvície ocorre quando os folículos capilares são expostos a uma quantidade muito grande de dihidrotestosterona (DHT) – uma substância produzida pela testosterona.

Especialistas acreditam que homens com níveis mais altos de testosterona estão mais propensos a perder cabelo, especialmente se houver casos de calvície na família.

É comum que pacientes de câncer de próstata façam terapia para reduzir os níveis de testosterona porque o hormônio pode acelerar o crescimento de alguns tumores, uma vez que eles apareçam.

Mas este estudo sugere que os altos níveis de testosterona desde uma tenra idade podem, na verdade, proteger contra a doença.

“Claramente, a idade em que um homem começa a perder o cabelo é, infelizmente, (indicador de) um fator de risco para o câncer de próstata sobre o qual não temos nenhum controle”, disse Helen Rippon, chefe da administração de pesquisas da fundação britânica The Prostate Cancer.

“Se os resultados (da pesquisa) estiverem corretos, eles podem ser úteis para aumentar nossa compreensão sobre como a testosterona se comporta no corpo humano e como pode afetar diferentes tecidos.”

Alison Ross, da fundação de pesquisa britânica Cancer Research UK, disse que a ligação entre o câncer de próstata e a calvície ainda é desconhecida, porque estudos anteriores apresentaram um resultado exatamente oposto a este.

“Os resultados (do novo estudo americano) são baseados em perguntar a homens com idade entre 40 e 70 anos se eles se lembram se começaram a ficar calvos aos 30 anos, o que não significa uma medida muito confiável”, disse ela.

Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/03/100316_calviciesaude_ba.shtmlLink

Doença faz mulher de 61 anos ter pele de 40


Um distúrbio responsável pela produção de colágeno em excesso fez com que uma britânica de 61 anos tivesse a pele de uma mulher de 40 anos.

Moradora de Colchester (leste da Inglaterra), Susan Johnson – cujo caso foi revelado pelo jornal Daily Gazette – sofre de uma rara doença chamada esclerodermia.

O distúrbio, que provoca um endurecimento anormal da pele, com perda de flexibilidade e mobilidade, ocorre quando o corpo produz colágeno (a proteína que nos faz parecer jovens) além da conta.

Muitas mulheres gastam milhares de reais em injeções de colágeno para melhorar o aspecto de sua pele e de seus lábios. A proteína também está presente em boa parte dos cremes antienvelhecimento.

Mas, embora o distúrbio deixe Johnson com pele firme no rosto, mãos, pescoço e pés, ele também causa fortes dores e o inchaço de suas juntas.

“Não tenho nenhuma pele solta nos meus braços, então carregar sacolas ou fazer compras é muito doloroso, e não tenho forças neles para me levantar da banheira”, disse ela ao Daily Gazette.

“Mesmo descascar uma batata pode ser difícil, já que os meus dedos são dobrados.”

Clima úmido ou frio

Segundo Johson, suas dores se intensificam ainda mais quando o clima está úmido ou frio. Ela conta que descobriu a doença no último inverno, quando a temperatura caiu e seus dedos começaram a formigar, além de ficarem azulados e avermelhados.

Inicialmente, os médicos acharam que Johnson sofria do fenômeno de Raynaud, distúrbio que impede que o sangue alcance os dedos das mãos e dos pés com a mudança de temperatura.

Mas, após passar por exames num hospital em Londres, ela foi diagnosticada com esclerodermia.

Os sintomas do distúrbio que acomete Johnson são semelhantes ao do reumatismo, mas a esclerodermia pode também afetar órgãos internos.

No caso da britânica, porém, só a pele foi afetada.

“Tenho 61 e digo ao meu marido, Keith, que parece que ele está casado com uma mulher de 30 anos”, diz ela.

Tratamento

Para tratar a doença, que afeta três vezes mais mulheres do que homens, Johnson recorre diariamente a esteroides, remédios para circulação sanguínea e imunossupressores.

Não há causas conhecidas para a esclerodermia, mas sabe-se que ela não é contagiosa nem hereditária e que costuma se manifestar entre os 25 e os 55 anos.

Por enquanto, ela não tem cura, apenas um tratamento que alivia os seus sintomas.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/11/101117_doenca_velhice_jf.shtml

Prefeitura de Inhambupe



Quero alerta aqui para os problemas que a prefeitura de Inhambupe tem que enfrentar nos próximos dias, na foto não dar nem para perceber, mas o telhado desse prédio tem que fazer uma reforma urgente, pois já tem uma plantação de capim e outras plantas, estou apenas alertando.