domingo, 23 de janeiro de 2011

Extradição é arma contra Dilma, diz Battisti


Na primeira entrevista após o ex-presidente Lula negar sua extradição, o italiano Cesare Battisti se disse perseguido pela Justiça brasileira e afirmou que a pressão para entregá-lo tem como objetivo "afetar o governo Dilma".

Ele falou à próxima edição do jornal semanal "Brasil de Fato", que antecipou parte das declarações na internet.

"Virei uma moeda de troca para muitas coisas. Se o Lula desse essa decisão antes, iam em cima dele, porque me derrotar também é derrotar o Lula. Agora, o objetivo principal da direita brasileira, nesse caso, é afetar o governo Dilma", disse Battisti, num presídio do Distrito Federal.

Ex-integrante da organização radical PAC (Proletários Armados para o Comunismo), ele foi condenado por quatro homicídios na Itália, nos anos de chumbo, e está preso no Brasil desde 2007.

Em 31 de dezembro, no último dia de seu governo, Lula anunciou que ele não seria extraditado e ficaria no Brasil como "imigrante". A decisão pode ser revista pelo STF.

Ao jornal o italiano afirmou que a decisão de Lula foi um "ato de coragem" e que a nova contestação na Justiça seria algo "absurdo" e "impensável" em outros países.

SOBERANIA

Segundo ele, a concessão de refúgio é um ato de soberania dos países e não deve ser contestada no exterior.

"Não existe um país no mundo onde a extradição não é decidida pelo chefe do Executivo", afirmou. "Sou perseguido pelo Estado italiano e pelo Judiciário brasileiro. Essa perseguição não é grátis. Não se desrespeitaria por nada uma decisão do presidente da República."

Battisti disse estar "traumatizado" com a repercussão do caso, que provocou protestos contra Lula na Itália e no Parlamento Europeu.

"Fabricaram um monstro que não tem nada a ver comigo", disse. "É difícil falar disso, essa é a razão pela qual fiquei traumatizado e precisei de um psiquiatra."

Ele disse ter taquicardia sempre que ouve uma menção à Itália no noticiário, mesmo que sem relação com seu caso. "Só de ver alguma coisa que não tem muito diretamente a ver comigo meu coração dispara, já não me controlo, fico em um estado semiconsciente".

O STF voltará a analisar o caso Battisti em fevereiro.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/864606-extradicao-e-arma-contra-dilma-diz-battisti.shtml

Rir cura mágoas e rejuvenesce!





O homem gosta de rir por rir. A mulher, para parecer mais leve, bonita e sedutora. Para eles, a risada é um fim. Para elas, um meio. Essa é uma das conclusões da antropóloga Mirian Goldenberg, paulista radicada há anos no Rio de Janeiro, que resolveu pesquisar o papel do riso na nossa cultura. Mas, afinal, quem está certo, o homem ou a mulher? Ambos. A alegria é um bem em si, mas a intuição feminina não se engana: o sorriso é uma poderosa arma de conquista. Não serve apenas para encantar o sexo oposto mas também para fazer amigos e abrir portas.

“Na minha opinião, o riso e o sorriso são até mais importantes do que a palavra”, afirma Mirian. Você pode dizer coisas pertinentes, mas, se tiver um discurso sério demais, não consegue se comunicar, pois não faz contato afetivo com o outro.
O riso cura o mau humor, alivia os males da alma, torna as mulheres mais belas, os homens interessantes e a vida leve.





” A especialista garante que o riso é valorizado no Brasil, mas sua importância não é a mesma em todo lugar. Entre suas entrevistadas, por exemplo, há uma brasileira de 47 anos que já morou em vários países e há dez anos se fixou nos Estados Unidos.

Ao comparar o humor brasileiro e norte-americano, ela considera que estamos muito melhor na foto: “Temos até rituais coletivos, nos quais rimos de nós mesmos, como o Carnaval e as festas juninas. Os brasileiros são capazes de rir das suas heranças culturais, da pobreza, da homossexualidade, de tudo. Já os rituais americanos são cheios de pompa e tradição, daí a praga do politicamente correto. Eles acreditam que devem parecer sérios para provar que têm valor. Nós somos mais relaxados. Como sabemos zombar de nós mesmos, não temos tanto medo do ridículo porque, no fundo, acreditamos que o mais importante é ser feliz”.



No Brasil, nos comunicamos muito com os gestos e o corpo. O riso, expressão física de contentamento, é tido como um modo de cada um vender seu peixe, negociar e contornar conflitos. “Além da alegria, ele também é uma demonstração de receptividade e acolhimento. Associado a outros elementos não verbais, ganha diversos significados”, explica o psicólogo Ailton Amélio, especialista em comunicação não verbal e relações amorosas. Segundo ele, um belo sorriso acende o sinal verde na paquera; já a capacidade de rir junto é prova de cumplicidade e sintonia fina entre os casais.



Fonte:
http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=99945

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