segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Governador confirma horário de verão na Bahia


Os relógios devem ser ajustados no dia 16 de outubro até o dia 26 fevereiro


Redação CORREIO
Antes de cair no sono no próximo sábado (15), os baianos terão que adiantar os relógios em uma hora. Assim como as regiões Sul, Sudoeste e no Centro-oeste do Brasil, a Bahia retorna para o horário de verão após decisão do governo. A adesão foi tomada depois do resultado de um levantamento solicitado pelo governador Jaques Wagner, sobre o nascer do sol no período do chamado ‘horário de verão’. 

“Peço desculpas para quem discorda da decisão, mas ela foi tomada depois de muita consulta e muita consciência”, disse Wagner em entrevista ao programa Balanço Geral da TV Itapoan.

Agora, a Bahia é o único estado do Nordete a seguir o horário da capital Brasília, depois de 8 anos. “Não é um sacrifício tão violento esses 35 minutos de diferença. Perde meia hora quando acorda, mas ganha meia hora no final do dia”, justifica o governador sobre a luminosidade do dia. 

Empresários do estado já haviam manifestado o desejo de que o horário de verão voltasse ao estado e chegaram a divulgar uma pesquisa apontando os benefícios que tal medida traria para a economia e a rotina dos baianos. O documento, organizado por representantes de 20 entidades, foi entregue ao governador Jaques Wagner.
A pesquisa foi feita com 800 pessoas de Salvador e Região Metropolitana. Os dados mostram que 49% dos entrevistados acreditam que o horário de Verão pouco influenciaria na rotina. Além disso, 68% das pessoas associaram o maior tempo de claridade à possibilidade de lazer. Outros 57% avaliaram positivamente o alinhamento dos horários bancários e atividades de turismo com as outras regiões.
O horário de verão vai até o dia 26 de fevereiro de 2012.
 Pedido 
Ontem, o Sindicato dos Rodoviários enviou carta ao governador Jaques Wagner se posicionando contra a implantação do horário de Verão. Os argumentos foram que os trabalhadores que chegam às 3h no trabalho seriam penalizados e que a insegurança é grande nas ruas de Salvador. 

O presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap-BA), Renato Tourinho, rebateu. Ele lembrou que quem acorda às 3h da manhã, ou às 2h se a Bahia entrar no horário de Verão, continuará acordando no escuro. 
Ele destaca que uma pesquisa feita em Lauro de Freitas mostrou que os índices de criminalidade são maiores à noite. “O baiano tem que deixar esta discussão pequena de que vai acordar mais cedo. Vamos é gerar mais emprego e produtividade com o horário de Verão”.
Histórico
Quem decide - O horário de Verão é implantado por decreto do presidente da  República, fundamentado em informações do Ministério de Minas e Energia, que toma por base estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Início - A história do horário de Verão começou na década de 30, através de Getúlio Vargas. Nos 35 anos seguintes, a medida vigorou nove vezes: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967
Sarney - Depois de anos esquecida, a medida voltou em 1985 por decreto de José Sarney e não deixou de ser adotada
Bahia - O estado adotou o horário no governo João Durval em 85. Até 2003, só ficou de fora em 88 e 90
Saída - A Bahia deixou o horário em 2003, na era de Paulo Souto. Ele fez uma pesquisa que revelou que 57% da população era contra o horário.

http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/governador-confirma-horario-de-verao-na-bahia/
Fonte: 

Lacoste quer impedir o atirador norueguês de usar roupas da marca


Quem disse que assassinos não podem ser elegantes? A Lacoste diz! Anders Behring Breivik, o atirador que matou 77 pessoas após um tiroteio em um acampamento de jovens e um bombardeio em Oslo em 22 de julho, insiste em usar blusas da marca em suas idas ao tribunal e a Lacoste não está nada feliz com isso, pois acha que é uma publicidade negativa da marca.

O jornal Telegraph informou que a empresa francesa tem chamado o amor de Breivik pela Lacoste de “pesadelo” e de acordo com jornal norueguês Dagbladet, os executivos da marca têm escrito para a polícia de Oslo exigindo que o terrorista seja proibido de usar suas roupas.

Ele usa sempre um suéter vermelho com o logo do crocodilo e inclusive citou a marca em seu manifesto online, dizendo que "pessoas refinadas como ele deveriam usar marcas como a Lacoste".

Um porta-voz da polícia de Oslo disse ao Telegraph: "A empresa entende que um homem desses usando suas roupas pode fazer um dano considerável à sua reputação".

Mas há opiniões que condenam a empresa. O jornal norueguês entrevistou um professor de marketing local, que disse que a reação da Lacoste é exagerada: "Eu não acho que há muita coisa que eles possam fazer agora a não ser continuar a trabalhar para fazer da Lacoste a marca forte que é", disse ele. "Eles deveriam condenar veementemente o que aconteceu”.


Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=92915