'Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado Bolsonaro', diz Bebianno

Principal alvo da crise política instalada no governo federal nos últimos dias, o ainda ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, fez um desabafo a interlocutores e demonstrou arrependimento por ter trabalhado para a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

"Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco", declarou Bebianno a um aliado. A informação é do Blog do Camarotti, do G1.

De acordo com a publicação, a fala de Bebianno foi dita em referência à influência que os filhos do presidente exercem na condução de seu governo. Nessas conversas, Bebianno também demonstrou preocupação com o efeito do protagonismo da família nas decisões que dizem respeito ao país.

O ministro, que presidia o Partido Social Liberal no período da eleição, foi implicado com a suspeita de uma candidatura "laranja" em Pernambuco (saiba mais aqui). Com isso, depois de declarar a imprensa que estava tudo bem entre ele e o presidente da República, o segundo filho do capitão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), foi ao Twitter desmenti-lo (veja aqui). Mais tarde, o pai compartilhou a postagem na rede social e disse, em entrevista à Rede Record, que se comprovadas as irregularidades, Bebianno voltaria às origens.

Por enquanto, a expectativa é a de que o ministro seja exonerado nesta segunda-feira (18), quando a publicação será feita no Diário Oficial da União (veja aqui).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/232479-preciso-pedir-desculpas-ao-brasil-por-ter-viabilizado-bolsonaro-diz-bebianno.html

Tecnologia nacional: Universitários criam próteses de baixo custo para amputados

Estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) estão desenvolvendo um projeto para a confecção de próteses de baixo custo para amputados de membros superiores. Criada por Robinson Simões Júnior, estudante do sexto semestre de Medicina, dentro da Rede Acadêmica de Cibernética e Humanidades (Reach), a tecnologia nacional pode baratear o preço das peças usadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que hoje são importadas. 

“A meta é pegar a tecnologia existente, tentar substituí-la por componentes e métodos de produção mais baratos, mantendo os requisitos de qualidade, mas com um valor que possa ser bancado pelo SUS para que o amputado tenha a prótese de graça”, explicou coordenador do projeto, professor Ricardo Carrano, à Agência Brasil. 

Segundo Robinson Simões Filho, as próteses convencionais, feitas à mão, custam cerca de R$ 5 mil, enquanto o protótipo desenvolvido pela UFF sai por R$ 900 a R$ 1 mil. “A gente acha que, se produzir em maior escala, consegue baixar esse preço ainda mais”, afirmou.

A Reach envolve alunos dos cursos de Medicina, Computação, Engenharia e Telecomunicações da UFF e completará dois anos em junho deste ano. Inicialmente, o projeto irá contemplar pessoas amputadas das mãos ou nascida sem os membros superiores. Posteriormente, a ideia é expandir o projeto também para próteses de membros inferiores.

 

Até o momento os testes têm sido feitos em dois alunos com agenesia (atrofia de um órgão ou tecido por parada do desenvolvimento na fase embrionária). Um sensor é colocado em cima do músculo, na região com tecido mais preservado, e assim os estudantes detectam a contração e trabalham para que o sinal seja amplificado pela máquina. Um microprocessador recebe os sinais através de eletrodos e controla os movimentos da mão. O processo, que usa inteligência artificial, atinge precisão de 90%.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/22363-tecnologia-nacional-universitarios-criam-proteses-de-baixo-custo-para-amputados.html