quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia 18 de maio marca o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes



Grupo Escolar Deputado José Ronaldo em Volta de Cima

Governos, sociedade civil e redes sociais reforçam luta contra a violência sexual infanto-juvenil. Atividades pelo País incluem entrega do Prêmio Neide Castanha e mobilização nas redes sociais. No Brasil, funcionam 2 mil Centros de Referência Especializados de Assistência Social
Mais de 66 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, em quase oito anos de funcionamento do serviço Disque 100, foram registradas no Brasil até março de 2011. A maioria das vítimas é do sexo feminino. Os dados, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, foram divulgados pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Nesta semana, uma série de atividades de mobilização reforçam a campanha permanente de combate a esse tipo de violação de direitos










Falei na manhã de hoje com a Secretária de Assistência Social de Inhambupe Bahia, Mônica Dolores, que falou o seguinte sobre a caminhada.
“É um trabalho realizado pelo o CREAS, que é o Centro Especializado de Assistência Social, que trata dos direitos violados não só das crianças e adolescentes, mas de todo e qualquer cidadão e individuo”
“A parceria com a Secretaria Municipal de educação, através das escolas, quero agradecer a coordenação e participação de todos os diretores , coordenadores, supervisores de núcleos e principalmente da Secretária de Educação Eveline, que abraçou a causa e deu todo a apoio, a Secretaria de Saúde, Conselho Tutelar, CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Conselho de Assistência Social, a Polícia Militar, o Ministério Público, a Defensoria, estamos em uma parceria só".

Gel vaginal pode reduzir nascimentos prematuros, diz estudo







Folhapress










Um tratamento simples --um gel contendo hormônio vaginal-- pode reduzir significativamente o número de partos prematuros entre as grávidas que correm esse risco devido a um problema no colo do útero, informaram pesquisadores do governo dos EUA nesta quarta-feira.

Muitos fatores podem levar ao nascimento prematuro, mas o estudo é focado nas milhares de mulheres norte-americanas que desenvolvem um colo do útero muito curto. As descobertas podem levar mais médicos a iniciar a rotina de medição do colo uterino, utilizando um ultrassom fácil e relativamente barato no meio da gravidez.

"Nunca haverá 'a' solução para o nascimento prematuro", advertiu o pesquisador Roberto Romero do National Institutes of Health, que liderou o estudo. "Existirão diversas soluções e nós acreditamos que esta é uma importante."

O tratamento não está relacionado a uma injeção chamada Makena, um hormônio sintético de uso controverso devido ao seu alto preço. Essa droga é destinada a mulheres que já tiveram um bebê prematuro e agora estão grávidas novamente.

Mas as mulheres podem desenvolver o problema no colo do útero durante qualquer gravidez. A questão é se a aplicação do gel de progesterona natural --conhecido como Prochieve-- diretamente na área do problema pode evitar um parto precoce.

O tratamento funcionou, cortando pela metade a taxa de nascimentos prematuros antes das 33 semanas de gestação, período ligado ao risco de morte ou problemas de saúde a longo prazo, concluiu Romero, que conduziu o estudo em 44 centros médicos no mundo todo.

O estudo foi feito em parceria entre o NIH (Instituto Nacional de Saúde, na sigla em inglês) e o fabricante do gel --Columbia Laboratories Inc., que deve pedir a aprovação da droga na FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) para as mulheres com o problema.

A empresa não informou o preço do produto, mas a progesterona vaginal já é vendida para o tratamento de condições diferentes, por cerca de US$ 20 a dose de um dia.

O estudo examinou 32.000 mulheres grávidas sadias e encontrou que 2,3% delas desenvolveram o problema, o equivalente a 100 mil mulheres dos EUA em um ano.

Em uma nova pesquisa, 458 mulheres com o problema receberam o gel de progesterona ou uma versão fictícia em um aplicador para uso diário, a partir do segundo trimestre da gravidez.

Cerca de 16% das mulheres que receberam o gel fictício deram à luz antes de 33 semanas, em comparação a 9% das que receberam o medicamento, disseram pesquisadores na revista "Ultrasound in Obstetrics & Gynecology".

As crianças nascidas das usuárias de progesterona também eram mais saudáveis, com menos desconforto respiratório e maior peso ao nascer. As mulheres analisadas não sofreram efeitos colaterais significativos.








Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=78450